5 - A coragem de Priscila

Um conto erótico de Darkness
Categoria: Heterossexual
Contém 6535 palavras
Data: 05/03/2025 23:24:54

Eu olhei pra Priscila, que tava sentada no sofá da sala, mexendo no celular. Ela parecia cansada, mas ainda assim linda, com aqueles cabelos loiros soltos e aquele jeito doce que sempre me conquistou. Respirei fundo e decidi que era o momento certo pra propor o plano que eu vinha matutando há semanas. Mas antes, precisava saber como tinha sido o dia dela.

— E aí, amor? Como foi o dia no ateliê? — perguntei, sentando ao lado dela.

Ela suspirou, colocando o celular de lado.

— Foi cansativo, mas produtivo. Tive que finalizar um vestido de noiva que tá com entrega marcada pra amanhã. A cliente é super exigente, mas adorei o desafio. E você? Como foi na mecânica?

— Correria total. Tive que lidar com três carros que chegaram de última hora. Um deles tava com o motor todo zuado, mas consegui resolver. Acho que o cliente vai ficar feliz.

— Claro que vai. Você é bom no que faz, Rafael.

— Obrigado, amor. E você também é incrível no seu trabalho. Admiro muito o que você faz.

Ela sorriu, parecendo um pouco mais animada.

— Obrigada. Mas sabe, às vezes eu me sinto um pouco insegura. Tem tanta gente talentosa por aí...

— E você é uma delas, Priscila. Não se compare com os outros. Você tem um talento único.

— Obrigada por dizer isso. Eu sei que você sempre me apoia, e isso significa muito pra mim.

— É o mínimo que eu posso fazer. Você é a mulher da minha vida, e eu quero que você se sinta realizada em tudo o que faz.

Ela olhou pra mim, com um brilho nos olhos que eu conhecia bem.

— Eu também quero que você seja feliz, Rafael. Você trabalha tanto... às vezes eu fico preocupada.

— Não precisa se preocupar, amor. Eu gosto do que faço, e saber que você tá aqui me esperando no final do dia já me deixa feliz.

Priscila sorriu, se aproximando de mim.

— Eu te amo, Rafael.

— Eu também te amo, Priscila.

Ficamos ali, abraçados por um momento, até que eu decidi que era a hora de falar sobre o plano que eu tinha em mente.

— Amor, eu tenho uma proposta pra você.

Ela olhou pra mim, com uma expressão curiosa.

— Que proposta é essa?

— Sexta-feira a gente vai pra cidade vizinha. Já reservei um hotel bacana.

— Sério? Por quê?

— Sábado tem o show daquela cantora que você adora, lembra? Achei que seria legal fazer uma viagem a dois... ou melhor, a três — completei, com um sorriso malicioso.

Priscila arregalou os olhos, entendendo na hora o que eu queria dizer. A fantasia de envolver uma terceira pessoa na relação da gente não era novidade, mas a gente nunca tinha colocado em prática. Ela hesitou um pouco, e eu vi o medo nos olhos dela.

— Rafael, eu não sei se consigo fazer isso... — ela disse, com a voz tremendo um pouco.

— Eu sei que é assustador, amor. Mas a gente vai devagar, tá? Se em algum momento você não se sentir confortável, a gente para. O importante é que os dois estejam de acordo com tudo.

Priscila olhou pra mim, parecendo um pouco mais tranquila, mas ainda insegura.

— E se eu não conseguir? Se eu travar na hora?

— Você não vai travar. Eu vou estar lá com você, te apoiando. E se você quiser parar, a gente para. Sem pressão, sem julgamento.

Ela respirou fundo, parecendo refletir sobre o que eu tinha dito.

— Rafael, você sabe que eu não tenho muita experiência com isso, né? Eu só tive dois namorados antes de você, e foram poucas relações sexuais com eles. Você é o homem com quem eu mais tive relações na minha vida.

— Eu sei, amor. E isso não é um problema. A gente tá fazendo isso pra se divertir, não pra competir. E eu tô aqui pra te apoiar em tudo.

— Eu sei que você tá. Mas e se eu não conseguir me soltar? E se eu não for boa o suficiente?

— Você é mais que boa o suficiente, Priscila. Você é incrível. E eu tô aqui pra te ajudar a se soltar, se for isso que você quiser.

Ela olhou pra mim, parecendo um pouco mais confiante.

— E você, Rafael? Você já teve mais experiências que eu. Lembro que você me contou sobre aquela namorada que você ficou dois anos... ela era muito safada, né?

Eu ri, lembrando daquela época.

— Sim, ela era bem ousada. Mas isso não significa que eu quero que você seja igual a ela. Cada pessoa é única, e eu amo você do jeito que você é.

— Obrigada, Rafael. Eu só quero que você saiba que eu confio em você, e que eu quero tentar, mas com calma.

— Claro, amor. A gente vai devagar, e eu vou estar com você o tempo todo.

Ela respirou fundo, parecendo mais tranquila.

— Tá bem... vamos tentar. Mas promete que vai estar comigo o tempo todo?

— Prometo — respondi, segurando a mão dela. — Você confia em mim, né?

— Confio — ela disse, com um sorriso tímido.

A viagem foi tranquila, mas o clima entre a gente estava carregado de expectativa. Enquanto eu dirigia, Priscila ficava olhando pela janela, parecendo perdida em pensamentos. O silêncio no carro era quase palpável, e eu sabia que ela estava cheia de dúvidas e medos. Decidi que era o momento de conversar mais a fundo sobre o que poderia acontecer, o que não poderia e o que a gente precisava estabelecer para que tudo corresse bem.

— Tudo bem, amor? — perguntei, colocando a mão na perna dela.

Ela virou o rosto pra mim, com uma expressão preocupada.

— Tô nervosa, Rafael... — ela admitiu, com a voz um pouco trêmula. — E se eu não conseguir fazer nada? E se eu travar na hora? E se a pessoa não gostar de mim? E se...

— Calma, calma — interrompi, apertando a mão dela. — Respira. A gente vai devagar, lembra? Sem pressão. E se em algum momento você não se sentir confortável, a gente para. Tudo bem?

Ela respirou fundo, tentando se acalmar.

— Eu sei que você tá com medo, e eu entendo. Mas a gente precisa conversar sobre algumas coisas antes de chegar lá. Que tal a gente estabelecer algumas regras? Assim, você vai se sentir mais segura.

Priscila olhou pra mim, parecendo um pouco mais tranquila.

— Regras? Que tipo de regras?

— Regras que vão garantir que a gente se sinta confortável e respeitado em todo momento. Vamos pensar juntos no que pode acontecer, o que não pode e o que a gente precisa fazer pra que tudo corra bem.

Ela concordou com a cabeça, e eu continuei.

— Então, vamos lá. Primeira regra: **sempre os dois têm que estar de acordo**. Se um de nós não quiser algo, a gente para. Sem discussão, sem pressão.

— Isso é importante — ela concordou. — Eu não quero fazer nada que você não esteja confortável.

— Exatamente. E a segunda regra: **comunicação é tudo**. Se em algum momento você se sentir desconfortável, é só me avisar. A mesma coisa vale pra mim. A gente precisa estar sempre aberto pra falar sobre o que tá sentindo.

— Certo. E se a pessoa que a gente escolher não respeitar isso?

— Aí a gente corta na hora. Terceira regra: **a pessoa tem que respeitar nossos limites**. Se ela não respeitar, a gente para tudo e vai embora. Sem negociação.

Priscila pareceu aliviada com essa regra.

— Gostei dessa. E se a gente não gostar da pessoa?

— Quarta regra: **a gente só vai em frente se os dois gostarem da pessoa**. Se um de nós não se sentir à vontade, a gente desiste. Sem pressão.

— Isso é bom. E se a gente gostar, mas a pessoa não quiser?

— Quinta regra: **a pessoa tem que estar totalmente de acordo**. Se ela não quiser, a gente respeita e parte pra outra. Sem insistência.

Priscila sorriu, parecendo mais confiante.

— Você tá pensando em tudo, né?

— É claro. Sexta regra: **nada de segredos**. Se em algum momento você se sentir insegura ou com ciúmes, a gente conversa. Nada de guardar pra si.

— Isso é importante. Eu não quero que isso afete nosso relacionamento.

— Exatamente. Sétima regra: **nada de comparações**. A gente tá fazendo isso pra se divertir, não pra competir. Não vamos comparar ninguém, nem a nós mesmos.

— Boa. Eu não quero me sentir menos por causa disso.

— E você não vai. Oitava regra: **sempre usar proteção**. Não importa o que aconteça, a gente não pode se esquecer disso.

— Claro. Segurança em primeiro lugar.

— Nona regra: **nada de sentimentos**. A gente tá fazendo isso por diversão, não pra se apaixonar. Se em algum momento a gente sentir que tá se envolvendo emocionalmente, a gente para.

— Isso é importante. Eu não quero que isso afete o que a gente tem.

— E por último, décima regra: **depois de tudo, a gente conversa**. A gente vai sentar e falar sobre o que aconteceu, o que gostamos, o que não gostamos e o que a gente pode melhorar. Assim, a gente garante que tudo foi bom pra nós dois.

Priscila respirou fundo, parecendo mais tranquila.

— Gostei dessas regras. Acho que elas vão me ajudar a me sentir mais segura.

— Eu também acho. E lembra, amor: você não tá sozinha nisso. Eu vou estar com você o tempo todo, te apoiando e te protegendo.

Ela sorriu, segurando minha mão.

— Obrigada, Rafael. Eu confio em você.

— Eu também confio em você. A gente vai se divertir, você vai ver.

### **As 10 Regras para uma Relação a Três Segura**

1. **Sempre os dois têm que estar de acordo.** Se um de nós não quiser algo, a gente para. Sem discussão, sem pressão.

2. **Comunicação é tudo.** Se em algum momento você se sentir desconfortável, é só me avisar. A mesma coisa vale pra mim.

3. **A pessoa tem que respeitar nossos limites.** Se ela não respeitar, a gente para tudo e vai embora. Sem negociação.

4. **A gente só vai em frente se os dois gostarem da pessoa.** Se um de nós não se sentir à vontade, a gente desiste. Sem pressão.

5. **A pessoa tem que estar totalmente de acordo.** Se ela não quiser, a gente respeita e parte pra outra. Sem insistência.

6. **Nada de segredos.** Se em algum momento você se sentir insegura ou com ciúmes, a gente conversa. Nada de guardar pra si.

7. **Nada de comparações.** A gente tá fazendo isso pra se divertir, não pra competir. Não vamos comparar ninguém, nem a nós mesmos.

8. **Sempre usar proteção.** Não importa o que aconteça, a gente não pode se esquecer disso.

9. **Nada de sentimentos.** A gente tá fazendo isso por diversão, não pra se apaixonar. Se em algum momento a gente sentir que tá se envolvendo emocionalmente, a gente para.

10. **Depois de tudo, a gente conversa.** A gente vai sentar e falar sobre o que aconteceu, o que gostamos, o que não gostamos e o que a gente pode melhorar.

Priscila olhou pra mim, parecendo refletir sobre as regras que a gente tinha estabelecido.

— Rafael, e se a gente não conseguir seguir todas essas regras? E se algo der errado?

— Se algo der errado, a gente para. Não tem problema, amor. O importante é que a gente esteja sempre se sentindo confortável e respeitado. Se em algum momento você sentir que não tá mais gostando, é só me avisar. A gente para tudo e vai embora.

Ela sorriu, parecendo mais tranquila.

— Eu gosto de como você pensa em tudo. Isso me deixa mais segura.

— É o meu trabalho cuidar de você, Priscila. Eu te amo, e quero que a gente se divirta, mas sem colocar nosso relacionamento em risco.

— Eu também te amo, Rafael. E eu confio em você.

— Então vamos lá. A gente vai se divertir, você vai ver.

Quando a gente chegou no hotel, já era noite. O lugar era simples, mas aconchegante, com uma recepção bem iluminada e um cheiro agradável de limpeza no ar. O funcionário que nos recebeu foi super simpático, um cara jovem, de cabelos escuros e sorriso fácil, que se apresentou como João.

— Boa noite, senhor e senhora. Tudo bem? — ele cumprimentou, com um tom de voz calmo e profissional.

— Tudo, e você? — respondi, enquanto Priscila dava uma olhada ao redor, parecendo curiosa.

— Tudo ótimo, obrigado. Vocês já têm reserva?

— Sim, em nome de Rafael — eu disse, entregando os documentos.

João deu uma olhada no computador e confirmou a reserva.

— Perfeito. Vocês vão ficar no quarto 305, no terceiro andar. É um quarto com vista para a avenida. Espero que gostem.

— Com certeza — eu respondi, enquanto pegava as chaves.

Priscila olhou pra mim, com um sorriso tímido.

— Parece um lugar legal, né?

— Sim, bem aconchegante. Vamos lá?

Subimos de elevador até o terceiro andar, e quando abrimos a porta do quarto, Priscila deu um suspiro de satisfação.

— Nossa, que quarto legal! — ela disse, entrando e olhando ao redor.

O quarto era simples, mas bem arrumado, com uma cama grande, um armário espaçoso e uma TV de tela plana na parede. A vista era realmente bonita, com a avenida iluminada lá embaixo e o movimento de carros e pessoas passando.

— Gostou? — perguntei, colocando as malas no chão.

— Gostei sim. A vista é linda.

— Então vamos aproveitar. Que tal a gente dar uma volta na cidade? Tem um shopping perto daqui, e a noite tá perfeita pra um passeio.

Priscila olhou pra mim, parecendo um pouco insegura.

— Agora? — ela perguntou, surpresa.

— Sim. E quero que você use aquela roupa que a gente combinou.

Ela olhou pra mim, parecendo ainda mais insegura.

— Rafael, eu não sei se consigo... — ela começou, mas eu interrompi.

— Você consegue. E eu vou estar lá com você, te apoiando. Vamos devagar, tá?

Ela respirou fundo e concordou com a cabeça. Enquanto ela começava a se arrumar, eu fui até a sacada para dar uma olhada na avenida. O movimento era intenso, com carros passando e pessoas caminhando pelas calçadas. Dava pra ver o shopping logo ali, a poucos quarteirões de distância, com suas luzes brilhantes chamando a atenção.

— Nossa, o shopping é bem perto — eu comentei, voltando pra dentro do quarto.

— É? — Priscila perguntou, enquanto escolhia uma roupa no armário.

— Sim, dá pra ir a pé. A noite tá linda, e a cidade parece bem animada.

— Que bom. Acho que vai ser divertido.

— Com certeza. E você já escolheu o que vai usar?

Ela olhou pra mim, com um sorriso malicioso.

— Tô pensando em usar aquele vestido justo, mas discreto. O que você acha?

— Acho perfeito. Ele destaca suas curvas sem ser vulgar, e você fica linda nele.

— Obrigada — ela respondeu, com um sorriso tímido.

Enquanto ela se arrumava, eu fiquei pensando no que a gente poderia fazer na cidade. Tinha algo em mente, mas ainda não tinha contado pra Priscila.

— Amor, você lembra das regras que a gente conversou na viagem? — perguntei, sentando na cama.

— Lembro sim. Por quê?

— Porque eu tenho um plano pra essa noite, mas só vou contar se você estiver de acordo.

Ela olhou pra mim, com uma expressão curiosa.

— Que plano é esse?

— Eu quero que a gente flerte com alguém no shopping. Alguém que a gente ache interessante e que esteja disposto a participar da nossa fantasia.

Priscila pareceu surpresa, mas também curiosa.

— E como a gente vai saber se a pessoa tá disposta?

— A gente vai conversar, conhecer a pessoa, e ver se rola uma química. Se rolar, a gente convida. Se não rolar, a gente continua o passeio normalmente.

Ela respirou fundo, parecendo refletir sobre o que eu tinha dito.

— E se a pessoa não quiser?

— A gente respeita e parte pra outra. Lembra das regras? Sem pressão, sem insistência.

— Sim, eu lembro. Mas e se eu não conseguir flertar com alguém?

— Você consegue, amor. E eu vou estar lá com você, te apoiando. Se em algum momento você não se sentir confortável, é só me avisar, e a gente para.

Ela sorriu, parecendo um pouco mais tranquila.

— Tá bem. Vamos tentar. Mas você tem que me ajudar, tá?

— Claro. Eu vou estar com você o tempo todo.

Enquanto Priscila terminava de se arrumar, eu fiquei pensando no que a gente poderia fazer no shopping. Tinha algo em mente, mas ainda não tinha certeza se ia dar certo.

— Amor, você já conheceu algum funcionário do hotel? — perguntei, tentando puxar assunto.

— Conheci sim. A mulher da limpeza, que passou aqui agora pouco. Ela foi super simpática.

— Que legal. O que ela falou?

— Ela perguntou se a gente tava gostando do quarto, e se precisava de alguma coisa. Eu disse que tava tudo ótimo.

— Bom saber. Acho que o pessoal aqui é bem atencioso.

— Sim, parece mesmo.

Priscila finalmente terminou de se arrumar e deu uma volta pra mim, mostrando o vestido.

— E aí, gostou?

— Você tá linda, amor. Perfeita.

— Obrigada — ela respondeu, com um sorriso tímido.

— Então vamos lá. O shopping tá nos esperando.

— Vamos.

O shopping estava movimentado, com pessoas circulando entre as lojas e o som ambiente de músicas suaves tocando ao fundo. Priscila e eu caminhávamos juntos, de mãos dadas, enquanto ela olhava as vitrines com curiosidade. Ela estava linda, com aquele vestido justo que destacava suas curvas, e eu não pude deixar de notar os olhares discretos que alguns homens lançavam em sua direção. Era quase imperceptível, mas eu percebia: um olhar rápido aqui, uma cabeça virada ali. Priscila parecia não notar, ou talvez estivesse fingindo não notar, mas eu sabia que aquilo estava acontecendo.

— Você tá vendo isso? — perguntei, baixinho, inclinando-me para ela.

— O quê? — ela respondeu, olhando pra mim com uma expressão inocente.

— Os caras te olhando. Você tá chamando atenção, amor.

Ela riu, parecendo um pouco envergonhada.

— Ah, para. Você tá exagerando.

— Não tô não. Olha só aquele ali — disse, discretamente apontando para um homem que passava por nós, de terno e com um ar de executivo. Ele olhou pra Priscila por um segundo a mais do que deveria antes de seguir caminho.

Priscila riu de novo, mas dessa vez parecia um pouco mais consciente do que estava acontecendo.

— E aí, tá gostando? — ela perguntou, com um tom de voz provocativo.

— Tô sim. Mas acho que você poderia curtir um pouco mais. Que tal eu me afastar um pouco, deixar você à vontade?

Ela olhou pra mim, parecendo assustada.

— Rafael, eu não sei se consigo... — ela começou, mas eu interrompi.

— Você consegue. E eu vou estar aqui, te observando. Se em algum momento você não se sentir confortável, é só me chamar.

Ela respirou fundo, parecendo um pouco mais tranquila.

— Tá bem. Vou tentar.

Eu me afastei discretamente, mas mantive Priscila no meu campo de visão. Foi então que os homens começaram a se aproximar dela, um de cada vez.

1. **O Executivo:** O primeiro a se aproximar foi o homem de terno que eu tinha notado antes. Ele era alto, com cabelos grisalhos bem cortados e um ar de confiança. Parecia ter uns 40 anos, com um sorriso fácil e uma postura imponente. Ele começou a conversar com Priscila, mas ela logo fez um sinal discreto, mexendo no cabelo, e eu me aproximei. O homem desistiu e seguiu caminho.

2. **O Estudante:** O segundo era um jovem de uns 20 e poucos anos, com mochila nas costas e um ar descontraído. Ele tinha cabelos cacheados e um sorriso tímido, mas parecia simpático. Abordou Priscila com uma pergunta sobre uma loja, mas ela novamente fez o sinal, e eu intervi.

3. **O Atleta:** O terceiro era um cara alto e musculoso, com roupas de ginástica e um boné virado para trás. Ele parecia ter uns 30 anos, com um jeito confiante e um sorriso largo. Tentou puxar assunto com Priscila, mas ela não pareceu interessada e fez o sinal. Eu me aproximei, e ele desistiu.

4. **O Artista:** O quarto era um homem mais velho, com cabelos compridos e uma camisa estampada. Ele tinha um ar boêmio e parecia ser do tipo que gosta de conversar. Abordou Priscila com um comentário sobre o vestido dela, mas ela não se interessou e fez o sinal. Eu intervi novamente.

5. **O Nerd:** O quinto era um rapaz mais novo, com óculos e uma camiseta de banda. Ele parecia tímido e nervoso, mas tentou puxar assunto com Priscila sobre tecnologia. Ela foi gentil, mas fez o sinal, e eu me aproximei.

Foi então que Lucas se aproximou. Ele era alto, com cabelos castanhos escuros e olhos pretos profundos que transmitiam uma mistura de timidez e curiosidade. Tinha um sorriso fácil e um jeito descontraído, mas gentil, que conquistava as pessoas ao seu redor. Ele estava vestindo uma camiseta simples e jeans, com um boné na mão, e parecia um pouco nervoso, mas determinado.

— Oi, tudo bem? — ele cumprimentou, com um sorriso fácil.

— Tudo, e você? — respondeu Priscila, retribuindo o sorriso.

— Tô bem. Você é daqui?

— Não, tô de passagem. E você?

— Sou daqui mesmo. Trabalho numa loja de informática ali na esquina — ele disse, apontando pra uma loja próxima.

Priscila percebeu que o rapaz era tímido, mas gentil. Ela decidiu ir com calma, mas já começando a soltar seu lado sedutor.

— Que legal. Eu adoro tecnologia, mas não entendo muito.

— Posso te explicar, se quiser — ele ofereceu, com um brilho nos olhos.

— Adoraria. Você parece saber muito do assunto.

— Tento me virar — ele respondeu, rindo baixinho. — Meu nome é Lucas, aliás.

— Prazer, Lucas. Eu sou Priscila.

— Priscila... nome bonito.

— Obrigada — ela disse, com um sorriso malicioso. — Você é bem simpático, sabia?

Lucas pareceu um pouco envergonhado, mas agradeceu o elogio. Priscila continuou a conversa, soltando pequenas provocações aqui e ali, mas sempre mantendo um tom leve e descontraído.

— Então, Lucas, você gosta de sair por aqui? — ela perguntou, passando a mão pelo braço dele.

— Às vezes. Não sou muito de balada, mas gosto de vir ao shopping de vez em quando.

— Que bom. Eu adoro lugares assim, cheios de gente e movimento.

— Você parece ser do tipo que gosta de chamar atenção — ele brincou, olhando pra ela com um sorriso.

— Talvez... — ela respondeu, com um brilho nos olhos. — E você? Gosta de atenção?

Lucas riu, parecendo um pouco desconfortável com a provocação, mas ao mesmo tempo gostando.

— Depende de quem vem a atenção — ele respondeu, olhando pra ela com um sorriso malicioso.

Priscila riu, gostando da resposta. Ela estava no controle da situação, e isso era visível. Eu, de longe, observava tudo, sentindo uma mistura de tesão e orgulho.

Foi então que eu decidi me aproximar. Não aguentava mais ficar só observando. Priscila me viu chegando e sorriu, como se estivesse esperando por isso.

— Tudo bem, amor? — perguntei, colocando um braço em volta da cintura dela.

— Tudo. Esse é... — ela hesitou, olhando pro rapaz.

— Lucas — ele completou, estendendo a mão pra mim.

— Rafael — respondi, apertando a mão dele com um sorriso forçado.

Priscila percebeu o clima tenso e decidiu tomar uma atitude.

— Lucas, você poderia me trazer uma água? Tô com muita sede.

— Claro, já volto — ele disse, indo em direção a uma lanchonete próxima.

Eu olhei pra Priscila, confuso.

— Por que pediu pra ele? Eu poderia ter trazido.

— Ele tá acanhado por sua causa. Achei que seria bom dar uma aliviada — ela explicou, com um sorriso malicioso. — E se eu te disser que quero beijar ele?

### **A Conversa Antes de Lucas Voltar com a Água**

Antes de Lucas voltar com a água, Priscila e eu tivemos uma conversa rápida sobre como ficar a sós com ele.

— Amor, onde a gente poderia ficar a sós com ele? — perguntei, baixinho.

— Não sei... talvez no estacionamento? — ela sugeriu, com um tom de voz hesitante.

— Pode ser. É um lugar mais discreto, e a gente pode controlar melhor a situação. Tome leve isso. – lhe entreguei uma camisinha – vai que precise.

Priscila me olhou surpresa e estava em estado de choque com a camisinha que acabei de lhe entregar.

- Rafael o que é isso? Porque você tem uma camisinha com você? – ela me perguntou com a voz surpresa com o que acabou de acontecer.

- Uma pessoa prevenida vale por dois, desde conversamos sobre a fantasia de envolver uma outra pessoa eu ando com uma camisinha na carteira, lembra das regras, sempre com preservativo.

Agora com a caminha em mãos ela rapidamente guardou ela na bolsa, mesmo dizendo que não tinha intenção de fazer nada desse nível naquele momento, mas iria guarda por segurança, vai que acontece.

— Mas e se alguém nos ver?

— A gente vai ser discreto. E se alguém aparecer, a gente para. Lembra das regras?

— Lembro sim. Sem pressão, sem julgamento.

— Exatamente. Então, o estacionamento é o melhor lugar.

— Tá bem. Vamos tentar.

— Tá bem. Mas vai com calma, tá?

— Vou sim. E você... some de novo. Vou levar ele pro estacionamento.

Respirei fundo, sentindo o coração acelerar. Sabia que aquela noite ia ser inesquecível.

Fiquei parado no shopping, tentando disfarçar a ansiedade que estava me consumindo por dentro. Priscila tinha me pedido pra me afastar, e eu sabia que ela estava levando o Lucas pro estacionamento. Meu coração batia mais forte, e eu sentia uma mistura de tesão e ciúmes. Decidi esperar alguns minutos antes de seguir eles, pra dar um tempo pra Priscila fazer o que ela queria.

Quando achei que já tinha esperado o suficiente, fui em direção ao estacionamento. O lugar tava meio vazio, com poucos carros e uma iluminação fraca. Andei devagar, tentando ouvir algum som que me indicasse onde eles estavam. Foi então que ouvi risos baixos e uma voz que reconheci na hora: era a Priscila.

Me aproximei sem fazer barulho e vi eles parados perto de um carro escuro. Priscila tava de costas pra mim, e o Lucas tava de frente pra ela, com um sorriso no rosto. Ela tava com uma das mãos no peito dele, e os dois pareciam estar conversando baixinho. Meu estômago embrulhou, mas eu sabia que aquilo era parte do plano.

— Então, você gosta de tecnologia, né? — ouvi Priscila perguntar, com um tom de voz mais suave e sedutor do que o normal.

— Gosto sim. Trabalho com isso todo dia — respondeu Lucas, parecendo um pouco mais à vontade agora.

Priscila deu um passo pra frente, diminuindo a distância entre eles.

— Que legal. Eu adoro homens que entendem de tecnologia... — ela disse, passando a mão pelo braço dele.

Eu senti um frio na barriga, mas ao mesmo tempo um calor subindo pelo corpo. Aquela cena tava me deixando com muito tesão, mesmo com o ciúmes batendo forte. Fiquei parado ali, observando tudo sem me revelar.

Priscila olhou rapidamente pro lado, como se estivesse procurando algo. Foi então que nossos olhos se encontraram por um breve instante. Ela me viu. E, em vez de parar, ela sorriu discretamente e voltou a atenção pro Lucas, como se aquilo fosse um sinal pra ela continuar.

— Você é muito bonito, sabia? — ela sussurrou, se aproximando mais.

Lucas pareceu surpreso, mas não recuou. Ele colocou a mão na cintura dela, puxando-a pra perto. Priscila não resistiu e deixou ele se aproximar, até que os lábios deles se encontraram em um beijo lento e cheio de tensão.

Meu coração acelerou ainda mais enquanto eu observava aquela cena. Priscila tava no controle, e eu tava ali, vendo tudo de longe, sentindo uma mistura de excitação e ciúmes. O beijo deles foi ficando mais intenso, e as mãos começaram a se mover com mais ousadia. Lucas passou a mão pelas costas dela, enquanto Priscila segurava o rosto dele, aprofundando o beijo.

Foi então que Lucas tentou avançar um pouco mais, levando a mão pra baixo, em direção à bunda dela. Priscila imediatamente parou o beijo e segurou a mão dele, olhando nos olhos dele com um sorriso.

— Calma, não tão rápido — ela disse, com um tom de voz firme, mas suave.

— Desculpa... — Lucas respondeu, parecendo um pouco envergonhado.

— Tudo bem. Só vamos devagar, tá? — ela falou, acariciando o rosto dele antes de voltar a beijá-lo.

Dessa vez, o beijo foi mais lento, com Priscila controlando o ritmo. Ela deixou as mãos dele explorarem um pouco, mas sempre dentro dos limites que ela estabelecia. Lucas parecia estar completamente envolvido por ela, seguindo o ritmo que ela impunha.

Eu continuei observando, sentindo o tesão aumentar a cada segundo. Priscila estava no controle total da situação, e isso me deixava ainda mais excitado. Ela sabia exatamente o que estava fazendo, e eu estava ali, vendo tudo, completamente envolvido naquela cena.

Depois de alguns minutos, Priscila se afastou novamente, respirando fundo.

— Isso foi... incrível — ela disse, com um sorriso nos lábios.

— Você é incrível — Lucas respondeu, parecendo completamente apaixonado por ela.

Priscila olhou pro relógio e fez uma expressão de surpresa.

— Nossa, já tá tarde. Preciso encontrar meu marido — ela disse, se afastando dele.

Lucas pareceu um pouco decepcionado, mas não insistiu.

— Tá bem. Espero te ver de novo algum dia.

— Quem sabe? — ela respondeu, com um sorriso malicioso antes de se virar e começar a caminhar em minha direção.

Eu me afastei rapidamente, tentando não ser visto, e voltei pro shopping, esperando que ela me encontrasse lá. Minha cabeça tava a mil, e eu sabia que aquela noite ia render uma conversa longa entre a gente.

Saindo do shopping, ainda de mãos dadas, o ar frio da noite batendo em seus rostos. O estacionamento estava quase vazio, e o silêncio contrastava com o burburinho do shopping. Enquanto caminhavam em direção ao carro, sentia uma mistura de alívio e curiosidade. Aquele dia havia sido intenso, e sabia que ainda havia muito a ser conversado.

Foi então que ouvimos passos rápidos se aproximando. Me virei e vi Lucas, um pouco ofegante, como se tivesse corrido para alcançá-los.

— Ei, espera! — Lucas chamou, segurando um pedaço de papel na mão.

Paramos, e Lucas chegou até eles, sorrindo timidamente.

— Desculpa, eu... eu não quis ser intrometido, mas pensei que talvez vocês quisessem meu número — ele disse, estendendo o papel para Rafael. — Caso queiram conhecer mais a cidade ou... sei lá, precisarem de alguma coisa.

Olhei para o papel, hesitando por um instante antes de pegá-lo. Senti o peso daquele gesto, como se fosse uma porta se abrindo para algo maior. Olhei para Priscila, que estava com um sorriso discreto nos lábios, e então dei uma olhada rápida no número antes de guardá-lo no bolso.

— Obrigado, Lucas — Rafael disse, com um aceno de cabeça. — Quem sabe a gente não precise mesmo, né?

Lucas sorriu, aliviado, e deu uma olhada rápida para Priscila antes de se afastar.

— Bom, é isso. Até mais, então — ele disse, acenando antes de se virar e caminhar de volta para o shopping.

Ficamos parados por um momento, observando Lucas se afastar. Quando ele desapareceu de vista, olhei para Priscila, que estava com um brilho nos olhos.

— Ele pareceu bem gentil — ela comentou, com um sorriso tímido.

— Sim, pareceu — Concordei, abrindo a porta do carro para ela. — E quem sabe? Talvez seja interessante no futuro.

Priscila entrou no carro, eu fiz o mesmo, ligando o motor. O silêncio dentro do veículo era confortável, mas sabia que havia algo pairando no ar. Olhei para Priscila, que estava olhando pela janela, perdida em seus pensamentos.

— Amor... — comecei, com um tom de voz suave. — Eu queria saber... como foi lá no estacionamento. O que passou na sua cabeça? Como você tomou coragem para... fazer o que fez?

Priscila virou-se, seus olhos refletindo uma mistura de emoções. Ela respirou fundo, como se estivesse se preparando para algo importante.

— Tudo bem — ela disse, com um sorriso tímido. — Eu te conto.

E então, Priscila começou a narrar.

— Quando você sugeriu que eu fosse com Lucas, eu fiquei nervosa, sabe? Eu não sabia se conseguiria fazer aquilo. Sou tão tímida, tão insegura... Mas ao mesmo tempo, senti uma vontade de tentar, de me soltar. E quando ele se aproximou de mim no estacionamento, eu senti meu coração acelerar. Ele era gentil, mas dava para ver que ele também estava nervoso.

Lucas me perguntou se eu estava bem, e eu apenas acenei com a cabeça, sem conseguir falar muita coisa. Ele sorriu e disse que não precisava me preocupar, que ele estava ali para me ajudar. Aquilo me acalmou um pouco, mas ainda estava com medo de decepcionar você, de não conseguir fazer o que você esperava.

Ele me levou para um canto mais afastado do estacionamento, onde não havia muitas pessoas. Ficamos parados por um momento, apenas olhando um para o outro. Eu não sabia o que fazer, mas então ele me tocou levemente no braço, como se estivesse me acalmando. Aquilo me fez sentir mais confiante.

— Você é muito bonita — ele disse, com um sorriso tímido. — E parece ser uma pessoa incrível.

Eu sorri, sentindo meu rosto queimar. Ele estava sendo tão gentil, tão atencioso... E então, ele se aproximou mais, e eu senti que ele ia me beijar. Eu fechei os olhos, e quando nossos lábios se tocaram, foi como se algo dentro de mim se soltasse. Foi um beijo leve, mas intenso, e eu senti uma onda de calor percorrer meu corpo.

Depois do beijo, ele olhou para mim, como se estivesse esperando uma reação. Eu não sabia o que dizer, mas então ele sorriu e disse:

— Você é incrível, Priscila.

Aquilo me deu coragem. Eu sabia que você estava lá, me observando, e eu queria mostrar para você que eu podia fazer isso. Queria te provar que eu era capaz de me soltar, de explorar esse lado de mim.

Então, eu me ajoelhei.

Foi como se algo dentro de mim tivesse mudado naquele momento. Eu não pensei muito, apenas agi. Ele ficou surpreso, mas não disse nada. Eu olhei para ele, sentindo meu coração acelerar, e então comecei a desabotoar a calça dele. Minhas mãos estavam tremendo, mas eu continuei.

Quando ele ficou exposto, eu senti um misto de nervosismo e excitação. Eu nunca tinha feito algo assim antes, mas eu queria fazer. Queria sentir aquela sensação de poder, de controle. E então, eu comecei.

Foi estranho no começo, mas logo eu me acostumei. Ele estava quieto, apenas observando, e eu sentia que ele estava gostando. Aquilo me deixou mais confiante, e eu continuei, tentando fazer o melhor que podia.

E então, eu vi você. Você estava lá, observando, e eu senti uma onda de calor percorrer meu corpo. Saber que você estava vendo aquilo me deixou ainda mais excitada. Foi como se eu estivesse fazendo aquilo tanto para ele quanto para você.

Quando acabou, eu me levantei, sentindo-me um pouco tonta, mas também incrivelmente viva. Lucas me olhou, com um sorriso de gratidão, e eu sorri de volta. Eu sabia que tinha feito algo importante, algo que mudaria a nossa relação.

E agora, aqui estou, contando tudo para você. Eu sei que foi algo intenso, mas eu não me arrependo. Eu fiz aquilo por nós, por você. E eu quero continuar explorando isso, se você quiser também.

Rafael olhou para Priscila, sentindo uma mistura de admiração e desejo. Ele sabia que aquela experiência havia sido importante para ambos, e que ela havia feito aquilo por ele, por eles.

— Você foi incrível, amor — ele disse, segurando a mão dela. — E eu estou orgulhoso de você.

Priscila sorriu, sentindo-se aliviada e feliz.

— Obrigada — ela disse, apertando a mão dele. — E agora, vamos para casa?

— Vamos — Rafael respondeu, ligando o carro e saindo do estacionamento, com um sorriso nos lábios e um novo capítulo da sua relação começando.

---

E assim, seguimos para o hotel, com um novo segredo compartilhado e uma conexão ainda mais forte.

O quarto do hotel estava silencioso, iluminado apenas pela luz suave de um abajur ao lado da cama. Priscila estava deitada ao meu lado, seu corpo quente encostado no meu, enquanto eu passava os dedos levemente pelos seus cabelos loiros, que se espalhavam pelo travesseiro. O ar ainda estava carregado da energia que tínhamos compartilhado momentos antes, e eu podia sentir o coração dela batendo forte, quase em sincronia com o meu.

Eu olhei para ela, seus olhos castanhos brilhando no escuro, e senti uma onda de gratidão por tê-la ao meu lado. Ela era minha âncora, minha paixão, e aquela noite tinha nos aproximado de uma maneira que eu nunca imaginara possível. Mas ainda havia algo pairando no ar, algo que precisávamos explorar juntos.

— Amor... — eu comecei, minha voz suave, quase um sussurro. — Você quer falar sobre o que aconteceu no shopping? Sobre o Lucas?

Ela hesitou por um momento, seus olhos se fixando nos meus, como se tentasse decifrar minhas intenções. Depois, ela respirou fundo e assentiu, um sorriso tímido surgindo em seus lábios.

— Quero... — ela respondeu, sua voz macia, quase insegura. — Mas só se você quiser também.

Eu sorri, acariciando seu rosto com a mão.

— Claro que quero. Acho que precisamos falar sobre isso. Foi importante para nós dois, não foi?

Ela concordou com a cabeça, e eu senti que era o momento certo para mergulharmos naquela conversa. Eu me virei de lado, apoiando a cabeça na mão, enquanto ela fazia o mesmo, nossos olhos se encontrando no escuro.

— Então, me conta... — eu comecei, minha voz baixa, quase provocativa. — O que passou pela sua cabeça quando você viu ele se aproximando de você no shopping?

Priscila fechou os olhos por um instante, como se estivesse revivendo aquele momento.

— Eu estava nervosa, Rafael. Muito nervosa. Mas ao mesmo tempo, senti uma espécie de... excitação. Saber que você estava lá, me observando, me deu uma sensação de segurança. Eu sabia que, se algo desse errado, você estaria lá para me proteger.

Eu sorri, sentindo uma onda de orgulho ao ouvir isso.

— E quando ele começou a conversar com você? Como você se sentiu?

Ela abriu os olhos novamente, olhando para mim com uma expressão que misturava timidez e ousadia.

— No começo, foi estranho. Ele era gentil, mas eu conseguia sentir que ele também estava nervoso. Acho que isso me deixou mais à vontade, sabe? Saber que eu não era a única insegura naquela situação. E então, quando ele me tocou... — ela fez uma pausa, como se estivesse revivendo aquele momento. — Foi como se algo dentro de mim se soltasse. Eu senti uma mistura de medo e desejo, e eu sabia que eu queria continuar.

Eu senti meu corpo reagir ao tom de voz dela, ao jeito como ela descrevia aquela experiência. Era como se eu estivesse lá de novo, observando tudo, sentindo aquele calor subindo pelo meu corpo.

— E o beijo? — eu perguntei, minha voz um pouco mais rouca agora. — Como foi?

Ela sorriu, um rubor subindo em suas bochechas.

— Foi... intenso. Eu não esperava que fosse tão bom. Ele era cuidadoso, mas ao mesmo tempo, havia uma certa urgência nele. E saber que você estava lá, vendo tudo, me deixou ainda mais excitada.

Eu me aproximei dela, nossos rostos quase se tocando.

— E quando você se ajoelhou? — eu perguntei, minha voz quase um sussurro agora. — O que passou pela sua cabeça?

Ela respirou fundo, seus olhos se fechando por um momento antes de se fixarem nos meus novamente.

— Eu estava com medo, Rafael. Medo de não ser boa o suficiente, de não saber o que estava fazendo. Mas ao mesmo tempo, eu queria te provar que eu podia fazer aquilo. Que eu era capaz de me soltar, de explorar esse lado de mim. E então, eu simplesmente... deixei acontecer.

Eu senti uma onda de desejo percorrer meu corpo ao ouvir suas palavras. Era como se eu estives


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