Saudades: paixão e tesão (só para apaixonados)

Um conto erótico de Thaísa
Categoria: Heterossexual
Contém 1805 palavras
Data: 16/01/2007 21:56:30
Assuntos: Heterossexual

Naquela noite, fui dormir determinada a ter você comigo, na cama. Virtualmente, é claro, já que o fato de termos “nascido errados” a milhares de quilômetros de distância um do outro, era um forte argumento para não nos encontrarmos concretamente o quanto gostaríamos e realizarmos nossas fantasias. Fechei os olhos, tal qual uma adolescente, pensando em tudo que pudesse ajudar a imprimir sua presença naquele momento: seu rosto, sua voz, as coisas que você costuma dizer, sua atitude sedutora, seu humor, seu desejo por mim... e fui ficando assim, como que derretida com essas lembranças e o meu próprio desejo de me entregar a você. Acho que foi assim que o sono chegou. Acho que foi assim que você chegou no meu sonho...

Dormindo ali, de ladinho com o travesseiro entre as pernas, estava eu, relaxada, vestindo somente uma calcinha pequena e uma camiseta curtinha, de barriga de fora para enfrentar o calor. Senti você se aproximar por trás, encaixando seu corpo perfeitamente à forma em que eu estava, como se fosse uma cadeira na qual eu estivesse sentada. Começou a me beijar a nuca de um modo tão gostoso, pra me despertar devagarinho, carinhoso, sedutor com você bem sabe ser... Sua língua fazia manobras indescritíveis no meu pescoço perfumado. Você aspirava meu perfume e esfregava seu corpo no meu. Senti você tirar o travesseiro dentre as minhas pernas e alojar ali uma de suas mãos, que a princípio ficou só repousando no meio das minhas coxas grossas, sentindo o calorzinho gostoso que vinha de alguma fonte. Em seguida, me começaram a comprimir minhas pernas, apertando, revelando a urgência do seu desejo.

Eu ainda meio embriagada de sono, não tinha certeza do que acontecia, embora meu corpo inteiro reagisse àquelas sensações deliciosas.

Você começou a mordiscar minha nuca, minhas costas, minhas orelhas. Intuitivamente eu empurrava a bundinha, empinando mais e mais na sua direção para que aquele encaixe pudesse ficar mais provocante. Senti o seu pau – você já estava nu – duro, quente, bem na rachinha da minha bunda macia e morena. Ahhhh... Que sensações aquele toque me causava. Uma de suas mãos bolinava o biquinho do meio seio, apertando, deixando ele durinho, apontado. Você realizava um misto de massagem e tortura, apertando meus bicos de vez em quando com muita intensidade, dominado pelo tesão. Eu estava ali, ainda de costas pra você, totalmente entregue, sem dar uma palavra, para não quebrar aquele clima mágico. As únicas respostas eram dadas pelo meu corpo, que se contorcia com as mordidas em minha nuca, com o rebolar da minha bunda, intencionalmente provocante no teu cacete, com o líquido viscoso que ensopava minha calcinha e já produzia um efeito inebriante no ambiente. Cheiro de sexo puro. Tesão. Loucura. Paixão. A essa altura, sua outra mão brincava entre as minhas coxas, se aproximando do meu sexo, tocando os pelinhos laterais que não cabiam naquela minúscula calcinha branca. Você tocou levemente o montinho inchado e tesudo da minha xoxota. Foi como um choque elétrico pra mim. Incrível como você sabe exatamente como usar seus dedos em mim...

Continuou alisando meus grandes lábios intumescidos por cima daquele tecido todo melado da minha excitação. Eu gemia gostoso. Era o único som que conseguia emitir. Gemia e rebolava... Você mordia, lambia e sugava minha orelha de leve, como que prometendo fazer o mesmo com os lábios da minha xoxotinha... Ainda de costas, o enlacei com um dos meus braços, tocando sua bunda, buscando seu sexo duro, talvez para certificar-me de que tudo era real, de que tudo era só meu... Derreti ao ouvir você gemendo no meu ouvido. A cabeça do seu pau tava melada. Maravilha! Fico louca quando vejo que meu tesão é correspondido na mesma proporção...

Você começou a tirar minha calcinha. Ficamos atrapalhados de tanta pressa e ela ficou enrolada no meio das minhas pernas. Rimos, pois estávamos como adolescentes descobrindo o sexo, de um modo desvairado, nervoso, alucinante, delicioso. Largou meu seio, minha orelha e escorregou na cama para livrar-nos daquela pequena peça de tecido que nos impedia de sermos mais livres... Você escorregou e não resistiu ao se deparar com a minha bundinha ali, desprotegida, oferecida, com aquela marquinha de biquíni que transforma você em um felino selvagem e incontrolável. Mordeu então o seu objeto de tesão preferido, apalpando meu corpo, tocando minha rachinha melada. Nunca fiquei tão melada antes. O vértice onde minhas coxas se uniam estavam totalmente melados com o líquido transparente que já escorria em abundância da minha xaninha pulsante... Eu me agarrava à cabeceira da cama, empurrando agora a bundinha em sua cara para que você me comesse com a boca, com a língua, com os dentes. Você entendeu o recado. Aliás, compreendíamos absolutamente tudo sobre o desejo um do outro. Então, com a ponta da sua língua experiente e deliciosamente safada, você começou a pincelar a pele das minhas nádegas, de leve, me deixando toda arrepiada. Sua língua me provocava aproximando-se da minha bucetinha, por baixo. Lá chegando, você começou a lamber, lamber todo o meu mel, chupando meu clitóris, quase mamando, com extrema delicadeza por causa da sensibilidade. Eu ali, com o sexo inchado, melado, se abrindo pra você, toda sua, nua, louca, tesuda... você poderia me pedir qualquer coisa, naquele momento e eu, por certo atenderia. Eu mexia como uma cadelinha vadia, friccionando minha xoxota em direção à você, esfregando num ritmo intenso a boceta nos seus dentes, na sua língua. Você sorriu da minha excitação exacerbada.

Sua gatinha, sua cadelinha, sua putinha - o que fosse - estava ali, se contorcendo com o prazer que você sabia que eu não tinha experimentado com ninguém mais em igual proporção. Aí você usou seus dedos pra me penetrar a xoxota, o cuzinho, enfiando, roçando, rolando, mexendo... eu, ainda deitada de lado, remexia e fazia movimentos tentando engolir seus dedos, sua mão, com uma gula tremenda... Gozei.... como gozei ali... tive espamos de um gozo incrível. Você sentia com o dedo enfiado na minha xoxota cada contração que eu estava tendo... “Eu te amo” - pensei! Fui tentando sentar na cama, devagarinho, sentando de perninha aberta, xoxotinha entumescida e melada... procurei a sua boca e beijei com tanta paixão... Acariciei seu membro. Senti a forma na palma da minha mão, comprimia suavemente o corpo do meu pau preferido... Comecei a deslizar a palma da minha outra mão só na cabeça do seu cacete, que tava melada, gostosa, pronta pra ser chupada como um enorme picolé, só que bem quente, pulsante e muito, muito mais gostoso.

Eu alisava suavemente a cabeça do seu pau bezuntado com o seu líquido. Você adorou a carícia. Então eu derrubei você de costas na cama e passei a língua pela parte interna das suas coxas. Também suave, só a pontinha, pra despertar em você o mesmo tesão que havia provocado em mim... Cheguei nas suas bolas e resolvi “brincar” de desenhar a letra de meu nome com a ponta da minha língua. Lambia um “C” bem gostoso, fazia curvas que iam da parte de baixo até a base do seu cacete. Você estava com uma expressão maravilhosa no rosto. Seus olhos apertavam, quase fechavam. Sua boca estava tensa de prazer, ansiando o momento em que os meus lábios chupariam o teu membro com a vontade que você conhece... Feliz por ver você assim, dei uma lambida gostosa de baixo para cima em toda a extensão do pau e o engoli inteirinho, fazendo questão de que você olhasse pra minha cara, saboreando seu pedaço mais tesudo... Você me olhava. Eu olhava você, apaixonada por tudo que estávamos vivendo... Eu estava literalmente mamando em você e ia aumentando o ritmo, aumentando o prazer da sucção, sentindo o gosto do líquido – ainda não gozado – que saia de você. Estávamos suados, deliciosos, excitados. Ver você ali, com as pernas tensas num pré-gozo, provocou em mim o irresistível desejo de sentar, cavalgar e gozar na sua rola.

Tirei seu pau da minha boca mas mantive você deitado como estava, um pouco sem entender o que eu pretendia. Coloquei a mão no seu peito e falei “Sshhh”, como quem pede silêncio. Subi devagar no meu garanhão, encostei a porta da minha xoxotinha na cabeça do seu pau e eles – pau e bucetinha - pareciam ter vontade própria – se acomodaram, como se conhecessem o caminho do paraíso. Fui abaixando meu corpo devagarinho... controlando a descida... hmmm....era muito gostoso sentir a circunferência do cacete abrindo caminho na minha bucetinha apertada... escorregando, melando... aaaiiii que delíiicia.... Aí sentei fundo, até encostarmos nossas pelves. Parei por uns instantes e olhei pra você, amor... disposta a te dar tudo o que você quisesse... apoiei meus braços no seu tronco e comecei minha cavalgada. A essa altura eu já tinha segurado o seu gozo um pouquinho, de modo que eu certamente iria gozar de novo antes de você, egoísta que eu sou. Não! Você é que me ensinou a querer mais e mais... de todas as formas possíveis... e eu não podia deixar de gozar quantas vezes eu pudesse com o meu homem.

Ia subindo e descendo, primeiro devagar. Flexionei uma das pernas, ficando quase de cócoras pra controlar melhor a esfregadinha do meu grelinho no seu pau. Aquilo foi demais pra você. Você lembrou que estava sem camisinha e que se eu continuasse assim, iria gozar rapidinho. Eu disse apenas “vem, meu gostoso, vem...” E mexi, encontrando exatamente o ponto de maior estimulação na nossa trepada... Meus movimentos aumentaram até que eu explodi num gozo delicioso, gemendo e gritando “Amoorrr”... Caí no seu peito. Você estava quase gozando e me abraçou, mexendo os quadris, penetrando vigorosamente, gritando, arfando até despejar golfadas quentinhas do seu sêmem, inundando aquela bucetinha que já considerava “sua”... Eu o beijava no pescoço, a orelha, querendo sem palavras dizer o quanto você me fazia feliz.... Dormimos... eu largada sobre o seu corpo, com uma das pernas sobre você. Você tinha um dos braços em torno dos meus ombros. Nossos corpos e almas relaxados, felizes e acoplados um aou outro. Creio ter dormido sorrindo, melada, inchada, mordida, realizada...

Acordei e vi que você não estava comigo. Era um sonho na tentativa de realizar meu intenso desejo de ser sua mais e mais. Da sua presença ficou apenas a xoxotinha, melada e pulsante. Levantei naquela madrugada e fui ao banheiro. Lá fechei os olhos na tentativa de trazer você pra perto de mim... Acariciava minha xaninha, como se estivesse cuidando dela para o dia em que você finalmente irá tomar posse de mim por inteiro... Fiquei ali, entregue, imaginando tudo o que poderíamos fazer, a partir do tesão que indisfarçavelmente havia se instalado entre nós desde que nos conhecemos. Gozei, sozinha, ali no banheiro, exalando meu próprio sexo, tocando meus seios, minha barriga, como se pudesse fazer ao meu corpo a promessa de aplacar-lhe o desejo, talvez um dia. Um dia...


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Comentários

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muito bom eh certamente apimentou as paixoes vivida pelos que leram...eh tambem deixo meu msn se alguem querer bater um papo...

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Obrigada, Claiton. Moro no Rio e meu amadó é de POA... Vc tb, pelo jeito, não?

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GON SAID, estou esperando o Sao Carlos cumprir o que prometeu também. Uau... se sua namorada disse sentir-se assim, aproveite pois vc está no melhor dos mundos. FÊMEA e BELLA MATISSE, valeu pelos comentários. Que bom que vcs captaram exatamente o sentido da minha inspiração. NIMROD, como dizem, foi um 'wet dream' mesmo. Ando ocupada com trabalho (não que tenha me tirado o tesão), mas assim que der, volto a postar novos contos.

Valeu a todos.

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Não pude deixar de registrar a minha opinião sobre esse conto. Confesso que há muito tempo não leio algo do gênero com tamanha sutileza e sensualidade.

Parabéns Thaisa!!!

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Sensível mas com a dose certa de tesão. Parabéns Thaisa pois conseguiu unir o amor com o sexo de forma magnifíca... Continue...

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Obrigada, Saradão e Ruge. A inspiração (e o tesão) vieram do coração. "É o amor...."

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Simplesmente lindo, sensível, inteligente, 10...

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Obrigada, MarcosTr. Tenho andado muito ocupada, mas logo logo pretendo postar novos contos. Espero tê-lo entre meus leitores sempre!

Abraços

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Thaisa, sou mais um a parabenizar este conto, é muito bom ver um conto que nos desperte mais do que tesão.

Sou mais que te dou a maior força para continuar escrevendo

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Pois é, Japinha, só quem vive é que sabe. Chega a doer de saudade e tesão, nãó é? Um abraço e obrigada pelo comentário.

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Amei o seu conto! Eu tb vivo um amor à distância e sei bem o tesão q se sente somente de imaginar o próximo encontro!

Parabéns!

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Aguardaremos com certa ansiedade, pois seus contos dão gosto de ler.............

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