Todo o desafio é válido e por isso resolvi escrever uma Estória atual onde Jordana e Carlos vivem momentos divergentes em suas vidas, uma mesma Estória com duas versões uma de AMOR e uma de PAIXÃO, nenhuma é melhor do que a outra... o mais importante é que o sentimento está acima que qualquer coisa. O que vale, é o amor ou o desejo!? Independentemente devemos respeitar as decisões e situações vividas pelos Personagens aqui apresentados. Uma estória muito curiosa onde o amor e desejo estão presentes, onde prova que não há limites para conquistá-los, a perseverança, confiança, fidelidade, sentimentos mútuos de amor e carinho, são válidos para se viver um grande amor.
Não há limites para a fantasia, é um Conto onde a imaginação dará seguimento ao enredo.
Oi, meu nome é Jordana e aqui irei relatar o meu 2º e até hoje o meu último encontro com Carlos, em uma outra oportunidade contarei como nós nos conhecemos pessoalmente, Carlos é um espanhol quentíssimo de origem Basca de mãe Italiana, com quem eu vivi tórridas histórias, Estava tudo acertado um grupo da Empresa Brasileira a qual faço parte, iria embarcar para a Espanha, mais especificamente Madrid, que desde 1562 é a capital do Reino Espanhol. É uma cidade impressionante pela sua beleza e uma das grandes capitais do mundo. A população de Madrid é estimada em 4 milhões de habitantes. Seu centro medieval é repleto de grandiosas construções, a maioria erguida pela dinastia Habsburgo, que denominou este conjunto monumental de "Madrid de Los Austria". Chegando no Hotel fomos recepcionados por dois executivos que nos levaram para um pequeno tur pela cidade, nele visitamos a pinacoteca, El Museo Del Prado, um dos mais importantes do mundo. Madrid é viva, agitada, vibrante, com uma grande oferta de lazer, shopping, esportes e cultura. Madrid é uma cidade sedutora onde qualquer pessoa se encantará pelos edifícios medievais, prédios de diversas épocas, monumentos e a vida agitada e moderna. Dizem que Madrid tem os sete pecados, reunidos em suas ruas:
1 - A preguiça: é uma cidade onde se faz a "siesta" há séculos e que hoje as grandes multinacionais americanas estão implantando seus escritórios. Das 14 às 17 horas, quase nada funciona.
2 - A gula: olhar, sentir o aroma das comidas, escapar do desejo que comer bem e de tudo, é impossível andando pelas ruas e praças de Madrid.
3 - A ira: diga a um torcedor do Real que você torce pelo Barcelona.
4 - A cobiça: mulheres bonitas e orgulhosas de sua feminilidade, homens charmosos e altivos, em Madrid é necessário muita cautela para não se deixar cair em tentação.(se bem que eu, não tenho a mínima vontade de resistir).
5 - A luxúria: não se sabe se é a comida, o ar, os vinhos, enfim, algo em Madrid caminha lado a lado com o desejo.(e acreditem isso é verídico).
6 - A inveja: bem, invejar a boa vida e a cidade extraordinária que é Madrid não é um pecado, é bom gosto.
7 - O Orgulho: Quem não ostenta a satisfação de morar em uma cidade tão linda e maravilhosa, é o bom senso.
Ao fim da tarde estava exausta, as malas já estavam no hotel, chegando lá combinamos de nos encontrarmos no restaurante do hotel para jantarmos, nós os brasileiros e os espanhóis, subi para meu quarto, fechei a porta, coloquei um “sonzinho” CD The Cramberries muito calma liguei a ducha, tirei a roupa e praticamente me joguei debaixo daquela água morninha, uma delícia, respirava ofegante enquanto a água escorria pelo meu corpo, as gotas numa disputa pra ver qual delas descia primeiro pelo meu ventre, até passar dentre os pêlinhos bem aparadinhos e morrer no meu sexo, a sensação da água forte contra a pele, me deixava totalmente relaxada, meus pensamentos voavam, fiquei imaginando por que Carlos não viera nos recepcionar no Aeroporto para nos levar até o Hotel, apesar de que a meses não tinha notícias dele, mas sabia que morreria com aquela dúvida a perguntar sobre a razão da ausência dele. Acabei meu banho, olhei o relógio e vi que havia tempo pra um cochilo, deitei-me na cama, nua mesmo e adormeci, acordei depois de meia hora, me vesti, nada especial um terninho preto básico, prendi meus cabelos num coque severo, uma gota de Paloma Picasso, um de meus perfumes prediletos e desci. Ao chegar ao Restaurante britanicamente Pontual, no Hall estavam meus colegas, os dois executivos espanhóis e finalmente Carlos, com uma camisa branca, semi-aberta como que evidenciando que ali era o caminho que eu devia seguir, disseram que estavam me aguardando, olhei no relógio de parede e fiz um gesto de que eles é que se adiantaram, fomos para a mesa, Carlos se desculpou, por não poder comparecer ao Aeroporto, pois tinha uma reunião para aquela tarde; todos compreenderam, ele era discreto, ninguém ali naquela mesa, imaginava o que havíamos compartilhado, enquanto degustava um vinho, serviram a Paeja, um que Delícia estava aquele jantar, o papo fatalmente caiu para os negócios, sadicamente era por isso que estávamos ali, depois de algum tempo, quando o assunto já havia se esgotado, pedi licença e disse que precisava subir, pois o dia tinha sido exaustivo, na mesma hora me despedi e levantei-me, nesse instante Carlos me fulminou com o olhar, ficou claro que ele não queria que eu fosse mas, agora era tarde, chegando ao meu quarto, havia um bilhete debaixo da porta, no qual estava escrito:
- "Estava morto de saudades de ti, do teu corpo, da tua pele, do teu beijo, do teu perfume, do teu sexo, saudades de você por completo, te espero no estacionamento às 23:30, Com muito amor Carlos."
É claro que não pensei duas vezes, ainda tinha uma hora, o que iria vestir, escolhi um espartilho branco, ligas e meias 7/8, não, não esqueci da calcinha, é que ela não se fazia necessária, aquela noite era especial, ainda mais que as outras, soltei meus cabelos, coloquei uma camisa de seda prata, uma saia preta e sapatos salto agulha, quando ia saindo do quarto, um de meus colegas passava pelo corredor, acompanhado de uma morena lindíssima, quadris grandes cintura fina, o vestido justíssimo realçava seu traseiro e como realçava, ele é casado, mas não seria eu quem voltaria a julgá-lo, esperei um pouco, como uma colegial saindo às escondidas e fui até o estacionamento, chegando lá Carlos estava encostado no carro, apenas disse:
- Está atrasada meu amor!!!
Nem me deixou falar nada, me tomou pelos braços com uma certa ternura e segurança me encurralou contra o capô do carro, me beijando como um louco, passando sua boca pelo meu pescoço, tocando meus cabelos para trás, alisando minhas coxas, ele abriu o cinto, me puxou pra frente procurando a calcinha com as mãos para afastá-la como não encontrou, apenas sussurrou:
- Você é louca!!! Por quanto tempo esperei por este momento, por ter você presente junto de mim...
Me puxando para ele, me penetrando deliciosamente de uma vez só com muito carinho, e meu sexo que já estava ensopada de tanto tesão, nem me dei conta de que poderia chegar alguém à qualquer momento, gozei freneticamente, num ritmo alucinante, Carlos não demorou muito a inundar-me, senti todo aquele manjar escorrendo por entre nossos membros que ainda estavam grudados, estávamos os dois meio que desacordados, por alguns segundos ficamos assim, o silêncio do enorme estacionamento só era quebrado por nossa respiração ofegante, quase incessante, até nos recompormos, minhas pernas estavam bamboleando, ajeitei a roupa e entrei no carro, Carlos também, tudo isso não durou mais que quinze minutos, uma rapidinha de um prazer terno e eterno, Carlos me olhou fundo nos olhos, nossos olhos brilhavam em meio àquela escuridão momentânea em que se encontrava o estacionamento, respirou fundo, sem dizer uma palavra (e nem precisava), ligou o carro colocou um CD onde escolheu a música DREAMS "Fleetwood Mac/The Corrs" e saímos, passamos por vários barzinhos, na noite a visão de Madrid era muito mais como diria de luxúria, mulheres lindas, homem maravilhosos. Exalando sensualidade, um erotismo descomunal, olha que no Brasil estamos acostumados a ver nossas mulheres que tem um erotismo à flor da pele, mas nossos homens sem generalizar, existem belas exceções, mas num percentual bem alto, são mais machistas que sedutores, querem saber muito do finalmente, sem se preocupar muito com os precedentes, aí é que está o problema, bem mas voltando ao que interessa, Carlos pegou um caminho diferente, só pude ler na placa, Sevilla, lembrei-me que essa cidade chegou a representar o
"amparo de pobres y refugio de dechados, que en su grandeza no sólo caben los pequeños, pero no se echa de ver los grandes".
("O amparo dos pobres e refugio dos perdidos, que na grandeza de seu solo cabem os pequenos, mas não se pode ver os grandes".)
Eu já estava perdida mesmo, então aquele era meu lugar, e, não esquecer que á a região onde nasceu o lendário " Don Juan ", que começou por aqui a conquistar e dizimar os corações das mulheres. Seria Carlos o Juan do novo milênio (risos), ele parou o carro na beira da estrada, abriu o porta-luva, e tirou de lá a minha tão conhecida enxarpe de seda, vendou meus olhos, e seguiu caminho, e como trilha sonora de fundo ouvíamos I Night to Remember "SHALAMAR", como era bom poder relembrar os tempos da DISCO, como era gostoso voltar ao passado, senti que entrou em uma estrada de chão à uns 200 metros de onde havia parado, depois de mais uns 10 minutos rodando parou o carro e saiu, a noite tinha um vento gelado, aguardei, quando ouvi passos se aproximando, era Carlos, sentia pelo seu cheiro, o Farenhait, estava no ar hummmm, aquele perfume me deixava tontinha, dez vezes melhor que muitas coisas que já vi e experimentei, me carregou no colo, subiu uns degraus e fechou a porta com os pés, através da enxarpe, não podia ver mais nada, mas pude sentir que o ambiente estava aquecido, Carlos me colocou no chão em cima de um tapete de lã, macio, e ligou o som, Janes Joplin "CRY BABY", a música, o calor, o perfume, tinham me deixado extasiada novamente, Carlos, disse que não queria amarrar meus pulsos, e iria soltar a fenda, mas me fez prometer que seria uma boa menina e que vai obedecer cegamente, sem questionar, eu disse que sim, que eu seria uma menina boa, que só seria uma menina má quando ele quisesse, Carlos tirou-me a venda e colocou-me uma máscara, a sala era linda rústica, o calor que sentia vinha de uma lareira, ele me despiu com leves beijos que me faziam arrepiar, também colocou uma máscara, que lhe cobriam os olhos e metade do rosto e despiu-se, seguimos os dois nus por um corredor, a voz de Janis Joplin ecoava por toda a mansão, quadros, de dançarinas espanholas; espalhados pelos corredores, até que chegamos a uma grande porta, ao qual Carlos abriu, era um salão circular enorme, tinha um andar superior, cercado de colunas, Carlos me deixou no centro do salão, quando de repente, começam a entrar pessoas ali, todas de máscaras, capuzes, e capas, fiquei um pouco assustada, olhei em todas as direções e em pouco tempo, o salão estava cercado de pessoas, me senti acuada, quando fui chamar Carlos, ele fez um gesto de silêncio, colocando seu dedo sobre os lábios:
- Psiiiiiuuuu, aqui não temos nomes.
Abriu-se uma porta, onde foram entrando homens carregando uma cama enorme, e deixando-a ao nosso lado, Carlos, disse pra me lembrar da promessa, deitou-me na cama e começou a me beijar, eu estava tensa, duas mulheres, nuas apenas sobre saltos, e também de máscaras, serviram-nos duas taças, de um licor verde, Absinto, Carlos ergueu a taça em gesto de brinde no que todos no salão repetiram o gesto, num brinde mútuo, bebi aquela bebida, e aos poucos fui sentindo meu corpo mais leve, como se estivesse flutuando, a tensão tinha acabado, Carlos me beijava, sua língua quente preenchia minha boca, beijava-me o rosto descendo por meu pescoço, invadindo, meus seios, mordiscando, chupando, me fazendo ver estrelas, as pessoas em voltam permaneciam imóveis, como se fossem estátuas à testemunhar o prazer, sua língua quente descia por meu ventre, enquanto suas mãos eram preenchidas pelos meus seios, as mulheres que haviam deixado as taças voltaram seguraram minhas mãos uma de cada lado, foram chupando meus dedos, descendo por meus pulsos, enquanto Carlos passava a língua lentamente em minha virilha, aqueles lábios delicados, femininos, percorriam meus braços até chegarem em meus seios, elas os beijavam, como se estivessem num deserto à dias sem água e de repente descobrissem um oásis, nisso veio mais uma garota, que começou a beijar Carlos, descendo em direção à seu membro que já estava uma rocha, lambia tudo, enquanto isso sentia um beijo quente de uma das garotas, e a outra percorrendo meu corpo até que achou meu sexo, beijou-a, enfiando toda a língua dentro de mim, que estava, encharcada, chupando me toda, passando a língua com movimentos circulares, não me contive e segurei a outra garota, chupando seus seios grandes, fartos, os bicos duros, e mordisquei no que ela soltou um sussurro, um doce gemido, quando disse que ia gozar, elas pararam e chamaram Carlos, que se aproximou de mim, me penetrou, com maestria, delicadeza, carinho e ternura, suas estocadas eram rápidas e fortes, fazendo-me dançar na cama num vai-e-vem frenético, gozei uma, duas, três vezes sucessivas, eram tantas carícias, tantas mãos que o prazer não cabia em mim, entre gritos, sussurros e gemidos, eu estava praticamente desmaiando de prazer, Carlos também estava extasiado, gozara tantas vezes que perdi as contas, Carlos começou a me beijar por trás, meu pescoço, minhas costas e foi descendo, me fazendo arrepiar, pegou um óleo e passou por todo meu corpo, e introduziu lentamente em mim... lentamente, não sentia dor uma deliciosa mistura ao estado de êxtase em que me encontrava me fazia surtar de tanto prazer, depois mais rápido, mais rápido, até que estava sendo penetrada por aquele homem misterioso e envolvente, simultaneamente, nunca imaginei que Experimentaria tudo aquilo, tantas sensações imaginárias, tantos tabus quebrados por mim, mas devo confessar que foi ótimo, Senti através dos movimentos de Carlos que ia gozar e gozou, urrando de prazer, o homem em qual estava sentada, mostrou interesse em trocar de lugar com Carlos, mas ele não deixou, vendo o meu desinteresse e percebendo que eu estava exausta, sem forças nem pra ficar em pé, e que aquele homem me faria um estrago muito grande e além do mais já estava amanhecendo, não estava preparada para ser de mais ninguém apenas de Carlos e ele apenas meu, e assim seguimos, me carregou até a sala da lareira e me vestiu, não sei como mas, na manhã seguinte acordei no quarto do hotel, com batidas na porta, ao abrir, um de meus colegas, disse que eu estava atrasada para a reunião, disse a ele que não estava me sentindo bem, e perguntei se teria algum problema em eu não comparecer, ele disse que daria um jeito, passei o dia todo desmaiada, não, aquilo não podia ter sido um sonho o perfume no ar e as marcas deliciosas e sinuantes em meu corpo denunciavam, à tarde recebi um buquê de rosas brancas, eram de Carlos, no bilhete só dizia o seguinte:
- "Obrigado por me mostrar o paraíso"... Te adoro mais que o hoje e o amanhã, adoro você eternamente, beijos carinhosos. Com muito amor Carlos!"
Aquele dia não foi suficiente pra me recuperar, mas tive que enfrentar as outras reuniões, depois de uma semana na Espanha voltamos para o Brasil, isso já tem algum tempo, e nunca mais tive notícias de Carlos, soube por comentários que ele havia se desligado do grupo espanhol e havia tomado outros rumos, bem quem sabe um dia a gente se reencontre, mas por enquanto são só lembranças, deliciosas lembranças.
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