"Não me provoca Duda!"
Ela riu saboreando o rosto rubro, os olhos arregalados da prima.
"Acha que eu tenho medo de você?"
A prima lhe agarrou o pulso, torceu o braço como se fosse arrancá-lo.
"Me larga, Roberta! Larga!"
"É meu! Eu vi primeiro!"
"E daí se viu primeiro. Eu também vi e ele não tem dona."
Roberta empurrou Eduarda contra a porta do armário. Tão forte que se ouviu o barulho de madeira. Eduarda riu sentindo a prima lhe apertar com o seu corpo. As duas se encarando, Roberta espumando de raiva, a prima com o sorriso provocativo no rosto.
"É meu, Duda. Meu, ouviu sua tonta?"
"Nosso. Háhá! Ai, garota, tá machucando. Me larga!"
"É do que você gosta, não é? Uns tapas pra te deixar calma."
Eduarda tentou sair afastando a prima, mas Roberta resistiu a investida. Espremeu mais a outra contra a porta, com as mãos segurando os braços. Rostos colados, ambas descabeladas se olhando com raiva, numa luta que parecia durar anos, talvez vidas.
Não se bicavam, uma antipatia mútua desde a infância. Elas sempre se provocando, disputando fosse o que fosse. Roberta vermelha de raiva, já Eduarda cínica nos seus trejeitos.
Nasceram no mesmo ano. Roberta branca de cabelos castanhos. Eduarda morena de cabelos pretos. Estudaram no mesmo colégio, anos e anos, sempre implicando uma com a outra.
Eduarda perdeu a paciência e mordeu o ombro da prima.
"Aiii! Babaca!"
A dor súbita faz Roberta afrouxar o aperto, a outra soltou uma gargalhada enquanto se livrava do abraço incômodo.
"Háháhá!"
A garota foge, mas não vai longe. A mão firme lhe puxa os cabelos lisos, ela grita. Tenta um tapa a esmo, mas passa longe da prima.
"Solta que está doendo. Solta Roberta!"
"De joelhos garota. Anda!"
Eduarda sentindo o couro cabeludo ardendo se agacha, ajoelha pra prima. Roberta afrouxa o aperto, mas não larga. Eduarda fica de frente, olhando a cintura.
"Fala! Deu pra ele, não foi?"
"Háhá! Doente, Betinha. Você é uma doente. Pra que quer saber?"
"Fala, porra!"
Eduarda encara mostrando sua raiva, tenta tirar a mão de sua cabeça, mas a prima mantém firme o aperto. O olhar fuzilando, a boca espumando.
"Dei. E dei gostoso."
Veio um tapa sonoro na cara. Eduarda, mostrou um sorriso e levou outro na outra bochecha.
"Puta. Filha da puta! Maurício era meu, você sabia que ele era meu."
"Isto não existe, e você sabe. Além disso..."
"Além disso, o que? Fala!"
Eduarda mostrou um sorriso, ainda mais cínico que foi se tornando um sorriso malicioso quase safado.
"Foi ele que deu em cima. Eu estava na minha."
"Duvido? Eu te conheço garota."
Indignada, Eduarda move as sobrancelhas.
"Conhece nada! Não sou eu que anda vestida parecendo uma putinha de zona, mostrando a bunda e os peitos pros marmanjos idiotas."
"Eu! Olha só quem fala? Háhá! Não é o primeiro que você me toma. Babaca!"
"O que eu posso fazer se eles preferem a mim? Se me acham mais gostosa do que você?"
Tomou novo tapa na fuça. Inesperado e quente. Tentou se livrar da mão que lhe agarrava pela cabeça, mas a mão permaneceu firme prendendo seus cabelos.
"Você não presta, Eduarda. Vai ter vingança, vai ter troco, tá me ouvindo."
"Caguei pra você. Acha que eu tenho medo de você?"
****
Roberta abriu as pernas mostrando a vulva inchada, começando a ficar molhada. Empinou o seu monte peludo, quase um tapete. Deixou o tio ver os seus lábios, a rachinha lisinha que ela depilou pra ficar mais atraente. As unhas verdes arranhando a pele, se misturando com seus pelos na testa dura. Sentiu um arrepio gostoso, vendo o tio babando por ela.
A bocetinha esquentou e suou, puxou seus pentelhos com dedinhos delicados.
"Foi assim tio que eu sonhei. Do jeito que o senhor pediu."
"Pedi?"
"No sonho. O senhor queria me ver, me fazer um carinho."
"Tão linda Betinha."
Roberta deitou as pernas na cama, ainda mais afastadas. Desabotoou a blusa e deixou o tio ver o peitinho. Passou a ponta do dedo massageando o mamilo, fez o bico crescer. Mostrou o sorriso safado, no momento certo, só pro tio ficar ainda mais excitado.
"Vem tio, vem."
Falou numa voz rouca, quase gemendo.
O homem congelado a dois passos dela não conseguia esconder a ereção que lhe estufavava o calção. A boca aberta ficando seca.
"Rô... Roberta, não faz isso aqui. Alguém pode chegar."
"O senhor falou que elas vão demorar. Só um pouquinho, não disse que te deixei curioso."
"Sua tia não vai gostar. Saber que você me deixou ver..."
O homem raspou a garganta meio engasgado. Roberta, acariciou as coxas até chegar nas virilhas.
"Ai, tio. Tá me deixando louca, sabia? Todo dia, toda hora. Olha só como o senhor me deixa."
Dois dedos lhe abriram a pele macia, alisou os lábios da vulva, mostrou o interior rosado. Um terceiro se enfiou no meio fazendo um carinho no grelinho miúdo.
"Aaaah! Tio!"
Roberta inclinou a cabeça, se dobrou olhando o teto, o dedo afundou no meio, se masturbou de frente pro tio. Quem diria que Artur seria o primeiro a lhe ver siriricando de um jeito tão abusado.
Pensou no Maurício pra se excitar, viu o cara nu com o pau em riste lhe admirando no ato. O suor da grutinha molhou o seu dedo, desceu um filete daquela boquinha mínima, era como se salivasse.
"Uuuh! Oooh!"
A siririca ganhou ritmo, força. Afinal era pro Maurício que ela se tocava. O tio raspou a garganta, tossiu, estava muito ansioso. Tirou a sobrinha do devaneio. Roberta lembrou da vingança, faltava tão pouco.
"Quer provar tio? Vem, o que é que tem?"
Artur deu dois passos trôpegos, se apoiou no joelho da sobrinha. Sentiu o cheiro forte do desejo vindo dela. Seu olhar ficou mais sério, firme. Agiu como todo homem nessas horas faz, desceu o zíper e exibiu o seu membro. Quase sumindo entre seus dedos.
Roberta respirou fundo decepcionada, imaginava que não era grande, mas era menor do que esperava. Nem valia um oral suculento. Fazer o quê? Como é será que a tia
fazia? Foi o que pensou mostrando um riso sarcástico.
Artur mostrou um sorriso orgulhoso.
"Gostou do tio?"
Roberta só conseguiu balançar um sim com a cabeça.
"Querida, eu nunca pensei que você... Justo o tio?"
Ele se masturbava lento com a mão apoiada no joelho da sobrinha. O homem parecia ainda mais ridículo, ainda mais com os cabelos ralos escondendo a careca. Fora a camisa listrada fora de moda e o calção bege. Ela voltou a duvidar se tinha sido uma boa ideia se vingar da prima justo com o tio.
Viu Eduarda chupando o Maurício, aquilo sim era um pau descente. Mal cabia na boca da Duda, e era tão grosso, cheio de veias. A raiva fez seu desejo voltar a crescer, respirou fundo, fungou.
"Hummmff! Tio! Vem."
Empinou de novo a bocetinha, se exibiu bem putinha. Sorriu e torceu os pelinhos da vulva com os dedos. Os olhos do tio brilhavam, de boca aberta quase babando.
"Tão linda, Betinha."
Sem pedir licença o tio moveu o braço e a mão fez umas carícias no centro nervoso. O tio molhou seus dedos no melado da sua xoxota.
"Quer um beijo?"
"Um beijo?"
"Sua tia adora, quer?"
Cada vez mais ridículo aquilo ficava. Beijo! Achou que o homem fosse lhe comer, e o que queria era um beijo. Pra quê?
"Tá, né."
Mas Artur se ajoelhou à frente dela. A boca aberta, mostrou a língua e desceu lhe lambendo a vagina.
"Oooh! Ooouu!"
Tomou um susto com o que sentiu, sabia que umas lambidas seriam fantásticas, nunca levou uma que lhe fizesse subir pelas paredes. Mas aquela era acima da média. Simplesmente incrível o que a língua safada do tio fazia no seu grelo, no meio dos lábios. Num beijo de língua na sua xaninha. Cravou as unhas na coberta da cama, sentiu um tremor vindo de dentro.
"Ouuuh!"
Gemeu descontrolada, a língua abusada lhe provocando tremores. Seus sucos descendo melados, doces sucos vindos da vulva da sobrinho do tio.
As mãos agarraram a nuca do tio, esfregaram a cara na sua vagina. Maldosa como se quisesse que o rosto do tio lhe invadisse a xana. Sua boceta ficou ainda mais quente. Nunca pensou que existisse uma língua assim, acho que era lenda, ainda mais a do tio.
"Mais, mais, vai!"
Ela mandava, quase implorava. E a habilidosa língua lambia por fora, sugava por dentro, tratava seu grelinho como se fosse uma jóia. A ponta girava envolta, mais lenta, às vezes mais agitada.
Ficou ainda surpreendente quando o tio enfiou um dedo no meio, coçou Roberta por dentro, no ponto certo, de um jeito incrível.
"Uuuuh! Oooh!"
Gozou. Gozou na cara do tio, encheu a boca do homem com o seu suco morno. Foi sua primeira esguichada e foi na cara de alguém, justo o tio. Roberta nem sabia que aquilo podia.
"Tio, molhei o senhor?"
"Acontece sempre com a tia. E o seu..."
"O meu?"
"É ainda mais saboroso, docinho."
Fez Roberta mostrar um sorriso sincero. Sentiu que foi um elogio. Mas homem se ergueu. O rosto, num sorriso indecente. Desabotoou de vez o calção, surgiram as pernas finas, as coxas magras e brancas. Nem de longe o que ela realmente precisava.
Respirou fundo se preparando para o sacrifício. Tio Artur se dobroy sobre ela. Passou o canudinho fino no meio dos lábios. Roberta pensou em fugir, mas não deu tempo.
O tio se introduziu nela. Penetrou Roberta como ela não fosse sua sobrinha. Olhos nos olhos, lhe invadiu a buceta, era quase nada, mas agora sim a vingança estava completa. Deu pro pai da prima. Bem que ela merecia.
"Aaiinn!"
"Desculpa, não queria te machucar, Betinha."
"Não! Não foi isso."
Fechou os olhos imaginando Mauricio, o corpo escultural, a pele bronzeada, viu até a bundinha branca do moço. Ele lhe rasgando por dentro com o seu tronco moreno, grosso e cumprido.
Os movimentos do tio ficaram mais fortes. Frenéticos e meio desengonçados, mas o Maurício lhe comia jeitoso. Numa tara louca lhe elogiando o calor da vagina. Mordendo a orelha, lhe beijando com uma língua esfomeada. Chamando de deusa.
Ouviu o gemido contido do tio, veio um tremor curto. Sentiu Maurício lhe encher a bocetinha com creme. Uma gala morna e translúcida, aquilo vazando dela como sinal de que ele realmente gostava dela.
"Uuuuh! Uuu!"
"Que bom Betinha."
"Bom o que tio?"
"Bom que gozamos juntinhos. Igual sua tia Márcia."
Ela riu encabulada, se ele soubesse que ela gozou pensando noutro. Imaginou se não era a mesma coisa com a tia. De qualquer forma, uma língua tarada como aquela, eram poucas as sortudas que tinham.
"E agora, Betinha? Quer que o tio te leve pra casa?"
"Não! Melhor não. Me paga o Uber."
"Com certeza. Só não conta nada pra ninguém, combinado? Ainda mais a Márcia."
"Claro que não tio."
Riu pensando na prima. Se pudesse tirar uma foto, uma selfie. Gostou da ideia.
Enquanto o tio se arrumava ela se ajoelhou na cama segurou o celular mais alto. Enquadrando seu rosto num riso e o tio atrás olhando pra baixo abotoando o calção.
Clicou e mandou pelo Insta.
"Que foi?"
"Nada tio, só estava me vendo no celular."
"Que susto, achei que tivesse tirado uma foto."
"Bobagem tio. Imagina."
"Nem quero. Se a Duda souber."
"Não sei como."
Riram enquanto ele abotova a camisa listrada e ela ajeitava o sutiã. Se sentindo mais que vingada.