Lendo um dos anúncios de uma revista erótica em que o marido oferecia a esposa, um deles me chamou especialmente a atenção: o cara não só oferecia a esposa, como entregava em domicílio, e ainda ficava esperando, como bom corninho, do lado de fora.
Achei engraçado, fiquei desconfiado com tanta mamata, mas fiquei também muito excitado com a situação.
Liguei para ele e durante nossas conversas deixei bem claro que se a mulher não me desse tesão, ela seria dispensada na mesma hora. E que se ela fosse profissional, como já ouvi falar, eu não estava disposto a gastar nenhum centavo.
Ângelo, o nome do maridão corno, me garantiu que não cobravam nada, mas também não estavam dispostos a pagar para finalmente curtir uma fantasia deles, há muito ansiada.
Quanto à mulher, liberada por ele, garantia que ela era um prato para vinte talheres e que ele, mesmo ainda jovem, não conseguia dar conta de tanto fogo. Disse ainda que ela também podia se recusar, caso não se interessasse por mim. Gostei. Marcamos um lance!
Mandei que ele a trouxesse no meu escritório numa sexta-feira, final de expediente.
No dia marcado, eles foram anunciados pela minha secretária e ficaram esperando na ante-sala do meu escritório.
Pelo monitor eu os via, em preto e branco, mas como em geral, esses vídeos são de péssima qualidade, não pude distinguir bem o rosto e o corpo da mulher.
Quando a secretária me anunciou que todos os funcionários já haviam saído, eu a dispensei também, pedindo que mandasse o casal entrar.
Stella, a mulher de Ângelo, era uma loira maravilhosa! Seu corpo, elegantemente vestido, perfumado, seus enormes olhos verdes, os seios pequenos e firmes, a bunda média, graciosamente arredondada, invadiram meu escritório numa presença marcante e desejável.
Fiquei com a boca seca, ofereci a eles uma bebida, que foi logo aceita por ambos.
Eu e Ângelo mergulhamos no uísque, enquanto Stella bebericava um conhaque.
Stella usava um tubo preto, sapatos de salto alto, também pretos, colar, pulseiras e brincos de pérolas finíssimos. Além de charmosa, ela sabia se vestir muito bem.
- Então - perguntou Ângelo - gostou do “material”?
Achei aquilo de uma grossura inominável, já que sou um homem fino, educado, acostumado a tratar gentilmente qualquer pessoa do sexo feminino.
Stella não parecia se incomodar: sorriu, num sorriso fechado que não mostrava os dentes, exibindo nas faces covinhas maravilhosas.
Ela parecia interessada em mim, um coroa atraente, cabelos grisalhos, olhos acinzentados, corpo em forma, bem vivido.
- Respondendo à sua pergunta, senhor Ângelo, gostei muito. E se ela não me quiser...
Ângelo olhou para a esposa que numa voz suave respondeu:
- Com toda a certeza. Sim!
Ângelo ficou muito satisfeito com o andamento da conversa e decidiu:
- Bom, então é dado o início à partida! - declarou ele naquele seu palavreado popular.
E continuou:
- Daqui pra frente, Doutor Jorge, quero que o senhor, por favor, me chame de “cornão”.
Como eu já estava metido naquilo até o pescoço, e sem tirar os olhos de Stella, joguei na lata de lixo os meus pudores e respondi:
- Caia fora daqui, seu cornão!
- O senhor vai comer minha mulher? - insistiu ele.
- Se ela quiser... - respondi.
- Você quer? - perguntou ele à esposa.
Stella suspirou fundo antes de responder, e o que disse, mandou as favas qualquer constrangimento que eu ainda pudesse alimentar.
- Quero sim, seu chifrudo! Quero, porque qualquer homem é melhor do que você! E este que tenho à minha frente, ainda mais! Você não chega nem aos pés dele, nem se compara! E acho melhor você ir embora logo, pois está nos atrapalhando! Vamos fazer o que bem entender, sem lhe dar satisfações. O “material” já está entregue, portanto suma daqui!...
Vi o rosto de Ângelo se tornar pálido e depois se avermelhar. Fiquei preocupado, mas era puro tesão. Ele saiu, dizendo:
- Vou esperá-la aí fora, benzinho. Fique à vontade, chame a hora que precisar.
Acompanhei Ângelo até a saída. Ele queria esperar na ante-sala, mas eu disse:
- Negativo, cornão! Você vai ficar aqui no hall do elevador!
Ângelo massageou seu sexo explicitamente excitado por cima da calça, concordando.
Sem acreditar no que estava me acontecendo, tranquei todas as portas que davam acesso à saída, e quando voltei ao escritório, Stella serviu-me outro drinque. Sem palavras, ela foi retirando o vestido bem devagar.
Assisti um desfile de sensualidade estampado na sua lingerie de renda negra, nas suas meias de seda, presas em provocantes cinta-ligas. Ela era um verdadeiro tesão! Uma fêmea para mais de “vinte talheres.”
Durante aquele espetáculo, não pude deixar de pensar nos meandros da ironia da vida, que fizera com que uma mulher como aquela se casasse com um tolo como o seu marido: ela fora feita pra mim!!! Mas a vida é assim mesmo: cheia de desencontros e contradições....
Resolvi apreciar o sensual strip-tease com que Stella me brindava, relaxando na minha poltrona de empresário bem sucedido.
Lentamente, Stella retirava suas meias, recolocando os sapatos, o que achei um detalhe de extremo bom-gosto.
Semidespida, ela caminhou até bem perto de mim e olhando-me nos olhos, retirou o sutiã, os seios delicados, macios e perfumados, caindo sobre meu rosto. Aspirei seu perfume, deliciado.
Stella colocou os bicos dos seus seios na minha boca, oferecendo-os aos meus lábios e minha língua. Beijei-os, chupei-os e nesse momento, lembrei-me de que o marido dela estava do lado de fora, roendo as unhas de aflição. Isto me inflamou, fazendo com que minhas mãos agarrassem aqueles seios, prolongando as carícias.
Stella sentou-se de frente no meu colo, seu rosto e seios tão próximos, as carnes macias da sua bunda pressionando suavemente a minha coxa... Não resistindo, abracei-a e a beijei com ternura.
Levantei-me tendo as pernas dela enroladas na minha cintura e a sentei na mesa do escritório, afastando os papéis e documentos .
Ficamos nos esfregando assim, abraçados, colados, por momentos de loucura, até que ela se deitou sobre a mesa, me olhando suplicante. Arranquei sua calcinha, apreciando aquela xoxotinha depilada: à minha disposição, naquele momento totalmente minha! Fiquei em puro êxtase ao pensar sobre isso.
Abaixei o zíper da calça e saquei o “felizardo” que estava quase explodindo. Apressadamente puxei uma das gavetas da mesa, procurando uma camisinha . Coloquei o preservativo e sem hesitar penetrei-a lentamente, profundamente.
Abraçando-a, eu me movimentava para dentro e para fora , enquanto ela empinava seus quadris, forçando-os de encontro à minha pélvis. Fomos nos envolvendo naquele clima quente, denso, explodindo nossas sensações. Trepamos como loucos! Gozamos como um casal de alucinados. Stella retirou-se delicadamente para meu banheiro privativo, enquanto eu tentava recuperar meu equilíbrio.
Voltou em seguida com uma aparência simplesmente sensacional - os longos cabelos brilhando, os olhos e a boca brilhando, “aquilo” brilhando... Ela mostrava o corpo com calma, como a coisa boa que era. Desejei-a novamente.
Stella tirou toda a minha roupa, beijando-me carinhosamente da cabeça aos pés - eu mal podia acreditar! Quando ela colocou seus lábios no meu sexo, gozei quase que imediatamente, pasmo, ao vê-la engolindo todo meu líquido.
Para compensá-la, dei-lhe um banho de língua, demorando-me mais na sua linda bocetinha cheirosa, no seu clitóris redondinho feito uma ervilha, terminando por enfiar minha língua no seu buraquinho rosado, fazendo-a suspirar de prazer. Quando eu me preparava para penetrá-la novamente, Stella me interrompeu dizendo:
- Vamos fazer o serviço completo: chifrar aquele cornudo como ele merece!
Pondo-se de quatro no tapete da sala, ela me ofereceu sua deliciosa, torneada e bela bundinha. Senti-me premiado com a sorte grande, vendo aquela mão abrir a bunda para mim, aquela boquinha me chamando:
- Vem, me fode. Me come bem gostoso.
Maravilhado com aquele pedido, não a deixei na mão, penetrando-a competentemente. Demorei bastante a me esfregar no seu cuzinho, pois já havia gozado duas vezes.
Mas ela, ao contrário de reclamar, estava bem satisfeita:
- Enraba. Come a mulher do cornão! - gritava ela.
Entrando no jogo, também gritei:
- Fodo, sim! Vamos botar um chifre bem grande na cabeça daquele cornão!
- Cornão! - gritava ela, urrava e gemia pedidos deliciosos:
- Fode a esposa do corno manso...
Completamente descontrolado, toda a minha educação indo pro lixo, disse:
- Sou macho pra caralho. Toma na bunda!
- Me chama de puta! - pediu ela.
Eu e Stella partimos para um sexo violento e sem fronteiras. Voamos num ciclone de sensações, até explodirmos os dois, completa-mente esgotados.
Fiquei deitado no chão enquanto ela começava a se arrumar.
Por fim, me levantei e também me vesti, em silêncio.
Acompanhei-a até a porta e antes dela sair, perguntei:
- Você volta?
Stella abaixou os olhos e não respondeu.
Hesitei, sentindo uma dor no peito, que não podia controlar. Era incrível, mas eu já sentia saudade!
Quando abri a porta, o marido dela, extasiado, perguntou
- Como foi?
- Pergunte à sua esposa - respondi chateado .
Em silêncio ele agarrou o braço dela e saíram.
Pela janela do escritório, segui com os olhos casal alcançando a rua. E pude vislumbrar um ar de felicidade, um ar de cumplicidade que iluminava aquela maravilhosa loira e seu marido cornão.