O dia tinha sido longo, mas produtivo. Como dono da minha própria oficina mecânica, eu sempre me dedicava ao máximo para entregar o melhor serviço aos clientes. Era conhecido por minha habilidade em consertar qualquer problema em carros, e minha clientela fiel era prova disso. Desde cedo, mergulhei em motores e engrenagens, lidando com clientes exigentes e garantindo que cada veículo saísse impecável. O cheiro de óleo e graxa era parte da minha rotina, mas nada se comparava ao cheiro da minha casa e ao perfume de Priscila ao fim do dia.
Priscila, por sua vez, também teve um dia cheio. Ela sempre foi uma excelente dona de casa, mantendo tudo organizado e acolhedor, mas também tinha seu próprio negócio. Trabalhando como costureira, ela criou um ateliê que era um sucesso na cidade, algo que me deixava imensamente orgulhoso. Quando ela começou, fui seu maior incentivador, ajudando-a a montar tudo, desde a compra das máquinas até a divulgação do seu trabalho. E agora, vê-la prosperando era uma das maiores alegrias da minha vida.
Cheguei em casa já tarde, sentindo o cansaço pesar nos ombros. O cheiro da comida caseira de Priscila me recebeu antes mesmo que eu entrasse na cozinha. Lá estava ela, servindo dois pratos com uma refeição simples, mas que para mim era sempre deliciosa. Arroz, feijão, bife acebolado e salada. Um jantar comum, mas feito por ela, o que tornava tudo especial.
— Oi, meu amor. Como foi o dia? — ela perguntou, sorrindo ao me ver entrar.
— Corrido, como sempre. Mas nada como chegar em casa e ver você. E esse cheirinho bom? — Respondi, aproximando-me para beijá-la na testa antes de me sentar à mesa.
— Só uma comidinha simples para nós. Você precisa se alimentar bem depois de um dia puxado. — Ela se sentou à minha frente, pegando os talheres.
Comemos juntos, conversando sobre o dia. Ela me contou sobre os pedidos que recebeu no ateliê e as pequenas dificuldades que enfrentou. Eu ouvi atentamente, orgulhoso de sua dedicação. O jantar passou de forma leve, repleto de cumplicidade e carinho.
Depois de terminarmos, ajudei a levar os pratos para a pia, mas Priscila insistiu que cuidaria da louça mais tarde. Havia algo nos seus olhos, uma mistura de cansaço e desejo. E eu já sabia o que queria fazer a seguir.
Ao entrar na sala, puxei-a pela cintura, fazendo-a girar para mim.
— Você não faz ideia do quanto eu esperei por esse momento o dia todo — murmurei ao seu ouvido, mordiscando seu lóbulo.
Ela estremeceu sob meu toque. Priscila adorava quando eu tomava a iniciativa, e isso a fazia se derreter instantaneamente.
Segurei sua nuca e a beijei com intensidade. Nossas línguas se encontraram em um ritmo quente e sedento. Minhas mãos desceram até sua bunda, apertando-a com firmeza, enquanto meu corpo já dava sinais claros do quanto a desejava.
— Vem comigo — sussurrei, pegando-a no colo e levando-a para o quarto.
Ela riu, adorando ser carregada daquela maneira. Deitei-a na cama, subindo sobre ela, beijando seu pescoço e descendo até seus seios, cobertos pela camisola fina. Retirei a peça devagar, admirando sua pele macia e quente sob meu toque.
— Você é a mulher mais linda desse mundo — disse, antes de abocanhar um de seus seios, sugando-o com desejo.
Priscila arqueou as costas, soltando um gemido baixo. Suas mãos se embrenharam em meus cabelos, puxando-me para mais perto. Deslizei meus lábios por seu corpo, descendo pela barriga até encontrar sua buceta.
Ela já estava molhada para mim. Passei a língua suavemente, provocando, até começar a lamber seu ponto mais sensível com movimentos precisos. Ela se contorcia, os gemidos ficando cada vez mais altos.
— Isso... Não para... — ela implorou, agarrando os lençóis.
Obedeci, aumentando a intensidade. Com uma das mãos, explorei seu corpo, tocando-a da forma que sabia que a fazia perder o controle. Priscila arfava, seu prazer crescendo até explodir em um êxtase intenso. Seu corpo tremeu sob meu toque, e subi novamente, beijando-a enquanto sentia os tremores ainda percorrendo seu corpo.
Penetrei-a devagar, sentindo como nos encaixávamos perfeitamente. Ela ofegou contra meus lábios, e então começamos a nos mover juntos, nossos corpos em sintonia absoluta.
Enquanto a sentia ao meu redor, percebi que aquele era o momento certo para falar sobre meu desejo.
— Amor, tem algo que eu sempre quis te dizer... — sussurrei entre gemidos.
Ela abriu os olhos, me encarando com curiosidade.
— O quê? — perguntou, ainda entregue ao prazer.
— Sempre tive essa fantasia... De vivermos algumas aventuras juntos... Experimentarmos algo novo, algo que aumente ainda mais nossa conexão... — confessei, sem parar meus movimentos dentro dela.
Ela ficou séria por um momento. O choque era evidente.
— Você quer abrir nosso casamento? — perguntou, sua voz carregada de receio.
Segurei seu rosto com firmeza, encarando-a com intensidade.
— Não, nunca. Eu não quero que tenhamos algo separados. Quero que tudo o que fizermos seja juntos, compartilhado. Sempre nós dois. Apenas quando ambos quisermos, quando sentirmos atração por alguém... Mas jamais separados.
Ela mordeu o lábio inferior, absorvendo minhas palavras. O desconforto ainda estava ali, o medo de me perder evidente em seu olhar. Mas eu a conhecia bem, e sabia que aquele medo era apenas o primeiro impacto da novidade.
— Você quer outra mulher? — perguntou, hesitante.
Parei por um momento, segurando-a com mais força.
— Eu quero você. Sempre você. Isso é sobre nós dois juntos, descobrindo novas formas de prazer sem nunca nos afastarmos. Você é a única que eu amo, a única que eu desejo acima de tudo. — Beijei seu pescoço, mordendo-o levemente, reacendendo o fogo entre nós.
Priscila se deixou envolver, o calor voltando a se espalhar pelo seu corpo. A ideia, antes assustadora, agora parecia intrigante. Sua mente viajou por diferentes possibilidades, e percebi o desejo crescendo em seus olhos.
Ela segurou meu rosto, olhando diretamente nos meus olhos enquanto se movia contra mim.
— Então me mostra, amor. Me faz entender o que você quer... Me deixa sentir... — sussurrou, suas unhas se cravando em minhas costas.
Aquelas palavras me incendiaram. Intensifiquei meus movimentos, nossos corpos se chocando com desejo incontrolável. O quarto foi preenchido por gemidos e respirações entrecortadas.
Ela se entregou completamente, demonstrando toda a sua experiência e desejo. Sabia exatamente como me levar ao limite, como me enlouquecer. O prazer entre nós era avassalador, cada toque e cada movimento aprofundando ainda mais nossa conexão.
Priscila atingiu o ápice primeiro, gritando meu nome, e logo depois, me entreguei completamente, perdendo-me dentro dela.
Ficamos ali, abraçados, nossos corpos ainda quentes e ofegantes, absorvendo cada detalhe do momento.
— Você é incrível... — murmurei, beijando sua testa.
— Você também... — ela respondeu, sorrindo.
Então, ela me olhou de novo, mordendo o lábio de forma maliciosa.
— Vamos conversar mais sobre isso... Estou curiosa.
Sorri. Naquele momento, soube que nossa relação acabara de se tornar ainda mais intensa e excitante.
