Abril de 2022. Fortaleza estava tomada pela chuva, algo surpreendente nessa época do ano. O dia estava daquele jeito, trovoada e aguaceiro que eu via da janela da minha sala em um dos complexos empresariais mais sofisticados da capital. Mas o mundo lá fora parecia distante, estávamos saindo de uma pandemia, tínhamos vivido três anos infernais, de isolamento, de ruptura com tudo que a gente conheci como vida social. Tempos de medo, de perdas, de mudanças de rotas e de muitos impactos nos negócios, nos afetos, nos destinos, ainda que na nossa área profissional, energias renováveis, o cenário fosse super promissor e não tivéssemos tido maiores dificuldades. De todo modo, estava com a cabeça imersa no trabalho, havia acabado uma Call com potenciais investidores estrangeiros quando meu celular pessoal vibrou, uma chamada de número desconhecido. Algo estranho e inesperado como eu descobriria em minutos.
“Doutor Eduardo”, falou a moça com voz pausada, assim que atendi. “Aqui é do colégio Tal, o professor Francisco vai falar” e passou a ligação para o diretor da escola onde meu enteado estudava.
“Doutor Eduardo, professor Francisco. Preciso que o Sr. venha a escola imediatamente”, me falou o diretor do colégio com voz firme mas neutra.
“Aconteceu alguma coisa com o Daniel?” perguntei aflito.
“Ele está bem! Tivemos um pequeno incidente e preciso da presença dos pais na escola. Como o celular de sua esposa parece estar fora de área, ligamos pro senhor”, esclareceu o Diretor.
“Minha esposa está viajando, a trabalho, deve estar voando nesse exato momento. Mas o que foi que houve? Dan está bem? Ele se machucou?”, insisti preocupado atrás de notícias que me ajudassem a entender aquele chamado inédito. Era com minha esposa que as coisas de Dan na Escola eram tratadas.
“Não se preocupe, nada houve nada com Dan fisicamente. É uma questão de disciplina e preciso da presença do senhor imediatamente!”, detalhou de forma mais incisiva o Diretor.
“Ok, estou indo!”, respondi, desligando o celular e abrindo um espiral de perguntas em minha cabeça: que porra de indisciplina tão grave Dan fez que a escola exigia a minha presença imediatamente? Ah moleque... Ao mesmo tempo, a conta não fechava porque Dan era o garoto mais de boa que eu conhecia. Bom aluno, tirava boas notas, não era bagunceiro, as vezes até achava ele certinho demais, como é que o garoto se envolveu em “transgressão disciplinar” assim, do nada?
Avisei minha secretária do compromisso inesperado, pedi pra avisar ao gabinete do nosso CEO, desci pra garagem, peguei meu carro e 15 minutos depois estava chegando ao estacionamento de uma das escolas mais tradicionais da cidade. Me dirigi a recepção e rapidamente me levaram à sala da direção, me identifiquei à recepcionista: "Sou Eduardo Carvalho, pai do aluno Daniel Carvalho, o Professor Francisco está me esperando." A funcionária me lançou um daqueles olhares que a gente não entende o que quer dizer mas sabe que ali tem coisa, pegou o interfone e me anunciou, enquanto me orientava a sentar e aguardar. Não foi necessário, logo em seguida a porta da sala do diretor se abriu, ele veio me receber, me convidando a entrar.
Assim que entrei, ele indicou uma cadeira em frente a sua mesa e assim que se sentou, falou sem rodeios: “Dr. Eduardo, vamos direto ao assunto: o Daniel foi pego fazendo sexo no depósito de material esportivo da quadra do colégio”
Só não caí da cadeira porque estava sentado mas, mesmo assim, segurei firme nos braços da cadeira enquanto expressava minha total surpresa: “como assim, Professor? O Daniel, o meu Dan?”
“Sim, dr. Eduardo. O funcionário da limpeza foi varrer a quadra após a aula de educação física do 1ºB, ouviu barulhos e encontrou seu filho em atividades sexuais no depósito”, explicou didaticamente o diretor.
“Meu deus, o Dan sempre foi tão quieto... apesar de já estar na idade de aprontar, jamais esperei que ele fosse se meter uma dessas”, respondi meio que pensando alto, na verdade falando pra mim mesmo. “E a colega que estava com ele, era da mesma turma?”, tentando decifrar se era alguma das amigas de colégio dele que iam lá em casa. Ele tava sempre grudado na Giovana e na Letícia.
O diretor me fitou por alguns segundos e disse com a voz mais pausada: “Não era uma colega. Dan estava com um funcionário do colégio!”
Devo ter feito a cara mais espantada do mundo porque o diretor se apressou em esclarecer: “o funcionário já foi afastado e será desligado!”.
“Como assim? O Dan estava com fazendo sexo com um homem no depósito? O meu filho? O Daniel?” repeti, tamanha a minha incredulidade.
“Dr. Eduardo, estou vendo que foi um choque para o senhor. Imagine para a gente. Pelo comportamento de Daniel. Pelo histórico dele, tantos anos na escola. Estamos todos surpresos. Ele foi encaminhado ao SOE e está nesse momento com nossa psicóloga. Acho que o senhor e sua esposa deveriam conversar com ela também.”, acrescentou o Diretor.
“E agora!?” perguntei ao professor Francisco como se buscasse respostas que eu não tinha.
“Converse com ele. Para a escola o problema foi violar o espaço pedagógico para condutas que não devem ser feitas no ambiente escolar. Não se trata da orientação sexual dele, mas de fazer sexo dentro da escola”, detalhou o diretor da mesma maneira didática de antes.
“sim, claro, com certeza”, falei quase balbuciando, sem saber o que dizer.
“Ele foi suspenso por três dias. Logo o senhor vai poder encontrá-lo e levá-lo pra casa. Antes eu queria dizer mais uma coisa.” Falou o diretor, com um tom de quem busca algum tipo de entendimento: “decidimos manter tudo na mais absoluta discrição. Já conversei com as poucas pessoas que se inteiraram do fato e acho que conseguimos limitar o problema aos envolvidos. Não é de interesse da escola que isso se torne um escândalo e imagino que o senhor e sua esposa também não queiram ver seu filho envolvido em algo assim. Todos sairíamos perdendo”.
“Claro, com certeza”, me apressei a ratificar a conduta da escola. “Eu ainda nem sei como vou falar disso com minha esposa...” imaginando o problemão que seria falar com Patty.
“Antes de falar com ela, converse com seu filho. Ele está muito assustado. E com medo... Como eu disse a ele, a questão não é ser gay. A punição não é por isso e a escola é um lugar de acolhimento. A gente sabe como são difíceis as questões da sexualidade. Se me permite um conselho: seu filho precisa de apoio e orientação. Por isso insisto: converse com ele. Talvez seja o caso de levá-lo a uma terapia!”
“claro, professor Francisco, vou conversar com ele. Posso vê-lo agora?”, pedi e fui imediatamente atendido. O diretor levantou-se e me indicou o caminho. Chegamos à sala do SOE, ele deu uma batidinha na porta e entramos. Dan estava sentado em uma cadeira em frente a psicóloga. A sua cabeça se mantinha abaixada enquanto olhava para seus tênis. Meu coração ficou apertado com aquela imagem. Ele parecia indefeso e ainda mais garoto do que de fato era. A psicóloga se levantou e me cumprimentou com um aperto de mão, fazendo a mesma recomendação do diretor: “converse com ele” e sinalizando que estava à disposição para conversar comigo e minha esposa.
Ao ouvir o nome de sua mãe, Dan finalmente me olhou. Havia tanta dor, vergonha e medo em seu olhar. Dei um sorriso para lhe acalmar e disse: "vamos, filho. Vamos."
Ele me lançou um olhar ainda assustado. Eu sabia que ele devia estar muito envergonhado e em pânico total. Ele não tinha ideia de como eu reagiria e provavelmente temia o pior. Fiz o meu melhor para deixá-lo à vontade, forcei um sorriso, coloquei minha mão gentilmente em seu ombro, ele se levantou, o abracei de lado e fui o conduzindo assim até o carro. Atravessamos o pátio da escola, havia poucas pessoas e não teve ninguém olhando esquisito pra gente. Ufa, que bom!
Não dissemos nada até estarmos sentados. Quando liguei o carro, ele me perguntou com a voz trêmula: "O que o Diretor te contou?" Fiquei extremamente desconfortável, mas eu não queria dizer nada que piorasse a situação para ele. Quando Patty e o marido se separaram, ele era quase um bebê. O pai foi morar longe e praticamente abandonou o filho com a mãe, manda a ajuda financeira que o juiz obriga e, quando se lembra, dá notícias nas datas convencionais, portanto, ele praticamente não tem contato com o pai. Um ano após o divórcio, Patrícia me encontrou e começamos a namorar. Fui apresentado a aquele garotinho lindo, de cachinhos loiros e olhos claros que timidamente foi me aceitando e, num curto espaço de tempo, eu e Patty nos casamos e eu me tornei a figura paterna de Dan. Nesses muitos anos de convivência na mesma casa, como família, não tive razões para agir como um pai severo. Ele era um garoto excepcionalmente bom. Nas raras ocasiões em que ele fez algo errado, uma nota mais baixa, uma briguinha na escola, uma danação, sua mãe e eu lidamos com tudo muito bem.
Respondi sua pergunta de forma evasiva: "Não me contaram muita coisa. Só que te pegaram fazendo besteira no depósito de material esportivo da escola. Não me deram mais detalhes além disso." Eu menti. Sabia que tinha sido pego fazendo putaria com outro homem. Mas senti que precisava ir devagar para deixá-lo à vontade e ele mesmo me contar os detalhes no tempo dele.
Ele fungou e vi que estava chorando. Coloquei minha mão em sua perna. "Não chore, Dan. Você vai cumprir a suspensão, 3 dias longe da Escola, o professor Francisco me garantiu que ninguém além dos envolvidos ficou sabendo e falta só um semestre pro ano letivo acabar, daqui a pouco tem ENEM e você tem coisas mais sérias pra se preocupar. Você só tem que prometer que não vai ser pego de novo." Assim que as palavras saíram da minha boca, me arrependi do ato falho. Eu queria dizer "nunca mais fazer isso". Por que eu disse "para não ser pego de novo"? Dan parecia não ter percebido. Ele simplesmente continuou a chorar. "Dan, filho, posso imaginar por que você está chorando, mas eu não quero entender errado, me fale."
Meu filho disse, soluçando: "Por que você não está gritando comigo? Por que você não está me dizendo que tem nojo de mim? Por que você não está ameaçando me encher de porrada quando a gente chegar em casa?".
Talvez fizesse mais sentido se minha reação fosse machista e homofóbica, mas eu não era assim, nunca fui. Então, só consegui pedir: “calma, filho, eu jamais faria qualquer coisa que te machucasse, você é meu filho, vai ficar tudo bem”, e dei um aperto suave em sua perna para lhe tranquilizar. Assim ficamos, em silêncio por quase meia hora, ele fungando meu lado, até chegar no condomínio de casas onde morávamos, um pouco afastado.
"Vamos entrar e conversar. Mas, por favor, Dan, não fique assim. Você não vai receber nenhum sermão ou castigo de minha parte. Vá para o seu quarto, tome um banho e desça. Vou preparar algo pra a gente comer enquanto conversa." Ele enxugou os olhos enquanto minhas palavras pareciam lhe acalmar um pouco. Entramos em casa. Minha esposa só voltaria pra casa daqui a uns três dias. Eu tinha sido chamado pela escola pouco antes do almoço. Liguei pra minha secretária, avisei que não voltaria mais hoje. Em seguida, mandei msg pro chefe, dando a mesma posição. A diarista tinha deixado uma salada e uma carne na geladeira. Peguei, coloquei na bancada pra gente se servir, botei um copo de limonada para cada um e esperei ele voltar do quarto.
Minha vontade era tomar uma bebida forte, um whisky, algo assim. Tudo aquilo era completamente fora de qualquer previsão e eu estava atordoado, não sabia mesmo como lidar. Pensei em ligar para Patty mas não sabia se o voo dela já havia aterrissado e, ao mesmo tempo, não conseguia calcular o efeito daquela notícia na cabeça da minha esposa. Ela era mais superprotetora e mais careta que eu. Para mim, o susto era maior que qualquer sentimento negativo que eu pudesse ter em relação à sexualidade de Dan. Aliás, me dei conta que nunca pensei nisso. Com quem Dan faria sexo e namoraria nunca foi uma questão. Ele tinha umas amigas que andavam muito lá em casa. No carnaval do ano passado, fomos para uma praia do litoral cearense e ele ficou com uma menina aos beijos. Apesar de não ter energia de macho alfa, até então parecia que ele era hetero... É, eu precisava da força do álcool para passar por uma conversa que tinha tudo para ser bem difícil. Mesmo não sendo o pai biológico, me sentia responsável por ele, afinal fui a figura paterna de fato e de afeto nos últimos 15 anos e havia entre nós um vínculo sólido de afeto e confiança.
No meio dos meus devaneios, Dan chegou à cozinha com os cabelos molhados e o rosto ainda vermelho e inchado de tanto chorar. Insisti para ele comer algo, nos servimos e sentamos lado a lado na mesa da copa. Comemos silenciosamente por alguns segundos. Então ele quebrou o gelo e arriscou: "Você vai contar minha mãe?". Balancei a cabeça: "Não, filho. Não vou falar nada com ninguém antes de lhe ouvir, preciso que você me fale exatamente o que aconteceu para entender tudo isso."
Ele voltou a ficar com uma expressão dolorosa no rosto. Eu sei que conversar sobre sexo com os pais é difícil. Ainda mais numa circunstância dessas. Eu mesmo tive pais ausentes, nunca falaram nada comigo, o que aprendi foi com a ajuda de meu irmão e de alguns colegas e amigos. Imagina o quanto deveria ser difícil falar sobre ser pego na escola fazendo sexo gay. Tomei um grande gole e perguntei: "Você pode me contar exatamente o que foi que aconteceu?"
Ele olhou para mim com um olhar assustado e começou a falar. “É... aconteceu. Simplesmente aconteceu... Não tem muito o que dizer.”
“Dan, assim vai ficar difícil”, adverti ele.
“ah tio Duda (por ele ter pai vivo, ainda que ausente, foi ensinado a me chamar de tio), eu estava no banheiro da escola e o Heraldo chegou, a gente ficou se olhando, ele me mostrou... (fez o gesto indicando o pau), eu tb mostrei o meu e aí ele me chamou e a gente foi pro depósito."
Acreditar na versão dele teria tornado tudo mais fácil. Mas eu sabia que ele não estava sendo 100% sincero. Acabamos de comer em silêncio, colocamos a louça suja na pia e fomos para a sala. Então, sentamos no sofá e o pressionei. "Dan, deve ter sido mais do que o que você me contou. Olha, filho, você já tem idade suficiente para fazer sexo. Se você está experimentando com caras, ok, na sua idade a gente quer descobrir as coisas, tentar ver qual é. Já tive sua idade e sei como a gente pensa em sacanagem o tempo todo."
Ele olhou para mim: "Então você também já transava quando tinha a minha idade?"
Eu balancei minha cabeça, confirmando: "sim, filho, normal, adolescência é isso, os hormônios tomando conta da cabeça da gente... só não foi dessa forma. Eu ficava pensando muito... e...”, fiz um gesto em direção à minha virilha imitando uma punheta. "Você sabe... nessa idade, sexo tá na mente da gente 24 horas."
Ele perdeu a cara tensa pela primeira vez desde que o encontrei na escola e disse: "Então, não tem problema de eu já estar transando...?"
Me senti mais à vontade com a reação dele. Minha tática para fazê-lo relaxar e falar parecia estar funcionando. Prossegui: "Claro que não, Dan. Qualquer garoto da sua idade pode transar. Para a minha geração, as coisas foram mais difíceis. Se você já está tendo oportunidade de curtir e experimentar, tá tudo certo.” Ele deu um sorriso tímido pela primeira vez, claramente gostando do rumo que a conversa estava tomando. Ousei dar um passo adiante. “Você está experimentando, certo? é sobre isso, não é?". Ele perdeu o sorriso e quase desviou o olhar. Mas então mordeu o lábio e disse: "Sim." Apertei rapidamente sua perna: "Não fique encabulado, Dan. Sexo é algo bom. É uma necessidade natural. Todos nós precisamos disso, inclusive os caras da minha idade." Ele riu e parou de morder o lábio.
Eu acrescentei: "E, se você está preocupado com o que as pessoas vão pensar por você fazer sexo com homens, não faça isso. Quero dizer... não se preocupe, faça sexo com homens." Merda... eu estava começando a se enrolar nas minhas próprias palavras.
Só que ele reagiu emocionado e parecendo aliviado: "Então tá tudo bem pro senhor que eu esteja fazendo... com homens...? Pensei que se você e a mamãe descobrissem, eu estaria fodido."
Dei de ombros: "Não sei como sua mãe reagiria, e ela não precisa saber disso agora. Essa outra conversa é entre vocês dois e não posso me meter, mas sou cabeça aberta e não tenho problemas com isso. Não é minha praia, mas isso não é o fim do mundo. Você é quem você é. Simples assim."
"Você é muito legal. Obrigado, tio Du...”, respondeu Dan que enfim arrumou coragem e falou: “tio, assim, hoje não foi a primeira vez... e com o Heraldo já havia rolado antes...”
Ouvi seu desabafo e o encorajei fazendo um carinho em sua perna.
“Tem um tempinho que venho curtindo, eu tinha curiosidade...”, Dan falava me olhando como quem mede minha reação para saber até onde ir e como não me alterei, ele prosseguiu: “começou tem uns dois anos, naquela excursão da escola pra Recife...”, ouvi e mantive o silêncio. “Um dos garotos que ficou no mesmo quarto, começou a falar putaria, ficou instigando e a gente terminou batendo punheta juntos...”
“Normal, Danzinho, a gente ter as primeiras experiências com colegas, primos etc, isso faz parte, tá se descobrindo junto”, falei pra ele se sentir normal com suas aventuras.
“Pois é, tio, só que depois rolou de novo só eu e ele. Curti muito. Quando voltou a gente continuou mas aí do nada ele parou, falou que não queria virar viado...”, ao dizer isso, senti um sombra nublando o olhar do meu filho.
“Ninguém vira nada, filhote, as pessoas são o que são”, o tranquilizei.
Ele continuou: “cê sabe né, depois que a gente experimenta, não quer parar e eu fui ficando esperto, sacando quem curtia, os olhares...”, e ao falar isso Dan me deu um olhar direto, como se quisesse algo a mais com isso. Fiquei desconfortável e resolvi adiantar a conversa, indo pro desfecho da confusão de hoje: “certo Dan, mas como isso te levou a transar com um cara mais velho DENTRO do colégio, cara...?”
Vi os ombros de Dan se retraindo com o peso das minhas palavras mas ele continuou mesmo assim: “Já tinha sacado esse funcionário da escola me olhando. A gente sabe pelo olhar quando um cara tá a fim... e o lance com caras mais velhos é melhor... daí que a gente começou a ficar na escola, só que hoje ele resolveu arriscar mais do que ficar se pegando e me chamou pro depósito pra gente curtir mais à vontade!”
“Tão à vontade que foram pegos”, ironizei e Dan não aguentou e sorriu da minha provocação.
“Pois é, tio, a gente vacilou!”, ele concordou comigo.
Tomei outro gole da minha limonada e disse: "Bem, talvez você não ache tão legal tudo que penso sobre isso. Fazer sexo na sua idade é bom, especialmente porque no sexo gay não corre o risco de engravidar ninguém (rimos). Mas, vamos falar sobre o que você fez hoje. Fazer sexo num local público é perigoso e ilegal. Você nunca sabe o que pode acontecer. Se fosse num parque, no shopping, na praia, você poderia ir preso”.
“ops...”, Dan olhou pra mim rindo, fazendo piada!
“Ops o que, Dan? O que foi que você andou aprontando, filho?!”, perguntei seriamente preocupado.
“Ah, tio, depois que tive esse lance com o colega na excursão, ele não quis mais como eu lhe disse e eu fui atrás, e percebi que em certos lugares rolam coisas...”, confidenciou Dan e eu ouvi essa confissão com apreensão.
“Dan, pelo amor de deus, você não pode se arriscar assim, você não sabe o que e quem vai encontrar e quais são as verdadeiras intenções desses caras. Você pode encontrar um tarado, um maníaco sexual, um abusador que pode machucar você. Ou você pode tentar algo com um cara que não curte e ele reagir violentamente, te dar uma surra.", falei de modo exasperado.
Dan encolheu os ombros e olhou para os pés e falou com a voz baixa mas firme: "Eu sei como reconhecer os sinais de que um cara está interessado. Nunca dei bobeira."
Ao ouvir isso, me dei conta que Dan poderia estar fazendo isso há mais tempo do que admitia. Que idiota que eu era. Estava achando que era coisa recente, mas ele estava falando sobre isso como uma coisa normal. "Você tem ido nesses lugares...?" balbuciei.
Ele assentiu, ainda olhando para os pés: "Sim, muitas vezes. Tô meio que na fissura, fico sempre pensando nisso e toda chance que tenho, vou atrás."
Eu fiquei sem palavras. Eu não tinha percebido que o problema era tão grande. Como poderia fazer com que ele tivesse mais cuidado? Como alertar esse garoto que ele estava se arriscando muito? "...você não tem um amigo na escola ou da vizinhança que também queira experimentar? Qualquer outro cara da sua idade que esteja procurando a mesma coisa? Se você pudesse sair com eles, seria muito mais seguro. Estar com pessoas que você conhece e fazer isso em casa...”.
Ele balançou a cabeça: "Não... talvez... não sei...”. Ele pareceu hesitar mas continuou: “Acho que tem uns caras na minha escola que curtem mas não estou interessado neles."
Engoli em seco: "Hum... então o que você gosta nos caras que encontra nesses lugares?" Eu não tinha certeza se queria saber que lugares eram esses e qual era a resposta, mas estava desesperado para encontrar algo em que eu pudesse me agarrar para ajudá-lo a mudar seu comportamento, a fazê-lo entender o tamanho dos riscos que estava correndo.
Ele se contorceu um pouco no sofá e depois respondeu suavemente: "Os caras que curtem pegação são mais velhos. Muitos deles são casados”. E completou quase inaudível: “E eu gosto de fazer sexo com caras que não sei quem são e que não vou encontrar todo dia."
Pensei, tentando digerir o que acabara de ouvir, no que dizer. Então disse: "Acho que entendo o fascínio pelos homens casados e por eles serem mais velhos do que você. A questão da figura paterna... Eu mesmo tive uma época em que fantasiei com mulheres mais velhas do que eu, e gostava muito da ideia de encontrar uma mulher casada, experiente, que me ensinasse as coisas... minha primeira transa foi com uma garota mais velha. Também entendo que há algo que pode ser excitante em encontros anônimos. Entendo isso também. Mas eu realmente me sentiria muito melhor se você encontrasse parceiros que fossem de confiança e você curtisse com eles em lugares mais seguros."
Ele olhou para mim pela primeira vez em vários minutos e mostrou seu sorriso perfeito enquanto balançava a cabeça, parecendo concordar comigo. Claro que sim, eu era o padrasto mais legal. Eu estava dissipando uma situação tensa e fazendo com que meu enteado começasse a pensar melhor sobre a confusão em que ele se meteu. Então eu tinha certeza de que ele estava considerando o que eu estava dizendo e já estava pensando em maneiras de fazer o que sugeri.
Mas ele me deixou sem chão quando disse algo que mudava completamente o rumo da conversa: "Você é um homem casado e mais velho. Posso confiar e me sentir mais seguro com você", enquanto alisava minha coxa por cima da calça. Uma carícia claramente erótica que jamais tinha rolado entre a gente.
Fui tomado pelo inesperado, fiquei sem palavras, murmurei incoerentemente: "Hum...comé quié...hãnnn..."
Ele manteve o olhar enigmático que eu desconhecia nele e a expressão em seu rosto tornou-se subitamente safada: "Você estaria me ajudando muito..." deixando algo no ar, como uma promessa.
Balancei a cabeça: "Mas eu não sou gay. E sou seu padrasto, Dan. Somos como pai e filho. Não quis dizer isso para...".
Ele me interrompeu e sua súbita ousadia não diminuiu. "Eu sei disso. E por isso que é perfeito. A maioria dos homens casados que conheço não são gays. Eles só precisam se aliviar e estou lá para ajudar...”
Comecei a entrar em pânico. Toda a minha estratégia para ajudar meu enteado estava sendo um tiro pela culatra. Cada pedaço de lógica que eu lhe dei agora estava sendo jogado de volta para mim. Se eu estivesse bebendo álcool, minha mente poderia dizer que minha inércia era efeito da bebida, mas a surpresa com o que ele acabara de falar me deixou desconcertado.
A minha ausência de resposta o encorajou. Eu já não reconhecia nele o garoto tímido que eu criei e com quem convivi todos esses anos. Um atrevido Dan avançou a mão pela minha perna, na direção do alto da minha coxa, perigosamente perto da minha virilha. "Isso não precisa significar nada. Posso apenas chupar você. Fazer você se sentir bem. Deixar o tesão rolar. Você gosta de um bom boquete, não gosta?"
Eu não conseguia acreditar na ousadia do meu enteado. Me pegou desarmado e embasbacado, sem saber o que dizer, o que fazer. A mão dele acariciando minha coxa e a ideia de um boquete me perturbavam. Ao mesmo tempo era meu filho, um garoto lindo que vi crescer, que parecia inocente, mas a imagem dele chupando caras num banheiro de shopping ou no parque... Um turbilhão de coisas passou pela minha cabeça e eu precisava desencorajá-lo, então olhei para ele, tentando encontrar o que dizer, mas antes de eu esboçar qualquer reação, Dan deslizou para o chão, ficou de joelhos na minha frente e colocou as mãos agora em cima da minha pica. Óbvio que eu não tava de pau duro, não havia nem o que sentir ali além da minha perplexidade. Mas ele parecia gostar mesmo assim.
Enquanto isso, passava mil coisas na minha cabeça. Uma voz lá no fundo dizia: "Pare com isso agora. Está errado. Isso não pode acontecer." Outra voz, alimentada pelo desconhecido endemoniado que brotava dentro de mim com tesão, falou mais alto, com muita canalhice: "Deixa rolar, melhor ele te chupar em casa do que procurar sexo na rua. Ele não será preso e, mais importante, não será sequestrado e morto por um estranho. Sim, deixa ele chupar seu pau. Que mal tem?"
Nervoso e confuso, fechei meus olhos e deitei minha cabeça no encosto do sofá. Eu precisava pensar sobre o que fazer e como agir, mas Dan não esperou por minha decisão, abriu minha braguilha e começou a passar a mão dentro. Eu ainda tinha poder para detê-lo antes que ele chegasse no ponto sem volta. Então, coloquei minha mão em seu braço e tentei detê-lo sem entusiasmo. Isto pareceu funcionar mas ele deve ter percebido que eu estava indeciso, porque ele continuou e forçou que eu o deixasse abaixar minhas calças. Involuntariamente, levantei o quadril e minhas calças foram tiradas por ele e ficaram emboladas em meus calcanhares.
Me entreguei à loucura da situação, fechei meus olhos e senti seu hálito quente na minha virilha. Meu enteado estava acariciando minha rola através da cueca. Ninguém, além de sua mãe, me tocara ali nos últimos anos. Tive que admitir, a excitação foi tomando conta de mim. Uma coisa juvenil, de medo do perigo, memórias de algumas situações que vivi depois da primeira foda, meu irmão mais novo, outras coisas que rolaram na época da faculdade. Mesmo assim, tentei não pensar que era um garoto, meu enteado, que estava ali embaixo, prestes a me fazer um boquete, a me servir como um putinho safado.
Ele então puxou meu pau, que ainda tava mole, pra fora da cueca, segurou na mão e senti sua língua deslizar pela cabeça. "Oh meu Deus!", pensei, me recriminando. "Você está permitindo que ele faça isso. Pare!". Mas não fiz nada, me entreguei. Mantive meus olhos fechados com um dos braços sobre o rosto, um gesto involuntário de vergonha pelo que estava fazendo ou, melhor dizendo, deixando acontecer. Deixei que meu enteado começasse a usar meu pau como forma de satisfazer o que ele precisava. Eu estava fazendo um favor a ele. É isso. Eu estava ajudando a ele. Era essa “lógica” torta que eu estava me dando de desculpa pra justificar o que eu, cafajeste, tava deixando rolar.
Logo, meu pau foi completamente engolido em sua boca quente e úmida e começou a endurecer. Estava claro que ele sabia fazer um boquete delicioso, mas minha mente ainda não me deixava relaxar completamente. Tentei não me sentir mal pela situação mas o conflito interno era imenso. Por alguns instantes, bloqueei a realidade da situação que estava rolando ali e me concentrei na fantasia de que era uma mulher me chupando. Eu imaginei que estávamos no escritório e ela estava debaixo da minha mesa, ajoelhada na minha frente e me engolindo meu pau. Deu resultado. Minha rola ficou durona e comecei a ouvir os gemidos do meu filho, se animando com o que ele pensava ser resultado das suas habilidades... e era. Dan se empolgou e engoliu meu pau totalmente. Minha rola era grande e muito grossa, o que deixava as mulheres fissuradas, preenchia totalmente a bucetinha delas. Só que nenhuma mulher até hoje tinha me mostrado a verdadeira arte de chupar, eu estava descobrindo isso agora com o boquete do meu enteado. Ele tratava minha rola como se precisasse dela pra viver. Ia fundo até a garganta e voltava, sem bater os dentes, alternando lambidas, sugadas, chupadas delicadas e engolidas com voracidade, cheirava meu saco, lambia meus ovos delicadamente, arriscava e ia com a língua embaixo do saco, atrevido, eu sentia meu cuzinho piscar esperando o avanço da língua mas a posição não permitia.
Tinha que reconhecer que assim como as lésbicas se vangloriam que sabem chupar buceta melhor que homem hetero, aquele garoto estava me apresentando a níveis muito mais refinados de como chupar uma pica. Relaxei e me entreguei totalmente ao momento, nem lembrava mais da mentira que inventei pra mim mesmo da fantasia da colega. Eu já admitia olhar para a cara de meu filhote me chupando, usando sua boca e sua língua endemoniada para me deixar louco.
Percebendo que eu estava entregue, Dan fez uma pequena pausa na chupada da rola, olhou rapidamente para mim e passou a se concentrar no meu saco. Voltou a colocar os dois ovos alternadamente em sua boca e os girou enquanto segurava minha pica toda melada de saliva e batia uma punheta de leve. Ele sabia como agradar um macho. Aquilo me deixou ainda mais tesudo e me perguntei quanta gala eu iria jorrar na cara daquele putinho. Se era leite que ele queria, ia receber com fartura. Essa semana, Patty tinha viajado e na correria dos preparativos da viagem não tivemos tempo de dar uma trepadinha gostosa, nem uma bronha consegui bater pra me aliviar. Tinha porra acumulada de uns dois dias nos meus ovos.
Eu não fazia ideia se ele era engolidor de porra. A mãe dele não era. Se ela estava me chupando e eu sentia que ia gozar, tinha que avisar pra ela tirar o pau da boca, senão ela me matava. De todo modo, não sabia o que esperar. Sabia que era gostoso demais gozar direto na boca que estava me chupando mas a maioria das mulheres quando eu avisava que estava pra gozar, tiravam a rola da boca e seguiam na punheta até a pica esporrar. Será se meu enteado ia deixar eu derramar meu leite na boquinha gulosa dele?...
Dan seguiu chupando minha caceta, mantendo minhas bolas em sua mão, alisando, acariciando. Que putinho habilidoso, a língua ia do saco até a cabeça da rola, voltava serpenteando. De repente, ele voltava pra cabeça e engolia a pica até afundar o nariz nos meus pentelhos aparados. Até que ele, após alternar movimentos, linguadas e chupadas, percebeu que meu saco tava encolhido de tesão, eu tava perto de gozar e aí se concentrou no sobe e desce da boca na rola, como um pistão. Ora suave, ora lento, ora mais forte, mas continuando no boquetão caprichado... só consegui gemer: "Vou gozar". Achei que ele ia tirar da boca como sua mãe sempre fazia mas isso não aconteceu. Segundos depois, minha pica explodiu jatos e jatos de porra direto em sua boca. Só sabia que tava gozando muito. Achei que seria demais para ele, eu ejaculava muito, tive medo de que a porra derramasse. Por uma fração de segundo me preocupei até em manchar o sofá. Mas Dan era habilidoso. Meu pau continuou a inundar sua boca com esperma e ele estava tomando tudo gulosamente.
Tive que ver isso. Nunca ninguém tinha feito um boquete tão gostoso. Eu tinha que ver o putinho do meu enteado engolindo minha porra. Abri meus olhos. Lá estava ele. Meu enteado adolescente. Aos meus pés, ajoelhado entre minhas pernas com meu pau em sua boca. Seus olhos claros estavam olhando para mim agradecidos enquanto engolia tudo que meu pau despejava em sua garganta. Coloquei a mão em sua cabeça e acariciei seus cabelos finos e cacheados. Seus olhos se fecharam enquanto ele se aninhou em minha mão.
Por alguns momentos, nós dois desfrutamos daquele momento mágico. Ele continuou mamando meu pau, agora delicadamente, enquanto a rola ia amolecendo devagar. Percebi num gemido mais forte que ele estava gozando enquanto batia punheta, com minha rola ainda em sua boca. Fiquei acariciando sua cabeça e observando-o amorosamente. Estranhamente, não estava sentindo culpa por deixar meu enteado me chupar. Eu não estava mais lutando com a ideia de deixar outro homem fazer aquilo com meu pau. Eu, simplesmente, me entreguei ao tesão do que tínhamos acabado de fazer.
Nosso tesão pós gozo foi interrompido pelo som do meu celular tocando. Tirei do bolso e vi que era minha esposa. Por um momento tremi por dentro. Atendi olhando os lábios de seu filho, meu enteado, ainda mamando meu pau, procurando algum vestígio de porra, enquanto Patrícia contava que fez boa viagem etc. Parecia surreal aquela conversa sobre nosso cotidiano logo depois de alimentar nosso filho com minha porra. Mas, surpreendentemente, não senti remorso. Com cuidado, fiz o meu melhor para parecer o mais normal possível. Dan finalmente soltou meu pau, se levantou e foi na geladeira. Eu o ouvi encher seu copo com mais limonada, acho que pra tirar o gosto de porra da boca, vi que também usou a torneira da pia da cozinha, devia estar lavando as mãos de seu próprio esperma, então voltou para a sala e ligou a TV.
Assim que desliguei o celular, guardei meu pau enfim mole na cueca, subi e fechei a calça. Dan olhou para mim com uma expressão serena e disse: "Obrigado por cuidar de mim, tio”. Fiquei surpreso mais uma vez. Ele estava assumindo que tudo aquilo era a coisa mais normal do mundo. E, surpresa maior, eu não estava rejeitando a ideia. Não, eu fui muito prestativo como padrasto, até acabei de fazer sexo com ele e, mesmo me sentindo muito estranho, gostei...
Fui para o quarto e tirei minha roupa de trabalho. Fiquei completamente nu e, tomado pela perplexidade com o que havia acabado de fazer, examinei meu corpo de homem de 40 e poucos anos diante do espelho. Eu estava bem, me cuidava, minha aparência era saudável, os primeiros fios grisalhos aumentavam meu charme, era um cara paquerado... E tinha um enteado que sentia tesão por mim, um garoto que acabou de fazer 18 anos, lindo, que poderia ter os homens e mulheres que quisesse aos seus pés. Olhei meu pau e minhas bolas e veio a imagem de meu enteado me chupando. Olhei para o reflexo do meu olhos e silenciosamente me perguntei se eu entendia o que tinha acontecido. Se estava seguro com o que Dan e eu tínhamos acabado de começar. Sim, aquilo era um começo...
Meus pensamentos estavam confusos, mas disse para mim mesmo que estava tudo bem. Não era como se eu tivesse virado gay e estivesse começando um caso com meu enteado. Não, eu apenas deixei que algo muito especial me conectasse com ele e com meu próprio desejo. Alimentá-lo com meu esperma era como se, de algum modo, eu o tornasse de fato, enfim, meu filho. Um pensamento louco e paradoxal. Mas também era o tesão que estava dentro de mim e que eu tinha ignorado por muito tempo. Afinal, de onde veio esse súbito e inédito tesão em fazer sexo com outro homem? De dentro de mim e tão bem escondido que eu nunca tinha me permitido ser confrontado com ele...
Sacudi a cabeça para espanar os pensamentos intrusivos, fui pro banheiro e tomei uma ducha demorada, depois vesti uma roupa confortável e voltei para a sala. Dan já havia lavado nossos copos e estava ajeitando a cozinha. Comecei a arrumar a bagunça na copa e de lá fui pra sala, ajeitei o tapete, as almofadas. Ele passou por mim, deu aquele sorrisinho lindo e tímido, foi levar o lixo para fora. Ele era tão bom garoto. Eu tinha que cuidar dele e ajudá-lo a ser um homem pronto para a vida. Mas o caminho era fazer sexo com ele? Como eu ia conciliar isso com meu casamento? Com minha vida com a mãe dele? Era assunto demais que eu não tava dando conta, foram muitos choques para tão poucas horas. Decidi ligar a TV, ver alguma coisa pra fugir de tantas questões, eu ainda estava em choque, ia deixar pra pensar depois, inclusive sobre como ia ser a continuação...