A professora de piano VIII

Um conto erótico de Daniela
Categoria: Heterossexual
Contém 2500 palavras
Data: 08/01/2025 08:16:42

Observei Jordana, indo embora, com um olhar de surpresa, e ao mesmo tempo vi Daniel ali na porta, olhando-a ir e fiquei em mil pensamentos, pensando no que poderia ter rolado ali com eles. Peensei em ir atrás, confrontar Daniel e até mesmo Jordana, mas eu não consegui. Tudo que fiz foi, ao menos naquela noite, ir pra casa e digerir tudo aquilo que estava ocorrendo.

Naquela noite, eu me sentia como uma folha solta no vento, sendo carregada sem direção. Depois de me afastar da casa de Daniel, tive mais uma vez um impulso de voltar, apertar a campainha e encará-lo. Queria respostas, queria lutar por ele. Mas algo em mim me impediu. Talvez fosse o medo de ouvir o que eu já imaginava. Ao invés disso, decidi ir para casa e resolver tudo no dia seguinte.

Enquanto caminhava pelas ruas pouco iluminadas, as lágrimas começaram a escorrer sem controle. Não eram apenas por ter visto Jordana saindo da casa de Daniel, mas por tudo o que eu vinha acumulando. Gustavo, seus abusos velados, seu controle sobre mim. Lembrei-me da tarde anterior, quando ele me forçou a servir ele e aquele tal sócio nojento dele, ignorando completamente meu desconforto. E me lembrei da agressão na sua mulher. Não podia deixar assim.

Pensei em procurar a polícia e denunciar, mas não ia adiantar muito. Não tinha provas, e todos ali naquela casa já viram que eu servi ele voluntariamente todas as vezes, alegariam que essa foi só mais uma. Mas eu sentia que não podia deixar assim.

E quando penso que não, as lembranças de Daniel surgiram como um turbilhão. Nossos momentos juntos, os sorrisos, as promessas. Como fui capaz de jogar tudo fora? Será que pela primeira vez eu estava... Arrependida?

Sentei-me em um banco de praça, abraçando meus joelhos. Os soluços vinham incontroláveis. Naquele momento, percebi o peso das escolhas que fiz. Eu havia traído não só Daniel, mas a mim mesma.

Na manhã seguinte, ao acordar com os olhos ainda inchados de tanto chorar, tomei uma decisão. Não poderia enfrentar tudo isso sozinha. Precisava desabafar com alguém que realmente pudesse me ouvir sem julgamentos. Foi então que pensei em Clara, uma amiga de infância que sempre fora minha confidente, mas que não nos viamos pessoalmente desde que fui embora do Paraná. Peguei meu telefone e procurei seu número na lista de contatos.

— Clara, sou eu, Daniela. Será que podemos conversar? — perguntei, a voz ainda rouca da noite anterior.

Do outro lado da linha, Clara soou surpresa, mas sua gentileza habitual não demorou a aparecer.

— Daniela! Claro que podemos. Estou desocupada, hoje estou de folga e minha filha está com o meio irmão dela.

Aquilo me deixou completamente aliviada. Clara era uma pessoa que eu poderia confiar, pois sempre se mostrou uma verdadeira amiga, mesmo longe.

— Está bem, amiga. Eu contarei tudo.

Contei tudo, desde o reencontro com Daniel até os problemas com Gustavo e Larissa. Não escondi nada, nem mesmo minhas dúvidas e arrependimentos. Clara ouvia atentamente, muitas vezes em silêncio, e as vezes me interrompendo para comentar ou perguntar alguma coisa.

— Daniela, isso é muita coisa para lidar sozinha — ela disse, quando terminei de falar. — O que você andou fazendo em São Paulo todo esse tempo, amiga? É muita coisa para digerir sozinha. Mas você precisa tomar uma atitude agora, amiga.

— Eu sei, Clara, mas tenho tanto medo de errar de novo. De machucar mais pessoas, inclusive a mim mesma — confessei, deixando as lágrimas escorrerem mais uma vez.

Clara suspirou do outro lado da linha, e se colocou a me dar um conselho:

— Daniela, ninguém está livre de errar. Eu mesma já errei muito, e você sabe disso. Mas sempre podemos consertar nosso erro. O que importa é o que fazemos depois. Você ainda tem tempo para consertar as coisas com Daniel, mas precisa ser sincera. E se não der certo com ele, ainda pode seguir em frente e aceitar que não existe mais condições. Lembra que foi você mesma que me disse isso?

— Sim. — Respondi, me lembrando quando ela pedia conselhos sobre o triângulo amoroso que estava vivendo. — Eu te dei esse conselho e eu mesma estou ignorando-o.

— Independente de qualquer coisa, seja sincera e lute pelo seu homem. e se não der certo, siga em frente, a vida ainda vai te presentear com um homem que te faça se sentir feliz de novo. Mesmo que não seja Daniel.

Fiquei em silêncio, absorvendo suas palavras. Clara continuou:

— E sobre Gustavo, pelo que você me falou, ele é um louco. Não gosto dele, e não quero que volte lá novamente. Ele não gosta de você, ele só te vê como objeto, ele não te respeita.

Eu sabia que Clara estava certa. O peso de tudo parecia um pouco mais leve depois daquela conversa. Antes de desligar, prometi a ela que faria o que fosse necessário para corrigir meus erros.

— Você é mais forte do que pensa, Daniela — disse ela, sorrindo enquanto se despedia de mim, e assim encerrava a ligação.

Senti como se tirasse um peso nas minhas costas, e vi o que era realmente ser uma amiga, não o que Larissa fazia. E falando nela, seria a próxima pessoa que eu iria procurar para começar a consertar meus erros.

No dia seguinte, decidi que era hora de agir. Recebi uma mensagem de Gustavo, pedindo para voltar, que seu filho havia regressado, e as aulas precisavam continuar. Lamentei por Henrique, que é um doce, mas não iria voltar para aquela "prisão dourada". Apenas agradeci pela mensagem, e disse para ele se afastar de mim.

Minha segunda decisão foi procurar Larissa. Precisava confrontá-la, descobrir por que ela estava tentando me destruir e tomar Daniel para si. Fui até a casa dela, mas quem abriu a porta foi sua mãe, uma senhora simpática, mas com um olhar cansado.

— Bom dia. A Larissa está? — perguntei, tentando soar neutra.

— Ah, querida, faz dias que não vejo minha filha. Ela tem andado tão ausente ultimamente. Mal para em casa.

— Ela comentou onde poderia estar? — insisti, sentindo uma preocupação inesperada crescer.

A mulher balançou a cabeça, preocupada.

— Não, mas tenho medo de que ela esteja se metendo em problemas. Larissa tem andado... diferente.

Agradeci e saí, ainda furiosa com Larissa, mas agora também preocupada. O que estava acontecendo com ela? Olhei o celular e liguei para Larissa, mas nada de retornar. Ela havia desaparecido.

Quando cheguei em casa, minha tia estava na cozinha, preparando algo. Assim que me viu, veio ao meu encontro com um sorriso curioso.

— Daniela, tem alguém te esperando no seu quarto. Ele trouxe flores! É seu namorado?

Senti um arrepio percorrer minha espinha. Será que era Daniel!?

Fui até a porta, e lá estava Gustavo, com um enorme buquê de rosas vermelhas. Sua expressão era de quem queria parecer arrependido, mas seus olhos ainda tinham aquele brilho controlador. Em certo ponto, me decepcionei.

— Podemos conversar? — perguntou ele, segurando o buquê como se fosse um escudo.

levei a minha mão ao meu rosto, no mesmo lugar onde ele me deu o primeiro tapa, antes de me obrigar a ir até a sala, como sinal de instinto.

— Eu não quero conversar com você.

Minha tia, no entanto, interferiu, como sempre:

— Conversa com ele, Daniela. Esse é um rapaz de valor, bonito, de futuro. Vou passar um café.

Antes que eu pudesse protestar, ela se foi, e Gustavo estava ali na minha frente. Ele se sentou na minha cama, se ajeitando, enquanto entregava o buquê em minhas mãos, com aquele sorriso de sempre e olhar penetrante.

— Olhar esse seu quarto me fez ver você aqui em cada detalhe, e eu estava sentindo falta disso.

— O que você quer, Gustavo?

Ele suspirou, como se estivesse ensaiando aquele momento.

— Quero pedir desculpas. Sei que passei dos limites. Aquela tarde, a maneira como te tratei... não foi certo.

— E você acha que um pedido de desculpas resolve tudo? — minha voz saiu mais firme do que eu esperava. — Você me tratou como um objeto, Gustavo. E não só comigo. Vi como você trata sua esposa.

Ele parecia genuinamente desconfortável, mas logo tentou justificar.

— Eu pensei que estivesse ciente, Daniela, que tinhamos um contrato. Você me servia, e eu te daria prazeres e experiências que nunca experimentou. Eu precisava de você naquele dia. Mas sinto sim que exagerei, você não podia ser forçada.

— Não. Não podia mesmo! Não é assim que se trata uma mulher — cortei, com a voz firme.

Gustavo se levantou, aproximando-se.

— Eu sei. E estou disposto a me consertar, eu já pedi desculpas para minha esposa. Agora venho até você, desarmado, apenas querendo lhe dar meu cuidado e devoção. Preciso de você, Daniela. Quero que volte para a mansão.

Dei um passo para trás, mostrando que não queria isso mais. mas ele continuou.

— Prometo que será diferente. Prometo que não farei nada, se você não quiser. Eu só preciso de você, ninguém é tão perfeita ao me servir como você.

Antes que pudesse responder, ele me puxou e me beijou. Levou as suas mãos em minha nuca, enquanto descia seus dedos pesados em minha bunda, encaixcando bem ali. Passou a massagear seus dedos, enquando sua boca se conectou a minha, sua língua buscava a minha com vontade. Fiquei paralisada por um momento, quase cedi, talvez pela carência, mas eu recuperei-me a tempo, e então o empurrei com força.

— Vá embora, Gustavo. Eu não quero mais.

Ele deixou as flores aos meus cuidados e saiu, mas não sem antes lançar um último olhar carregado de algo que eu não consegui decifrar. Minha tia voltou logo em seguida, com dúvidas sobre onde ele estava e expliquei que possivelmente ele não voltaria mais.

Resolvi caminhar para espairecer um pouco, estava com a mente a mil, mas orgulhosa por mim mesma, que havia dado um fim em Gustavo. Na verdade, naquele momento, pensei seriamente em ir atrás de Daniel, mas pelo horário, ele possivelmente estaria no seu trabalho.

Quando saio de casa, algo curioso me aconteceu. um homem veio até mim, colocou as mãos em minha boca e começou a me arrastar. Tentei protestar, mas em vão, mal conseguia falar, só consegui ver que estava sendo levada dentro de uma van. Ele mandou que eu ficasse quieta, e fiquei. Logo que entrei, veio a surpresa:

— Daniela, precisamos conversar.

Ele retirou a máscara que vestia e se revelou para mim como um oficial federal. Tinha uma barba bem feita, olhos castanhos, cabelos lisos caidos de altura média.

— Mas, conversar o que? Quem é você?

— Meu nome é Diego, e estou aqui em uma investigação. Seu patrão, Gustavo, ligou para um grupo de bandidos te sequestrar e levar até a sua mansão, a sua sorte é que esse grupo de bandidos fazem parte da minha equipe, que está disfarçada.

— Bandidos? — Naquele momento, fiquei horrorizada em ver no que Gustavo seria capaz. — Mas não pode ser.

— Pode sim. — Ele continuou. — Na verdade isso foi bom, irei precisar de sua ajuda.

— Minha?

Diego e outro agente, Rodrigo, passaram a me explicar a situação que Gustavo estava envolvido enquanto eu escutei prontamente sobre cada uma das situações.

— Serei bem direto no que eu quero. Gustavo e aquele seu sócio estão envolvidos com muitas coisas ilícitas, na verdade isso vinha desde o pai dele que já está falecido. Gustavo está envolvido com uma rede de prostituição e tráfico ilegal de pessoas, ele seduz mulheres e as leva a práticas nada convencionais, e depois ele as vende para outros no mundo todo. Ele tem um cativeiro inclusive, que eu ainda não encontrei. Isso sem falar também sobre outras acusações que ele está envolvido, como tráfico de Drogas, junto daquele tal sócio Argentino. Investiguei que esse sócio está diretamente envolvido em um atentado que acabou com a morte do amor da minha vida. Afinal foi ele que mandou nos atacar aquele dia.

As informações eram avassaladoras. Tudo fazia sentido agora: os olhares suspeitos, essa visita de agora, o fato de me mandar sequestrar, as vezes em que Gustavo se trancava no escritório e ficava horas ali, as conversas que eu ouvia sem querer.

— O que vocês esperam de mim? — perguntei, com a voz tremendo.

— Precisamos que você volte para a mansão e instale uma escuta na mesa de Gustavo. Temos um contato naquela mansão, mas ela não consegue acessar o escritório dele, sem levantar suspeitas, mas acredito que você sim. Enquanto isso, ganhe a confiança dele de novo. Ele confia em você, não vai desconfiar. Diga que voltará para os braços dele depois de alguns dias, ganhe algum tempo, já estamos dando um jeito de que ele não irá procura-la nos dias que voltará para a mansão, ele estará ocupado demais com uma coisa.

Meu coração gelou. A ideia de voltar para aquele lugar me aterrorizava. Ainda mais depois de todas as revelações.

— Eu... não sei se consigo.

Diego segurou minhas mãos, olhando-me nos olhos.

— Daniela, sei que é perigoso, mas você pode fazer a diferença. E... — ele hesitou antes de continuar — Me desculpe. Eu não consigo olhar pra você e não pensar nela. Vocês são quase idênticas.

— Quem? — Perguntei a ele, confusa. Mas ele não quis comentar muito.

— Como eu disse, temos um contato naquela mansão, alguém que vai te ajudar a não ser violada por Gustavo. Vocês duas vão trabalhar juntas, pra colocar aquele homem na cadeia.

— Mas eu não sei. — Comentei, receosa com tudo.

— Como eu disse, Daniela, você está prestes a fazer uma coisa que vai salvar a vida de muitas como você.

Havia algo em sua voz, uma sinceridade que me desarmou. Respirei fundo, sentindo o peso da decisão que estava prestes a tomar.

— Eu faço.

Ele sorriu, e Rodrigo começou a explicar os detalhes do plano.

— Você terá apoio. Estaremos monitorando tudo. Se algo der errado, estaremos lá.

De volta em casa, sentei-me à mesa com o celular na mão. Meu coração batia acelerado enquanto discava o número de Gustavo. Sinceramente, não queria falar com ele, mas eu estava disposta a ajudar de alguma forma. Mas seria do meu jeito, algumas coisas. Ele atendeu no terceiro toque.

— Daniela?

— Gustavo, eu pensei sobre o que você disse. Vou voltar. Ao menos para continuar dando as aulas para Henrique, mas com uma condição.

Sua voz mudou, tornando-se mais suave, quase triunfante.

— Sabia que você não conseguiria ficar longe. E qual a condição, meu amor?

— Quero um tempo antes de voltarmos para aquela sala. Uma semana, está bem pra você?

— Uma semana? Claro. Vou compensar bastante quando essa uma semana passar. Além do mais, eu tenho "um entretenimento novo" durante esses dias.

Desliguei o telefone, sentindo um nó na garganta. Não estava voltando por ele, mas por mim. E por todas as pessoas que poderiam ser salvas. Mas aquela última frase, realmente me pegou de jeito, e não entendi o que ele quis dizer com isso.

Naquela noite, deitei-me na cama sem conseguir dormir, sabendo que o próximo dia poderia mudar tudo. Enquanto eu estava ali, virada em pensamentos, recebo uma ligação, que me fez despertar no meio da madrugada: Era Jordana.


Este conto recebeu 33 estrelas.
Incentive Kayrosk a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de rbsm

Muito bom capítulo

Já imaginava que o Gustavo fazia tráfico de mulheres e outras coisitas mais

Interente o recrutamento da Daniela agora é só ver o andamento da história é que ginada ela deu

Muito bom a inserimento de personagem de outras histórias tuas o Diego e a Clara

1 0
Foto de perfil genérica

Eu falei que esse capítulo teria muitas surpresas, agora rumo aos momentos finais.

0 0
Foto de perfil de rbsm

com vc aprendi que difícil saber quais os caminhos ao final

0 0
Foto de perfil genérica

Então o velho e bom policial Diego voltou a cena.

Muito bom mesmo?

1 0
Foto de perfil genérica

Voltou, ta ali firme e forte na luta contra o crime

0 0
Foto de perfil genérica

Eu peguei as referências, Kayrosk hahahaha

Eu acho que sei quem são esses personagens novos mas eu não vou falar muito pra deixar a galera pensar

Mas que capítulo espetacular amigo, olha faço das palavras do velhaco a minha, porque está espetacular, tomou um rumo que eu não esperava

0 0
Foto de perfil de Velhaco

Caramba fiquei sem palavras pra esse capítulo, mas deixo minhas estrelas, no aguardo pelo próximo

1 0

Listas em que este conto está presente



borgui falando filho da puta/texto/202204616Video de porno com puta de 19 Anos video de 01h00xvidesnegao regassano novinha lindametendo na salgadeira bunduda/tema/armei%20para%20esposa%20evang%C3%A9licagays e travestis em itapema sc/texto/202107145mulheres bano a bucetinha para os mulequies fudenovinha de pijaminha curto saba pornoMorena espremida debaixo do negao x videos pornorfilhos doparam a mae e meteram nelaconto erotico corno aniversario casamentoconto erótico meu vizinho piracudo tirou meu cabaco analbumbum gg virgem anal com dotado tentou correr mas conseguiucomendo a entiadia e a mae vetudo atransa/texto/201110927japonezinha abusada pel o o tioIrma e irmao novinhos no xvideosxxxvidios cazeiros fragracontos eroticos caçacontoseroticos/comadre rabudacontos corno grupalcontos eroticos minha namorada virgem e meu amigo pauzudocontos eroticos com fotos incestos irmão e irmã novinha trepando gostoso engravidando/lista/872/contos-do-kherrafeminado mulherzinha co cabelos grandes dando o cu gostoosogarotocabelos grandes blusa pretabucetonas ecusao batendo ciriricamuiler da buseta ixada levamo varaconto erotico decasais chupando pau maior 30cmcasadoscontos incestolargura saia curtinha de pornô pornô neguinha pornô mulhercontos eroticos com o sogro no metro spComtos Eroticos filho de menor fodendo mae gostosonaConto erótico coroa negro e irmãs novinhas ingenuasVideo de porno com teste de fuga lidade com tia rabo grandemeu cu sexo lampeno o meu peitoconto erotico gay com sogro e sogra velho coroa grisalhooq a bliblia adiverte sobre sexso analSou coroa casada os mulekes rasgaram minha calcinhacontos eroticos malv comendo as interesseiraxvideos contosicestochorora xnxxnovinha e pau para toda obraconto bdsm usadatadinha dela.... dormindo e seu tio fudendo elacasa dos contos estrupada por pivetes/texto/20090462conto erotico peido e mijoCasada apalpando amigo por baixo da .comesa porno 10Contos eroticos podolatria com fotos chupando pes de primas dormindopescoco deve estar dolorido,esses chifres/cada ve maior,cornoMeninas gordinha "iniciada" no sexo anal contos/texto/201702738/texto/201004674Casa dos Contos soofelia o cão engatou na minha bebezinhalulu zoofiliaconto nao cabia na sungaconto erótico: eu bato punheta pra três irmãos /texto/202101227xvideo garda levano varias gozadanovinha se esfregando um cano com tesão no futebolminha nascendo os peitinho com ponta roliça e mostrando XVídeosxviďeos tussa gostossa faxeno analContoseroticoscornolandiaIsac -Hugo |Contos Eroticos zdorovsreda.ruzoofilia casalnovinha dando a xota papuda pro primo dormindomeninas tirando a Virgindade aeh doiquero ver mais linda buceta bem gostosa que adora você tinha até meu marido matou na buceta gostosa no grelo bem ponto de ir para lambe chupa bem gostosinho passo a pontinha da língua nesse grelinhoGTA comendo na rua mostrando a bundinha calcinha vestidos aindacontos eroticos "engolidora"xxvidio resentimentexvidel bebe analxvidiomenina sentando em cima da pica mais grandi do mundocontos erticos teen sexo caninotitio disse que tenho vocação para corno e enfiou a.comrola na minha mulher contosvfodendoacunhadaConto erotico filho presidiario fudendo sua maevídeo pornô meu marido chegou em casa ficou surpreso porque eu estava limpa cheirosaXvitios dogcontos eiroticos leilaporn/texto/201504548