Sob a Melodia do Incesto: Parte II - Só as Mães São Felizes

Um conto erótico de Jocasta
Categoria: Heterossexual
Contém 10294 palavras
Data: 21/09/2024 12:57:29

Acordei com a luz da manhã invadindo o quarto, meus olhos pesados, o corpo ainda quente da noite passada. Demorei um momento para entender onde estava e, quando finalmente a realidade me atingiu, senti muitas emoções ao esmo tempo.

Eu tinha me deitado ao lado dele, depois de tudo... Não era um sonho, era real. Uma parte de mim queria acreditar que havia sido só uma fantasia, algo que minha mente criara. Mas não. Tudo já tinha acontecido.

Olhei para ele, ainda dormindo, com a expressão tranquila de quem não carrega o peso do que fizemos. Parecia tão sereno, tão... em paz. E eu? Meus pensamentos corriam de um lado para o outro, uma parte de mim sussurrava que aquilo era errado, outra me dizia que jamais havia me sentido tão viva, tão desejada. Culpa e prazer duelavam na minha cabeça.

Levantei devagar, tentando não fazer barulho, e fui até o banheiro. Me olhei no espelho, esperando encontrar alguma marca visível daquela noite, algo que denunciasse o que tinha acontecido. Mas a única coisa diferente era o brilho nos meus olhos, um brilho que eu não via há muito tempo. "O que eu fiz?" pensei, passando as mãos pelo rosto. E então, como uma onda, a lembrança do que aconteceu me invadiu, e, por mais que eu tentasse, não consegui afastar a sensação de prazer que aquilo ainda me trazia.

Não sabia como encarar o dia. Ou ele. Como se nada tivesse acontecido? Isso parecia impossível. Mas também não podia simplesmente confrontar tudo de uma vez. Uma conversa séria... eu sabia que seria inevitável. Só não sabia se estava pronta para ela. Por enquanto, eu precisava me recompor, fingir que estava tudo bem, que a vida podia continuar como sempre.

Saí do banheiro e ele ainda estava lá, deitado. Seu corpo relaxado, a respiração profunda. Aquela mesma sensação estranha voltou, uma mistura de carinho e admiração que eu não conseguia afastar, por mais que tentasse. Era o meu filho, mas agora, era mais do que isso.

Eu sabia que esse era apenas o começo. O que aconteceu entre nós não ia desaparecer, e por mais que eu tentasse voltar ao normal, algo havia mudado para sempre. Fechei os olhos por um segundo e respirei fundo. Precisava de tempo para entender o que eu realmente sentia e o que viria a seguir.

Ouvi um movimento na cama enquanto eu me virava para a janela. Ele estava acordando. Meu coração disparou, e por um momento não sabia o que fazer. Finjo que está tudo bem? Ou encaro a situação de frente?

Ele se mexeu devagar, espreguiçando-se como se a noite anterior tivesse sido apenas mais uma noite tranquila. Quando me virei, seus olhos estavam abertos, fixos em mim. Havia algo diferente no jeito que ele me olhava, um tipo de admiração que nunca tinha visto antes. E, para minha surpresa, eu não me sentia envergonhada.

— Bom dia — ele disse, a voz rouca de sono, mas com um sorriso no canto dos lábios.

— Bom dia — respondi, tentando soar casual, mas com as palavras saindo hesitantes.

Ele se sentou na cama, puxando o cobertor para o lado, e me encarou com aquela mesma calma. E foi aí que percebi que ele não estava confuso ou arrependido. Pelo contrário, ele parecia... seguro. Como se o que fizemos fosse a coisa mais natural do mundo.

— Como você está? — perguntei, sem saber muito bem o que mais dizer.

Ele deu de ombros, ainda com aquele sorriso.

— Melhor do que nunca — disse ele, e a simplicidade na resposta fez meu estômago revirar. Havia algo errado em como ele parecia tão confortável, como se tudo tivesse se encaixado para ele. Enquanto eu ainda tentava processar o que aconteceu, ele já estava em paz com isso.

— E você? — ele continuou, com os olhos agora cravados nos meus, como se estivesse esperando a minha resposta com uma espécie de curiosidade, mas também de confiança.

Eu hesitei. Parte de mim queria responder com honestidade, admitir que estava confusa, que não sabia como lidar com o que sentia. Mas a outra parte... aquela parte que se entregou ontem, aquela que se deixou levar pelo momento, queria continuar a fingir que estava tudo sob controle.

— Acho que ainda estou tentando entender tudo — admiti, tentando manter minha voz firme. — Isso... foi muito para processar.

Ele assentiu, ainda me observando com uma calma desconcertante.

— Eu entendo, mãe. Mas... para mim, foi o que eu sempre quis. Só não sabia que você também queria.

Minhas pernas quase fraquejaram ao ouvir aquilo. Eu sabia que ele tinha fantasias, sabia das histórias que ele escrevia, mas ouvir isso assim, tão diretamente... mexeu comigo de um jeito que eu não esperava.

— Não é que eu quisesse — comecei a dizer, tentando encontrar as palavras certas. — É só que... as coisas aconteceram, e eu... — Mas minha voz falhou. Eu não conseguia mentir para ele. A verdade era que, no fundo, uma parte de mim tinha se sentido bem com o que aconteceu. E isso era o mais assustador.

Ele se levantou da cama, caminhou até mim e parou a poucos centímetros. Eu podia sentir o calor do corpo dele.

— Está tudo bem — ele disse, num tom suave, quase reconfortante. — Nós dois sabemos o que sentimos na hora. Você não precisa lutar contra isso.

Minha mente gritava que tudo aquilo estava errado, mas meu corpo... meu corpo não parecia ouvir. Ele se aproximou ainda mais, me envolvendo em um abraço suave. E, por mais que eu tentasse resistir, meus braços acabaram cedendo, envolvendo-o de volta.

Estávamos presos em algo muito maior do que eu poderia imaginar.

Ele me soltou do abraço, mas manteve as mãos nos meus ombros, seus olhos fixos nos meus, e então, com um sorriso leve, ele disse:

— Obrigado por ontem.

Aquelas palavras me atingiram como um soco no estômago. Meu corpo ficou tenso, e eu podia sentir meu rosto esquentar. Como ele podia falar assim, tão direto? Agradecendo como se tudo fosse... normal? Eu não sabia o que responder. Meus pensamentos estavam confusos, e uma parte de mim ainda não aceitava completamente o que havia acontecido.

— Obrigado? — repeti, quase sem acreditar.

Ele assentiu, sem hesitação, ainda com aquele olhar tranquilo que começava a me desarmar.

— Sim. Eu sei que pode parecer estranho, mas... foi importante pra mim. Você fez algo que nunca imaginei que seria possível, e eu fico muito feliz.

Meu coração acelerou. Eu sabia que ele falava da fantasia que tinha revelado, das histórias que ele escrevia, mas ouvir isso em voz alta me deixou desnorteada. Eu nunca quis ser a responsável por realizar uma fantasia tão proibida. Mas, ao mesmo tempo, a gratidão e sinceridade na voz dele me pegavam de surpresa, como se ele estivesse aliviado, finalmente compreendido.

Eu respirei fundo, tentando manter a calma.

— Eu... não sei o que dizer — admiti. — Tudo isso é muito novo pra mim. Não era algo que eu esperava, sabe?

Ele sorriu, de uma maneira quase reconfortante.

— Eu sei, mãe. Mas... isso mudou algo entre nós, não mudou? — Ele fez uma pausa, observando meu rosto, como se procurasse uma confirmação. — Para melhor.

Fiquei em silêncio por um momento, e o peso das palavras dele ficou no ar. Claro que havia mudado, não havia como negar. Mas eu ainda estava processando o impacto disso tudo. As dúvidas, a culpa, o desejo, tudo misturado em uma confusão que eu mal conseguia organizar.

Ele me soltou devagar e deu um passo para trás, como se estivesse dando espaço para que eu pudesse pensar.

— Eu só queria que você soubesse que... pra mim, não foi só sobre ontem. Eu sempre te admirei, você sabe disso. — Seus olhos estavam sinceros, e algo dentro de mim se mexeu novamente. — E eu sempre quis estar mais perto de você.

Aquela declaração me pegou de surpresa. As palavras dele estavam carregadas de significado, mais do que eu conseguia absorver no momento.

— Eu... preciso de um tempo pra processar tudo isso — respondi, tentando controlar a voz. — É muita coisa pra entender de uma vez só.

Ele sorriu novamente, dessa vez de uma forma mais suave.

— Claro, mãe. Eu entendo. Só queria que você soubesse que estou aqui, sempre estive. E não importa o que aconteça... sou grato por isso.

Grato. A palavra ficou ecoando na minha mente enquanto ele se afastava e saía do quarto. Eu fiquei ali, sozinha, sentindo o peso daquela noite e o impacto de tudo que havíamos compartilhado. Era como se um novo caminho tivesse sido traçado, e eu não tinha ideia de onde ele nos levaria.

Depois daquela conversa, o silêncio pairava no quarto. Eu precisava de um tempo para respirar, para entender tudo o que estava acontecendo. Mas a realidade se impunha. A vida continuava, e com ela, as rotinas diárias. Olhei para o relógio e vi que já era tarde. Era hora de seguir em frente, pelo menos por agora.

— Vamos tomar café? — perguntei, mais para quebrar o silêncio do que pela fome.

Ele assentiu com um sorriso tranquilo e me seguiu até a cozinha. O som de nossos passos era a única coisa que preenchia o espaço entre nós, e eu sentia meu coração batendo acelerado, como se tudo estivesse prestes a explodir a qualquer momento.

Preparei o café em silêncio, enquanto ele se sentava à mesa, observando cada movimento meu. Eu podia sentir o olhar dele me acompanhando, mas me forcei a focar nas pequenas tarefas. Peguei o café, o leite, o pão. Tudo parecia tão normal, tão comum. E ao mesmo tempo, nada era mais normal. Tudo tinha mudado.

— O café está pronto — disse, colocando a xícara diante dele.

Nos sentamos, e o silêncio continuou. Eu não sabia o que dizer, como começar uma conversa depois da noite que tivemos. Ele, por outro lado, parecia perfeitamente à vontade, como se o que tinha acontecido fosse apenas mais um passo natural em nossa relação.

— O café está ótimo — ele comentou, quebrando o silêncio.

Eu apenas assenti, tomando um gole da minha xícara. O sabor amargo do café me trouxe de volta para o presente, mas minha mente ainda vagava pelo que havia acontecido, pelo que ele tinha dito antes de sairmos do quarto.

— Então... — comecei, tentando parecer casual. — O que você tem em mente para hoje?

Ele deu de ombros, como se fosse um dia comum.

— Eu tinha pensado em ficarmos por aqui. Talvez assistirmos alguma coisa, você escolhe. — Ele sorriu, o que me fez sentir uma pontada de nervosismo. — Ou podemos sair, se preferir.

Meu corpo inteiro estava tenso, e a ideia de passar o dia ao lado dele, depois de tudo, parecia desafiadora. Mas ao mesmo tempo, eu não queria que as coisas ficassem esquisitas. Precisava manter a normalidade, pelo menos na superfície.

— Podemos assistir algo, sim — respondi, evitando encará-lo diretamente. — Acho que seria bom.

Ele concordou, e continuamos tomando o café em silêncio, cada um preso nos próprios pensamentos. Enquanto eu tomava mais um gole, me perguntava se algum dia seria possível voltar ao que éramos antes. Sabia que a resposta já estava clara — não, nunca mais seríamos os mesmos.

Mas eu ainda não estava pronta para lidar com tudo isso. Não agora. Eu tentava desviar o olhar, focar na rotina simples de tomar café da manhã, mas cada movimento parecia carregado de algo que eu não sabia como processar. Até que ele quebrou o silêncio novamente, dessa vez com um sorriso meio de lado, aquele mesmo sorriso de antes.

— Você sabe que eu não mordo, né? — ele disse, com um tom de brincadeira na voz.

Eu congelei por um segundo. Sabia o que ele estava tentando fazer — descontrair, aliviar a tensão. Ele sabia que o "elefante branco" estava ali, bem no meio da sala, nos esmagando com seu peso invisível.

Respirei fundo, tentando manter a calma. Eu não poderia continuar fingindo que nada havia mudado, mesmo que quisesse. Ele tinha razão, o que aconteceu entre nós não poderia ser varrido para debaixo do tapete, não importava o quanto eu quisesse.

— Não é tão simples assim — murmurei, sem conseguir olhar diretamente para ele.

Ele colocou a xícara na mesa, inclinando-se levemente para frente, os olhos fixos nos meus. O sorriso agora estava mais suave, mais compreensivo.

— Eu sei que não é. Mas... nós já passamos por isso, não passamos? — Ele fez uma pausa, como se estivesse escolhendo cuidadosamente as palavras. — O que aconteceu... não precisa ser esse elefante gigante entre a gente. Podemos falar sobre isso, mãe.

Havia algo no jeito que ele falava que me desarmava. Ele parecia tão calmo, tão certo do que estava dizendo. E eu? Eu estava cheia de dúvidas, tentando equilibrar a culpa com a sensação de proximidade que havia surgido entre nós. Eu sabia que ele estava esperando uma resposta, mas o que eu poderia dizer?

— Falar sobre isso... — comecei, escolhendo as palavras com cuidado. — Não sei se vai tornar as coisas mais fáceis.

Ele balançou a cabeça, como se já esperasse minha hesitação.

— Eu não estou pedindo que seja fácil. Só estou pedindo para que não fingimos que nada aconteceu.

Eu sabia que ele tinha razão. Fingir que nada havia mudado seria impossível. Mesmo assim, encarar tudo de frente me assustava mais do que qualquer coisa.

Ele se inclinou um pouco mais na mesa, seu rosto sério, mas com um brilho tranquilo nos olhos.

— Por mim... — ele começou, hesitando por um segundo, talvez medindo o peso de suas palavras. — Estou muito feliz. Ontem foi mais do que eu poderia ter imaginado.

Meu coração deu um salto. Eu não sabia se estava preparada para ouvir isso, pelo menos não tão cedo. Enquanto ele falava, eu ainda tentava entender o que tudo aquilo significava para mim, para nós. A palavra "feliz" soava tão estranha, tão deslocada naquele contexto, mas ao mesmo tempo, eu sentia o impacto dela.

— Feliz? — perguntei, surpresa com a calma na minha própria voz. — Como assim?

Ele deu de ombros, relaxado, e um leve sorriso apareceu no canto dos lábios.

— Sim. Acho que nunca me senti tão... bem. — Ele fez uma pausa, buscando as palavras certas. — Você me conhece melhor do que ninguém, mãe. Sempre me apoiou, sempre esteve comigo. E agora, depois do que aconteceu, é como se... como se algo que eu sonhei se tornasse realidade.

Havia uma sinceridade nas palavras dele que me tocava profundamente. Ao mesmo tempo, aquilo me jogava em um mar de contradições. Como ele podia estar tão à vontade, tão resolvido, enquanto eu mal conseguia respirar direito?

— Não acha que isso muda muita coisa? — perguntei, tentando segurar as emoções que vinham à tona. — Que o que fizemos... não sei, pode ter consequências?

Ele balançou a cabeça, com uma expressão de entendimento, mas sem o menor sinal de arrependimento.

— Claro que muda, mas não significa que é algo ruim. Pra mim, não foi. Eu me sinto mais próximo de você.

Enquanto ele falava, eu percebia que ele estava realmente satisfeito, talvez até aliviado. E isso mexia comigo de um jeito inesperado. Havia um conflito dentro de mim, entre a culpa que eu sabia que deveria sentir e o alívio que surgia ao perceber que, de alguma forma, aquilo tinha trazido paz para ele.

Eu respirei fundo, sentindo o peso da responsabilidade sobre meus ombros.

— Eu... preciso de tempo pra entender tudo isso — murmurei, olhando para a minha xícara de café. — É muita coisa de uma vez só.

Ele sorriu, um sorriso suave, sem pressão, como se já soubesse disso.

— Tudo bem, mãe. Eu estou aqui. E quero que saiba que, por mim, não precisa ser algo ruim. Isso não mudou o que eu sinto por você. Só... intensificou.

Aquelas últimas palavras ecoaram na minha mente. "Intensificou." Eu sabia que ele falava com a mais pura sinceridade. Mas eu, por mais que tentasse, ainda não sabia como lidar com aquilo tudo.

Enquanto o café esfriava na minha xícara, a única certeza que eu tinha era que nada seria como antes.

Ele me olhou diretamente nos olhos, sério, mas com uma tranquilidade que me desconcertava.

— Nós ainda somos mãe e filho, como sempre fomos — ele disse, com um tom firme, mas suave. — Só... com alguns detalhes a mais agora.

Aquelas palavras pairaram no ar por um momento, como se o mundo parasse enquanto eu tentava absorver o que ele estava dizendo. "Detalhes a mais". Era assim que ele via? Como se o que aconteceu fosse apenas um ajuste, uma adição à nossa relação? Eu sabia que as coisas nunca seriam tão simples assim. Mesmo que ele estivesse tentando me tranquilizar, a complexidade daquilo tudo não podia ser ignorada tão facilmente.

— Detalhes a mais... — repeti baixinho, mais para mim mesma do que para ele. — Isso não é pouca coisa, você sabe disso, né?

Ele assentiu, sem perder o contato visual, uma calma surpreendente refletida em seu rosto.

— Eu sei. Mas não precisa ser um problema, mãe. Não pra gente. Eu sinto que... agora estamos mais conectados, por exemplo. E não precisa mudar o que a gente já tem, só acrescenta algo. — Ele sorriu de leve, tentando suavizar o peso da situação.

Eu sabia que ele acreditava no que estava dizendo, e parte de mim queria acreditar também. Queria que fosse assim tão fácil. Mas os “detalhes” que ele mencionava eram tudo, menos simples. A linha que cruzamos, mesmo que ele a estivesse tratando com leveza, tinha consequências que iam muito além da nossa bolha. O mundo lá fora não era tão permissivo quanto aquele café da manhã tentava ser.

— Eu só não quero que isso complique tudo — murmurei, olhando para a mesa. — Não sei se a gente consegue manter as coisas como antes, com ou sem esses... "detalhes".

Ele estendeu a mão por cima da mesa e a colocou sobre a minha, um gesto simples, mas cheio de significado.

— Não precisa se preocupar tanto. A gente vai encontrar um jeito. Sempre encontramos.

Havia uma confiança nele que me deixava dividida entre o alívio e a inquietação. Enquanto tomávamos o último gole de café, ele apertou suavemente minha mão sobre a mesa, seus olhos fixos nos meus, cheios de uma calma desconcertante.

— Ninguém precisa saber de nada — ele disse, com uma confiança que me pegou desprevenida. — O que acontece entre nós, fica entre nós, mãe.

Essas palavras, tão simples, traziam um peso imenso. Claro, era fácil falar que ninguém precisava saber, que tudo poderia ser guardado como um segredo. Mas a realidade raramente era tão simples. Sabia o quanto isso complicaria nossas vidas, não era apenas sobre nós dois. Era sobre carregar algo tão intenso e viver com isso, fingindo que tudo estava normal enquanto escondíamos algo gigantesco.

— Não acho que seja tão fácil assim — murmurei, sentindo um nó na garganta. — Guardar isso só entre nós... vai ser difícil.

Ele sorriu, tentando me passar uma tranquilidade que parecia inabalável. Havia algo na confiança dele que me intrigava, como se para ele tudo já estivesse resolvido.

— Confia em mim — disse ele, a voz baixa, quase cúmplice. — A gente consegue. O que acontece dentro de casa é só nosso.

Aquelas palavras ecoaram na minha mente. Era possível? Continuar vivendo como antes, com esse "detalhe" no meio, como se nada tivesse mudado? Ele parecia acreditar nisso, mas eu sentia um peso crescente, como se estivesse carregando algo invisível, mas imensamente pesado.

— E se alguém perceber? — perguntei, hesitante. — As coisas mudaram... e, às vezes, isso pode ser difícil de esconder.

Ele continuou me olhando nos olhos, sem desviar o olhar, seguro de si.

— Ninguém vai perceber. Somos mãe e filho. Ninguém imagina isso.

Aquelas palavras soavam como um pacto silencioso, um segredo que ele tratava com naturalidade. Eu queria acreditar nele, queria que fosse tão simples quanto ele dizia. Mas lá no fundo, eu sabia que a linha que cruzamos era muito mais que um simples detalhe. E esconder isso talvez fosse muito mais complicado do que ele imaginava.

Mesmo assim, assenti devagar, sem realmente saber o que mais dizer.

— E olha, mãe... com certeza a gente não é o primeiro a fazer isso.

Aquilo me pegou de surpresa. Ele falava com uma naturalidade que me deixava desconcertada. A ideia de que outros já haviam cruzado essa linha, como se fosse algo menos proibido do que eu acreditava, parecia impensável para mim. Mas, para ele, havia uma lógica estranha, quase reconfortante.

— Não somos os primeiros... — repeti, tentando entender aonde ele queria chegar. — Você acha que isso acontece mais do que a gente imagina?

Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Tem muito mais coisa por aí do que a gente sabe. Só que ninguém fala sobre isso. Todo mundo prefere fingir que certos desejos não existem. Mas a verdade é que existem, e não somos os únicos a sentir isso.

Eu o olhei em silêncio, ainda processando o que ele dizia. Era como se ele estivesse tentando normalizar o que havíamos feito, como se isso pudesse aliviar a tensão que pairava no ar desde o momento em que tudo aconteceu. Eu queria acreditar que ele estava certo, que havia uma lógica naquela tentativa de racionalizar a situação. Mas não era tão simples assim.

— Mesmo assim... — comecei, mas ele me interrompeu suavemente.

— Não precisa ser um problema, mãe. O que aconteceu entre a gente não é algo errado se ninguém está sendo machucado. A gente não precisa seguir as regras que os outros ditam, e ninguém precisa saber da vida privada de ninguém.

Ele me olhava com uma determinação impressionante, e eu podia ver o quanto ele realmente acreditava no que estava dizendo. A ideia de que éramos apenas mais dois num mar de segredos ocultos parecia lhe trazer uma sensação de alívio, como se justificasse o que havíamos feito.

Eu respirei fundo, tentando afastar a culpa e a confusão que ainda me rondavam. Será que ele estava certo? Será que, no fundo, outras pessoas também cruzavam essas fronteiras e apenas mantinham o silêncio, como ele sugeria? Mesmo com todas as dúvidas, eu apenas assenti.

Ele me olhou com aquela expressão confiante de novo, como se estivesse desvendando um segredo que, até então, parecia tão óbvio para ele.

— Mãe, isso tudo... o complexo de Édipo, sabe? É algo natural.

Minhas sobrancelhas se arquearam involuntariamente. "Natural?" Pensei, enquanto as palavras dele ecoavam na minha mente. Era um conceito que eu até tinha lido, algo teórico, mas ouvir ele falar com tanta simplicidade e aceitação me pegou de surpresa.

— Você está falando sério? — perguntei, tentando esconder minha surpresa. — Você acha que isso é normal?

Ele assentiu, sem hesitar, com uma calma que quase me deixava sem palavras.

— É claro que é. É um desejo reprimido que todo mundo tem em algum nível. Só que a sociedade fica colocando camadas e mais camadas de culpa em cima disso. Mas no fundo... — ele deu de ombros, como se estivesse me explicando algo simples — é só uma parte de ser humano. Mães e filhos compartilham uma certa atração em alguma medida.

Eu fiquei em silêncio por um momento, deixando suas palavras se acomodarem na minha mente. A ideia de que isso, de alguma forma, era natural, um desejo inato que apenas se escondia sob normas sociais, era difícil de aceitar, mas ele parecia tão seguro de si. A forma como ele desmistificava a culpa, transformando tudo em algo biológico, psicológico, como se estivesse apenas seguindo um impulso que existia desde o início dos tempos.

— Não sei... — comecei, hesitante. — Isso é muito... errado.

Ele riu, mas de maneira gentil, quase como se estivesse cuidando da minha incerteza.

— A gente só está lidando com algo que já existe dentro de nós, mas que ninguém quer admitir. Isso não faz a gente ser errado.

As palavras dele me atingiram com uma mistura de desconforto e curiosidade. Talvez fosse isso mesmo? Talvez, em algum nível, ele estivesse certo. A psicanálise falava desses desejos reprimidos, dessas pulsões profundas que as pessoas não reconhecem. Mas ainda assim, era difícil conciliar isso com o que eu sentia — aquela mistura de culpa e uma estranha sensação de libertação.

Mesmo sem saber como responder, apenas concordei com um aceno de cabeça. A certeza dele parecia quase inabalável, como se fosse algo que ele já tivesse processado há muito tempo, enquanto eu ainda tentava entender tudo que estava acontecendo dentro de mim.

Ele soltou um suspiro leve, como se estivesse aliviado por finalmente poder falar abertamente sobre isso.

— Sabe, mãe, eu lido melhor com tudo isso porque... é algo que eu já queria faz tempo.

Aquelas palavras caíram como uma bomba silenciosa. Ele falava como se isso fosse algo planejado, esperado, como se fosse um desejo antigo que ele carregava em silêncio, enquanto eu nem fazia ideia.

— Faz tempo? — repeti, ainda processando o que ele disse. — Você está me dizendo que... já pensava nisso muito antes?

Ele me olhou diretamente nos olhos, sem desviar o olhar, mostrando uma sinceridade que quase me desarmou.

— Sim. Desde que eu me entendo por gente, eu sentia algo... diferente. Eu sempre te admirei. Mas, ao longo dos anos, isso foi se transformando em algo mais... íntimo. Eu só não sabia como falar sobre isso.

Enquanto ele falava, pude perceber o quanto aquele sentimento vinha de longe para ele. Não era algo que surgiu do nada, e isso me deixou sem palavras por um instante. Como eu não tinha percebido? Ele carregava esse desejo por tanto tempo, e eu, na minha inocência, não notei. Ou talvez tenha notado, mas nunca quis enxergar de verdade.

— Eu fiquei guardando isso, claro — ele continuou. — Sabia que não era algo fácil de lidar, que era complicado. Mas, ao mesmo tempo, quanto mais eu pensava, mais eu sabia que era o que eu queria.

Ele falava com uma tranquilidade que me deixava inquieta. O fato de ele ter desejado isso por tanto tempo e agora estar diante de mim, tão calmo e seguro, me fazia perceber o quanto nossa realidade havia mudado em tão pouco tempo.

— Então... você já tinha tudo isso na cabeça? — perguntei, tentando digerir a informação.

Ele assentiu, ainda com aquele olhar sereno.

— Sim. E talvez seja por isso que eu estou lidando melhor isso. Porque, pra mim, eu estava tranquilo faz tempo com essa ideia. Eu só precisava saber como você se sentia. E agora que sei... — ele sorriu, de leve. — Sinto como se uma parte de mim finalmente tivesse encontrado o que eu queria tanto.

Eu respirei fundo, tentando processar tudo. A ideia de que ele estava tão em paz com isso, enquanto eu ainda sentia uma mistura de emoções, era desconcertante. Mas ao mesmo tempo, havia algo em sua sinceridade que me tocava, que fazia sentido, mesmo que eu não quisesse admitir completamente.

Eu o encarei por um momento, tentando organizar as perguntas que corriam pela minha cabeça. A dúvida principal, aquela que eu não conseguia segurar mais, finalmente saiu.

— E agora? — perguntei, a voz baixa, quase trêmula. — O que acontece daqui pra frente?

Ele sorriu de leve, como se já soubesse a resposta, como se isso fosse simples pra ele.

— Vai ser normal, mãe. — Ele disse com uma tranquilidade que me surpreendeu. — A gente continua sendo mãe e filho, do mesmo jeito que sempre fomos. Só que um pouco diferente, entende?

Eu pisquei, tentando entender completamente o que ele queria dizer. "Normal?" A palavra parecia estranha, fora de lugar depois de tudo o que tínhamos vivido. Nada mais parecia normal agora, não depois do que aconteceu.

— Como assim... normal? — perguntei, ainda confusa. — Não acha que vai mudar nada?

Ele deu de ombros, com aquele ar despreocupado, quase como se estivesse explicando algo trivial.

— Não precisa mudar nada, mãe. A gente só não precisa fazer disso um drama. Continuamos vivendo nossas vidas, mas agora com essa... conexão diferente. — Ele fez uma pausa e me olhou com carinho. — Ninguém precisa saber de nada, não precisa ser um problema.

Eu o observei por alguns segundos, tentando absorver o que ele estava dizendo. Ele falava com tanta segurança, como se realmente acreditasse que poderíamos manter isso entre nós e seguir com a vida como sempre. Como se, de alguma forma, aquilo fosse apenas um detalhe a mais na relação que já tínhamos.

— Você realmente acha que vai ser assim tão simples? — perguntei, ainda incerta.

Ele sorriu de novo, com aquela confiança tranquila.

— Acho, sim. Não tem por que complicar. É só... a gente. E isso basta.

Eu queria acreditar naquilo, queria mesmo. Talvez, de alguma forma, ele tivesse razão. Talvez fosse possível seguir em frente, manter as coisas "normais", como ele dizia.

Eu não pude evitar um sorriso irônico enquanto pensava sobre tudo o que havia acontecido.

— Você sabe, nunca mais vou ouvir "Ain't Talkin' About Love" da mesma forma — comentei, em um tom jocoso. — Agora, toda vez que tocar, vou lembrar do que aconteceu entre a gente.

Ele riu, a leveza no ar quase mágica.

— É, isso é verdade. Vai ser difícil separar a música do... nosso momento.

— É, a música virou um novo hino, né? — eu disse, rindo. — Não sei se estou pronta para um rock tão intenso de ontem daqui pra frente.

Ele me olhou, divertindo-se com a situação. A atmosfera entre nós tinha mudado, mas de uma maneira que, por um instante, me fez esquecer do peso que ainda carregávamos. A ideia de que aquela música agora teria um novo significado para nós, um significado tão íntimo e particular, era surreal.

— Quem diria que o Van Halen traria a gente para esse lado? — ele comentou, piscando para mim.

A leveza da conversa ajudou a dissipar um pouco da tensão que pairava no ar. Era bom rir e brincar sobre algo que, em outras circunstâncias, poderia ser tão pesado e complicado.

— Bem, pelo menos agora a gente tem uma trilha sonora para essa nova fase — eu disse, ainda rindo.

E, enquanto continuávamos a conversar, percebi que, mesmo com todas as incertezas, havia um espaço para leveza e humor em meio ao caos que se formava. A vida, por mais complicada que se tornasse, ainda tinha suas pequenas alegrias.

Ele me olhou com um sorriso genuíno e disse:

— Por isso tudo é mais fácil com você. Você é leve, agradável, engraçada.

As palavras dele me tocaram de uma forma inesperada. Era como se, mesmo em meio a toda a confusão, ele conseguisse ver além do que havia acontecido. A leveza que eu sempre tentei trazer para a nossa relação, mesmo com os desafios da vida, agora parecia ainda mais importante.

— Eu só tento não levar tudo tão a sério— respondi, tentando disfarçar a emoção. — A vida já é complicada.

Ele assentiu, e aquele olhar cheio de compreensão me fez sentir um calor no peito.

— E é isso que eu gosto em você. Você me faz sentir que podemos lidar com qualquer coisa. Você sempre foi uma mãe incrível.

Senti uma mistura de orgulho e tristeza. Era estranho como ele conseguia transformar um momento tão delicado em algo que ainda refletia o amor e a admiração que sempre tivemos um pelo outro. Essa conexão que agora era diferente, mas que de alguma forma ainda era forte.

— Vamos tentar, então. — eu disse, sentindo que precisávamos focar no que ainda era bom entre nós. — Se isso é o que queremos, vamos fazer isso dar certo.

Ele sorriu, e a tensão começou a dissipar. A conversa leve sobre nossas qualidades trouxe um sopro de esperança para o que ainda estávamos tentando entender. E, enquanto tomávamos nosso café, percebi que, por mais desafiador que fosse, ainda havia espaço para o amor e a leveza em meio à complexidade.

Eu não pude resistir e, com um sorriso travesso, brinquei:

— Olha, você está se saindo um grande xavequeiro, hein? Com essas palavras doces, vai acabar me conquistando de novo!

Ele riu, claramente divertido com a brincadeira.

— Só espero que não esteja usando isso como uma estratégia para me convencer a fazer mais coisas malucas — eu disse, levantando uma sobrancelha em tom de brincadeira.

— Digo essas coisas por que te amo – disse sorrindo. — Prometo que farei as coisas do jeito que você quiser. Não se preocupe e relaxe.

A interação entre nós se transformava em um espaço de leveza, um refúgio onde podíamos ser nós mesmos, sem o peso das complicações que nos cercavam. Aquelas palavras foram como um bálsamo para a minha mente agitada. Era bom saber que ele estava disposto a ser sensível ao que eu sentia, a respeitar os limites que eu quisesse estabelecer.

Ele se mostrava capaz de lidar com a situação de uma maneira que eu não esperava, e isso me fazia admirar ainda mais a forma como ele estava encarando tudo.

— Você está indo muito bem, garoto! — eu disse, dando-lhe um leve tapinha no braço. — Não sei se eu conseguiria fazer o mesmo.

—Às vezes, tudo que precisamos é aproveitar o momento. Aproveitar a vida com quem amamos.

Senti que, naquele instante, a conexão entre nós se tornava ainda mais forte. Ele estava certo; talvez a chave estivesse em nos permitirmos viver o que estávamos sentindo, sem deixar que a culpa ou o medo nos paralisassem.

— Você tem razão — respondi, admirando sua perspectiva. — A vida é curta para se preocuparmos apenas com o que os outros pensam.

Ele sorriu, como se sentisse que estávamos finalmente encontrando um caminho juntos para a solução. Eu percebi que, mesmo com as incertezas, tínhamos a chance de moldar nossa própria realidade, de construir algo único.

— Exatamente

Era um domingo tranquilo quando ele pegou o violão e começou a tocar. O som das cordas ecoou pela sala, e logo reconheci os acordes de "Hotel California". Um sorriso involuntário se formou nos meus lábios, e, sem pensar duas vezes, comecei a cantar junto.

A música fluiu naturalmente, as vozes se entrelaçando enquanto relembrávamos os versos. As palavras pareciam ganhar vida com nostalgia e com alegria. Eu não sabia se era o rock que tornava tudo mais leve ou se era a conexão que estávamos desenvolvendo, mas naquele momento, tudo parecia perfeito.

Cantamos a música toda, imersos nas lembranças que ela trazia. A letra nos fez sentir como se estivéssemos em uma viagem, explorando não apenas os acordes, mas também a nossa relação.

Quando terminamos, a sala estava envolta em um silêncio confortável. Eu olhei para ele, sentindo uma onda de gratidão e felicidade.

— Você sempre teve uma voz incrível — ele elogiou, enquanto eu acompanhava o violão.

— E você sempre foi um excelente músico — eu retruquei, sorrindo

Ele sorriu de volta, e aquele momento, simples e especial, nos trouxe um pouco mais perto um do outro. Era como se a música tivesse criado um espaço seguro onde pudéssemos ser quem realmente éramos, sem medo ou culpa.

A alegria que senti depois de cantar juntos foi tão intensa que, sem pensar, me deixei levar pela emoção. Ele ainda estava sorrindo, e eu não consegui resistir. Inclinei-me e, com um impulso quase involuntário, o beijei.

Eu senti uma conexão profunda entre nós, algo que ia além das palavras e da música. Aquele momento, tão leve e sincero, parecia encapsular tudo o que havíamos compartilhado até então.

Ele reagiu com surpresa, mas logo correspondeu, e o beijo se transformou em algo mais, como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido. O som do violão agora era apenas um sussurro, enquanto nos perdíamos um no outro.

Quando finalmente nos separamos, olhei em seus olhos e vi uma mistura de emoções. Não havia mais dúvida, apenas uma compreensão mútua de que, apesar de tudo, estávamos prontos para explorar essa nova fase de nossas vidas juntos.

— Wow... — ele murmurou, claramente ainda atordoado.

— Wow, de fato — respondi, com um sorriso tímido, mas cheio de significado. O beijo havia trazido uma nova dimensão à nossa relação, e, naquele instante, tudo parecia possível.

Ele deixou o violão de lado e, com um sorriso confiante, se levantou. Com um gesto carinhoso, me puxou para mais perto, e eu não resisti. A sensação de ser levada por ele despertou confiança em mim

— E lá vamos lá novamente — eu disse, com um brilho nos olhos.

Com isso, ele começou a me guiar em direção ao quarto. O caminho parecia leve, como se estivéssemos navegando por uma nova realidade. A atmosfera estava carregada de expectativa, mas, ao mesmo tempo, havia uma calma reconfortante. Era como se tudo que havia acontecido antes nos tivesse preparado para aquele momento.

Chegando ao quarto, ele me olhou com ternura, e naquele instante, percebi que estávamos prontos para enfrentar tudo o que viria a seguir. Ele tirou o pênis para fora e eu voltei a chupá-lo assim como ontem.

Eu olhei ele com um sorriso travesso e, brincando, perguntei:

— Então, acho que você está buscando uma mãe com benefícios, não é?

O clima estava leve, e eu sentia que estávamos começando a explorar um território novo, não apenas em termos físicos, mas também emocionais. Era um momento de descoberta, e eu estava disposta a ver aonde isso nos levaria.

No quarto, a atmosfera estava descontraída. Enquanto eu o fazia sexo oral, olhando para mim com um sorriso travesso, ele disse.

— Então, mãe, já que você tocou no assunto, tive uma ideia — começou ele, em tom brincalhão — o que você acha ser uma “mãe com benefícios”?

Eu não consegui conter a risada, gostando da leveza com que ele abordava a situação.

— Uma proposta interessante, mas eu tenho algumas exigências — respondi, piscando para ele.

— Exigências? Como assim? — perguntou, inclinando-se para frente, curioso.

— Primeiro, café da manhã na cama aos domingos, e você vai ter que tocar suas melhores músicas para mim — declarei, fazendo uma pausa dramática, dizendo tudo isso com o pênis dele na minha frente, como se fosse um tipo de microfone diante das minhas palavras.

Ele soltou uma risada, claramente divertido.

— Fechado! Mas você vai ter que me ajudar a organizar minha playlist, porque algumas das minhas escolhas são... questionáveis.

— Confiarei em você! — disse, fazendo uma careta de brincadeira.

Rimos juntos, e aquela conversa leve ajudou a dissipar qualquer tensão que poderia estar pairando no ar.

— No fundo, ainda somos mãe e filho — eu disse, com um sorriso. — E isso deve sempre vir em primeiro lugar. — falei isso e mergulhei minha cara no pênis dele.

Fiquei um tempo passando minha língua pelo membro dele com grande satisfação, mas ainda continuamos conversar nesse processo.

— Eu li suas histórias — confessei, enquanto fazia uma pausa no oral.

Ele me olhou, surpreso, mas não zangado. Seus olhos brilharam com curiosidade, e ele sorriu, quase aliviado

— E o que você achou? — perguntou, com orgulho.

— Você tem jeito para escrever, sabia? — respondi, tentando manter o tom leve. — Mas preciso admitir que foi... difícil de ler, às vezes.

— Por que difícil?

Ele assentiu, seus olhos brilhando com compreensão.

— Era muito pornográfica, né? — sorri — mas não me impediu de estar aqui. Confesso que eu achei interessante ser uma personagem nas suas histórias — confessei, olhando para ele com um sorriso tímido. — É uma sensação estranha, mas foi o que me atraiu a fazer isso que estou fazendo agora com você.

Ele sorriu de volta, como se a ideia tivesse despertado algo dentro dele.

— Fico feliz que gostou, foi meu jeito de lidar com isso — ele respondeu, refletindo sobre suas palavras.

— Eu entendo isso. E, de certa forma, me fez pensar sobre como você me vê — disse, observando sua reação. — É engraçado, porque por um momento eu me senti como a personagem que você descrevia, e agora eu tô aqui chupando seu pau do jeito que você queria— rimos juntos.

—Você sempre foi uma grande influência na minha vida. É natural que, de alguma forma, você estivesse lá nas histórias — explicou, com sinceridade — e pra mim você é a mulher mais gostosa que conheço.

Era um espaço seguro onde podíamos expressar nossos pensamentos sem julgamentos. A conversa fluiu entre nós leve. Quando ele me chamou de gostosa, eu me senti bem.

Era como se toda a tensão que havíamos construído nas últimas horas culminasse naquele momento. As risadas e a leveza das nossas interações deram lugar a um entendimento profundo do que estávamos vivendo. Eu estava ciente da complexidade do incesto, mas, ao mesmo tempo, havia uma atração irresistível.

Após aquela conversa franca, a atmosfera entre nós havia mudado. Eu sentia uma mistura de nervosismo e expectativa. Quando ele se aproximou novamente, algo dentro de mim se acendeu, uma conexão que ia além das palavras.

Era como se toda a tensão que havíamos construído nas últimas horas culminasse naquele momento. As risadas e a leveza das nossas interações deram lugar a um entendimento profundo do que estávamos vivendo. Eu estava ciente da complexidade de tudo, mas, ao mesmo tempo, havia uma atração irresistível.

Naquele instante, percebi que, mais do que a situação em si, o que me tocava era a sensação de ser vista, de ser desejada. Havia uma vulnerabilidade ali, uma entrega ao que estávamos vivendo.

Ao nos unirmos mais uma vez, não era apenas um ato físico; era a afirmação de algo que tínhamos explorado juntos, uma jornada emocional que desafiava as normas, mas que, de alguma forma, fazia sentido para nós. A intensidade da conexão me envolveu, e eu me entreguei ao momento, sentindo que havia algo verdadeiramente significativo em tudo isso.

Enquanto ele via para cima de mim, os pensamentos se aglomeravam, uma mistura de sentimentos que pareciam ter vida própria.

Eu pensava em como tudo havia mudado tão rapidamente. O que antes era apenas um vínculo entre mãe e filho agora se tornara uma complexa rede de desejos sexuais. Havia uma parte de mim que se sentia livre, como se as amarras da sociedade tivessem se dissolvido, permitindo-me explorar um lado de mim mesma que eu nunca havia reconhecido. Mas havia também a voz da razão, sussurrando preocupações sobre o que isso significava para o futuro.

A atração entre nós não era apenas física; havia uma conexão emocional que parecia profunda. Eu me lembrava de como me sentia ao ser vista por ele, como uma mulher, não apenas como uma mãe. Era uma validação que eu não sabia que precisava, uma sensação de que, de alguma forma, eu era desejável e importante.

Por outro lado, o peso das implicações da nossa relação começava a se infiltrar em meus pensamentos. O que os outros diriam? Como isso afetaria nossa dinâmica a longo prazo? Eu sabia que precisávamos encontrar um equilíbrio, uma forma de continuar nossas vidas sem deixar que o que tínhamos vivido se tornasse um fardo.

Refletir sobre tudo isso era confuso, mas também libertador. Eu estava aprendendo mais sobre mim mesma, sobre o que desejava e o que realmente importava. E, no fundo, havia uma chama de esperança de que, independentemente do que acontecesse, encontraríamos um jeito de navegar por essas águas turbulentas juntos.

Com essas reflexões em mente, eu me sentia mais determinada a enfrentar o que viesse a seguir. O diálogo e a honestidade se tornariam essenciais, e eu estava pronta para isso. Afinal, a única maneira de lidar com a complexidade da vida era sendo verdadeira consigo mesma e com aqueles que amamos.

Naquele dia, transamos a tarde inteira. Minha vagina parecia ter o encaixe perfeito para o pênis dele. Era tão gostoso a forma que ele me comia, e que ele pegava na minha pele. Era estranho no começo, mas ele tinha uma certa obsessão com meu corpo.

Quando meu útero era invadido com aquela coisa enorme, eu me sentia mais feliz. Fazia tempo em que eu sexualmente não me sentia tão completa. Precisou meu filho provocar meu redescobrimento sexual. Eu amava o corpo dele, amava os elogios que ele fazia para mim enquanto me comia, amava a forma que ele tocava na minha vagina, eu amava tudo.

Quando a noite finalmente chegou, a exaustão começou a se instalar. Havíamos passado o dia transando, conversando, rindo e redescobrindo nossa conexão, e tudo isso me deixou mais cansada do que eu esperava. A mente ainda estava fervilhando com pensamentos e emoções, mas o corpo pedia descanso.

Sentamos no sofá, lado a lado, assistindo a um filme qualquer. A luz da tela lançava sombras suaves em nossos rostos, criando uma atmosfera tranquila. Eu me permiti relaxar, a cabeça apoiada em seu ombro, enquanto tentava absorver tudo o que havia acontecido nas últimas 24 horas.

Havia uma paz na companhia dele, um conforto que me fazia sentir segura. Apesar da complexidade da nossa situação, naquele momento, tudo parecia mais simples. A presença dele era familiar e acolhedora, e eu apreciava a leveza que ele trazia.

Quando finalmente decidimos que era hora de dormir, subimos para o quarto juntos. O silêncio que se estabeleceu entre nós era confortável, quase sagrado. Assim que me deitei, fechei os olhos e deixei que o cansaço me envolvesse. Mas, antes de adormecer, uma última reflexão cruzou minha mente: a necessidade de conversarmos novamente sobre o que vivemos e o que isso significava para nós.

Enquanto eu lutava contra o sono, percebi que, independentemente do que o futuro reservasse, eu estava disposta a enfrentar isso ao lado dele. Afinal, tínhamos um vínculo forte, e a honestidade e a comunicação seriam essenciais para navegar pelas águas desconhecidas que se apresentavam à frente.

E assim, deixei-me levar pelo sono, sentindo a esperança de que, ao acordar, estaríamos prontos para enfrentar o que viesse, juntos.

Eu finalmente havia reconhecido e abraçado tudo o que estava acontecendo. O peso que antes me oprimia agora parecia leve, como se, de alguma forma, eu tivesse libertado não apenas a mim mesma, mas também a ele.

Ao acordar na manhã seguinte, percebi que a luz que entrava pela janela trazia um novo começo. O que antes era um mistério agora se tornara uma parte de mim. A verdade era que me sentia viva, mais conectada a ele do que nunca.

Enquanto nos preparávamos para o dia, uma calma me acompanhava. Sabia que precisaríamos conversar mais, explorar o que tudo isso significava, mas estava pronta para isso.

No entanto, quando o relógio marcou a hora de eu me arrumar para o trabalho, a realidade começou a se impor novamente. Era um dia comum, mas agora tudo parecia diferente, como se uma nova camada de significado tivesse se instalado em minha vida.

Enquanto me vestia, senti uma mistura de ansiedade e expectativa. A rotina do trabalho parecia distante, mas eu sabia que precisava me concentrar nas minhas responsabilidades. A vida continuava, e, mesmo com a nova dinâmica entre nós, as obrigações não desapareciam. Ele me observava de longe, uma expressão de apoio no rosto.

— Lembre-se de que tudo vai ficar bem — ele disse enquanto me ajudava a colocar a jaqueta. A confiança nas palavras dele me fez sentir um pouco mais leve.

— Sim, eu sei — respondi, tentando me convencer. — Vou trabalhar e, quando voltar, podemos conversar mais sobre isso.

Ele assentiu, e ao sair de casa, uma onda de determinação me envolveu. O trabalho era uma distração necessária, um espaço onde eu poderia focar em outras coisas, mas sabia que, ao voltar, teríamos a chance de explorar a nova realidade que estávamos criando.

Ao longo do dia no consultório, as tarefas habituais de dentista preencheram minha mente. As conversas com os pacientes, os sorrisos e as pequenas vitórias do dia a dia trouxeram uma sensação de normalidade que eu precisava.

Durante os atendimentos, no entanto, a mente não parava de divagar. Entre um paciente e outro, flashes do que havia acontecido entre mim e meu filho invadiam meus pensamentos. Momentos isolados me lembravam do que havíamos compartilhado. Às vezes, um sorriso involuntário surgia ao pensar nele, na nossa conexão. Era uma dança delicada entre o que era socialmente aceito e o que agora era verdade para nós.

Quando finalmente cheguei em casa, a ansiedade retornou. Era hora de enfrentar o que havia sido silenciado durante o dia. O que viria a seguir? Estávamos prontos para discutir o que significava tudo aquilo? Com esses pensamentos na cabeça, respirei fundo e me preparei para a conversa que poderia mudar tudo mais uma vez.

Afinal, como dentista, eu ajudava a criar sorrisos, mas, em casa, a dinâmica tinha mudado de maneira radical. Mesmo assim, eu me sentia estranhamente fortalecida. Ser dentista exigia habilidades de comunicação e empatia, qualidades que agora eu sabia que precisaria ainda mais fora do consultório.

Ao final do dia, o relógio parecia correr contra mim. O pensamento da conversa que teríamos me deixava nervosa, mas também animada. Eu estava pronta para encarar o que viesse, para discutir abertamente o que nossa nova realidade significava.

Quando cheguei em casa, a atmosfera era diferente, mas acolhedora. Ele estava na sala, esperando, e a conexão entre nós parecia palpável. Eu sabia que esse momento seria crucial. Com um sorriso nervoso, me aproximei dele.

Sentei-me em uma poltrona, enquanto ele se acomodava no sofá à minha frente. Era hora de falarmos abertamente sobre a nova dinâmica que havíamos criado.

— Precisamos discutir o que aconteceu — comecei, tentando manter a voz firme. — O que isso significa para nós?

Ele assentiu, e notei uma seriedade em seu olhar que me fez sentir um misto de nervosismo e conforto. Ele sempre teve a capacidade de me acalmar, mesmo nos momentos mais complicados.

— Para mim, foi incrível — disse ele, um sorriso contido nos lábios. — Mas sei que isso não é apenas sobre prazer. É uma mudança na nossa relação.

Concordei, entendendo que estávamos em um território delicado. A ideia de sermos "mãe e filho com benefícios" soava estranha, mas começava a fazer sentido. Era uma forma de explorar a intimidade, mas também de ressignificar a conexão que sempre tivemos.

— O que isso significa para a nossa relação? — perguntei, preocupada. — Como vamos lidar com isso no dia a dia?

Ele respirou fundo, refletindo antes de responder.

— Acho que a base da nossa relação ainda é o amor e a confiança. Não quero que isso interfira na nossa vida normal. Podemos continuar a ser mãe e filho, com essa nova camada de conexão.

Essa ideia me trouxe alívio. Eu não queria perder a essência do que éramos antes. A relação que sempre tivemos foi baseada em amor e amizade, e isso não precisava mudar. Poderíamos explorar essa nova dinâmica, mantendo os valores que sempre nos uniram.

— Então, como vamos chamar isso? — brinquei, tentando aliviar a tensão.

— Que tal "maternidade com benefícios"? Como você disse ontem — ele sugeriu, rindo. — Afinal, a gente se cuida.

Ri também, percebendo que, apesar da gravidade do assunto, ainda havia espaço para leveza entre nós.

— Sabe que a ideia é ótima — disse, sorrindo. — Eu gosto da forma como você vê isso.

Ele sorriu de volta, um brilho de alívio nos olhos. E eu disse.

— Acho que, com sinceridade, podemos fazer funcionar — continuei. — Quero ter certeza de que eu não venha a me tornar um fardo para você.

— Você nunca seria, mãe.

— Eu só quero deixar claro — comecei, um pouco hesitante — que, apesar de tudo isso que aconteceu, não quero que a gente se veja como namorados. Somos mãe e filho, e isso é fundamental para mim.

Ele me olhou com atenção, e eu pude ver que entendia o que eu queria dizer. Era importante para mim que a essência do que sempre fomos permanecesse intacta.

— Concordo — ele respondeu, sem hesitar.. O que vivemos é diferente, mas não precisa mudar isso.

Essa conversa me deu um alívio. Estar em um espaço onde pudéssemos explorar essa nova dinâmica, mas sem perder de vista o que realmente importava, era essencial. O amor entre nós não precisava ser rotulado de forma tradicional.

— Exatamente — continuei. — Podemos ter essa nova camada, mas a base da nossa relação deve sempre ser o amor familiar.

Ele sorriu, e eu percebi que estávamos alinhados. Essa compreensão mútua me deixou mais tranquila. Sabíamos que essa nova fase era apenas uma extensão do que já compartilhávamos, e não um rótulo que mudaria nossa essência.

Essa conversa não resolveu todos os nossos problemas, mas nos deu um caminho a seguir. Estávamos prontos para enfrentar o que viesse, juntos, com honestidade e respeito. Vominamos que o sexo seria recreativo entre mãe e filho.

À medida que a noite avançava, eu me sentia mais segura. Aceitar nossa nova relação não significava abrir mão do passado, mas acolher o que o futuro poderia trazer. Juntos, tínhamos a chance de explorar um novo capítulo, baseado na compreensão e na conexão que sempre tivemos.

Depois daquela conversa esclarecedora, decidi que era hora de dar um tempo para processar tudo. Levantei-me e fui até o banheiro, sentindo a água quente do chuveiro cair sobre mim. Era uma pequena pausa que eu precisava, um momento para me reconectar comigo mesma.

Enquanto a água escorria, pensei sobre tudo que havia acontecido. A sensação de liberdade e aceitação que havia encontrado me envolvia, mas havia também um misto de emoções a serem digeridas. A ideia de ser mãe e filho, com essa nova camada de intimidade, era intrigante e, ao mesmo tempo, desafiadora.

Fechei os olhos e deixei a água lavar não apenas meu corpo, mas também algumas das inseguranças que ainda pairavam na minha mente. O som da água me acalmava, permitindo que eu refletisse sobre o que havia discutido com ele. A base da nossa relação ainda era forte; eu sentia isso profundamente.

Após alguns minutos, saí do chuveiro, sentindo-me renovada. Enrolei uma toalha em torno do corpo e, enquanto me olhava no espelho, pensei na jornada que estávamos prestes a enfrentar. Era uma nova fase, e eu estava decidida a encará-la com maturidade e respeito.

Decidi pegar uns produtos e fiz o que é conhecido como chuca. Achei que ele merecia isso, pelo garoto maravilhoso que foi comigo. Quando terminei de sanitizar direitinho peguei meu secador de cabelo, e ainda nua, sequei meu cabelo.

O calor do secador me envolvia, e eu sentia a água evaporar, assim como algumas das preocupações que ainda estavam na minha cabeça. A luz suave do quarto refletia no espelho, e eu me vi não apenas como mãe, mas como uma mulher que estava disposta a se abrir para algo novo.

Enquanto eu secava, ouvia a música que ele tinha colocado anteriormente, e isso me fez sorrir.

Terminei de secar o cabelo e me olhei uma última vez no espelho, admirando a mulher que estava se permitindo viver algo inusitado, mas, ao mesmo tempo, autêntico. Envolvi uma toalha nos ombros e fui em direção ao quarto, sentindo uma nova confiança a cada passo.

Quando entrei no quarto, fui surpreendida por ele tocando "Ain't Talkin' About Love" na guitarra. Ele estava totalmente pelado e parecia tão à vontade, e isso me trouxe um conforto inesperado. A música era familiar e carregava memórias de momentos anteriores que compartilhamos.

Eu me deixei levar pela melodia, sentindo que a conexão entre nós estava mais forte do que nunca. Descartei a toalha que me cobria e fiquei o ouvindo. A leveza da situação era revitalizante. Enquanto ele tocava, não pude deixar de pensar que, apesar das complexidades que estávamos explorando, momentos simples como aquele eram essenciais para manter nossa relação saudável.

Olhei para ele, sentindo um calor crescer em meu coração. "Aquela música sempre vai nos lembrar daquele momento, não é?" perguntei, e ele assentiu, o brilho nos olhos indicando que ele também lembrava.

Era uma transgressão, sim, mas também uma afirmação do nosso vínculo. O rock trouxe uma sensação de liberdade e ousadia que permitiu que explorássemos nossos sentimentos sem medos.

— Meu pau sobe só de lembrar dessa música.

— Então...Tenho uma surpresa para você — disse, um sorriso malicioso se formando nos meus lábios.

Ele parou de tocar e me olhou com curiosidade, a expressão dele refletindo uma mistura de expectativa e animação.

— Uma surpresa? O que está aprontando? — perguntou, arqueando uma sobrancelha, claramente intrigado.

— Nada muito extravagante, já que podemos nos permitir com novas experiências. Pensei que seria legal aproveitarmos isso juntos — expliquei, sentindo o coração acelerar com a expectativa do que estava por vir.

Deitei na cama, fiquei de quatro, empinando a minha bunda para cima.

— Eu me preparei para você comer aqui por trás, meu filho.

Ele ficou tão animado com minha proposta e eu coloquei uma playlist para tocar.

Enquanto a música de Cazuza começava a tocar, "Só as Mães São Felizes", senti uma onda de emoções invadindo meu coração. A letra falava sobre experiências não vividas, momentos perdidos e uma vida cheia de contrastes. Eu me peguei refletindo sobre tudo que tinha enfrentado, sobre como, apesar de tudo, havia uma beleza na complexidade da vida — e na minha própria jornada.

Cazuza dizia tudo aquilo quando meu filho explorava pela primeira vez minha cavidade anal, que há tempos não recebia esse tipo de exploração por alguém. Um prazer incrível me abateu, mas não deixava de prestar atenção na letra. Era quase como se a canção estivesse falando diretamente comigo, traduzindo aquele momento. Eu sabia que estávamos prestes a compartilhar algo muito especial novamente, depois do sexo anal com ele.

"Você nunca chorou sozinha num banheiro sujo..." A frase ecoava, e eu pensava em quantas vezes me senti perdida e solitária, mas também em quantas vezes encontrei consolo em meu filho, em nossa relação, principalmente depois do divórcio. A música falava sobre coisas que nunca se viveram, mas ao mesmo tempo, estava cheia de promessas e verdades sobre o amor.

Eu sentia uma alegria que desafiava qualquer sentimento de culpa que pudesse ter surgido antes. Havia uma liberdade nesse novo espaço que estávamos criando, e eu estava começando a aceitá-lo completamente. E o prazer anal fazia parte dessa aceitação completa. Ele me comia com cuidado e tranquilidade.

As palavras “Nem quis comer a tua mãe?” ecoaram em minha mente, carregadas de provocação e de humor. Olhei para ele atrás de mim, me comendo, e percebi que, apesar da sociedade, éramos nós dois que definíamos a nossa própria felicidade. Desafiávamos o próprio Cazuza com nossa transgressão: na verdade ele quis sim comer a mãe dele, e ela ao saber disso, quis sim dar para ele.

Quando a música terminou de tocar, e ele ainda empurrando seus quadris contra mim, ele se inclinou para sussurrar no meu ouvido:

— Só as mães são felizes.

O murmúrio teve um efeito quase elétrico, e meu coração disparou. Havia algo especial naquele instante. O que estávamos construindo era nosso, e isso me trazia uma paz que eu não esperava encontrar.

Afinal, éramos mais do que mãe e filho; éramos parceiros sexuais, exploradores de uma nova dimensão da nossa relação, que envolvia muita sacanagem. A cada instante, eu sentia que a música nos guiava.

O prazer que experimentamos era intenso, quase avassalador. Naquele espaço íntimo, o mundo exterior se dissipava, e o que importava éramos nós transando naquele momento.

Enquanto a música tocava ao fundo, eu sentia o pênis dele pulsar dentro de mim, como se cada nota estivesse em sintonia com o sexo. Naquele momento, éramos apenas duas almas buscando a felicidade por meio do prazer, navegando em águas desconhecidas.

Enquanto nos perdíamos um no outro, a música "Pro Dia Nascer Feliz" começou a tocar, preenchendo o ambiente com uma energia vibrante e esperançosa. As notas da canção pareciam dançar ao nosso redor, como se celebrassem a beleza do momento que estávamos vivendo. Era um hino à vida e à possibilidade de novos começos.

Sentia que, apesar de todas as dificuldades e tabus, estávamos vivendo algo verdadeiro e autêntico. O prazer que compartilhávamos se misturava à alegria de estarmos juntos, revelando um lado da vida que poucos se permitiriam explorar.

— Olha só, até a música está a nosso favor! — comentei, rindo, enquanto me deixava levar pela melodia. O mundo exterior parecia distante, e tudo que importava era aquele momento de liberdade.

A melodia continuava a tocar, e eu sentia meu coração se aquecer. Não era apenas o prazer físico que estávamos compartilhando, mas também a compreensão mútua de que estávamos em uma jornada única. Era como se estivéssemos criando nossa própria narrativa, onde o amor, a aceitação e a liberdade coexistiam.

Enquanto a música preenchia o ar, percebi que, apesar de todas as complicações, havia uma beleza inegável no sexo que realizávamos. O futuro ainda era um mistério, mas naquele instante, tudo o que precisava ser dito estava sendo comunicado através dos olhares e sorrisos. Era um novo começo, e eu estava pronta para abraçá-lo.

—E tudo que precisamos fazer é fazer com que o dia nasça feliz — eu disse, enquanto eu estava ofegante com o sexo.

Afinal, essa música tinha um significado oculto. Ela falava sobre as noites que Cazuza compartilhava com suas parceiras noturnas de ocasião... e, de certa forma, sobre momentos como o nosso. Era uma música sobre sexo.

Cazuza encontrava sua liberdade em suas relações, e talvez nós estivéssemos fazendo o mesmo, quebrando barreiras, ignorando o julgamento alheio.

Depois de tantos movimentos deliciosamente intermináveis, ele novamente ejaculou, e ejaculou demais. Tudo dentro da minha vagina. Senti o calor daquele líquido arrefecer meu coração. O quarto, antes cheio de música e sentimentos à flor da pele, agora mergulhava em um silêncio confortável.

Levantei para me limpar e me secar dos fluídos corporais. Voltei e nos aninhamos um ao lado do outro, e eu podia sentir o calor de seu corpo junto ao meu. Sem palavras, apenas uma conexão silenciosa.

Fechei os olhos, e logo o sono nos envolveu. Pela primeira vez, após tudo o que aconteceu, senti uma paz estranha, como se, de alguma forma, as coisas tivessem encontrado seu lugar. Me sentia bem resolvida com o incesto que eu realizava com meu filho. Ele era minha fonte inesgotável de juventude e intensidade. A energia dele era interminável. Estar ao seu lado me fazia sentir viva de uma maneira que eu nunca havia experimentado antes, como se toda a vitalidade que eu achava ter perdido ao longo dos anos estivesse de volta, pulsando em mim através dele.

Sem mais palavras, nos aconchegamos um no outro, e, com o som distante de "Pro Dia Nascer Feliz" ainda ecoando na minha mente, finalmente adormecemos. O dia realmente iria nascer feliz, de uma maneira que nunca imaginei.


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