Os dias estavam cada vez mais próximos do nascimento do meu filho, e a tensão na casa crescia na mesma proporção da expectativa. Larissa, sempre prática, havia comprado alguns móveis feitos por encomenda para o bebê, e a data para buscá-los finalmente havia chegado. Meu sogro, Eduardo, havia se oferecido para buscar tudo, mas um pequeno acidente – uma torção no pé enquanto cuidava do quintal – mudou os planos.
– Não se preocupe – disse Isabel casualmente, quando soube da situação. – Tenho carta para dirigir caminhão e posso ir buscar. É só me darem os endereços e as chaves do veículo.
Larissa, sempre cuidadosa, hesitou.
– Está bem, Isabel – disse ela. – Mas quero que Denis vá junto. É um longo caminho, e pode ser que precise de ajuda com algo pesado.
Eu concordei prontamente, sabendo que não havia muito espaço para discussão. Naquela manhã, embarquei com Isabel no caminhão. O trajeto era longo, cerca de 350 quilômetros até a cidade onde os móveis estavam sendo fabricados. O tempo estava claro, e o caminho era ladeado por paisagens de campos verdes e pequenas vilas que passavam lentamente pela janela.
Enquanto dirigíamos, Isabel e eu conversávamos sobre várias coisas – o bebê, Larissa, os preparativos. Apesar do histórico que tínhamos, havia um tom de camaradagem entre nós, como se ambos soubéssemos que aquele momento era sobre algo maior.
– Então, está mesmo chegando a hora – disse ela, após um longo silêncio.
– Sim – respondi, olhando para a estrada à frente. – Em dez dias, se tudo correr como o esperado, serei pai.
Isabel sorriu, mantendo os olhos fixos na estrada.
– Você vai se sair bem, sabe? É óbvio que está nervoso, mas... é natural.
Houve outro momento de silêncio antes que eu finalmente decidisse tocar no assunto que estava me incomodando.
– Isabel, sobre... nós dois – comecei, escolhendo as palavras com cuidado. – Quero que saiba que, com o nascimento do meu filho, preciso me concentrar no meu casamento e na minha família. Isso significa que nossos encontros vão ser reduzidos.
Ela não respondeu imediatamente, mas seu rosto não demonstrava surpresa. Apenas compreensão.
– Eu já esperava por isso – disse ela, com um pequeno sorriso. – E, honestamente, acho que é a coisa certa. Não que eu vá gostar menos de você por isso.
Senti um peso sair de meus ombros, mas antes que eu pudesse dizer algo mais, Isabel continuou:
– Mas quero que saiba de uma coisa, Denis. Eu não espero que você me deixe de lado para sempre. Entendo suas prioridades agora, mas... nosso vínculo é especial. Ele nunca vai realmente acabar, certo?
– Nunca – respondi prontamente.
Isabel assentiu, satisfeita com a resposta. Então, mudou de assunto, me surpreendendo com a mudança de tom.
– Sobre ser pai... – disse ela, lançando um olhar rápido na minha direção. – Não sei se alguém já te disse isso, mas ser pai não é só sobre cuidar de um filho. É sobre ser um exemplo. Sobre estar presente, mesmo quando acha que não está sendo suficiente. Larissa vai precisar de você como nunca, e esse bebê vai ver o mundo através dos seus olhos.
Suas palavras foram diretas, mas cheias de sabedoria. Eu sabia que Isabel não Podia ter filhos por isso sempre dizia que amava Larissa como sua filha, mas suas palavras soavam como conselhos de alguém que entendia as complexidades da vida de um jeito que nem sempre era fácil de explicar.
– Obrigado – disse, sinceramente.
Ela apenas sorriu. Mas antes que o assunto mudasse, Isabel fez algo inesperado.
– Antes de chegarmos, tenho um pedido – disse ela, diminuindo levemente a velocidade do caminhão e me lançando um olhar significativo.
Isabel diminuiu ainda mais a velocidade do caminhão, seus olhos encontrando os meus por um breve instante antes de voltar para a estrada.
– Amerinda me contou tudo sobre o que aconteceu naquela pescaria – disse ela, sua voz calma, mas carregada de algo mais profundo.
Senti meu corpo se tencionar, surpreso com a confissão. Não era como se fosse um segredo absoluto, mas saber que ela sabia de tudo e agora estava tocando no assunto me deixou sem palavras por um momento.
– E? – perguntei, finalmente, tentando parecer despreocupado.
Ela riu baixo, um som que parecia misturar diversão e expectativa.
– E fiquei com inveja – respondeu ela, sem rodeios. – Quero algo parecido. Quero me sentir como uma deusa, assim como Amerinda se sentiu naquela noite.
– Isabel... – comecei, mas ela levantou a mão para me interromper.
– Eu sei o que você vai dizer – continuou ela, ainda com os olhos fixos na estrada. – Que não temos como conseguir cinco homens, que isso é impossível no meio de uma viagem como essa.
– Bem, sim – admiti, franzindo o cenho. – É um pouco difícil organizar algo assim quando estamos a quilômetros de distância de casa.
Ela finalmente parou o caminhão em uma área de descanso à beira da estrada, desligando o motor antes de se virar completamente para mim. Seu olhar era sério, mas havia um brilho de determinação em seus olhos que eu já conhecia muito bem.
– Só deixa comigo – disse ela, cruzando os braços de maneira desafiadora. – Eu tenho um plano.
– Um plano? – perguntei, cético.
– Confie em mim – disse ela, inclinando-se ligeiramente na minha direção. – Vai ser inesquecível.
Fiquei olhando para ela por alguns segundos, tentando decidir como responder. Havia algo na forma como Isabel falava, uma certeza em sua voz, que fazia parecer que ela sabia exatamente o que estava fazendo.
Finalmente, suspirei, balançando a cabeça em rendição.
– Tudo bem – disse, encostando-me no banco. – Mas se isso der errado, a culpa é toda sua.
Ela sorriu, satisfeita.
– Não vai dar errado – garantiu ela. – Agora, vamos buscar esses móveis. Depois, cuidamos do resto.
Com isso, Isabel ligou o motor novamente, e o caminhão retomou seu curso pela estrada. Eu não sabia exatamente o que ela tinha em mente, mas, conhecendo Isabel, tinha certeza de que não seria nada menos do que uma experiência única.
A viagem de volta estava tranquila até que Isabel mencionou uma oficina que havia notado na ida.
– Acho que seria bom darmos uma olhada no caminhão – disse ela, casualmente. – Está com um barulho estranho.
Concordei, mais porque sabia que Isabel sempre tinha uma razão para sugerir algo. Não demorou muito até chegarmos a uma pequena oficina à beira da estrada, com uma placa desgastada e uma aparência um tanto improvisada. Havia quatro mecânicos trabalhando, e o lugar parecia relativamente vazio, exceto por um pequeno escritório ao fundo.
Quando descemos do caminhão, Isabel tomou a frente, caminhando em direção aos mecânicos com confiança.
– Com licença – começou ela, com um sorriso fácil. – Estou ouvindo uns barulhos estranhos no motor.
Os mecânicos interromperam o que estavam fazendo, visivelmente atraídos pela presença dela. Era impossível não notar como Isabel conseguia capturar a atenção de qualquer ambiente que entrasse. Sua postura e seu tom de voz tinham uma qualidade magnética.
Enquanto ela conversava com eles sobre o suposto problema no motor, percebi que a conversa estava mudando de tom. Havia uma leveza no diálogo, um flerte sutil que logo evoluiu para algo mais direto. Isabel fazia perguntas sobre o trabalho deles, elogiava suas habilidades, e cada comentário parecia deixá-los mais descontraídos – e claramente excitados.
Eu observei à distância, encostado no caminhão, enquanto os quatro pareciam pendurados em cada palavra dela. Após cerca de dez minutos de conversa, era evidente que Isabel havia conquistado a atenção completa deles. Um deles até largou as ferramentas para se juntar ao grupo, rindo e interagindo com entusiasmo.
Foi quando Isabel deu um passo ousado.
– Então – começou ela, inclinando-se levemente, com um sorriso provocante. – Que tal fazermos algo diferente?
Os mecânicos trocaram olhares confusos, mas também curiosos.
– Algo diferente? – perguntou um deles, limpando as mãos com um pano.
– Quero que vocês me comam – disse ela, sem rodeios. – Todos ao mesmo tempo.
Houve um momento de silêncio surpreso, seguido por risadas nervosas.
– Agora? – perguntou um deles, incrédulo.
– Agora – respondeu Isabel, com firmeza.
Os mecânicos pareciam prestes a aceitar, mas um deles hesitou, olhando para o pequeno escritório no fundo da oficina.
– Acho que não vai dar – disse ele, apontando com o queixo. – Tem a Laura, a menina do escritório. Ela está lá dentro e não vai concordar com isso.
O entusiasmo de Isabel pareceu diminuir por um instante, mas apenas por um momento. Com o mesmo sorriso provocador de antes, ela olhou na direção do escritório e voltou-se para o mecânico.
– Então, vou falar com ela – disse, com uma confiança inabalável.
Sem esperar por uma resposta, Isabel caminhou na direção do escritório, seus saltos batendo no chão de concreto com um ritmo decidido. Quando chegou à porta, bateu levemente antes de entrar.
Laura, uma jovem negra de cerca de 18 anos, estava sentada em uma mesa pequena, digitando em um computador antigo. Ela era meio cheinha, mas curvilínea e com traços delicados e um ar tímido que contrastava com a energia de Isabel.
– Oi – começou Isabel, com um sorriso caloroso.
Laura ergueu os olhos, visivelmente surpresa ao ver Isabel ali.
– Oi... posso ajudar? – perguntou ela, um tanto desconfiada.
– Na verdade, acho que posso ajudar você – respondeu Isabel, fechando a porta atrás de si e se aproximando.
A conversa entre as duas começou de maneira casual, mas logo os risos começaram a ecoar pelo pequeno escritório. De onde eu estava, não conseguia ouvir exatamente o que diziam, mas a linguagem corporal de Isabel e o jeito relaxado de Laura deixavam claro que estavam se dando bem.
Os mecânicos continuaram mexendo no caminhão, lançando olhares curiosos na direção do escritório, enquanto eu permanecia encostado na lateral do veículo, observando a cena se desenrolar.
Após cerca de dez minutos, Isabel e Laura saíram juntas do escritório, ambas rindo como velhas amigas. Isabel parecia satisfeita consigo mesma, e Laura agora exibia um sorriso tímido, mas intrigado. Era evidente que algo havia mudado.
Isabel parou ao lado dos mecânicos e me lançou um olhar cheio de significado antes de se virar para eles.
– Pronto – disse ela, cruzando os braços. – Agora podemos continuar.
Os mecânicos trocaram olhares surpresos, mas não disseram nada. Parecia que Isabel havia resolvido a situação de um jeito que só ela seria capaz.
Isabel sorriu enquanto olhava para os mecânicos e, depois, para Laura. Sua confiança era contagiante, e mesmo no meio de uma situação tão inesperada, ela parecia estar completamente no controle.
– O plano é o seguinte – começou ela, com a voz baixa e sedutora. – Minha nova amiga aqui, Laura, está interessada no Denis. E eu, bem, estou interessada em vocês quatro.
Os mecânicos trocaram olhares incrédulos e um pouco nervosos, mas Isabel continuou, mantendo sua postura confiante.
– Laura está preocupada que alguém chegue e interrompa. Então, será que algum de vocês poderia cuidar disso?
Dois dos mecânicos prontamente se ofereceram, correndo para trancar a porta e virar a placa da entrada para "Fechado". A oficina agora estava completamente isolada, e a tensão no ar era quase palpável.
Isabel, satisfeita com a privacidade, deu um passo para trás e começou a deslizar lentamente os dedos pela barra de sua blusa. Seus olhos nunca deixaram os mecânicos enquanto ela começava a se despir, movimento por movimento, deixando cada peça de roupa cair ao chão com uma sensualidade deliberada.
Os mecânicos, claramente excitados, começaram a tirar suas próprias roupas com pressa, quase como se não pudessem esperar mais. O contraste entre a calma de Isabel e a urgência deles era evidente e tornava a cena ainda mais carregada de expectativa.
Enquanto isso, Laura ficou parada perto de mim, claramente nervosa, mas também intrigada. Seu olhar oscilava entre Isabel e eu, como se procurasse alguma orientação. Quando nossos olhos se encontraram, vi a incerteza dela misturada com um desejo que parecia estar lutando para emergir.
Olhei para Isabel, que estava ocupada conduzindo sua própria cena, já cercada pelos quatro mecânicos. Quando ela percebeu meu olhar, acenou discretamente com a cabeça, incentivando-me a conduzir Laura.
Eu me aproximei dela lentamente, tentando não apressar nada.
– Está tudo bem – disse, com um sorriso tranquilizador.
Laura pareceu relaxar um pouco com minhas palavras, e quando coloquei minha mão em seu rosto para acariciá-la, ela fechou os olhos e deixou escapar um suspiro leve. Então, com delicadeza, inclinei-me para beijá-la. Foi um beijo suave, mas cheio de intenção, e ela logo retribuiu, deixando de lado parte de sua timidez.
Com cuidado, comecei a deslizar minhas mãos pelos seus braços, tocando-a de forma gentil enquanto continuávamos nos beijando. Ela parecia mais à vontade a cada segundo, até que comecei a tirar sua camiseta devagar, revelando sua pele quente e seios bem grandes.
Enquanto isso, Isabel já estava no centro da oficina, ajoelhada em um círculo formado pelos quatro mecânicos. Eles estavam em diferentes estágios de despir-se, mas a atenção deles estava completamente voltada para ela. Com movimentos hábeis e uma confiança inabalável, Isabel começou a trabalhar com a boca com chupadas alternando entre eles com uma habilidade que parecia deixar cada um completamente encantado.
A oficina estava cheia de sons – respirações pesadas, suspiros e o ocasional murmúrio de prazer. O ar parecia mais quente, carregado de energia, enquanto cada um de nós se envolvia na dinâmica criada por Isabel.
Laura agora estava completamente à vontade em minhas mãos, permitindo que eu a conduzisse enquanto a despia peça por peça, com a mesma lentidão e cuidado que Isabel havia demonstrado anteriormente. Ela me olhava com uma mistura de curiosidade e desejo, e eu sabia que, naquele momento, qualquer incerteza que ela tivesse sentido antes havia desaparecido.
Isabel, por outro lado, parecia em seu elemento, gerenciando a atenção de quatro homens de uma vez com uma facilidade quase sobrenatural. O círculo ao redor dela era quase reverente, os mecânicos claramente encantados com a forma como ela comandava o momento.
A oficina, que horas antes parecia um lugar comum e funcional, agora era o cenário de algo que todos ali sabiam que jamais esqueceriam.
Laura, agora completamente despida, estava à minha frente, sua pele brilhando sob a luz fluorescente da oficina. Seus olhos mostravam uma mistura de nervosismo e curiosidade enquanto se aproximava. Quando ela finalmente tomou a iniciativa, sua mão deslizou hesitante pela parte entre minhas coxas, iniciando um movimento cuidadoso, quase experimental.
– É assim que se faz? – perguntou ela, com uma voz baixa e incerta.
Olhei para ela, percebendo sua inexperiência. Não havia julgamento, apenas a percepção de que ela precisava de orientação e segurança naquele momento.
– Laura – comecei, com um tom gentil –, você já fez isso antes?
Ela hesitou por um instante antes de responder, desviando o olhar brevemente.
– Tentei apenas uma vez... com um ex – disse ela, quase em um sussurro. – Mas ele me traiu, então eu nunca realmente... – Sua voz sumiu, e ela mordeu o lábio.
Senti a vulnerabilidade em sua confissão e decidi assumir a condução de maneira cuidadosa. Segurei sua mão com delicadeza, ajustando seus movimentos para que ela se sentisse mais confiante.
– Deixe-me ajudar – disse, com um sorriso encorajador.
Laura parecia relaxar com minhas palavras, seguindo minha orientação enquanto seus movimentos ficavam mais fluídos. Aos poucos, ela começou a sorrir, como se finalmente estivesse entendendo a dinâmica e ganhando confiança em si mesma.
Foi então que ela olhou na direção de Isabel. Do outro lado da oficina, Isabel estava completamente imersa em sua própria cena. Ajoelhada no meio do círculo de mecânicos, ela chupava com uma habilidade que fazia com que gemidos altos ecoassem pelo ambiente. Cada homem parecia perdido em seu próprio mundo de prazer, enquanto Isabel os alternava com um ritmo calculado e intenso.
Laura observou por um momento, fascinada. Seus olhos brilhavam com uma mistura de admiração e curiosidade enquanto ela assistia Isabel arrancar reações tão viscerais de cada um dos mecânicos.
– Eu quero tentar fazer isso... – disse Laura de repente, voltando seu olhar para mim.
– Tem certeza? – perguntei, querendo garantir que ela estava confortável com o pedido.
Ela assentiu, determinada.
– Quero aprender. Quero fazer igual a Isabel.
Havia uma sinceridade em sua voz que me fez perceber que aquele momento não era apenas sobre desejo para Laura – era sobre se descobrir, explorar sua própria confiança e encontrar um lado de si mesma que ela ainda não havia conhecido.
Inclinei-me para ela, segurando seu rosto com cuidado.
– Tudo bem – respondi, sorrindo. – Eu vou te guiar.
Laura parecia pronta, seu nervosismo dando lugar a uma determinação silenciosa. Enquanto isso, Isabel continuava no centro do círculo, arrancando gemidos que preenchiam o ar da oficina com um eco quase rítmico. Cada movimento dela parecia perfeitamente orquestrado, e sua energia era quase contagiante, inspirando Laura a querer se envolver ainda mais.
Aquele ambiente, carregado de sensações e descoberta, era um cenário em que cada um parecia explorar algo novo sobre si mesmo.
Laura estava completamente entregue ao momento, sua curiosidade se transformando em um entusiasmo genuíno enquanto eu a guiava passo a passo. Começamos devagar, com movimentos que eu demonstrava pacientemente, permitindo que ela seguisse o ritmo no qual se sentia mais confortável.
– Use a mão assim – disse, colocando minha mão sobre a dela para ajustar a pressão. – Não precisa ter pressa, vá no seu ritmo, passe a língua de vagar.
Ela me olhou com atenção, mordendo levemente o lábio enquanto seguia minhas instruções. Seus movimentos ficaram mais confiantes a cada momento, fluindo com naturalidade. Havia algo cativante na forma como ela estava tão focada em aprender, determinada a absorver cada detalhe.
Depois de alguns minutos, Laura soltou uma risada leve, olhando para mim com um sorriso curioso.
– Nossa, o seu é bem grande, né? – disse ela, com um tom de surpresa e admiração.
Fiquei momentaneamente desconcertado com o comentário, mas Laura continuou com um brilho travesso nos olhos.
– Dos meninos aqui, só o Julhão tem um assim – acrescentou ela, rindo baixinho.
Acompanhei seu olhar na direção de Isabel e dos mecânicos. Agora, apenas um deles, um negro careca que provavelmente era o tal “Julhão”, parecia rivalizar comigo em tamanho. Mesmo assim, os outros também eram bem avantajados, maiores que Mayeda e Eduardo, mas ainda assim não do mesmo nível. Isabel, no entanto, parecia não se importar com as diferenças – estava completamente entregue à tarefa de atender a todos eles, alternando com uma precisão impressionante que arrancava gemidos profundos e constantes.
Voltei minha atenção para Laura, que parecia cada vez mais confiante. Seus movimentos ganharam ritmo, e ela começou a explorar por conta própria, testando diferentes formas de me tocar enquanto observava minhas reações com curiosidade.
– Assim está bom? – perguntou, inclinando a cabeça levemente.
– Está ótimo – respondi, minha voz saindo um pouco mais baixa do que eu esperava.
Ela sorriu, satisfeita, e continuou com um entusiasmo renovado. Seus movimentos agora eram mais intensos e fluidos, e pela primeira vez naquela interação, um gemido escapou de mim.
Laura parou por um instante, seus olhos se arregalando de surpresa.
– Você acabou de gemer? – perguntou ela, com uma risada divertida.
Eu apenas sorri, sem responder, o que pareceu encorajá-la ainda mais.
– Acho que estou aprendendo rápido – disse ela, claramente orgulhosa de si mesma.
A jovem parecia estar se divertindo com a situação, equilibrando sua curiosidade inicial com uma nova confiança que a tornava ainda mais envolvente. Enquanto ela continuava, percebi que Laura era uma excelente aprendiz – não apenas pelo jeito como seguia as instruções, mas pela maneira como adaptava e experimentava, sempre prestando atenção às minhas reações.
Laura, completamente à vontade agora, começou a alternar seus movimentos, testando novas formas e arrancando mais reações minhas. Seu sorriso cresceu quando outro gemido escapou de mim, e ela balançou a cabeça como se estivesse se divertindo com o que havia conseguido.
– Você é uma ótima professora – disse olhando para isabel, com um sorriso.
Ela riu, claramente animada com o progresso.
– Acho que sou, né? – respondeu, piscando para mim.
Enquanto o momento continuava, fiquei impressionado com o entusiasmo de Laura e sua capacidade de se envolver no aprendizado. Era evidente que ela estava não apenas interessada, mas completamente comprometida em entender e aproveitar cada segundo.
Isabel, sempre no controle da situação, olhou ao redor da oficina e fez um gesto para os mecânicos.
– Empilhem alguns pneus ali – pediu, apontando para um canto próximo da parede.
Os quatro obedeceram sem hesitação, movendo os pneus velhos e empilhando-os em um formato que parecia um apoio improvisado. Assim que terminaram, Isabel caminhou até a pilha com a confiança de quem sabia exatamente o que estava fazendo. Ela se inclinou sobre os pneus, apoiando os cotovelos no topo da pilha e ajustando-se em uma posição que a deixava levemente arqueada.
– Assim está perfeito – disse ela, virando a cabeça para os mecânicos. – Agora, vocês sabem o que fazer.
O primeiro dos mecânicos já estava preparado. Ele se aproximou de Isabel e começou de maneira cuidadosa, quase romântica, como se estivesse tentando medir sua reação. Isabel, no entanto, interrompeu.
– Não, não – disse ela, com firmeza. – Quero mais. Mais vigor. Quero que seja forte.
O mecânico hesitou por um momento, mas rapidamente atendeu ao pedido dela. Seus movimentos se tornaram mais intensos, e Isabel deixou escapar um gemido que ecoou pela oficina, incentivando os outros que esperavam sua vez.
Enquanto isso, Laura, que observava a cena com atenção, voltou sua atenção para mim. Ela parecia intrigada e inspirada pela postura confiante de Isabel.
– Vamos para o sofá – disse ela, apontando para um sofá velho que ficava a apenas dois metros da pilha de pneus.
Laura caminhou até lá com determinação, assumindo a mesma posição que Isabel havia escolhido – debruçada sobre o encosto, o corpo arqueado de forma a criar uma postura quase ideal. Ela olhou para trás, com um sorriso misto de nervosismo e antecipação.
– É assim, certo? – perguntou, enquanto ajustava sua postura.
Aproximei-me devagar, colocando as mãos em seus quadris para ajudá-la a se ajustar.
– Está perfeito – respondi, com um tom tranquilizador.
Enquanto me preparava para continuar, os sons de Isabel ao fundo ficaram ainda mais intensos. Ela parecia completamente à vontade, incentivando os mecânicos a continuarem enquanto ditava o ritmo. Seus gemidos altos e palavras encorajadoras criavam uma sinfonia que preenchia toda a oficina.
Laura, ouvindo tudo, olhou para trás novamente, mordendo o lábio inferior.
– Acho que entendi porque ela gosta disso – disse ela enquanto eu colocava apenas a cabeça, com um pequeno sorriso antes de virar a cabeça para a frente novamente.
enquanto eu continuava com Laura, ajustando meu ritmo para não ultrapassar seus limites, os sons de Isabel com os mecânicos se tornavam ainda mais intensos. Ela agora estava com o último deles, o tal "Julhão", um homem negro, careca, e notoriamente confiante. Sua presença dominava a atmosfera, e ele se posicionava atrás de Isabel com a postura de quem sabia exatamente como comandar a situação.
Isabel, ainda apoiada na pilha de pneus, lançou um olhar para Julhão por cima do ombro e sorriu, o rosto ainda vermelho de excitação e esforço.
– Vai com tudo – disse ela, com um tom provocador, como se estivesse desafiando-o. – Quero que você me dê o seu melhor.
Ele sorriu de volta, os olhos brilhando com um misto de admiração e desafio, antes de atender ao pedido dela. Com força e ritmo intensos, começou a se mover, arrancando gemidos altos e ritmados de Isabel. Sua postura confiante parecia inabalável, e os outros mecânicos que estavam descansando após suas participações olhavam com uma mistura de respeito e inveja.
Laura, que estava completamente entregue à experiência comigo, começou a notar a cena ao nosso lado. Seus olhos se fixaram em Isabel, que estava aparentemente em outro nível de entrega. Mesmo com toda a intensidade de Julhão, Isabel parecia não apenas suportar, mas aproveitar cada movimento com uma energia quase sobrenatural.
Os sons dela – gemidos altos e roucos – enchiam a oficina, criando um contraste com a respiração pesada de Julhão. Cada vez que ele acelerava, Isabel correspondia com ainda mais vigor, incentivando-o com palavras de encorajamento que só aumentavam o ritmo.
Laura, inspirada pelo que via, olhou para mim com determinação. Seu rosto estava corado, mas agora havia uma expressão de desafio misturada com desejo em seus olhos.
– Eu quero igual – disse ela, com a voz firme, mas ainda entrecortada por suspiros.
– Laura, tem certeza? – perguntei, parando por um momento para garantir que ela estava confortável com o pedido.
Ela assentiu com firmeza, mordendo o lábio enquanto olhava para Isabel novamente.
– Se ela aguenta, eu também posso. Quero que você vá até o fim.
Hesitei por um momento, preocupado em não ultrapassar os limites de Laura. Mas a determinação dela era clara, e seu corpo já parecia mais relaxado e ajustado ao ritmo.
– Tudo bem – disse, com um tom calmo e tranquilizador. – Vamos com cuidado.
Segurei-a pelos quadris com mais firmeza, ajustando minha posição para atender ao pedido dela. Comecei a avançar lentamente, permitindo que ela se ajustasse à medida que eu ia mais fundo. Os gemidos de Laura logo se intensificaram, preenchendo a oficina com um som que competia com os de Isabel.
– Meu Deus... – murmurou Laura, a voz entrecortada por gemidos que ficavam mais altos a cada segundo.
Continuei com cuidado, mas também atendendo ao desejo dela de ir mais fundo. Quando finalmente alcancei a profundidade total, senti seu corpo se contrair levemente, seguido por um gemido longo e rouco que parecia vir de um lugar profundo dentro dela.
– Isso! – exclamou ela, os dedos agarrando firmemente o tecido do sofá. – É isso que eu queria sentir.
A intensidade do momento era palpável. Enquanto Isabel continuava sua dinâmica explosiva com Julhão, arrancando reações impressionantes tanto dela quanto dele, Laura estava completamente perdida em sua própria experiência. Seus gemidos eram tão altos que ecoavam por toda a oficina, e seus olhos se fechavam a cada movimento meu, como se ela estivesse se permitindo sentir cada detalhe.
Do outro lado, Isabel lançou um olhar rápido para nós, com um sorriso malicioso no rosto, antes de voltar sua atenção para Julhão.
– Você está indo muito bem – disse Isabel para ele, a voz entrecortada por gemidos. – Mas pode ir mais rápido.
Julhão, incentivado pelas palavras dela, intensificou o ritmo, arrancando ainda mais gemidos e palavras de encorajamento de Isabel.
Laura, inspirada por aquela cena, olhou para mim novamente.
– Não pare – pediu, com uma voz quase implorante.
Continuei, ajustando meu ritmo para atender ao pedido dela, enquanto suas mãos se apertavam cada vez mais contra o sofá. Laura agora parecia completamente à vontade, sua respiração descompassada se misturando aos sons da oficina, enquanto ela se entregava completamente ao momento.
Isabel, sempre determinada a levar as coisas a outro nível, começou a organizar os mecânicos como uma maestra conduzindo sua sinfonia particular. Ela falou com confiança, usando o tom que todos já haviam aprendido a respeitar e seguir sem hesitação.
– Aqui está o que vamos fazer – começou ajeitando-se e encarando os homens com um sorriso desafiador. – Um na frente, um na minha boca, um na minha mão direita... e vou usar a esquerda para apoiar. Um na frente e o quarto fica atrás.
Os mecânicos trocaram olhares rápidos, claramente impressionados, mas também empolgados com o pedido ousado. Cada um começou a se posicionar de acordo com as instruções de Isabel, e ela se ajeitou na pilha de pneus, ajustando-se na postura ideal para o que estava prestes a acontecer.
Laura, que até então observava a cena com curiosidade e admiração, não conseguiu conter sua surpresa ao ouvir o pedido de Isabel.
– Atrás? Como você aguenta? – perguntou Laura, sua voz carregada de incredulidade.
Isabel lançou um olhar para Laura, com um sorriso cheio de autoconfiança, antes de responder:
– Muito bem, querida. Você deveria tentar algum dia.
A resposta direta de Isabel fez Laura morder o lábio inferior, ainda intrigada. Ela olhou para mim, seus olhos refletindo uma mistura de hesitação e curiosidade crescente.
– E se eu tentasse agora? – perguntou ela, sua voz suave, mas cheia de antecipação.
– Tem certeza? – perguntei, ajustando minha postura para ficar de frente para ela.
Laura assentiu, respirando fundo enquanto parecia reunir coragem.
– Eu quero saber como é – respondeu ela.
Com cuidado, guiei Laura para que assumisse uma posição similar à de Isabel. Ela colocou as mãos no encosto do sofá, ajustando seu corpo para se inclinar levemente para a frente. Segurei seus quadris, ajudando-a a se acomodar e garantindo que ela estivesse confortável antes de continuar.
Do outro lado da oficina, Isabel já havia começado. Seu corpo trabalhava em sincronia com os movimentos dos mecânicos, cada um atendendo a uma parte diferente dela. A cena era uma combinação de intensidade e controle absoluto – Isabel parecia orquestrar cada movimento, aproveitando cada segundo de sua experiência.
Laura, enquanto isso, respirava fundo, tentando relaxar.
– Devagar, tá? – pediu ela, olhando para mim por cima do ombro.
– Claro – respondi, com um sorriso tranquilizador.
Comecei devagar, entrando aos poucos enquanto observava atentamente as reações dela. Laura fechou os olhos, sua respiração acelerando enquanto ela se ajustava gradualmente.
– Está tudo bem? – perguntei, certificando-me de que ela estava confortável.
– Tá... só vai com calma – respondeu ela, mordendo o lábio enquanto soltava um suspiro longo.
Continuei com cuidado, garantindo que ela tivesse tempo de se acostumar com cada movimento. Laura gemia baixo no início, mas conforme ia se ajustando, seus sons ficavam mais altos e intensos.
– Isso... é diferente – murmurou ela, com um sorriso tímido.
Do outro lado, Isabel lançou um olhar rápido em nossa direção, sorrindo antes de voltar sua atenção aos mecânicos.
– Você está indo bem, Laura – disse Isabel, incentivando-a enquanto mantinha sua postura impecável na pilha de pneus.
Laura, inspirada pela confiança de Isabel, começou a relaxar ainda mais, deixando-se levar pelo momento.
– Acho que agora entendo porque ela gosta disso – disse Laura, rindo suavemente antes de deixar escapar um gemido mais alto.
Laura começou a relaxar, o nervosismo inicial dando lugar a uma entrega gradual. A cada movimento, ela parecia mais conectada ao momento, e seus gemidos começaram a aumentar em intensidade, ecoando pelo espaço da oficina. Suas mãos se agarravam ao encosto do sofá enquanto eu me movia lentamente, atento às suas reações.
Do outro lado da oficina, Isabel continuava a comandar sua própria experiência com os mecânicos. O ritmo era quase hipnótico, com cada um deles sincronizado ao ponto de parecerem parte de um espetáculo cuidadosamente ensaiado. Seus gemidos reverberavam pelo ambiente, intercalados por risadas roucas e comentários encorajadores que só aumentavam a intensidade do momento.
– Mais rápido – ouvi Isabel dizer, sua voz firme, mas cheia de desejo.
Os mecânicos atenderam prontamente, ajustando seus ritmos de acordo com o pedido dela. Isabel lançou um olhar para mim, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e satisfação.
Laura, observando de relance a confiança de Isabel, parecia ainda mais determinada a explorar seus próprios limites. Ela virou a cabeça levemente para me olhar por cima do ombro, os olhos semicerrados de prazer, e sussurrou:
– Pode ir mais... estou pronta.
Suas palavras foram ao mesmo tempo encorajadoras e desafiadoras. Ajustei meu ritmo, aumentando gradualmente a intensidade dos movimentos enquanto segurava firmemente seus quadris. Seus gemidos ficaram mais altos, mais roucos, como se ela estivesse descobrindo algo novo a cada instante.
– Assim está perfeito – murmurou ela, entre gemidos, sua voz carregada de um desejo incontrolável.
A oficina estava tomada por uma energia única, cada som e movimento contribuindo para criar uma atmosfera carregada de intensidade e conexão. Laura, agora completamente entregue, movia os quadris em sincronia comigo, o ritmo tornando-se natural e instintivo.
Do outro lado, Isabel continuava a surpreender. Um dos mecânicos soltou um gemido profundo, quase como um rugido, ao sentir a habilidade dela. Isabel sorriu, seus olhos brilhando com uma confiança que parecia inabalável.
– É só isso que vocês têm? – provocou ela, rindo enquanto continuava alternando entre eles.
Os mecânicos riram nervosamente, mas claramente incentivados pela provocação. Um deles colocou a mão em sua cintura, ajudando a ajustar seu ritmo, enquanto o outro murmurava palavras de incentivo que Isabel absorvia com um sorriso malicioso.
Laura, inspirada pelo espetáculo à sua frente, soltou um gemido mais alto, suas mãos agarrando ainda mais forte o encosto do sofá.
– Isso... – sussurrou ela, com a voz entrecortada. – Agora eu entendo.
Continuei a ajustar meu ritmo para ela, aumentando a intensidade conforme percebia que seu corpo estava se adaptando. A cada movimento, Laura parecia mais imersa, seus sons se misturando aos de Isabel, criando uma sinfonia que preenchia cada canto da oficina.
Isabel, sempre atenta, olhou novamente para Laura, rindo baixinho antes de soltar outro gemido próprio.
– Está vendo, Laura? Eu disse que você ia gostar – disse Isabel, sua voz carregada de desafio e incentivo.
Laura não respondeu, mas o sorriso que surgiu em seu rosto enquanto ela arqueava as costas dizia tudo.
A intensidade aumentava a cada segundo, e o calor na oficina era quase palpável. Os mecânicos ao redor de Isabel pareciam completamente absorvidos por ela, enquanto Laura, em minha frente, explorava uma nova faceta de si mesma com um entusiasmo que tornava impossível não ser completamente cativado pelo momento.
A intensidade na oficina alcançava um ponto máximo. Isabel, no centro de seu círculo de mecânicos, comandava cada movimento com uma autoridade natural, arrancando gemidos profundos e expressões de êxtase de cada um deles. Seu corpo se movia em harmonia com o ritmo dos quatro, mas seus olhos carregavam um brilho travesso, como se ela já soubesse exatamente como desejava encerrar aquele momento.
Quando o último dos mecânicos parou para recuperar o fôlego, Isabel ergueu a cabeça, afastando os cabelos grudados em sua testa, e sorriu. Seus olhos passaram por cada um dos homens ao seu redor, fixando-se por um instante em cada um antes de finalmente falar.
– Quero que todos vocês terminem... aqui – disse ela, apontando para o próprio rosto. Sua voz era firme, mas ainda carregava aquele tom provocador que os deixava visivelmente desarmados.
Os mecânicos se entreolharam brevemente, como se tentassem confirmar se haviam entendido corretamente. Isabel riu, um som baixo e cheio de confiança.
– Vocês ouviram. Quero o gozo de todos vocês aqui, na minha face.
Sem hesitar, os homens começaram a se preparar, posicionando-se ao redor dela enquanto Isabel se ajoelhava no centro da pilha de pneus. Sua postura era de pura entrega, mas também de controle total da situação. Ela apoiou os cotovelos nos pneus, inclinando levemente o rosto para cima, os olhos fixos em cada um dos homens enquanto aguardava com um sorriso provocador.
Laura, que ainda estava comigo no sofá, observava a cena com atenção, seus olhos brilhando com uma mistura de curiosidade e excitação.
– Ela... quer o deles todos no rosto? – perguntou ela, meio incrédula.
– Parece que sim – respondi, ajustando minha posição enquanto ainda a segurava pelos quadris.
Laura ficou em silêncio por um momento, como se estivesse processando o que via. Então, virou-se para mim, mordendo levemente o lábio antes de falar novamente.
– Eu quero o seu também... na minha face. Quero saber como é.
Suas palavras me pegaram de surpresa, mas o olhar determinado em seus olhos não deixava dúvidas de que ela estava sendo completamente sincera.
– Tem certeza? – perguntei, garantindo que ela estava confortável com o pedido.
Laura assentiu, com um sorriso tímido, mas confiante.
– Se Isabel pode, eu também posso.
Ela se levantou do sofá, ajustando a postura para ficar ajoelhada sobre uma almofada velha que estava ao lado. Seus olhos encontraram os meus enquanto ela inclinava o rosto para cima, sua expressão um misto de antecipação e vulnerabilidade.
– Estou pronta – disse ela, com a voz suave, mas firme.
Enquanto isso, Isabel já havia começado a receber o que havia pedido. O primeiro dos mecânicos se posicionou à sua frente, o rosto contorcido enquanto se aproximava do clímax. Quando finalmente chegou ao ápice, Isabel manteve seu sorriso, fechando os olhos enquanto sentia o resultado do momento escorrer por sua pele.
O segundo veio logo em seguida, seus gemidos ecoando pela oficina enquanto contribuía para o que parecia ser uma pintura viva no rosto de Isabel. Ela não disse nada, apenas abriu a boca levemente, deixando que ele também completasse sua parte no ritual.
Laura, ao lado, observava tudo com olhos arregalados, mas não parecia intimidada – apenas ainda mais decidida a experimentar o mesmo.
– Eu quero o seu, agora – disse ela, com a voz rouca de expectativa.
Ajoelhei-me à sua frente, ajustando-me para atender ao pedido. Laura manteve seu olhar fixo em mim, seus olhos cheios de uma mistura de nervosismo e antecipação. Conforme o momento se aproximava, sua respiração acelerou, e quando finalmente alcancei o clímax, deixei que ela sentisse cada parte do que havia pedido.
O resultado a fez fechar os olhos enquanto sentia o calor escorrer por seu rosto. Quando finalmente abriu os olhos, ela me lançou um sorriso tímido, mas satisfeito.
– Foi... gostoso – murmurou, rindo baixinho.
Do outro lado, Isabel estava completamente tomada. Quando o último dos mecânicos terminou, ela parecia uma verdadeira obra de arte viva – seu rosto brilhava com o resultado do momento, os olhos ainda fechados enquanto ela inclinava a cabeça levemente para trás, como se saboreasse o peso da experiência.
– Vocês foram incríveis – disse Isabel, abrindo os olhos e olhando ao redor. Sua expressão era de pura satisfação, e o sorriso que se formou em seus lábios dizia que ela havia conseguido exatamente o que queria.
Laura, ainda limpando parte do rosto com a mão, olhou para Isabel com um sorriso admirado.
– Acho que entendo porque você gosta tanto disso – disse Laura, sua voz cheia de cumplicidade.
A oficina estava mergulhada em um silêncio confortável, com apenas as respirações pesadas de todos como som de fundo. Era um momento de completa entrega e conexão, algo que ninguém ali esqueceria tão cedo.
Após o intenso dia na oficina, Isabel, Laura e eu nos despedimos dos mecânicos, prometendo voltar em outra ocasião. Laura, ainda com um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios, virou-se para eles e disse com um tom de provocação:
– Vou cuidar bem de vocês da próxima vez.
Os mecânicos riram, acenando enquanto nos despedíamos. Apesar da intensidade daquele encontro, havia uma leveza no ar, como se todos soubessem que aquilo havia sido uma experiência única, mas que tinha potencial para ser repetida.
No caminho de volta, Isabel e eu conversamos sobre o que havia acontecido. Ríamos das situações inusitadas e da maneira como Laura, inicialmente tão tímida, havia se transformado completamente.
– Acho que ela vai se dar bem com eles – comentou Isabel, sorrindo enquanto dirigia.
– Sem dúvida – respondi. – Mas acho que essa foi a última aventura por enquanto. Tenho que me concentrar no nascimento do meu filho.
Isabel concordou, mas com aquele olhar de quem sabia que, eventualmente, nossas dinâmicas sempre encontravam um jeito de acontecer.
E assim, voltamos para casa. Larissa, já na reta final da gravidez, estava animada e aliviada ao saber que os móveis haviam chegado. Passei os dias seguintes focado completamente em minha esposa, ajudando-a a se preparar para o grande momento.
Na semana seguinte, nosso filho nasceu. Foi uma experiência que mudou minha vida de formas que eu nunca poderia imaginar. Segurar meu filho nos braços pela primeira vez foi um sentimento indescritível – uma mistura de felicidade, amor e responsabilidade que parecia preencher cada parte de mim.
A partir daquele momento, a prioridade era minha família. Larissa, radiante como mãe, era o centro do meu mundo, e eu fazia o possível para garantir que ela e nosso filho tivessem tudo o que precisassem.
Mas, como sempre, as outras partes da minha vida continuavam de forma discreta. Isabel e eu mantínhamos nossas interações de maneira cuidadosa, apenas quando as circunstâncias permitiam. Quando Laura voltou a trabalhar com os mecânicos, Isabel aproveitou para ajudá-la a se ajustar ao novo papel. Era como se Laura tivesse encontrado um espaço onde podia explorar sua liberdade e confiança.
Além disso, Isabel começou a ajudar Larissa de vez em quando, oferecendo apoio com o bebê e criando uma dinâmica que parecia funcionar perfeitamente para todos. Amerinda também continuava presente, e uma vez por mês, como um ritual estabelecido, eu, Mayeda e Eduardo nos reuníamos para nossas pescarias. Essas viagens eram um momento de descontração e conexão, um lembrete das experiências compartilhadas e dos laços que havíamos criado.
Larissa nunca desconfiou de nada. Ela confiava em mim plenamente, e eu fazia questão de manter minha dedicação à nossa família como prioridade. Minha vida seguia equilibrada entre os diferentes papéis que desempenhava – marido, pai, amante e amigo.
A oficina, as pescarias e as conexões criadas ao longo do caminho se tornaram parte de um capítulo único da minha história. Eram momentos que me lembravam da complexidade da vida, de como diferentes aspectos podiam coexistir e contribuir para um todo mais rico e dinâmico.
E assim, minha vida seguiu em frente, cheia de desafios, alegrias e segredos. Cada parte tinha seu lugar, e, de alguma forma, tudo parecia estar exatamente como deveria estar.