“Minha mãe me botou de castigo após tudo que aconteceu naquela noite”.
* Baseado em Immoral Desires com adaptações.
Pedro escutou seus pais no corredor, do lado de fora do seu quarto. Abriu uma fresta da porta cuidadosamente.
- Nós deveríamos comemorar no nosso quarto! – disse Tina. A mãe e o pai andavam lado a lado, com o pai com um braço ao redor do pescoço da mãe.
- Uau, eles foram para o quarto bem felizes – pensou Pedro desanimado, enquanto encostava a porta novamente.
- Merda. já faz uma semana desde aquela noite – lamentou ele mentalmente. – A mamãe me castigou, tirou o meu notebook, tablet e smartphone. Não posso nem pedir emprestado para um amigo, pois agora na escola é proibido, já estou ficando doido. A mamãe disse que foi tudo culpa minha aquela noite
Ele já estava pronto para dormir, de bermuda curta e uma camiseta preta.
- Ela me faz vir para a cama cedo e evita ficar perto de mim pela casa. Sem abraços, sem nada – queixou-se chateado. Tinha uma expressão desanimada no rosto. – Eu não sei se ela contou para o papai... Tudo o que eu sei é que isso está ficando muito mais difícil do que eu pensei.
Eu vou apenas me masturbar me lembrando daquela noite. Aqueles lindos peitos em toda a sua glória, aquela linda bunda, e lembrando o quanto a buceta dela estava molhada… Isso me deixa com tesão pra caralho, principalmente quando eu penso no que eu senti com o meu pau na boca dela.
Mas eu realmente estou ficando cansado dessa merda toda, só me masturbando lembrando daquela vez. Eu tenho certeza de que ela está fodendo com o papai agora. Eu tenho que fazer alguma coisa – pensou ele, levantando-se decidido.
Descalço, abriu a porta do quarto e foi cuidadosamente até a porta da suíte dos pais. A luz estava acesa lá dentro. Colocou a orelha com cuidado contra a porta para escutar.
- Você já disse isso, tipo umas dez vezes – Pedro escutou sua mãe falar.
- Sinto muito bebê, mas tudo o que eu consigo pensar é neles aceitando o negócio e todos no escritório olhando pra mim com respeito… - foi a resposta lá dentro do pai de Pedro, Roberto.
- Certo, querido – disse a mãe desanimada.
- Bom, parece que nada importante está acontecendo aí dentro – analisou o garoto. - Pelo contrário, o clima está meio pesado…
- Escuta só, em três dias eles virão nos ver de novo na empresa. Se eu conseguir fechar o contrato, eu sei que vou receber uma grande promoção.
Quando isso acontecer, eu vou ter mais tempo para nós. Nós podemos até sair para uma segunda lua de mel, já pensou? Você pode escolher qualquer lugar do Brasil! Até mesmo o resort paradisíaco na Paraíba que você viu um anúncio aquele dia. Porém, nos próximos dias eu realmente preciso me concentrar no trabalho, ok? – disse Beto.
- Como o papai pode ser tão idiota? – pensou Pedro indignado. – Eu nem tenho mãos suficientes para apertar a linda bunda da mamãe.
O garoto ainda ouviu o pai se dizer um “eu te amo” antes de apagar a luz e a mãe responder de forma seca.
Parado no corredor escuro, Pedro coçou o queixo pensativamente.
- O papai disse algo interessante – analisou após um tempo, com uma leve satisfação no rosto. – Parece que em alguns dias acontecerá alguma coisa, hehehehe…
*****
NA MANHÃ SEGUINTE…
Após o café da manhã, Pedro fez que subiria para o seu quarto para vestir o uniforme e arrumar a mochila. Contudo, ao perceber certa movimentação, resolveu observar escondido seus pais conversarem. Não importa se atrasasse para a aula, aquilo era mais importante. Viu os pais trocarem carinhos apaixonados, parados perto da porta de entrada. Seu pai estava vestido para o trabalho.
- A mamãe não deveria estar beijando o papai – observou ele curioso. – Ela está sendo mais afetuosa do que o normal…. – Pensou desconfiado.
- Bom, eu tenho que admitir, estou realmente nervoso. Os próximos dias serão cruciais para a empresa. Nós não podemos perder esses investidores, caso contrário tudo o que eu fiz ontem teria sido em vão - explicou Beto para Tina, em tom de empolgação otimista. Eles conversavam abraçados carinhosamente. – É por isso que eu tenho que ir junto nessa viagem, querida. Nós estaremos com os investidores até eles assinarem o contrato e nós só teremos alguns dias.
- Eu sei que você consegue, querido – respondeu Tina com um sorriso amável, animando-o. Acariciou o rosto do marido suavemente.
- Quando eu voltar, nós vamos comemorar do jeito certo, eu prometo. Apenas nós dois – disse ele com firmeza, dando um beijo carinhoso no canto da boca da esposa.
- Eu gosto disso – respondeu ela com ar de apaixonada. – Então eu vou ver uma roupa bem sexy para te esperar... E aí nós teremos uma comemoração muito especial!
- Agora sim… - riu o marido com um sorriso de lado, malicioso. - Mal posso esperar para voltar e ver a surpresa que você está me preparando.
- Eu vou fazer ser uma noite que você nunca vai esquecer – respondeu a mulher com um sussurro atraente naquela sua voz doce.
- Eu tenho certeza disso… - disse o marido com aquele sorriso. Em seguida, ficou com uma expressão grave. - Eu tenho muita sorte em ter você como esposa. Uma verdadeira varoa – ele a encarou profundamente. A mulher retribuiu o olhar sério com olhos brilhantes. Após alguns instantes assim, ele olhou no relógio e se apressou. - Mas eu realmente preciso ir, querida.
- Volte logo – disse a mulher meiga, e eles se despediram com mais um selinho. – Vou para dentro, senão a gente vai acabar chorando.
O marido pensou que não era para tanto, eram só três dias, mas preferiu não comentar. Mulheres são muito dramáticas, pensou ele com uma ponta de desdém.
Pedro simulou que estava descendo as escadas e apareceu antes do pai sair. Beto ainda estava pegando a chave do carro pendurada no porta-chaves na parede, pois esquecera com toda aquela conversa. Tina já tinha voltado para a cozinha para lavar a louça do café da manhã.
- Ei pai, boa sorte no trabalho hoje, hein? – disse o garoto, com certa cautela. Não sabia o que esperar do pai após estar de castigo vários dias.
- Não só hoje filhão, vou precisar nos próximos dias. Eu te falei que viajaria, certo?
Pedro balançou a cabeça em sinal positivo, com um sorriso simpático nos lábios. Embora na verdade o pai não tivesse falado nada antes sobre a viagem. O pai só aparece em casa à noite e ele está há dias de castigo! Pedro concluiu aliviado que, pelo visto, a mãe não contara nada também sobre aquela ocasião... Ao que parece, o genitor nem deve ter percebido sua ausência enquanto esteve de castigo. Estava com medo atoa.
Contudo, Pedro não ficou irritado com a atitude relapsa do pai. Pelo contrário. Isso queria dizer que ele ficaria sozinho com a mãe por dias... Sentiu um arrepio no baixo ventre só com essa possibilidade e algo inchou levemente na cueca. Todos esses pensamentos passaram na mente do rapaz em poucos segundos.
- E se tudo der certo, eu vou te trazer algum presente – completou o pai, com um tapinha nas costas do garoto. – Cuide da sua mãe, ok?
Pedro abriu seu belo sorriso.
- É claro pai, pode deixar que eu vou cuidar muito bem dela.
Beto bateu a porta sem perceber a malícia na resposta do filho.
CONTINUA.