Ato 3 – Lara
Oi! Eu me chamo Lara, 1,60, branca cabelos pretos até a bunda, com uma tatuagem na lateral do corpo que vai até a coxa. Sempre fui lerda, tenho dificuldade de entender piadas, sarcasmo e com isso sou fácil de enganar. Já me hackearam duas vezes por clicar em link de promoções inacreditáveis, para terem uma ideia da minha lerdeza e até ingenuidade.
Trabalho na recepção como secretária do Sr. João Roberto e Sr. Moacir, os dois sempre me trataram muito bem, diferente dos caras que vem aqui, sempre me olhando, falando besteiras e por vezes fico constrangida.
Menos com Junior, filho do seu João Roberto que fica até horas sentado na recepção, mesmo eu sendo lerda, está claro que ele tá afim de mim, mas nunca me chama para sair, só fica ali sentado e fala poucas palavras. “bom dia, oi, olá” nada mais que isso. De alguma forma eu gosto que ele esteja ali. Me sinto segura.
Eu uso todo o dinheiro que recebo no escritório para tratar a minha mãe, que tem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, e o plano de saúde sem qualquer aviso cortou o tratamento dela. Dr. Moacir entrou na justiça contra a cooperativa médica que suspendeu o plano, mas enquanto a justiça não era feita, e eu não receberia dinheiro por danos morais e minha voltasse a ser atendida pelo plano, eu não tinha como pagar o tratamento. Vendi várias coisas dentro de casa, e estava tentando vender o velho bar que meu pai deixou, ele fica em uma área perigosa e está caindo aos pedaços, ninguém queria comprar, era compreensível.
Dentro de casa minha mãe só piorava sem os remédios, aparelhos respiratórios e alimentação adequada, logo ela morreria, isso me levou ao desespero. Foram dias tristes indo ao trabalho até Junior me chamar para o café. Eu não imaginei demais naquele momento, mas era a primeira vez que ele tomou uma atitude, achei que era por pena da minha situação.
Eu contei tudo a ele, nunca tinha feito isso com ninguém, me abrir dessa forma, acho que foi o momento. Mas me peguei pensando nele todos os dias depois daquele desabafo. E ele nunca tomaria uma atitude, afinal é rico e eu pobre, o que ia querer comigo? Minha vida começa a mudar com a ligação
- Lara? Consegui um comprador, ele quer ver o local, marquei depois do expediente, posso te levar até lá ?
- Claro Junior, muito obrigada
Desliguei o telefone e dei pulos de alegria, aquela grana manteria minha mãe viva. Junior me buscou e levou até o local
- Então Junior? Quem é o comprador?
- Ele já está aqui
- Onde ? – Nesse momento ele riu da minha lerdeza
- Aqui! – Enfim me dei conta
- Não Júnior! Não posso aceitar, vocês são meu patrões
- Meu pai é seu patrão, eu não, e o comprador sou eu, só aceita, você tá precisando.
Num impulso sem pensar muito eu abracei ele, me sentia segura e passei a dar beijos de alegria até chegar na sua boca, não sei explicar, mas o beijo casou, uma conexão que nunca tive antes, mas depois do beijo o clima ficou estranho, achei que tudo terminaria ali.
Ele me levou em silêncio para casa, no outro dia pela manhã foi recebida com flores e um pedido de namoro que aceitei na hora. Estar com Junior me fazia bem.
Demorou um tempo para transarmos, mas toda vez que nos beijávamos eu sentia a pica dura dele na minha barriga ou na bunda, eu não acreditava que era tão grande, eu me perguntava se ele não tava colocando algumas coisas nas calças para simular tamanho da pica. Não via a hora de ter certeza.
Tive que tomar a frente para a nossa primeira vez acontecer, e era a maior pica da minha vida, era do tamanho do meu antebraço, era pesada com uma cabeça enorme, mal conseguia dar para ele, mesmo com gel, e lubrificação, cu então ? Jamais!
Certo dia estava na casa dos meus sogros ajudando dona Marília na cozinha, conversa vai e vem e surgiu o assunto.
- Então Lara, meu filho está te tratando bem?
- Está sim dona Marília, Junior é especial
- Então porque eu acho que tem alguma coisa errada ?
- Ah dona Marília, não sei como contar isso para a senhora
- Sobre sexo? Somos grandinhas, se abre comigo
- É que sabe, o... A ... Bom – fiz um gesto com a mão
- A pica ? Pode falar pica, piroca, pinto, piru, Jeba... Não precisa ter pudor
- Então, é muito grande, e me machuca, não sei mais o que eu faço
- Ele puxou o pai, João Roberto também é enorme
- Então, como a senhora resolveu esse problema
- Dei para uma pica menor até me acostumar com a dele
- A senhora traiu seu marido ?
- Não! Jamais faria isso, minha piscóloga me orientou e mostrou que não é traição se for para resolver o problema e manter o casamento, foi só sexo sabe? Eu amo meu marido.
- E o Sr João sabe disso?
- Não, nem se deu conta de como as nossas transas melhoraram, então ficou por isso mesmo, nós dois somos felizes e ele me faz gozar muito, até o cuzinho eu consigo dar para ele.
- Não sei se acho certo fazer isso com o Júnior, ele é muito bom, e eu amo ele.
- Vou marcar uma sessão para você conversar com a minha piscóloga.
Nesse momento Junior apareceu e encerramos o assunto, no dia marcado foi até a piscóloga. E bati a porta
- Oi, eu sou...
- Lara! – me interrompeu ela
- A Marília me falou do seu caso, pode entrar.
O local era aconchegante e simples me sentei meio encolhida.
- Bom Lara, primeiramente muito prazer, Lúcia, terapeuta familiar e de casal com especialidade em diversidade.
- A senhora já sabe do problema eu imagino, mas não com a solução da dona Marília
- E porque não ?
- Porque eu não quero trair o Junior, eu amo ele.
- Mas quem te falou que é traição transar com outra pessoa para fazer teu namorado feliz ?
- Todo mundo sabe que é traição, não?
- Ninguém tá te pedindo para largar teu namorado, deixar de amar ou magoar ele, é só sexo para você aprimorar e fazer ele feliz. Você não tá traindo o que sente por ele. Sexo é só sexo e nada mais. O que sente por ele não vai mudar, vai até melhorar. Existem muitos casais que começaram a vida liberal dessa forma, hoje sabem dividir amor de prazer. Então não existe problema nisso. A sociedade machista que impôs a nós mulheres que temos que ter só um parceiro a vida toda, e a gente fica presa a esses relacionamentos por achar errado transar com outros homens. E você minha querida tá fazendo isso pelo bem do Junior, para melhorar sua relação.
- Não sei, não tem ninguém que eu confie para isso, e nem sei se acho certo. Eu teria que conversar com o Júnior e a gente tentar resolver juntos.
- Eu vou te ajudar com isso, vá até esse endereço, Marcos vai te ajudar, tenta só uma vez, se não der certo passa uma borracha por cima e segue a vida. Depois você conversa com ele e eu ajudo os dois.
As transas com Junior não melhoravam mesmo eu guiando ele, então resolvi arriscar e marquei com Marcos no endereço indicado, havia na minha cabeça um grande alerta para não ir, mas foi convencida por dona Marília e a Lúcia.
Chegando lá ele me recebeu super bem, foi me acariciando e deixando a vontade, eu pensava mas palavras da Dr. Lucia e resolvi deixar rolar. Lembro de ter pensado "uma vez não vai fazer mal".
Marcos era careca, moreno e musculoso, pica metade para menos do tamanho da do Junior, porém seu toque me fazia tremer de tesão, ele era mais experiente e sabia como dar prazer.
Beijava meu pescoço enquanto apertava meus peitos, e girava a mão, me deixando maluca, seus beijos foram até meus seios e ele rodeava o bico com a língua deixando ele mais duro ainda.
Retirou toda a minha roupa e sem que eu precisasse ensinar nada ele levantou minhas pernas e lambia minha buceta.
- Hummm, que gostoso, que língua boa – estava entregue
Ele levantou olhando nos meus olhos e me deu a pica para chupar, segurava meus cabelos e cadenciava cada descida da minha boca na pica, entrava bem mais fácil dava para engolir tudo e isso me excitou fazendo lamber as bolas, até a cabeça
- Isso cachorra, chupa a piroca do teu macho
Aquelas palavras me encheram de tesão, não sei explicar mas estava adorando ser dominada.
Ele pincelou a pica na minha buceta, passou a mão na minha nuca e me beijando enfiou a pica com tudo me tirando gemido
- Aqui, você é minha puta, lá fora você é a namoradinha do corno, mas aqui dentro é minha e vai fazer o que eu quero. Ouviu ?
Como não respondi ele me deu um tapa na cara
- Ouviu?
- Sim, ouvi
Só se ouvi o barulho das estocadas e os gemidos no quarto, ele me botou para sentar e me deu chupões no peito que tive que esconder do Junior por dias. Mas que delícia era sentar naquela vara.
- Fica de quatro cachorra
Obedeci sem pensar duas vezes. Ele metia como se quisesse me quebrar ao meio
- Vou te arrombar para aquele corno, te deixar toda aberta
Quanto mais ele falava, mais tesão eu sentia. Então ele gozou dentro num urro enorme e caiu por cima de mim. Ficamos deitados e fui invadida por um sentimento de culpa e comecei a chorar.
- Ei! Calma, você não fez nada de errado, um dia ele vai te agradecer por estar tentando da prazer a ele, acredite em mim. Vou pegar água para você se acalmar
Aquelas palavras me trouxeram certo conforto, mas fui ver a psicóloga novamente, eu realmente estava perdida.
- Estou me sentindo muito culpada, não deveria ter feito isso, comecei a chorar de novo.
- Você precisa abandonar esse sentimento de culpa, ele não vai fazer bem para você e nem para o Júnior.
- Mas algo me diz que é errado eu não quero mais, eu vou contar a ele tudo e assumir as consequências.
- Não! Você vai fazer o seguinte, a despedida, marca com Marcos mais uma vez e se despede desse sentimento de culpa, e não volta a fazer, eu te garanto que isso vai te fazer melhor. É preciso revisitar o trauma para superar. Confie em mim - disse ela segurando minhas mãos e olhando nos meus olhos.
Não sei porque aceitei aquilo, eu estava perdida e sempre boba acreditei na psicóloga. Marquei com ele em casa porque sabia que o Júnior não estaria. Queria ter um ambiente seguro.
Dessa vez foi sem tesão, era tudo mecânico, ele tentava humilhar o Júnior e em vez de ter prazer, me dava raiva, então eu mandava ele meter logo para acabar com aquilo. Eu já tinha decidido contar tudo para o Júnior.
Até que ele segurou meu braço e forçou meu cu, era uma dor alucinante e eu gritava que dava para ouvi na casa toda, queria que ele gozasse logo para acabar com aquilo.
Quando olho para trás vi Junior suado, vermelho com olhar de desespero e gritei
- Amor !!!
Ele atirou em Marcos, eu não ouvia a nem sentia mais nada, fiquei imóvel no canto do quarto. Até ser tirada do transe com tapa na cara do Sr. João, eu nem vi quando ele chegou.
- Escuta Lara, eu não quero suas desculpas, quero que você confirme a minha história. Junior nunca esteve aqui, eu peguei você com outro e atirei nele para manter a honra do meu filho e você chamou a polícia. Entendeu ?
- Entendi
- Eu queria tanto saber o motivo, mas não tenho tempo para isso. Nem para digerir o que aconteceu.
Liguei para a polícia e contei exatamente o que o Sr. João me mandou, ele foi preso e Junior não queria me ver, me sentia suja, eu tomava banho e esfregava meu corpo até sangrar tentando tirar as marcas daquela traição.
Fui ver Junior e dona Marília me atendeu.
- Porque a senhora fez isso comigo ? Com seu filho ? Eu não entendo
- Eu não fiz nada, isso foi escolha sua e só não te expulso daqui porque não consigo tirar Junior do quarto. Vai lá em cima e tenta tirar ele do quarto.
- Um dia a senhora vai pagar pelo o que fez, não sei quando, mas vai.
- Garota, vai tomar no teu cu, você faz tuas merdas, agora assume as consequências, eu não te obriguei a dar para ninguém.
Comecei a chorar porque no fundo ela tinha razão. Batia a porta do quarto do Junior mas ele não me atendia. Eu ficava falando com a porta na esperança que ele tivesse me ouvindo, contava sobre meu dia, minha mãe e a falta que elee fazia.
- Junior meu amor, me perdoa, eu não sei porque fiz isso, mas eu te amo. - Sempre terminava assim, foram dias sentada do lado de fora da porta.
Fui até o consultoria Dr. Lucia e não tinha ninguém, o telefone de Marcos não atendia e as pessoas diziam que ali nunca funcionou um consultório de psicologia, fiquei perdida mas decidi me aliar a Dona Marília para entender o que estava acontecendo. E lembrei do Sr. João, será que ele me ajudaria?
Mas isso fica para os próximos atos.
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