Pra que bater punheta se eu tenho um primo que dá cu?

Da série RAP1D1NH45
Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 1924 palavras
Data: 14/10/2024 17:20:09
Última revisão: 17/10/2024 13:22:49

Cresci numa casa humilde na favela da Malvina, perto do metrô de Irajá, no Rio de Janeiro, e posso dizer que tive uma juventude tranquila. Éramos apenas eu e minha mãe, ela era professora de escola municipal e passava praticamente o dia todo na rua, saindo de manhã e voltando ao anoitecer. Eram tempos mais tranquilos, eu era novinho, ia e voltava pra escola com ela, só que o tempo foi passando, cresci, mudei de colégio e virei um molecão com cada vez mais vontade de ir pra rua com os colegas da turma.

O foda é que a coroa era muito preocupada comigo e com a violência crescente na Cidade Maravilhosa, por isso ela ficava muito em cima e fazia questão de regular ao máximo meus horários. Como minha mãe passava o dia fora, ela não tinha como saber exatamente onde eu tava e o que eu fazia, mas o tenso de ser filho de professora é que parece que todas elas se conhecem. Minha coroa tinha várias amigas que davam aula no meu colégio, portanto qualquer passo meu fora da linha virava motivo de fofoca no ouvido dela.

Claro que várias vezes eu matei aula pra tomar vodka na pracinha, fumar cigarro e pegar as minas que andavam com a turma do colégio, essa era a diversão da época. Fulano levava a caixinha, o outro escondia bebida na mochila, a gente tirava a blusa do uniforme pra não ser reconhecido e só ia pra casa depois da hora do almoço, geral bêbado e cheio de fome. Bons tempos, porém em algum momento fui reconhecido por uma das amigas da minha mãe, ela descobriu, minhas escapadas chegaram ao fim e eu passei a viver socado dentro do barraco: de casa pro colégio e do colégio pra casa.

Só vivia de cara amarrada, irritado por ter que tirar boas notas, e não podia sair nem na sexta-feira, no sábado ou no domingo, até meus fins de semana eram estudando ou ajudando minha mãe a arrumar a casa. Até que um dia o inesperado aconteceu: um dos sobrinhos da coroa chegou no RJ pra passar dois meses e veio morar conosco. Como eu já tava MUITO puto por viver trancado dentro de casa, minha irritação subiu ainda mais quando descobri que ia ter que dividir quarto com o arrombado do Santo, que por sinal tinha minha idade e era outro molecão rabugento.

- Ô, tu não tá em casa, não. Pode tirando o cavalinho da chuva, sou eu que durmo na cama. – reclamei quando ele se jogou no meu travesseiro.

- Ih, cuzão, fala direito. Tá boladinho? – Santo levantou, parou na minha frente e me encarou como se a gente fosse sair na porrada a qualquer momento, isso só pra resumir os primeiros dez minutos da nossa relação conturbada.

- Não quero briga aqui dentro, escutou?! – minha mãe deu esporro e separou nós dois. – Se vocês brigarem, eu vou brigar o dobro! Não criei bicho!

- Santinho, Santinho... Vai nessa. – resmunguei.

- Cala boca, moleque, tô falando! – a coroa deu com o pano de prato no meu braço. – Santo, sua cama é a que tá embaixo, meu querido. Só puxar ali que ela sai. Amaro, trata teu primo direito. Vocês vão dividir quarto, têm que se dar bem.

Nenhum de nós queria desobedecer a minha mãe, então a gente meio que se tolerava e tentava manter pelo menos o básico do respeito pra não se atropelar dentro de casa.

O maior problema é que a coroa não deixava nenhum de nós sair, ou seja, minha dor de cabeça aumentou tendo que conviver com um pivetão que não ia com a minha cara e nem eu com a dele. Na mesma casa, no mesmo quarto, usando o mesmo banheiro, coexistindo no mesmíssimo metro quadrado, dois molecotes com o corpo em ebulição, a puberdade borbulhando na pele, os hormônios saturando todos os níveis no sangue e a testosterona prestes a entrar em erupção no saco. Óbvio que ia dar merda, não tinha como acabar bem.

Na primeira sexta-feira do Santo lá no barraco, ele não aguentou ficar socado dentro de casa e inventou de pular o muro pra comprar cerveja na rua.

- Aonde tu pensa que vai? Vou caguetar pra minha mãe. – reclamei. – Se eu não posso sair, tu também não pode, comédia.

- Ah, deixa de ser caozeiro. Tu acha que eu não sei que tu também pula o muro pra jogar bola na rua? Para de neurose, Amaro. Tu é X9, tu? – ele ajeitou o shortinho curto, fez cara feia pra mim e só então eu reparei no tamanho daquele jeans socado no cu dele.

- E essa roupa de piranha? Tá de vacilação, moleque? Tu é bicha?

O garotão desceu do muro, parou na minha frente e apoiou a mão no meu ombro, me deixando surpreso com sua atitude séria.

- Vai contar pra alguém?

Silêncio entre nós, eu doido pra zoar, mas entendi que ele tava sendo sincero só pelo jeito sussurrado de falar.

- De boa, é segredo teu.

- Meu não, agora é segredo nosso. – Santinho pôs o dedo na minha boca e eu prometi sigilo sobre a sexualidade dele, mas admito que nunca conheci um viado viadão antes e fiquei muito curioso, até meio intrigado com o jeito afeminado do sobrinho da minha mãe.

A partir desse dia, teve umas duas ou três vezes que a gente fugiu de casa juntos, eu fui jogar futebol com os moleques no campinho e Santinho foi dançar funk com as amigas dele na praça da Light, perto de casa. Eu só descobri porque a tarde passou, os crias que tavam comigo inventaram de ir perturbar as minas na pracinha e eles caíram na gargalhada quando viram meu primo rebolando a bunda no meio delas, ainda mais com o shortinho enterrado no rego.

- Ih a lá! Não sabia que agora tinha marica andando pela área, não. Cinco meninas reunidas na praça, ó só. Bahahaha! – um colega zoou.

- Essa aí é moça mesmo. Que frescura, mó vacilão! – o outro botou pilha.

Não sei o que me deu nessa hora, mas subiu um ódio, um nojo, e eu reagi.

- Moleque é meu primo, segura a onda de vocês. Vão falar assim dele não, deixa o cara. – rosnei.

- Qual foi, tá empurrando nesse moleque? Olha lá, Amaro! Hehehe!

- Coé, tá me estranhando?! – fiquei cara a cara com o menor zoador e ele tomou um susto quando se ligou que eu ia varar a mão na fuça dele pra defender o Santo.

- F-Foi mal, cara, é zoaçã-

- Tu é amigo dele, tu?! Pede desculpa pro moleque, pô, moleque é meu primo, né teu amigo não. Respeita, seu otário. – mandei.

- Desculpa, irmão, não quis ofender. – o merdinha se retratou logo.

- Tô de boa. Deixa ele, Amaro, eu não ligo pra animal. – Santo me deu um abraço e eu passei o braço por trás dos ombros dele pra puxá-lo pro meu lado.

- Bora pra casa, Santinho. Quero nem mais ver esse vacilão do caralho. – chamei pra ir comigo, meu primo calçou os chinelos e veio junto, eu descalço, sem blusa, suado do futebol, boladão de cara amarrada e abraçado nos ombros dele.

Chegamos em casa minutos depois, fui pro banheiro tomar banho pra abaixar a raiva, deixei a porta aberta e, quando olhei, lá estava o molecão observando meu corpo nu e me contemplando dos pés à cabeça. O silêncio entre nós dois disse tudo, não precisamos de muitas palavras.

- Não que precisasse, mas... Legal o que tu fez lá. Valeu. – ele falou.

- Tamo junto, cria. Tu é meu cria, pô. Só eu posso te zoar, mais ninguém. Tamo certo? Combinado?

- Tamo certo, Amaro. – o novinho me manjou dos pés à cabeça e sorriu. – Tu é bonitão, hein? Nunca reparei antes.

- Tu achou? Beheheh! Valeu. Podia desenrolar umas amiguinhas pra jogar no peito do paizão, papo reto. – eu me achei o tal.

- E o que eu ganho com isso? – chegou perto do blindex do boxe e me olhou com atenção.

- O que tu quer de mim?

O que acontece a seguir? Puberdade, hormônios, feromônios, curiosidade masculina, a juventude ardendo na pele... Ele me deu uma manjada sincera, lambeu os beiços, depois me encarou e ficou rindo sozinho. Mas foi uma olhada tão honesta e tão explícita que eu encaralhei na hora, muito sem querer, acabei ficando meia bomba. Deu pra sentir o tesão do Santinho passando pra mim através do olhar e essa sensação de ser olhado e desejado acabou comigo.

- Tu sabe do que eu gosto, Amaro. – ele mandou a real, virou as costas e saiu do banheiro sem dizer mais nada.

Eu tava cheio de tesão, mas até então nunca me vi fazendo putaria com outro cara, portanto fiquei na minha, deixei passar e não voltamos a falar sobre esse momento íntimo no banheiro. Só que a fofoca de que fomos pra rua correu na favela, minha mãe ficou sabendo e a solução dela foi aumentar o muro pra gente não conseguir mais pular. Pronto, agora sim virou praticamente um cativeiro no barraco e toda respiração dentro de casa se resumiu em testosterona um do outro. Aí já viu... Não deu outra, o bicho pegou.

Os outros moleques da minha idade já tavam tudo botando piranha pra mamar e gastando piroca em várias minas da Para Pedro, e eu lá, socado dentro de casa com meu primo viado. Enquanto isso, os viadinhos da idade do Santo já iam pra baile rebolar a bunda, se envolviam com os traficantes e distribuíam cu na comunidade, sendo que o Santinho tava preso no barraco comigo e não tinha nada pra fazer. Todas essas circunstâncias viraram um grande caldeirão borbulhante entre nós e acho que passei a ver as coisas de outro jeito... Um jeito meio torto, sabe? Meio... Foda-se. Quero é gozar.

Teve uma manhã de sexta que eu acordei de pau durão no pijama, levantei pra ir no banheiro mijar e a porta tava trancada. Santo abriu, me encarou, observou o estado da minha ereção e virou de lado pra me deixar passar. Eu passei, minha piroca sem querer sarrou na bunda dele, a gente se olhou e meu corpo não quis sair dali, então eu parei onde estava e o pau estacionou exatamente na altura das nádegas do meu primo. Safado demais, ele riu, olhou pra trás e empinou o cuzão em cima de mim.

- Tá ligado que meu bagulho é buceta, né, viado? – avisei.

- E eu preferia que fosse outro cara atrás de mim agora, não tu. Mas é o que tem pra hoje... – o viado debochou e rebolou no meu cacete, me deixando louco pra cruzar ali mesmo, isso antes de mijar e apoiados na pia do banheiro.

- Tamo eu e tu preso aqui dentro, moleque, não dá pra fugir. – abaixei o short, botei a peça pra fora e rocei no buraquinho dele de leve, só pra testar se era quente de verdade.

A quentura me cobriu, ele piscou na salsicha, meu taco engrossou de tom e bastou uma cuspida pra gente brincar de esquentar a portinha do cu. Foi tudo nesse pique rasteiro de brincadeira entre primos, sem muita seriedade, mas mergulhados na pura consequência dos hormônios pegando fogo na pele. Necessidade de contato carnal.

- Eu deixo tu dar uma botada, mas é só enquanto a gente não pode ir pra rua. Hmmm!

- Vou botar um pouquinho pra ver como é, já é? Né bagulho de viadagem não, é sem frescura. Só a cabecinha, só. – gemi no pé do ouvido dele. – Só a cabeça, cria. FFFFF!

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SANTA ESSA MÃE QUE MANDOU ERGUER ESSE MURO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS CONTINUE VAMOS VER NO QUE VAI DAR ISSO.

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