O gongo soou, um som grave e metálico que reverberou pelos corredores frios e úmidos da Instalação de Produção de Sêmen Nº 7. Para a maioria dos homens ali, aquele som significava apenas mais um dia de trabalho, mais um dia fornecendo a essência vital que sustentava a sociedade matriarcal. Mas para Subject 047, o gongo daquele dia tinha um significado diferente. Ele havia sido selecionado.
047, junto com outros nove homens, todos classificados como Progenitores, foi retirado de sua cela e conduzido por um corredor diferente do habitual. Não era o caminho para a ala de extração, onde a rotina diária de coletas acontecia. Hoje, o destino deles era outro: o Centro de Ritual da Casta Executora, um local que a maioria dos homens na instalação só conhecia pelas transmissões obrigatórias na televisão.
"Hoje é dia de celebração," disse um dos guardas, com um tom neutro. "Dia de os Progenitores contribuírem para a glória da Suprema Anya."
047 assentiu, sem demonstrar qualquer emoção particular. Ele sabia o que significava ser "selecionado" para um ritual. Era uma obrigação, uma parte de seu papel na sociedade.
Enquanto caminhavam, 047 observou os outros homens. Alguns exibiam olhares cansados, outros simplesmente vazios. Ele próprio se sentia apenas... vazio. Não havia raiva nem medo, apenas a aceitação de seu destino.
Eles foram levados para uma sala que chamavam de "Purificação". Os homens se despiram e passaram por um processo de higienização, sendo depois aspergidos com um líquido gelado que tinha um cheiro adocicado. Em seguida, foram obrigados a vestir túnicas brancas e finas.
Após a "purificação", os homens foram enfileirados e levados para uma grande sala. Era o Centro de Ritual da Casta Executora, um espaço amplo e imponente, decorado com símbolos da nova ordem e imagens estilizadas da Suprema Anya. No centro, uma plataforma circular se elevava ligeiramente do chão. Sobre ela, um colchão macio e confortável, de um branco imaculado, convidava ao descanso. Ao redor da plataforma, dez pedestais baixos estavam dispostos em um círculo perfeito.
Os dez Progenitores foram conduzidos até os pedestais e instruídos a ficar de pé sobre eles. Assim que se posicionaram, dez Sacerdotisas, vestindo túnicas leves e semitransparentes que revelavam as formas de seus corpos, entraram na sala. Seus movimentos eram graciosos e coordenados, e cada uma se posicionou ao lado de um dos Progenitores, fitando-os com um olhar neutro, quase clínico.
Então, as grandes portas se abriram novamente, e um murmúrio percorreu a sala. Um grupo de mulheres entrou, as Sábias e as Conselheiras, seguidas por um silêncio reverente que anunciava a chegada dela.
A Suprema Anya.
Ela surgiu como uma aparição, vestida com uma túnica branca, completamente transparente, que revelava a perfeição de seu corpo nu. Sua pele muito branca, os seios médios e redondos, a cintura fina, a bunda de tamanho normal e as pernas torneadas estavam expostos para todos verem. Seus pelos pubianos e axilas estavam raspados, e sua expressão era de pura imponência. Ela caminhou lentamente até um altar elevado, oposto à plataforma, e sentou-se em um trono de mármore branco, observando a cena com um olhar frio e calculista.
Um momento depois, Kaleb entrou. Ele também vestia uma túnica branca, semitransparente, que deixava transparecer seu corpo musculoso e a flacidez inicial de seu membro. A plateia, composta exclusivamente por mulheres da Casta Executora, agitou-se com sua entrada. Um murmúrio percorreu o salão, acompanhado por sons de respiração acelerada e gemidos contidos. As mulheres começaram a se tocar, algumas acariciando seus seios, outras deslizando as mãos por entre as pernas, em uma demonstração explícita de desejo.
Kaleb, alheio à comoção que causava, caminhou com passos firmes até a plataforma central e deitou-se no colchão macio. Uma Sacerdotisa, usando luvas brancas, aproximou-se com um frasco de óleo perfumado. Com gestos precisos, ela retirou a túnica de Kaleb e começou a massagear o óleo em seu corpo, espalhando-o por sua pele negra e brilhante. O aroma doce do óleo se misturou ao cheiro de excitação que emanava da plateia.
Ao terminar, a Sacerdotisa fez uma reverência à Suprema Anya, que desceu do altar e caminhou lentamente em direção a Kaleb. Seu olhar, antes frio, agora brilhava com uma mistura de desejo e admiração. Ela parou diante dele, e um silêncio expectante caiu sobre a sala.
Anya se ajoelhou diante de Kaleb e, com um movimento suave, levou a mão até o rosto dele, acariciando sua bochecha. Então, ela o beijou, um beijo lento e profundo, que fez a plateia suspirar. A Suprema deslizou a língua pelo peitoral de Kaleb, descendo até seu abdômen, e finalmente, até seu pênis, que ainda permanecia flácido.
Com uma habilidade impressionante, Anya começou a estimular o membro de Kaleb com a boca. Sua língua deslizava com destreza pelo comprimento do pênis, demorando-se na glande sensível, enquanto seus lábios carnudos sugavam e apertavam com um ritmo hipnótico. Aos poucos, o pênis de Kaleb foi enrijecendo, crescendo, inchando, até atingir seu tamanho máximo, uma visão que deixou a plateia em um frenesi. O membro latejava, rijo e imponente, pronto para a ação.
As mulheres na plateia, tomadas por uma onda de excitação, se masturbavam abertamente, tocando-se e beijando-se umas às outras, seus gemidos e sussurros se misturando em uma sinfonia de prazer e desejo. Algumas se esfregavam nos assentos, outras se abraçavam em um frenesi apaixonado, todas sob o olhar atento e satisfeito da Suprema Anya.
Anya levantou-se, com os olhos brilhando de uma mistura de luxúria e poder. Ela se moveu com a graça de uma predadora, seus quadris balançando sutilmente enquanto se posicionava sobre Kaleb, que a observava com uma expressão de desejo e submissão.
Com um movimento lento e deliberado, Anya se abaixou, guiando o membro rijo de Kaleb para a entrada de sua buceta. Ela deslizou para baixo, sentindo o calor e a espessura dele preenchendo-a, esticando-a, tomando posse de seu corpo. Um gemido escapou de seus lábios, um som que ecoou pelo salão e inflamou ainda mais a plateia.
Anya começou a se mover sobre Kaleb, lenta e profundamente, sentindo cada centímetro do membro dele dentro de si. Ela se inclinava para frente, roçando seus seios nos peitorais dele, sussurrando palavras inaudíveis em seu ouvido. Kaleb gemia em resposta, seus dedos cravando-se nas laterais do colchão, seu corpo se contorcendo sob o dela.
O ritmo dos movimentos de Anya aumentou, tornando-se mais rápido, mais intenso. Ela cavalgava Kaleb com uma fúria controlada, seu corpo se movendo em perfeita sincronia com o dele. A plateia acompanhava cada movimento, cada gemido, cada investida, como se estivessem todas conectadas a Anya, sentindo o prazer dela como se fosse seu.
A cada estocada de Anya, um murmúrio coletivo escapava da plateia. As mulheres se contorciam em seus assentos, algumas imitando os movimentos da Suprema, outras buscando alívio em seus próprios corpos ou nos corpos umas das outras. O ar estava denso com o cheiro de suor, perfume e excitação, criando uma atmosfera quase palpável de luxúria e poder.
Anya, perdida em seu próprio prazer, fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, seu cabelo negro se espalhando pelo colchão. Seu corpo se arqueou, seus músculos se contraíram, e ela sentiu a primeira onda de seu orgasmo se aproximando. Ela mordeu o lábio inferior, segurando um grito, enquanto continuava a se mover sobre Kaleb, levando-o junto com ela para o ápice.
No entanto, quando Kaleb estava prestes a atingir o clímax, Anya, com uma agilidade surpreendente, interrompeu seus movimentos e se afastou dele, desmontando de seu corpo com um movimento rápido e gracioso. Um gemido frustrado escapou dos lábios de Kaleb, mas Anya o silenciou com um olhar.
Ela se ajoelhou diante dele e, com um sorriso dominador, voltou a abocanhar o membro ainda rijo de Kaleb. Sua língua e lábios trabalhavam com fervor renovado, sugando e massageando, levando-o novamente à beira do orgasmo, mas sem permitir que ele se consumasse.
Nesse momento, uma Sacerdotisa se aproximou, segurando uma taça de cristal ornamentada. Anya continuou seu trabalho habilidoso, seus olhos fixos em Kaleb, que a essa altura se contorcia e gemia, preso em um misto de prazer e frustração. Quando Anya sentiu que Kaleb estava prestes a gozar, ela se afastou e indicou a taça com um movimento da cabeça. A Sacerdotisa se posicionou estrategicamente, e Anya, com um último aperto firme, ordenhou o membro de Kaleb, direcionando o jorro de sêmen para dentro da taça.
O som de Kaleb gozando ecoou pelo salão, misturando-se aos gemidos da plateia. A quantidade de sêmen era impressionante, enchendo quase completamente a taça. Anya, com um gesto rápido, impediu que a última gota caísse fora do recipiente e, com um sorriso satisfeito, voltou a sugar o membro de Kaleb, limpando-o com a língua e os lábios, garantindo que nenhum resquício de seu precioso sêmen fosse desperdiçado.
Então, com um movimento teatral, Anya se levantou, erguendo a taça cheia de sêmen de Kaleb para que todos pudessem ver. A plateia irrompeu em um frenesi ainda maior, os gemidos se intensificando, o cheiro de sexo se tornando ainda mais forte no ar. Muitas mulheres se entregavam ao prazer, masturbando-se abertamente, seus corpos convulsionando em orgasmos intensos.
Anya, com um olhar de triunfo, levou a taça aos lábios e, lentamente, bebeu todo o conteúdo, saboreando o sêmen de Kaleb como se fosse o mais fino dos néctares. Ao terminar, ela entregou a taça vazia para a Sacerdotisa, que se curvou e se retirou do salão.
Nesse momento, Anya olhou para os Progenitores perfilados ao redor da plataforma e para as Sacerdotisas que os acompanhavam. Com um aceno de cabeça, ela deu a ordem silenciosa. Imediatamente, as Sacerdotisas se inclinaram sobre os homens, iniciando um processo de estimulação oral.
As Sacerdotisas, com a mesma habilidade demonstrada por Anya, começaram a chupar e lamber o pênis dos Progenitores, que, embora surpresos, logo se entregaram à sensação. A sala se encheu com o som de lábios sugando e línguas deslizando, misturado aos gemidos crescentes dos homens e aos gritos de excitação das mulheres na plateia.
Uma das Sacerdotisas, designada para 047, ajoelhou-se diante dele e, com um olhar profissional, começou seu trabalho. 047 fechou os olhos, tentando se concentrar nas sensações, tentando ignorar o contexto perturbador em que tudo aquilo acontecia.
Enquanto isso, outra Sacerdotisa se aproximou da plataforma com uma segunda taça. Ela a posicionou cuidadosamente, e, em pouco tempo, o primeiro Progenitor atingiu o clímax, seu sêmen sendo coletado com precisão na taça. A Sacerdotisa, sem perder o ritmo, continuou a estimular o homem até que a última gota fosse extraída. Então, ela se levantou e, com um movimento fluido, despejou o conteúdo da taça em um grande recipiente de vidro refrigerado, onde o sêmen se solidificou quase instantaneamente.
Uma a uma, as Sacerdotisas coletavam o sêmen dos Progenitores, enquanto a plateia continuava a se entregar ao prazer, criando uma atmosfera carregada de erotismo e poder. Algumas das próprias Sacerdotisas, levadas pela excitação do ambiente, também começaram a gozar, seus corpos tremendo e seus gemidos se misturando aos dos homens.
Anya e Kaleb, exaustos, mas estranhamente satisfeitos, permaneceram deitados na plataforma, observando a cena. O membro de Kaleb, agora flácido, repousava sobre sua coxa. Anya acariciava seu peito, um sorriso enigmático brincando em seus lábios.
O ritual continuou até que o último dos Progenitores fosse ordenhado. As Sacerdotisas, então, se retiraram, deixando os homens para trás, exaustos e vazios, mas com a estranha sensação de dever cumprido.
047, enquanto era conduzido de volta para a saída, sentia-se estranhamente calmo. Ele havia sobrevivido a mais um ritual, havia cumprido seu papel naquela sociedade distorcida. Mas, ao mesmo tempo, ele não podia deixar de se perguntar sobre o futuro. Será que as coisas sempre seriam assim? Ou haveria uma chance, por menor que fosse, de mudança?
Ao deixar o Centro de Ritual, 047 se permitiu um breve momento de esperança. Talvez, um dia, as coisas mudassem. Talvez, um dia, os homens se levantassem contra a tirania de Anya. Mas, por enquanto, tudo o que ele podia fazer era cumprir seu papel e esperar por um futuro melhor. Um futuro que, naquele momento, parecia muito distante.
- Obrigada pela leitura. Se de alguma forma vcs estiverem afim de uma continuação deixa um comentário aqui para que eu saiba.