Uma história de amor - Parte 1
Meus amigos, esta será uma história de amor, um romance. Portanto, teremos muito tempo de narrativa e muitas reviravoltas.
A história se passa no presente, mas começa no ano de 2004 (apenas para que vocês entendam o contexto do "universo" proposto, com suas referências musicais, políticas e sociais).
Feitas essas explicações, vamos ao que interessa. Espero que aproveitem e acompanhem. Não será muito longa, mas não fiquem querendo apressar ou antecipar o final. Relaxem, aproveitem e divirtam-se.
…..
(Dani)
O som insistente do despertador me arrancou do sono, trazendo-me de volta à realidade de forma abrupta. Espreguicei-me na cama, sentindo os músculos ligeiramente doloridos — um lembrete inconfundível da intensidade da noite anterior.
Ainda vestia a camiseta do Bernardo (meu primo de segundo grau) larga demais para o meu corpo, mas confortável ao ponto de parecer uma segunda pele. O tecido trazia seu cheiro, uma mistura de colônia e algo que era só dele. Cada movimento me fazia recordar os momentos que compartilhamos, e minha mente vagava entre flashes de sensações e toques.
Suspirei, tentando me recompor enquanto sentia meu corpo ainda marcado pelos resquícios do que aconteceu. Estava com uma quantidade de seu sêmen dentro de mim, que já não escorria mais por ter secado.
…….
Antes de continuar, acho que é justo me apresentar e contar um pouco sobre quem sou. Meu nome é Daniele, mas todo mundo me chama de Dani, e eu prefiro assim. Tenho 20 anos recém-completados e, desde o início do ano passado, estou hospedada na casa da minha tia.
A verdade é que nunca fui muito estudiosa, e, honestamente, a inteligência não é exatamente meu ponto forte. Foi por isso que minha prima me convidou para passar o ano passado morando com ela, com o objetivo de me ajudar nos estudos. Já tinha perdido as esperanças de passar em uma universidade pública no curso que eu queria — medicina, um dos mais concorridos.
Estar em Campinas, na casa da minha tia, era a oportunidade perfeita. Além de contar com a ajuda da minha prima, que também estava se preparando para o vestibular de medicina, finalmente me livrei da vigilância dos meus pais. Com isso, comecei a experimentar o que seria a vida universitária, mesmo antes de oficialmente ingressar nela.
Eu me considero uma garota comum, com um corpo legal. Sou magrinha, baixinha, mas tudo em mim está no lugar. Não sou aquele tipo de garota que faz todo mundo virar o pescoço ao entrar em uma festa, mas, como minhas amigas gostam de dizer, tenho uma "energia de gostosa".
Durante o último ano, comecei a me aproximar de algumas alunas do curso de medicina da universidade mais prestigiada de Campinas. Foi assim que passei a frequentar festas do curso e eventos em repúblicas, descobrindo um mundo completamente diferente daquele em que vivi até então.
Neste contexto que fiz amizade com Fernanda, uma ruivinha cavalona e extrovertida. Ela estava no terceiro da faculdade, e tinha uma facilidade enorme em conseguir se enturmar em qualquer ambiente. A amiga perfeita para o que precisava. Comecei a ter cada vez mais amizades com as meninas, e minhas saídas com elas começaram a se tornar frequentes.
Foi nessas saídas que as coisas começaram a acontecer para valer. Muitas vezes, acabávamos em festas ou repúblicas de amigos da faculdade delas. Eu ainda não tinha entrado na faculdade, tanto por não ser uma boa aluna quanto por falta de condições financeiras dos meus pais. Então, essas festas eram meu jeito de viver um pouco da experiência universitária, mesmo que por tabela.
Entre todos os amigos que conheci nessas festas, havia um em especial que me fazia estremecer. Antônio, ou, como todos chamavam, “Tony Estaca”. Acho que vocês já devem imaginar o motivo do apelido... (risos nervosos).
Lembro como se fosse hoje de um dos churrasco de fim de tarde na república dele (já estávamos no mês Abril do ano passado). Fernanda e eu fomos sem grandes expectativas. Muitas vezes, era só pela diversão, pelo clima descontraído, sem nenhuma intenção oculta. Mas naquela noite... algo foi diferente.
Naquele dia, Tony estava "solteiro" e parecia decidido a não disfarçar suas intenções. Ele me lançava olhares diretos, acompanhados de sorrisos provocantes, daquele tipo que sempre mexiam comigo de um jeito difícil de ignorar. A intensidade de seu olhar fazia ficar molhadinha, e naquele dia toda sua atenção estava para mim, o que fez o tesão por ele aumentar ainda mais.
Tudo aconteceu tão rápido que nem percebi quando ele já estava ao meu lado. Com a voz baixa e rouca, começou a sussurrar palavras sugestivas bem perto do meu ouvido, criando uma tensão que fazia minha pele arrepiar.
Não consegui responder nada. Era como se as palavras tivessem sumido da minha mente. Ao invés disso, senti meu corpo se aproximando mais e mais dele, como se o momento tivesse vida própria, me conduzindo sem que eu sequer notasse.
De repente, ele me segurou pela cintura, respirou fundo contra meu pescoço e, com o rosto perigosamente próximo, falou baixo:
— Dani, você está linda hoje — ele disse, a voz baixa e grave, carregada de intenção.
— Obrigada… — respondi quase sem fôlego, tentando sustentar o olhar dele, mas sentindo minhas pernas fraquejarem.
Ele não esperou mais. Aproximou-se, inclinando-se para o meu ouvido.
— Você sabe o que quero, não sabe?
Antes que eu pudesse responder, senti sua mão na minha cintura, firme, me puxando para mais perto. Sua respiração quente contra meu pescoço fazia minha pele formigar, e, quando ele sugeriu:
— Vamos para o meu quarto. Quero te mostrar algo que vai adorar.
Eu simplesmente fui. Sem pensar, sem ponderar, sem me importar com as consequências. Assim que cruzamos a porta, ele não perdeu tempo. Puxou-me novamente pela cintura, e nossos lábios se encontraram. No início, o beijo tinha um quê de inocência (um beijo de “namoradinhos”), mas logo tomou um rumo muito mais intenso, dominador.
Tony tinha um jeito que fazia tudo parecer uma questão de controle. Enquanto me segurava pela nuca, seus olhos cravaram nos meus, intensos, como se quisessem me prender ali, naquele instante. Em silêncio, ele abriu a braguilha da calça e revelou o motivo do apelido que carregava com tanta fama.
Tentei dizer algo, mas ele me calou com um puxão firme no cabelo, trazendo seus lábios novamente para perto do meu ouvido. Sua voz era uma mistura de comando e desejo:
— Você confia em mim, Dani? — ele perguntou, a voz baixa, enquanto segurava meu rosto com uma das mãos.
— Sim… — sussurrei, hipnotizada.
Ele me olhou por um instante, avaliando minha expressão, antes de dizer:
— Então ajoelha. Quero que me mostre o quanto.
Como alguém resiste a um macho que sabe o que quer e manda em vez de pedir?
Ele tinha um jeito imponente, sem pedir, apenas exigindo. Isso mexia comigo de um jeito que eu nem sabia explicar. Sem hesitar, me ajoelhei e comecei a explorar cada detalhe, sem pressa, deixando que a tensão do momento crescesse. Me coloquei de joelhos e comecei a cheirar e lamber aquele pau. Era um pau incrível. Parecia realmente um pedaço de madeira. Uma ESTACA (kkk).
Tony era alto, mais de dois metros, com traços que denunciavam sua descendência alemã. E a fama que carregava não era à toa. Enquanto eu me dedicava, ele mantinha o controle, às vezes segurando meus cabelos, outras vezes usando seu tom firme para me instruir, sem nunca perder aquele ar de domínio.
Estava lá eu, magrinha, pequenininha, com um negócio gigantesco para chupar e adorar. Eu não estava com pressa, já que ajoelhei agora teria que chupar direitinho. E assim o fiz. Comecei a lamber toda a extensão, batendo aquele negócio em meu rostinho, ao mesmo tempo que usava as duas mãos para massagear seus testículos e a punhetar-lo..
— Olha para mim enquanto faz isso — ele ordenou, segurando meu queixo para direcionar meu olhar ao dele.
Obedeci, meus movimentos inicialmente tímidos, mas logo mais ousados, explorando cada reação dele. Tony, por sua vez, mantinha um controle firme, guiando-me com palavras breves e gestos que pareciam testar meus limites.
— Assim, Dani, isso… Agora mais devagar. Isso, boa garota — ele dizia, a voz rouca e carregada de satisfação.
Comecei então a colocar aquele negócio na boca, começando bem devagar e pela cabecinha. Porém, aos poucos fui colocando cada vez ele na boca.
Babava muito naquela rola, e o sacana às vezes tirava seu pau de minha boca e limpava o excesso de saliva em meu rosto, me dando tapas no rosto e mandando eu chupar direito.
Fiquei uns 10, 12 minutos naquela “brincadeira”, quando tirei o pau dele de minha boca e implorei toda manhosa.
- Por favor, Tony. Me come, por favor.
Ele puxou um pouco meu cabelo, deu um tapinha em meu rosto e respondeu.
- Hoje não. Se você conseguir colocar todo ele na boquinha e continuar chupando toda a extensão, quem sabe na próxima eu te coma ou te faça gozar.
Conforme o momento avançava, senti a tensão crescer entre nós. Ele puxava meu cabelo suavemente, guiando o ritmo, enquanto seus olhos não desviavam dos meus.
Você gosta disso, não gosta? — ele perguntou, o tom mais provocador.
Eu apenas assenti, sem conseguir dizer uma palavra. Cada gesto, cada comando dele parecia me consumir, e eu estava disposta a ir até o fim.
Eu sabia que ele era um sacana. Ele maltratava as meninas mesmo. E todas o idolatravam por isso. Sem pensar, simplesmente me esforcei ao máximo para conseguir colocar todo aquele negócio na minha boquinha. Logo após, fiz o que me pediu. Fiz o melhor boquete da minha vida até aquele momento.
Ele nem precisava forçar minha nuca ou bombar na minha boca. Eu mesma fazia força para que aquele negócio fosse o mais fundo possível, fudendo minha boca literalmente.
Finalmente ele gozou e muito. E, apenas enquanto seu pau pulsava dentro de minha boca, ele segurou minha nuca um pouco mais firme, querendo realmente gozar dentro de minha garganta.
— Boa garota — ele murmurou, ofegante, enquanto se recuperava.
Depois, Tony se afastou um pouco, pegou uma toalha, mas não a entregou. Apenas sorriu, aquele sorriso provocante de sempre.
— Volte para o churrasco assim. Quero que todos vejam o que acabou de acontecer.
— Você está brincando? — perguntei, ainda atordoada.
— Não, Dani. Quero que saiba que você é minha, pelo menos por hoje. Agora vai — disse, com um toque no meu queixo.
Sem acreditar no que estava fazendo, saí do quarto, tentando compor-me. Sentia os olhares curiosos no caminho de volta, mas, de alguma forma, carregava comigo uma sensação estranha de orgulho e submissão ao mesmo tempo. Tony sabia exatamente como jogar seu jogo, e, naquele dia, eu havia me entregado por completo.
De volta ao churrasco, sentia o peso dos olhares sobre mim, embora ninguém ousasse dizer nada. Tony permaneceu distante, como se nada tivesse acontecido, mas de vez em quando seus olhos cruzavam os meus, e o leve sorriso no canto de seus lábios me fazia lembrar exatamente do que havíamos compartilhado.
Tentei me misturar ao grupo, mas cada palavra parecia presa na garganta. Fernanda percebeu meu desconforto e se aproximou, com uma expressão curiosa e maliciosa.
— O que foi, Dani? Parece que viu um fantasma — ela comentou, entregando-me um copo de cerveja.
— Nada... Só me distraí um pouco — respondi, desviando o olhar para evitar perguntas.
— Sei. Distraída com quem? — insistiu, a sobrancelha arqueada.
— Larga de ser intrometida, Fer — rebati, tentando sorrir, mas ela era boa em ler pessoas.
Antes que pudesse apertar mais o cerco, Tony apareceu do outro lado da varanda. Ele segurava uma cerveja, rindo de alguma piada com os outros, mas sua presença era magnética. Como se sentisse meu olhar, ele virou a cabeça na minha direção e piscou discretamente. Meu rosto imediatamente ficou quente, e Fer seguiu meu olhar.
— Ahhh... Então é isso! — sussurrou ela, como se tivesse acabado de desvendar um segredo. — Vocês dois... Não acredito!
— Fala baixo, pelo amor de Deus! — pedi, segurando o braço dela.
— Relaxa, amiga. Sua cara já entregou tudo — disse, rindo e tomando um longo gole de cerveja. — Só cuidado, tá? Tony não é exatamente o tipo que leva as coisas a sério.
— Eu sei. Não é nada demais... Foi só... — comecei, mas nem eu acreditava no que estava dizendo.
— Certo. Só não se apaixone, Dani. Porque ele não vai.
As palavras dela ecoaram na minha mente enquanto tentava aproveitar o resto do churrasco. Mas como aproveitar quando cada movimento dele parecia calculado para me desestabilizar? Ele não fazia nada óbvio, mas era como se cada gesto, cada olhar, fosse para me lembrar de que ele tinha o controle.
Mais tarde, quando o evento começou a esvaziar, pensei em ir embora antes que algo mais acontecesse. Peguei minha bolsa e me despedi de algumas pessoas, mas, ao passar pela porta, senti uma mão firme no meu braço.
— Está indo aonde, Dani? — Tony perguntou, a voz baixa, mas carregada de autoridade.
— Já está tarde, acho que vou pra casa... — respondi, sem coragem de olhar para ele.
Ele inclinou-se, aproximando-se do meu ouvido, e o calor de sua presença fez minha respiração acelerar.
— Eu não terminei com você ainda.
Meu corpo reagiu antes que minha mente pudesse processar suas palavras. Ele me guiou novamente pela casa, desta vez para um pequeno escritório que estava vazio. Trancou a porta atrás de nós e encostou-me contra a parede.
— Você sabe que não manda em mim, né? — desafiei, tentando recuperar um pouco do controle.
Tony apenas riu, inclinando-se ainda mais até nossos rostos estarem a centímetros de distância.
— Não? Então por que está aqui de novo?
Minha resposta morreu em meus lábios quando ele me beijou, e todo o mundo mais uma vez desapareceu.
Com Tony tão próximo, minhas mãos involuntariamente subiram para seu peito, tentando criar alguma distância, mas corpo não cooperava. O beijo era urgente, como se ele soubesse exatamente como desarmar minhas resistências. Entre suspiros e toques, me deixar levar novamente, esquecendo de tudo e todos que estavam lá fora.
- Tony...- tentei dizer algo, mas ele me calou com um olhar firme, segurando meu rosto entre suas mãos.
- Shhh...Deixe eu cuidar de você.
A força de suas palavras, tão simples, me fez ceder completamente. Ele me virou de costas, pressionando meu corpo contra a parede, enquanto suas mãos realizavam pela lateral de meu vestido. Cada movimento Parecis ensaiado, meticulosamente calculado para me deixar sem ar.
- Você tem noção do quanto me provoca? - ele murmurou contra minha orelha, enquanto puxava minha cintura para mais perto.
Eu queria responder, dizer que ele também era culpado, mas minha voz falhou. Tudo o que foi um murmúrio insistindo, seguido por um gemido baixo quando os lábios dele traçaram um caminho do meu pescoço até o ombro.
Neste momento, porém, uma parte de minha mente insistiu em se fazer ouvir. Respirei fundo, tentando reunir forças para me afastar.
- Espera...Não posso...- comecei, mas Tony me virou novamente, encarando-me com um sorriso de ironia.
- Não pode, ou não quer?
A pergunta pairou no ar, e eu me odiei por hesitar. Ele sabia a resposta, e meu silêncio foi suficiente para ele continuar. Antes que eu pudesse decidir entre ficar ou sair, ele puxou-me para mais um beijo, mas dessa vez, algo em mim recuou.
- Não - falei finalmente, colocando as mãos no dele para me afastar. - Eu não posso fazer isso novamente.
Tony arqueou uma sobrancelha, claramente surpreso, mas deu um passo atrás.
- Como quiser, Dani. Mas, acredite, vai ser difícil esquecer.
Seu tom era um misto de desafio e desdém, e eu, por um momento, pensei em voltar atrás. Mas não podia. Não deveria. Passei por ele rapidamente, destrancando a porta e saindo antes que a coragem me abandonasse.
Quando cheguei ao jardim, a brisa fresca bateu no meu rosto, trazendo um alívio temporário, mas o turbilhão dentro de mim era incontrolável. Peguei o celular para chamar um táxi e, enquanto esperava, Fernanda apareceu ao meu lado, segurando outro copo de cerveja.
- Então, vai mesmo embora sem me contar o que rolou? - ela provocou, mas seu sorriso logo sumiu ao ver minha expressão.
- Nada. Só preciso ir para casa - respondi, apertando a bolsa contra o corpo.
- Isso tem haver com Tony, não tem? - ela perguntou, cruzando os braços.
- Fer, por favor...Não agora.
Ela suspirou mas não insistiu. Apenas ficou do meu lado até o táxi chegar. Durante o trajeto para casa, minhas emoções alternavam entre culpa, frustração e um desejo insuportável de simplesmente esquecer tudo.
Eu ainda era a filhinha do meu pai. Quase virgem, inocente. Eu sabia que as coisas poderiam se complicar se eu me entregasse para alguém como Tony naquele momento de minha vida.
Quando cheguei em casa naquela tarde, encontrei Bernardo no sofá, como sempre, absorto em alguma série de TV. Ele era meu primo de segundo grau e estava hospedado na casa da minha tia para focar nos estudos também. Era alguém com quem eu me sentia à vontade, e naquele momento, sua presença parecia perfeita para o que eu tinha em mente.
— Bernardo, posso te roubar um minuto? — perguntei, gesticulando para que me acompanhasse.
Sem entender muito, ele me seguiu até o meu quarto. Fechei a porta atrás de nós e me virei, encarando-o com um olhar firme.
— Preciso da sua ajuda. — Comecei, sem rodeios. Ele franziu a testa, claramente confuso.
— Ajuda com o quê? — perguntou, tentando adivinhar onde eu queria chegar.
Eu respirei fundo antes de continuar:
— Sei que falta pouco para começarmos a faculdade, e tem coisas que eu ainda não experimentei. Quero estar pronta para essa nova fase da minha vida.
Ele pareceu ainda mais surpreso, mas não disse nada, deixando que eu conduzisse a conversa. A tensão no ar era palpável, mas eu sabia que podia confiar nele.
— Não estou falando de algo complicado — acrescentei, tentando aliviar a seriedade do momento. — Só acho que você pode me ajudar a entender mais sobre mim mesma e sobre o que quero daqui para frente.
Bernardo assentiu lentamente, como se estivesse processando minhas palavras. Ele parecia hesitante, mas ao mesmo tempo, interessado em compreender o que eu estava pedindo.
Tentou falar alguma coisa, mas eu o calei colocando minha mão espalmada em frente de sua boca. Logo após dei um beijo um pouco rápido.
Parei de beijar e olhei com um olhar de onça predadora encarando sua presa.
- Eu sei que você pega minhas calcinhas para se masturbar.
Ele ficou visivelmente tenso, todo o seu corpo se enrijeceu enquanto desviava o olhar para o chão, sem saber como reagir.
— Ei — chamei suavemente, segurando seu rosto com delicadeza e direcionando seu olhar de volta para mim. — Está tudo bem.
Sem esperar por uma resposta, me inclinei e o beijei novamente. Dessa vez, um beijo verdadeiro, repleto de intensidade e curiosidade.
Aos poucos, ele começou a relaxar, suas mãos ainda hesitantes deslizando timidamente pelas minhas costas enquanto nos perdíamos naquele momento.
Ficamos assim por alguns minutos, nossas mãos explorando caminhos desconhecidos, os toques transmitindo uma mistura de nervosismo e descoberta. Era como se aquele instante fosse nosso único universo, longe de julgamentos ou explicações.
Eu interrompi o beijo com um leve sorriso, segurando seu rosto entre minhas mãos e olhando diretamente em seus olhos.
— Fica tranquilo. Ninguém precisa saber. Isso será nosso segredinho.
Peguei suas mãos novamente e o conduzi até a beirada da cama. Ele se deixou levar, ainda surpreso, mas sem resistir. Com um empurrãozinho suave, fiz com que ele se sentasse.
— A partir de hoje, somos “primos amantes”— declarei com um tom leve, mas decidido. — Preciso me “preparar” para a faculdade, e você vai me ajudar a estar pronta para tudo.
Bernardo abriu um sorriso, finalmente relaxando. Havia cumplicidade no ar, um entendimento silencioso de que aquilo era especial para nós dois.
Ele me olhou com um olhar que misturava surpresa e satisfação e simplesmente tirou sua bermuda me mostrando o maravilhoso pedaço de carne no meio de suas pernas.
Sem pensar, subi em cima dele e, a partir daí, comecei a “praticar” e ganhar experiência para o meu primeiro ano de faculdade.
A partir daquele dia, começamos a nos apoiar de maneiras inesperadas. Ele se tornou meu parceiro nos estudos e, de certa forma, meu confidente e amante. Com o tempo, nossos laços se fortaleceram, e aquela parceria acabou me ajudando a encarar as mudanças que estavam por vir na vida universitária.
Me dediquei mais aos estudos, à academia e a me preparar para o que o futuro me reservava. Aos poucos, fui descobrindo novas formas de crescer, amadurecer e aproveitar tudo que a nova fase da minha vida poderia oferecer.
Continua…
Obs: FICA PROIBIDO A COPIA, EXIBIÇÃO OU REPRODUÇÃO DESTE CONTEÚDO FORA DESTE SITE SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO AUTOR.