Danielle: Trans, Evangélica - Capítulo 22 - O Sigilo

Um conto erótico de Rafaela Khalil
Categoria: Heterossexual
Contém 3645 palavras
Data: 14/10/2024 21:20:44

Sentiu um calor muito forte a abriu os olhos, ouviu o chuveiro, o barulho da água caindo ao longe, apoiou-se nas mãos erguendo o corpo olhando em volta, por alguns segundos não sabia onde estava o quarto estava escuro.

— Fausto — Ela falou baixinho

Sem que ela pudesse pensar seu cu piscou, não doía mais como antes, sentou algo estranho no meio das pernas,era uma toalha branca, ela não havia visto, provavelmente Fausto havia colocado lá.

Sentia sono, cansaço físico, olhou no relógio e já haviam se passado três horas.

Levantou-se envergonhada e foi até o banheiro, ao abrir a porta ouviu Fausto gritar do Box

— Dani? — Ele perguntou, sabia que só podia ser ela

— Eu — Ela respondeu envergonhada

— Tá tudo bem? — A pergunta foi ainda mais incoerente

Danielle olhou a toalha que tirou do meio das pernas, que absorvia a quantidade grande de porra que fausto havia bombeado para dentro dela, estava suja, uma pequena mancha que ela não sabia distinguir se era sangue ou outra coisa

— Tudo! — Ela respondeu mentindo olhando em volta, pegou sabonete e esfregou na mão iniciando a lavagem imediata da toalha no lavatório

— Vem aqui, a água ta ótima — Ele chamou — Um banho desse chuveiro vai fazer você se sentir nova

— Ah, já vou, um minuto — Ela esfregava a toalha freneticamente tentando tirar a mancha

Se viu no espelho, nua, o corpo branco com marcas das mãos de Fausto, seus braços roxos, sua barriga, seus peitos diminutos, ela não lembrava de sentir dor, mas o tesão de Fausto por ela havia feito com que ela a acertasse com força.

Sentiu algo quente escorrer pelas pernas, olhou, o líquido era incolor na sua maioria, mas um pouco escuro

— Droga — Algo como aquilo já havia acontecido, era comum quando se fazia sexo anal sem nenhuma preparação, mas Dani havia se preparado, nunca para um monstro daquela magnetude, mas para um pau normal.

Olhou a toalha, julgou que estava boa, olhou o cesto de roupas e ergueu toalhas e cuecas colocando a toalha lavada e torcida no meio despejando roupas em cima

— Vai vir? — Ele chamou

Mas Danielle já empurrava a porta do box

Viu o corpo de Fausto, estava se enxugando, o chão cheio de sabão, o penis gigantesco flácido, vermelho

— Você ficou marcada, eu te machuquei? — Ele perguntou tocando a mancha no peito dela

— Eu vi agora, não está doendo — Ela disse — Acho que você se empolgou

Ele sorriu envergonhado

— Acho que sim — Ele jogou água no rosto — Pode vir — Deu um passo para o lado

Danielle pegou o cabelo e enrolou rapidamente, fazendo um coque acima da cabeça, Fausto se virou e pegou um pedaço de plástico que estava pendurado acima dos Shampoos

— Aqui — Deu à Danielle, era uma touca de banho

Ela sorriu e colocou na cabeça.

Entrou no banho e começou a se ensaboar, parou frente a frente com ele, Fausto olhava-a com curiosidade, o pênis minúsculo, quase querendo se esconder, quando Danielle gozava ele ficava assim, as vezes por dias, isso a deixava satisfeita de certa forma, essa inatividade temporária a permitia usar shortinhos sem maiores rodeios.

— Ta o olhando o que? — Ela perguntou enquanto via o olhar curioso dele no corpo dela

Ele desviou o olhar

— Nada — Ele respondeu envergonhado

— Acho que a gente já superou a vergonha um do outro né Chefinho? — Danielle falou sorrindo

— Chefinho? — Ele perguntou sem entender

— É, ué, você não é meu chefe? — Ela perguntou

— Aqui não! — Ele disse

— Aqui você é o que? — Ela perguntou enquanto se virava de costas e dava o sabonete para ele esfregar as costas dela

— Seu namorado? — Ele perguntou curioso

Ela riu, não respondeu, deixou o barulho da água cair sobre eles, o barulho molhado do sabão nas costas enquanto ele balançava o corpo dela tentando ensaboar suas costas.

Danielle deu um passou para trás e o pênis dele encostou em seu bumbum pressionando, sem cerimônia ela puxou os dois lados da bunda fazendo o penis dele tocar o cu dela puxando os braços dele para abraça-la por trás, ele fez de forma carinhosa.

— Machucou? — Ele perguntou curioso

— Um pouco — Ela falou pensativa

— Desculpa — Ele disse acariciando a cintura dela enquanto seu pau pulsava

— Tudo bem, eu que tenho que conhecer meus limites, você me respeitou, obrigada.

— Você gostou? — Ele perguntou curioso

Ela se virou e olhou para ele, sorriu

— Você foi lindo — Ergueu as mãos e agarrou o pescoço dele dando um selinho — Você quer?

Ele cerrou os olhos

— Quer o que? — Perguntou sem entender

— Ser meu namorado? — Ela perguntou curiosa com um sorriso enigmático — Teria coragem?

O rosto dele pareceu se iluminar por um segundo, mas depois pareceu murchar

— Quem não iria querer? — Ele disse

— Eu estou perguntando para você, não para outra pessoa — Ela disse direta — E tudo bem se não quiser, eu tô acostumada já com isso.

— Eu gostaria sim, te acho incrível— Ele disse, pensou um pouco — Acostumada com o que?

— Rejeição de homens — Danielle disse soltando ele e se enxaguando

Fausto pensou por alguns segundos

— Achei que você tivesse muitos homens aos seus pés — Ele disse curioso

— Tenho sim, talvez não tantos quanto você imagina, mas a imensa maioria tem medo de mim

Ele riu

— Eu não tenho medo de você — Ele disse parecendo debochar

— Não no sentido físico, não que eu seja uma ameaça para você de alguma forma, mas do que eu represento, do que eu sou

— Hmmmm — Fausto murmurou

— O que mais eu recebo é proposta de namoro no sigilo — Danielle disse colocando a mão no registro do chuveiro — Vai usar?

— Não — Ele respondeu pensando no que ela dizia

Danielle fechou o chuveiro e pegou a toalha

— Quer dizer que os homens querem namorar com você em segredo, sem contar pra ninguém? — Fausto perguntou curioso

— Sim, querem que eu seja namorada secreta, saem comigo para cinema, restaurante, motel, viagens, mas nunca me apresentam para amigos, famílias, trabalho e etc — Ela disse parecendo entristecida

— Isso me parece ruim — Ele disse pensativo

— Eu também acho, não me sujeite mais a isso — Ela falou enquanto se enxugava, tocou o anus devagar, estava latejando, ardeu um pouco.

— Você já fez isso? — Ele perguntou enquanto também se secava

— Fiz sim, não me orgulho, eu nem sempre fui feminina, eu era um homem, um homem bonito, mas era tipo viadinho, minha auto estima era pior do que é hoje — Pensou por um segundo — Era inexistente, aí eu topava ficar com os imbecis no sigilo, às vezes até casados — Ela olhou para o seios, pequenos, apenas bicos proeminentes e entumecidos — Minha autoestima era igual meus seios, inexistentes.

Fausto sorriu da piada, mas logo fechou a cara

— Que idiota! — Fausto disse

— Sim, eles eram idiotas! — Danielle concordou

— Você, não eles — Fausto corrigiu

Ela olhou para ele sem entender

— Eu? — Perguntou — Por que eu sou idiota?

— Não, você não, essa Dani aí do passado, sem auto estima, não sabia a pérola que era e se sujeitava a esse tipo de coisa

Ela olhou para ele, não sabia bem se era um elogio ou não, emitiu um murmúrio “Ruummm” e saiu do box se secando.

— Isso não acontece mais, não aceitaria mais ficar com ninguém no sigilo, seja quem for — Ela disse — Mesmo se for meu chefinho milionário

— Esse negócio de Chefinho não é da hora — Ele disse desanimado — E eu não pediria sigilo pra você

— Sei não Fausto, seu pai ta apaixonadinho por mim, me vê ali como uma futura nora e me viu só uma vez, ele ficaria assim se soubesse que a nora dele tem uma rola no meio das pernas? — Ela observou o rosto dele enquanto se secava e continuou — E não é uma rola pequena, claro que nem perto da sua — Ela o encarou

— Ele não tem nada com isso — Fausto respondeu — Nem sei se precisa contar pra ele

Danielle revirou os olhos e disse baixinho

— Sigilo! — Ela disse saindo do banheiro

— Não é sigilo — Ele disse indo atrás dela e parando atrás, ela acendeu a luz e se sentou na cama olhando para ele enquanto secava a ponta dos cabelos — Entendi — Ele concluiu pensativo por quase um minuto — É sigilo mesmo

Ela sorriu e deu de ombros, como se fosse inevitável

— Seu pai e sua mãe não me aceitariam se soubesse que o filho namora um travesti e que não pode dar um neto pra eles, to errada? — Ela perguntou aguardando a resposta dele

Fausto demorou para responder

Danielle desviou o olhar, esperava estar errada, ficou decepcionada, mas já sabia que aquilo era normal família milionária, homem milionário, bem sucedido, quem ela pensava que era?

— Eu vou dormir onde essa noite? — Danielle perguntou mudando totalmente de assunto

— Aqui — Ele disse — Se você quiser

Ela não deu atenção, vestiu a calcinha em seguida o shortinho

— Vamos sair pra algum lugar hoje ou o seu plano era só me comer? — Ela perguntou enquanto colocava as roupas

— Meu plano não era te comer — Ele disse parecendo atrapalhado

— Sério Fausto? Pra cima de mim? — Ela respondeu — Viagem de avião, Presente do Trator, lance de poderoso milionário

Ele demorou uns segundos para responder

— Eu juro, não planejei sexo com você, eu queria… — Ele ia falar mas se conteve

— Queria o que? — Ela perguntou curiosa

— Queria só você aqui, só queria que você sorrisse de novo — Ele disse

— Sorrisse? — Ela perguntou curiosa

— Quando a gente tava no carro, indo pro restaurante, lá em São Paulo, você falou dos tratores e pareceu nostálgica, deu um sorriso tão lindo e eu acho você meio sofrida, parece que tem um peso nas suas costas

Ela observou o que ele falava, involuntariamente ergueu o corpo melhorando a postura

— É que eu sou muito alta — Ela disse se referindo as suas costas — As coisas não são feitas para quem tem mais de 1,78 de altura

— Não é disso que eu estou falando e você sabe — Ele disse

Ela estalou os pescoço

— Você é o que psicólogo agora? — Sorriu e deu um soquinho nele

— Sim — Ele respondeu sorrindo

— Sim o que? — Ela perguntou sem entender franzindo a testa

— Eu sou formado em psicologia — Ele disse sorrindo

— Sério? — Ela perguntou duvidando

— Sério — Ele respondeu triunfante

— Farsante, sai da minha cabeça! — Ela falou sorridente empurrando ele e colocando o sutiã

— Perae — Ele disse abraçando ela

— O que foi? — Ela perguntou sem entender

Ele a fez se deitar na cama e a boca dele foi nos seios dela, chupando

— Aaaiii Fausto, chega de putaria vai! — Falou sentindo a sensação boa do seio sensível sugado

— Seus seios são perfeitos, tô apaixonado por eles — Fausto falou enquanto lambia, apertava e baba

— Gostou mesmo Doutor Psicólogo? — Ela perguntou de olhos fechados, ouviu quando ele soltou o ar rindo, mas não respondeu, continuou por quase dois minutos, ela acariciava a cabeça dele, sentiu o próprio pau duro, sentiu o pau dele pesado na perna dela — Chega Fausto! — Ela o empurrou

Ele parou e a puxou pela mão fazendo ela se levantar

— Linda demais — Beijou-a na boca, ela retribuiu

— Para com isso! — Ela falou

— Por que? — Ele perguntou sorridente

Ela engoliu seco, era bonito, a voz grossa, a elogiava, transava bem, a chupada nos seios fez o corpo dela arrepiar

Ela desviou o olhar e colocou o sutiã rápido sem responder, pegou a camiseta e vestiu.

— Não — Ele respondeu

— Não o que? — Ela perguntou

— Não foi só pra te comer, eu nem cogitava isso na verdade, jamais pensei que você me daria esse tipo de oportunidade, pra mim você era inatingível

— Inatingível? Puta que pariu — Ela fez que não com a cabeça — E o que planejou?

— Preciso de uma ajuda, que você vá comigo em uma festa — Ele disse vestindo uma cueca branca, o pau ficou de lado, volumoso

Ela olhou, achou bonito, se aproximou e passou a mão

— Bonita cuequinha, gostei — Ela disse — Gosto de boxe, fica bem em você, o pau pulsou — Que festa?

— Aniversário — Ele disse

— Tá bom, mas eu não sou tão sociável, você vai ter que me ajudar — Ela disse — Acho que nem tenho assunto com o povo

— Eu queria — Ele disse, pensou um pouco — Deixa

— Agora fala — Pegou a bota para amarrar — Que eu fingisse que era sua namorada? — Debochou e riu em seguida

Ele ficou quieto e ela entendeu

— Que merda, É isso mesmo quer que eu finja ser sua namorada? — Ela falou assustada — Me desculpa!

— Mais ou menos — Ele respondeu

— Eu, eu — Ela gaguejou — Você quer que eu faça o que?

— Eu queria que você fingisse que é sim, por que meus amigos, são pessoas complicadas, eles sempre debocham de mim por que eu não tenho namorada e enfim, uma vez fui com uma prima e falaram do tamanho do meu pau e a zueira foi pesada pra ela

Danielle ouviu a história pensativa

— Ela sabia que você tinha pau grande? — Ela perguntou

— Não até ali, ela ficou com medo, como se eu fosse algum tipo de tarado — Ele respondeu — Nunca mais falou comigo

— Caraca — Ela falou pensativa — Que pesado — Em seguida se desculpou — Desculpe, fui insensível

Ficaram em silêncio por alguns segundos, se vestindo

— Mas você não precisa — Ele ia falar mas foi interrompido

— Eu vou — Ela disse rápido — Mas não do jeito que você quer

Ele não entendeu

— Não vou mentir nada — Ela disse — Sou sua ficante,não vamos mentir, eu trabalho na empresa pra você, você me conheceu, a gente saiu, saiu de novo agora, ficou e só, o resto você deixa comigo combinado?

— Combinado — Ele disse pensativo

— Uma coisa — Ela falou pensativa enquanto saiam do quarto — Como eles sabem de você? Que você tem uma… isso? — Ela se referia ao pênis dele

— Estudamos juntos, no vestiário eles sempre faziam piada, sempre me gozavam por isso na escola

— Isso atraia meninas? — Ela perguntou enquanto andavam pelo corredor

— Atraia pela curiosidade, mas nunca me deu benefício real

— Entendo — Ela respondeu

Fausto pegou na mão dela, ela achou bonitinho, Dani sorriu e ficou na ponta dos pés para dar um beijo nos lábios, ouviu um pigarro masculino

Quando olhou os pais deles os observavam

Soltaram as mãos rapidamente

— Ah, pai, tá aí já? — Fausto disse envergonhado, Danielle ficou vermelha, arrumou o cabelo

— Voltamos mais cedo, tinha nada pra ver lá, lugar feio do caramba — O pai disse

— Era bem fraco mesmo, mas tinha cavalo — A Mãe de Fausto disse e ofereceu um pedaço de bolo para Danielle — É de milho

Ela pegou o pedaço, sentia seu rosto queimar de vergonha, comeu para manter a boca fechada

— A gente vai no shopping tá, qualquer coisa manda mensagem — Fausto pegou Danielle pela mão e a puxou

— Tchau! — Ela falou aos pais dele quando saíram

Ao descer as escadas em direção ao carro ela falou

— Meu Deus, que vergonha, eles voltaram rápido, será que ouviram a gente, será que me ouviram? — Ela perguntou

— Não sei — Ele disse — Você não fez muito barulho, eu acho

— Ah Fausto, que vergonha, caraca, não faz isso comigo, eu sou evangélica, sou direita, o que sua mãe vai pensar de mim? meu Deus! — Ela se desesperou

— Calma — Falou colocando a mão na perna dela — Fica tranquila, minha mãe é a pessoa mais de boa com tudo no mundo, relaxa — Ele apertando o cinto do carro — Mas obrigado

— Obrigado pelo que? — Ela perguntou colocando o cinto também

— Você já tá pensando em ser minha futura namorada, ta se preocupando com a sogra — Ele disse

Ela revirou os olhos e sorriu

— Senhor Deus! — Falou sorridente — Vai dirige, vamos pra onde?

— Shopping — Ele disse

— Dar um rolê? — Ela disse arrumando o cabelo

— Sim, tenho uma coisa pra você — Ele disse

— Lá vem, sem presente hein — Ela disse — Parece que tá tentando me comprar

Ele pareceu decepcionado

— Não to tentando te comprar — Ele disse

— Tá bom querido, tô brincando, eu sei — Ela disse e ele não falou nada, ela completou — Você me comprou já com o lance do trator

Ambos riram

Chegaram ao shopping e entraram, ele segurou a mão dela, Danielle se sentiu bem aquele homem grande e bonito queria andar de mãos dadas com ela, não podia deixar de estampar um sorriso no rosto.

Ela não conhecia ninguém, ninguém a conhecia, ninguém julgaria ela, ficou pensando numa hipótese de muitos anos atrás, ir para outro pais, Estados Unidos, talvez Europa, esses lugares tinham um acolhimento melhor para Transexuais, assistência melhor, mais qualidade de vida

— E esse? — Ouviu Fausto perguntou

— Oi? — Ela olhou a assustada, estavam na frente da vitrine de uma loja — Esse também é bonito ela respondeu disfarçando a falta de atenção

Ele riu

— Sabia que você tava distraída — Ele falou divertido

Ela sorriu

— Sem graça — Falou envergonhada — Que loja é essa?

— Uma loja de vestidos, sempre gostei daqui, passava olhando, tem bastante coisa e minha prima é dona, dá um descontão!

— Rico pedindo desconto? — Ela perguntou curiosa

— Ué, eu sou rico por que não perco dinheiro quando posso economizar — Ele disse parecendo sensato

Ela concordou

— Faz sentido — Falou balançando a cabeça

— Tá — Ele respondeu — Agora entra aqui e escolhe algo pra você, pode ser para usar hoje, pode ser para depois, você escolhe, eu te dou

— Vai ser festa de gala? Tipo festa formal? — Ela perguntou olhando os vestidos da frente que era chiques

— Não, uma aniversario normal — Ele disse — Mas acho que as meninas vão muito bem arrumadas, eu não queria que você se sentisse deslocada

— Ah, entendi — Ela disse pensativa — Obrigada por pensar nisso, mas eu sempre sou deslocada

— Não foi isso que eu quis dizer — Ele disse

Mas ela o abraçou de novo e o beijou

— Eu entendi — Olhou nos olhos dele — Obrigada

Entrou na loja

Experimentou algumas peças, Fausto conversou com a atendente, eles se conheciam, ela era animada e elogiou muito Danielle.

Danielle optou por uma saia cumprida preta com um conjuntinho chumbo

— Que coisa mais linda — A vendedora disse — Ficou ótima em você!

— Amei também — Ela falou e olhou para Fausto — Gostou?

— Tá linda! — Ele disse

— Quero esse então — Ela disse animada

— E os outros — Ele perguntou

— Não, só essa pra hoje — Danielle respondeu

— Aproveita a oportunidade que o desconto é bom — Fausto disse

Danielle pegou mais duas peças que havia gostado e experimentado, ele continuou olhando e ela pegou mais duas, ele sorriu

— Ela gostou de todas, vamos levar — Fausto disse à vendedora que ficou satisfeita e pegou tudo

— Aquela também? — A vendedora perguntou para Danielle

— Aquela o que? — Fausto perguntou curioso

— Aquela também — Danielle respondeu — Não é da sua conta — Falou para Fausto

Ele fez uma cara de confusão, mas não perguntou.

Danielle ficou envergonhada, estavam com muitas sacolas, no corredor Fausto perguntou

— O que era aquilo que ela perguntou, tava escondendo algo? — Fausto disse

— Lingeries que eu escolhi e não queria que você visse — Danielle disse

— Ah — Ele falou — Entendi

Foram comer, viram um restaurante que vende sorvetes quando já estavam comendo

— Eu já trabalhei nessa rede — Danielle disse

— Fastfood? — Ele perguntou curioso — Fazia o que?

— Tudo, a gente faz tudo em fastfood, balcão, chapa, montagem, caixa, limpeza

— Sério? — Ele ficou pensativo

— Vamos implantar isso no trabalho? — Ele disse — Alternar os programadores com o pessoal da limpeza? — Ele disse sorridente

— O Diretor com o porteiro também? — Ela perguntou

Ele riu

— Touché! — falou sorridente

— Eu sou a doida da limpeza viu, me dá a tarefa de limpar aquela empresa pra você não ver se eu arranco aquele carpete e lavo ele todinho

— Carpete? — Fausto perguntou

— É, na área da gerência tem um carpete chumbo horroroso, eu olho pra ele e me coço de ácaro que deve ter, pulga, sei lá

— Não percebi — Fausto falou pensativo

Fausto riu

Conversaram e comeram, decidiram que iriam voltar para a casa dele para Danielle se vestir, se preparar e sair.

E assim fizeram, ela entrou no banheiro e se vestiu, pegou seu Kit de maquiagem e fez algo rápido, que ela sabia que ficava bonito, uma maquiagem delicada, delineador, blush e um batom vermelho e com um perfume que havia trazido.

Ao sair do banheiro Fausto esperava na sala

Quando a viu se levantou

— Nossa — Falou para ela — Você tá incrível

Ela sorriu satisfeita

— Bonita hein — O Pai de Fausto estava em um ponto onde ele não havia visto

Ela o cumprimentou com um tchauzinho

— Pai, voltamos mais tarde — Fausto se despediu do pai

Quando estavam saindo encontraram a mãe de Fausto, quando ela viu Danielle se admirou, segurou as duas mãos dela

— Meu Deus, que princesa! — Falou animada — Espera aí — Correu para buscar algo, era o celular, voltou com ele na mão — Vou tirar uma foto de vocês juntos

— Não mãe! — Ele falou desanimado

— Deixa, tudo bem — Danielle disse repreendendo ele

Fausto a abraçou, Danielle sorriu para a foto, estava se sentindo incrível, a mãe tirou diversas fotos.

Se despediram e foram para a festa.

Era uma casa parecida com a de Fausto, Danielle não esperava menos, haviam muitas pessoas, muitos carros chiques, muitas mulheres bonitas, quando parou o carro Danielle sentiu tontura

— Eita — Ela falou respirando fundo

— O que foi? — Ele perguntou

— Eu não tinha parado para pensar nisso até agora

— Pensar no que? — Ele perguntou curioso

— Eu to no meio de gente milionária, gente que sabe o que é bom, que reconhece coisa boa, que foi criado em coisa boa, que foi formado em escolas no exterior, o mais pobre aqui é quinhentas vezes mais rico do que meus sonhos

— Não exagera — Fausto disse — Você é linda, inteligente e engraçada, só seja você

Ela respirou fundo, estalou o pescoço e fez que sim com a cabeça

— Tudo bem se quiser esperar um pouco — Ele disse — Espero o quanto você quiser

Ela sorriu, ele era fofo, ela o viu como um anjo, novamente ouviu a voz na sua cabeça

“Não Danielle”

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Olá,

Eu não desisti de vocês, não desistam de mim.

Está gostando? Senta o dedinho nessa estrela aí amore vai, dá uma moralzinha pra sua escritora, deixa seu comentário também, me manda uma mensagem no ou me siga no / para conteúdo totalmente exclusivo e inédito

Um beijo e não deixem de escrever! 🐧

Rafa


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Foto de perfil de Rafaela KhalilRafaela KhalilContos: 117Seguidores: 244Seguindo: 1Mensagem Autora Brasileira, escritora de livros de romances eróticos para quem não tem frescura

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