O relógio marcava 5:07 horas da manhã. Carter estava na esquina da rua de seu apartamento, e o carro estava longos 7 minutos atrasado.
Ainda era escuro, e por alguns segundos a escuridão foi quebrada por dois fachos de luz que se aproximavam em sua direção. Carter olhou fixamente para as luzes esperando serem seus companheiros. Será que alguma coisa havia dado errado?
As luzes se aproximaram rapidamente e de fato, era sim o carro como qual ele imaginava. Uma fiorino furgão, velha, bege, com uma insígnia na lateral que dizia: “FC Jardinagem”. Realmente, o carro parecia de uma companhia de jardinagem.
À frente estavam Tony, o ajudante e Roger, o homem dos imóveis. Ambos vestiam o macacão que Tony fornecera. Aliás, Tony questionou Carter porque não vestia o macacão. “Entra lá trás e veste isso”, disse Tony.
Carter adentrou a parte de trás da fiorino. Lá estava Leo, e havia três malas de viagem e dois colchonetes, além de um rastelo plástico com cabo de madeira. Carter amontoou sua mala junto às dos outros e sentou num dos colchonetes, ao lado de Leo.
Havia uma grade que separava a cabine do furgão. Pelas brechas desta grade Carter podia ver que Tony pegava o caminho do condomínio onde vivia Ana Clara Leffers.
As 6:15 da manhã a fiorino adentrou numa rua de terra que margeava os muros do Horinzonte Park, condomínio onde Ana Clara vivia. O muro parecia interminável, até que após uma curva havia uma brecha que era servida apenas de cerca, como Leo narrou.
Tony desceu da fiorino de posse de um preciso alicate de corte. Cortou os arames que compunham a cerca. Roger também desceu para ajudar Tony a remover a cerca. Cerca removida, Tony pegou novamente o volante, enquanto Carter e Leo desceram para remontar a cerca junto com Roger, para caso se alguém passasse, não a visse daquela forma.
Depois de alguns minutos, exatos 06h40min o falso veículo de jardinagem começa a transitar pelas ruas do condomínio sem levantar suspeitas, até que as 06h44min para em frente da casa de Ana Clara Leffers.
Tony, rapidamente pula o muro da casa de Ana, rompendo a capa plástica que reveste o motor do portão eletrônico, introduzindo um objeto metálico. Depois de um pequeno estouro, o portão começa a se abrir.
Tony rapidamente abre a porta traseira da fiorino. Carter sai do furgão de posse do rastelo. Leo senta-se no banco do passageiro enquanto Roger coloca o carro de marcha ré dentro da propriedade. Rapidamente Tony refaz o processo com o instrumento metálico no portão, e este começa a se fechar. Tony corre para a parte traseira do furgão, fechando-se lá dentro.
Enquanto isso, Carter, trêmulo, fingia rastelar a grama.
Os minutos pareciam incontáveis...
Às sete horas da manhã como de costume, Ana Clara saiu da casa para sua habitual caminhada.
Foi se aproximando do veículo, como quem não entendia o que aquele jardineiro fazia ali. Chegou próximo de Carter e disse:
“Bom dia. Como você entrou aqui?”.
“Bem, ligaram para mim dizendo que era pra vir cortar a grama da senhora. Cheguei aqui na frente, buzinei e o portão se abriu, senhora”, disse Carter.
“Eu não me lembro de chamado ninguém para cortar a grama. E mesmo se tivesse chamado, você não é meu jardineiro habitual. Portanto, me desculpe, mas você terá de ir embora”, disse Ana Clara.
Nesse momento a porta traseira da Fiorino se abriu e Tony rapidamente agarrou Ana Clara, tapando sua boca, enquanto Carter tirou do bolso um pano e o umedeceu com uma substância que fez com que Ana Clara perdesse os sentidos.
Roger ajudou eles colocarem Ana Clara inconsciente no compartimento traseiro da fiorino, e depois tomou o volante.
Tony correu em direção ao portão, fazendo o procedimento de curto para que novamente ele fosse aberto. Roger tirou o carro enquanto Tony fechava o portão. Cobriu novamente o motor com a capa plástica e pulou-o para fora, entrando no compartimento traseiro da fiorino, em companhia de Ana Clara e Carter.
Roger esforçava-se para manter a calma no volante até o ponto de saída do condomínio. Observando para que não fossem vistos, chegaram rapidamente até a cerca, onde Tony e Leo desceram para abri-la e fechá-la após a passagem do carro.
O silêncio era total. O único som que se ouvia era o ruído do motor 1300 cc da fiorino.
Carter olhava atento para Ana Clara. Estava vestida com uma calça leggy preta, muito justa que lhe mostrava todos os contornos da cintura para baixo. Vestia um top branco, e tinha os cabelos amarrados. Durante toda sua vida tinha sonhado em estar tão perto de sua musa, e este seria o momento.
O que seria quando ela acordasse? Será que ela seria grata a ele por ter feito esta grande loucura para tê-la ao seu lado? Ou será que ele seria rejeitado?
Seus pensamentos foram interrompidos pelas palavras de Tony: “Porra, que mulher gostosa, hein? To vendo que vou me empanturrar de tanto comer esta fresquinha”.
“Mais respeito Tony”, disse Carter.
A esta altura a Fiorino já rumava pela rodovia, já próximos de Nova União. Roger pegou um caminho alternativo, e nos poupou de passar por dentro de Nova União, indo diretamente para a zona rural da cidade. Adentramos a estrada de chão que dava acesso à Colina, e aos poucos as chácaras e sítios foram desaparecendo, ficando a rua mais esburacada e totalmente cercada por vegetação nativa.
Com habilidade Roger conduziu a Fiorino até a entrada da trilha que dava acesso ao chalé, enquanto Tony descia da parte trazeira do carro, indo em direção ao ponto que estava a pick-up Willis. Descobriu-a com a lona e os galhos e folhas, fazendo-a pegar, e tirando-a de seu ponto.
Roger estacionou a Fiorino de frente na vaga que antes fora da Willis. Todos desceram e fizeram a passagens das bagagens da Fiorino para a Willis. Leo pegou um dos colchonetes e colocou sobre a caçamba da Willis, enquanto Carter e Roger pegaram Ana Clara e carregaram-na ainda desacordada para a Willis.
Leo adentrou na frente com Tony, e Carter e Roger ficaram atrás com Ana Clara.
Tony acelerou a Willis e a brava pick-up vencia fácil as subidas e descidas daquela trilha esburacada até o chalé. Pouco tempo depois chegaram ao Chalé, e Leo desceu e foi logo abrindo a porta da garagem para estacionar a Willis.
Todos desceram, e novamente Carter e Roger se encarregaram de transportar Ana Clara desacordada até o piso superior, no quarto destinado a ela.
Colocaram-na deitada na cama e saíram trancando a porta.
Desceram as escadas e comemoraram o sucesso do plano até aquele momento. Tony saiu do chalé e ligou o gerador para que pudessem ter energia e água, enquanto Leo, Carter e Roger serviam-se de bebidas.
Com a casa energizada, Leo ligou a televisão e sintonizou num jornal matinal para ver se algo se falava a respeito do desaparecimento de Ana Clara. Nada se falou.
Permaneceram na sala da casa, sentados, conversando, aguardando que Ana Clara despertasse de seu profundo sono.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Ana Clara abriu os olhos.
Sentia uma tontura muito forte, e tinha dificuldades para se lembrar o que havia ocorrido. Olhou em volta. Estava num quarto, fechado, todo revestido em madeira. As paredes não eram num ângulo de 90 graus. Concluiu que estava em alguma espécie de chalé. Mas o que estava fazendo ali?
Levantou-se, andou em volta. Haviam duas portas no cômodo em que se encontrava. Cuidadosamente, tentou abrir a primeira delas: trancada. Foi até a segunda, e conseguiu abrir: dava para um banheiro.
Tentava se lembrar do que havia acontecido. Apenas lembrava-se de sair para sua caminhada, e ver um homem rastelando sua grama. Não se lembrava de mais nada. O desespero tomou conta de Ana Clara e passou a gritar:
“Tem alguém aí? Socorro!”
Ficou em silêncio, até ouvir passos, como se tivessem subindo escadas. Ficou com medo, sentou-se na cama.
A porta se abriu.
Entraram 4 homens e ficaram parados a porta, olhando para ela.
O primeiro homem era alto, magro, cabelos e olhos pretos. Tinha barba e bigode. Seu rosto era expressivo e tinha cara de mau. Nunca o havia visto antes.
O segundo homem também era alto, mas era gordo e tinha cabelos ruivos, já precisando ser cortados, também com muita barba e bigode. Também nunca o havia visto antes.
O terceiro homem era o mais alto de todos. Tinha porte físico médio. Dava pra ver que usava barba e bigode postiços. Parecia com o jardineiro daquela manhã.
O quarto homem era baixinho, barrigudo. Era o que mais tremia... Usava uma peruca, pois estava torna em sua cabeça. Também usava barba e bigode postiços.
Todos olhavam fixamente para ela, até que o mais alto, falou:
“Bom dia Ana Clara. Não se preocupe, não vamos fazer-lhe mal. Estamos aqui porque te admiramos muito, e tamanha nossa admiração por você que nos forçamos a te pegar, inicialmente contra sua vontade, para que você tivesse oportunidade de nos conhecer, e saber de nossos objetivos”.
“O que vocês querem?”, disse Ana Clara.
Novamente o homem mais alto, falou.
“Você está muito nervosa. Sugiro que tome um banho. Há toalhas e roupas limpas no guarda-roupas. Há também sabonete, xampu, condicionador, pasta de dente, escova de dente e escova de cabelos na porta do espelho do banheiro. Na cômoda do quarto também há perfumes. Fique à vontade, e em breve voltaremos para conversarmos mais”.
Os homens saíram do quarto e trancaram a porta.
Ana Clara estava mais temerosa ainda. O que aqueles homens queriam com ela? Seria um seqüestro? Abriu a porta do guarda-roupas, e de fato haviam roupas lá. Lingeries chamativas e baratas. Mini-saias, pequenos shorts, curtos vestidos e outras peças de roupas.
Ana Clara recusou-se a fazer o que aqueles homens pediam, e ficou sentada sobre a cama, inerte.
Ana Clara olhou em seu relógio do pulso. Já tinham se passado algumas horas que estava ali. Era quase meio-dia. Novamente ouviu os passos no que parecia ser uma escada. A porta se abriu, e desta vez apenas o homem mais alto adentrou ao quarto, com uma cadeira em mãos.
Sentou na cadeira encostando-a sobre a porta. Disse:
“Você é mais bonita do que na televisão, do que nas revistas. Sou seu fã desde sua primeira aparição. Por diversas vezes tentei me apresentar a você, mas por eu ser uma pessoa tão comum, nunca me permitiram chegar perto de você”.
Continuou dizendo:
“Sou o homem comum pelo qual você tanto anseia. Não me importo se você é modelo, se ganha milhões... Eu amo você pelo que você é. Te desejo como mulher, e estou aqui, arriscando minha vida, pra poder ter momentos intensos em sua companhia”.
Disse Ana Clara:
“Você é louco? Do que você está falando? Quem te disse que eu quero homem comum? Me deixa ir embora!”
Carter, o escritor, disse:
“Eu leio todas suas notas! Eu sei que você quer um homem comum, longe da mídia, para que você possa amar, coisa que nunca conseguiu fazer com seus ex-namorados do mundo artístico. Você nos convidou a fazer isso! Você pediu”.
Ana Clara replicou...
“Eu não acredito... Vocês me seqüestraram com base em notas de jornal e revista? Seu tolo! Aquilo é pra vender revista! Eu não quis dizer aquilo! Meu empresário que achou que se publicassem aquilo nós venderíamos mais e mais revistas! Só um idiota como você pra acreditar naquilo...”
Carter ficou sem saber o que falar... Abriu novamente a porta, pegou a cadeira e saiu, trancando a porta novamente.
Desceu até os outros e começou a falar:
“Não vai dar certo. Ela não vai querer... Vamos ter que levá-la de volta”.
“Levar ela de volta é o caralho”, disse Tony. “Eu não tive tanto empenho em chegar até aqui e essa vagabunda dizer que não quer dar para mim. Eu já tomei um fora de uma dondoca uma vez, e essa vadia não vai fazer de novo. Vou mostrar quem manda”.
Neste momento Carter avançou para cima de Tony e deu-lhe alguns socos. Tony conseguiu desvencilhar-se de Carter e também distribuiu socos, até que Leo e Roger os separaram.
“Você não encosta nela”, dizia Carter.
“Tá bem pessoal, está bem... ninguém encosta na moça até ela querer”, disse Roger. “Temos tempo, e ela vai querer”.
As 15h00min Carter levou um prato com comida para Ana Clara. Tentou resistir, mas a fome já lhe batia, e acabou por comer todo a comida. Suada, decidiu tomar banho, pois estava se sentindo desconfortável naquelas roupas.
Tomou banho, vestiu um dos conjuntos que estava no guarda-roupas: um shorts jeans e uma camiseta.
A noite chegou, e Ana nada pode ver pelas frestas que a janela era pregada com tábuas. Teve a certeza de que estava num local completamente isolado.
“Vamos deixar para conversar com ela amanhã”, disse Carter. “Amanhã com certeza estará mais receptiva”. Todos estavam completamente cansados por causa de toda agitação do dia. Carter e Leo recolheram-se no outro quarto, enquanto Roger adormeceu no sofá.
Por volta de três horas da manhã Carter despertou do sono. Sentiu sede. Levantou-se, caminhou até a porta do quarto em que Ana Clara estava presa: silêncio total. Desceu as escadas descalço para não fazer barulho e acordar os outros que dormiam profundamente. Foi até a cozinha, tomou a água que imediatamente matou sua sede.
Naquele tempo em que esteve adormecido Carter havia sonhado com Ana Clara. Sonhou que a tinha em seus braços, que era receptiva a ele, mas tudo não passou de um sonho...
Carter subiu novamente as escadas, lentamente sem fazer qualquer barulho. Apontou para a porta de seu quarto, onde Leo dormia profundamente. Deitou em sua cama, olhava o teto, as paredes, a mobília. Não conseguia mais dormir.
Levantou-se da cama, saiu do quarto. Apenas um pequeno corredor separava Carter de sua amada. Pestanejou, deu um passo... ficou paralisado. Alguns segundos se passaram. Carter podia ouvir ante o silêncio da mata, o pulsar de seu coração: estava acelerado.
Andou em direção ao quarto de Ana Clara: a chave estava na porta. Devagar, em silêncio deu duas voltas na chave, destrancando a porta... Lá estava ela... Vencida pelo cansaço, talvez pelo nervosismo... dormia profundamente.
A luz do banheiro estava acesa, e um facho de luz repousava sobre a cama, iluminando a bela mulher. Carter fixava os olhos no corpo de Ana: Lindas pernas, pernas torneadas de uma mulher com 1,77m. Quadril levemente largo, cintura fina. A camiseta que vestia havia “subido” alguns centímetros, quem sabe por se mexer na cama enquanto dormia, deixando a mostra parte de sua barriga, lisa, sem deformidades... Seus seios eram entre médios e fatos... Dava para perceber que não usava sutiã, e mesmo assim a visão de Carter era de seios consistentes.
Carter fitava aquela pele branca, lisa... Imaginava suas mãos tocando aquele corpo... Adentrou totalmente no quarto, fechando e trancando a porta: queria ficar algum tempo contemplando sua amada...
Deu alguns passos em direção a cama, sentou-se no chão e passou a contemplar cada respiração da bela que dormia. Tocou em suas mãos, delicadas, macias... Uma sensação nunca antes sentida tomava conta de Carter... ele queria Ana Clara...
Enquanto ela ainda dormia, deslizava suas mãos por seu corpo... Ficou completamente excitado ao toque, e caminhava cegamente para cometer algo do qual não poderia voltar atrás...
Carter moveu-se até o guarda-roupa e pegou uma meia calça que ali estava, dentre outras que ele mesmo havia comprado. Tirou-a do pacote, rasgou-a silenciosamente em duas partes. Aproximou-se novamente da cama, pegou lentamente um dos braços de Ana Clara, amarrando-o sobre a cabeceira da cama.
Moveu-se para o outro lado da cama, onde fez a mesma coisa com o outro braço sem que Ana Clara despertasse. Quando finalizava o segundo laço, Ana Clara dava sinais de que iria despertar...
Ana mexeu a cabeça, tentou puxar os braços... Seus olhos abriram lentamente e quando percebeu a presença de Carter, tomou fôlego para gritar até que teve sua boca tampada por uma das mãos de Carter.
“Eu não vou te fazer mal...” disse ele. “No final você ainda vai gostar. Agora colabore comigo, porque você não vai querer acordar os outros”.
Ana Clara estava mais assustada do que nunca. Antes que pudesse falar alguma coisa, teve sua boca amordaçada por Carter com outro pedaço de meia calça...
Ana estava muito assustada diante da possibilidade real de sofrer violência sexual...
Carter agora deslizava suas mãos pelo corpo de Ana Clara... Enquanto fazia isso olhava fixamente para o rosto de Ana, como se esperasse uma aprovação dela para o que estava fazendo.
Colocou uma das mãos por baixo da camiseta de Ana, e lentamente foi subindo, tocando cada centímetro da pele macia de sua barriga. Chegou ao contorno de seus seios, e Ana continuava paralisada, com um olhar de desespero fito em seu agressor.
Carter passou sua mão entre os seios de Ana, e posteriormente tocou um deles, envolvendo-o com sua mão. Com a ponta do dedo indicador circulou o mamilo, e mesmo contra a vontade de Ana, eles ficaram enrijecidos.
Carter tirou sua mão debaixo da camiseta de Ana, e agora, com as duas mãos a levantava, de modo a deixar seus belos seios a mostra. Não resistindo a visão dos mais belos seios que já havia visto, deliciou-se neles com os lábios. Ora lambia, ora beijava, ora mordiscava, ora chupava. Ainda sim, contra a vontade de Ana, eles estavam muito enrijecidos sob os toques de Carter...
Enquanto se deliciava com os seios de Ana, Carter deslizava sua mão pelo corpo de sua prisioneira. Tocava suas coxas, sua cintura, até que com habilidade desabotoou o shorts de Ana, sorrateiramente introduzindo seus dedos abaixo da calcinha de Ana. Ficou ainda mais excitado quando tocou alguns pelos bem aparados... Foi descendo lentamente... a ponta do seu dedo indicador tocou o clitóris de Ana... ela suspirava de terror e talvez um pouco de excitação, e tentava dizer através da mordaça algo muito parecido com “para, para, para...”
Carter percebia que, apesar de Ana estar amarrada, amordaçada, de ser sua completa prisioneira, algo nela estava gostando do que ele fazia.
Desceu ainda mais sua mão, seus dedos... até que alcançou a inexplicável bucetinha molhada de Ana Clara...
Ana Clara sofria, pela primeira vez, um ato sexual forçado, e não entendia porque seu corpo reagia, mesmo sob intenso nervosismo e pressão, aos toques sensuais de Carter...
Carter bulinou a xaninha de Ana Clara por alguns segundos, até que com as duas mãos tirou o shorts dela. Após tirar seu shorts, contemplou por algum tempo sua musa apenas de calcinha. Ela uma calcinha branca, rendada, pequena e relativamente transparente na parte da frente, revelando os negros pelos pubianos de Ana Clara.
Carter lentamente tirava a calcinha de Ana. O pequeno estreito traço de pelos fora aparecendo, dando forma àquilo que estava para ser descoberto. Logo quando a calcinha alcançou o meio da coxa, Carter pode ver os mais lindos lábios vaginais que ele já havia contemplado. Levemente rosados, ressaltados... Como ainda pudesse, ficou mais excitado...
Ana Clara tentou fechar as pernas para que Carter não tivesse acesso à sua buceta, mas nada pode fazer ante as fortes mãos de Carter, que abriram suas pernas. Carter reclinou seu rosto entre as coxas de Ana, e deslizando seus lábios tocou suas intimidades, penetrando-a com sua língua quente, sedenta.
Aos poucos, a tensão das pernas de Ana Clara foi cedendo, e inexplicavelmente foi vencida pelas tentações de seu seqüestrador.
Talvez fosse algo novo? Sim! De fato Ana nunca havia sido seqüestrada, nunca havia sido forçada daquela maneira a fazer sexo... Mas na verdade estava se afeiçoando ao seu seqüestrador...
A língua de Carter causava um reboliço no corpo de Ana. Ao mesmo tempo em que ela tentava expulsá-lo dali, não queria que ele parasse...
No auge desta força, entre querer e não querer, talvez o querer fosse mais forte... Como explicar? Ana flexionava seu corpo sobre a cama, fazia pressão nos braços amarrados, apertava a cabeça de Carter entre suas pernas, mordia sua mordaça, e surpreendida, estava tendo um orgasmo, talvez o mais delicioso entre tantos outros que já tivera.
Carter percebeu que Ana estava gozando. Poderia estar ela mentindo? Deu uma leve acariciada com a língua no clitóris de sua prisioneira, e estava de fato inchado, pulsante. Sim, estava ela gozando!
Carter ficou de pé, abaixou suas calças, ficando só de cuecas. Acariciava seu pau ainda envolto na peça de roupa, estava muito duro. Tirou-o levemente para fora, sob os olhares de Ana. Ana encarava-o, como se pensasse “se estou na chuva, é para se molhar”.
Carter tinha um pau de aproximadamente 18,5 centímetros. O que lhe chamava a atenção, eram os aproximadamente 12 cm de circunferência. Era grosso! Tinha uma cabeça rosada, brilhosa de excitação... Ana não conseguia parar de olhar. Passado o trauma de todo o seqüestro, queria aquele membro para ela.
Carter então perguntou: “Se eu tirar sua mordaça, você vai ficar calminha?”
Ela disse: “sim”.
Carter subiu em cima de Ana, tocou-lhe na nuca, desamarrou a peça que lhe servia de mordaça. Ana não gritou, nada falou.
Vendo que Ana estava envolta na situação, Carter posicionou-se de tal forma, em que seu pau ficou próximo a boca de Ana Clara. Excitada e querendo mais, forçou a cabeça na direção do membro de Carter, “abocanhando-o” e fazendo um delicioso sexo oral.
Chupava com vontade... Concentrava-se na cabeça, e parecia que queria forçar a saída do gozo de Carter. Se ela quisesse fugir, era o momento, pois Carter não tinha mais força alguma...
Intercalava as chupadas com movimentos de entra e sai da boca... que delícia. O insaciável Carter estava pronto a saciar-se na boca de Ana Clara.
Carter dizia: “para de chupar senão vou gozar...” mas Ana nem por um segundo parou...
Os olhos de Carter arregalaram-se, e gemia sem parar, não conseguia articular palavras... Uma súbita sensação tomava conta de si, foi quando prendeu a respiração e a manteve presa enquanto não parava de jorrar seu leite na boca de Ana Clara Leffers...
A pressão da “jorrada” somados as fortes sugadas de Ana lhe proporcionaram uma sensação única, nunca antes vivenciada em sua vida sexual...
Carter perdeu o pouco de força que lhe restava, caindo de lado, buscando recompor-se de tal experiência... Estava saciado, mas seu pau continuava duro, ereto, querendo mais daquela maravilhosa mulher.
Recompôs-se, ficando de pé sob os olhares de Ana. Deitou-se por cima dela, abrindo-lhes as pernas, introduzindo seu pau na buceta da moça... Lentamente, fazia movimentos de entrada e saída, para lubrificar ainda mais sua xana. Aos poucos foi aumentando a proporção dos movimentos, a tal ponto que Ana era arrastada sobre a cama.
A prisioneira, agora gemia ante as estocadas do seu já querido seqüestrador.
“Uhn... Ahn... Ai...”
A intensidade dos movimentos era grande... A excitação dentro daquele quarto era enorme... Eram como dois amantes, e Ana não se lembrava que era prisioneira de Carter...
Novamente Ana se contorcia, agora gemia agudos, quase silenciosos... Chegava novamente a um orgasmo... Seu seqüestrador tornava-se um excelente amante...
Para que a sensação de Ana fosse mais intensa, Carter, mesmo percebendo o orgasmo de Ana, não parava de estocar. Só deixou de estocar quando deu por conta que havia passado...
“Aninha... Eu quero você toda... Se eu te soltar você vai tentar fugir?”.
“Não...”, respondeu ela.
Carter soltou as amarras dos braços de Ana, virando-a de bruços... Ana sabia o que ele queria, e naquela altura, queria também. Carter deitou-se sobre o corpo de Ana, abrindo suas pernas enquanto ela rebitava sua bunda preparando-se para receber seu seqüestrador amante.
Carter introduzia seu pau na buceta de Ana, buscando lubrificá-lo para que entrasse no cuzinho dela... Aos poucos foi introduzindo, levemente, e o corpo de Ana foi sendo receptivo... Quando ambos se deram por conta, lá estavam 18 centímetros de pura grossura enrabados em Ana.
O cuzinho apertadinho de Ana era o delírio para Carter... Ana rebolava devagar, levemente, sentindo aquele cacete cutucá-la por dentro...
Numa destas leves reboladas, Ana sentiu-se disposta novamente, e sua bucetinha jorrava excitação por conta de estar dando seu cuzinho... Começou a rebolar com mais intensidade, sua respiração ficou mais ofegante, não se conteve em morder seu travesseiro, e explodiu num terceiro e delicioso gozo.
Carter, que já não mais se continha, arregalou os olhos e com muita força penetrava Ana, e agarrando os lençóis, contraindo todos os músculos de seu corpo, explodiu... num longo gozo...
Ambos caiam de lado, vencidos, sem forças. Agora começavam a relembrar o passado antes daquele intenso momento. Ele era um seqüestrador, ela era a seqüestrada...
Carter recompôs-se, vestiu suas roupas, acariciou o rosto de Ana e disse:
“Tudo até agora valeu a pena”. Saiu e fechou a porta, trancando-a por fora...
Ana foi ao chuveiro e enquanto tomava banho, pensava no ocorrido. Como podia uma situação tão inusitada lhe proporcionar tanto prazer? E agora? Teria que fazer sexo com os outros três? Era fato que o cara alto era o que mais lhe atraia. Como seria seu segundo dia de cativeiro?
Esgotada, deitou-se para dormir.
Continua...
(Conto escrito por Adam Carter - Leiam outros contos publicados clicando no nome do autor)
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