No início das viagens e entrevistas Taís sempre me acompanhava, dizia ela que era para tomar conta de mim.
- Meu marido gostosão, bem vestido, que eu peguei na planta, não vou deixar essas piranhas se aproveitarem não – dizia ela apontando pra mim
Eu me sentia especial com aqueles ataques de ciúmes dela, mas nunca havia passado pela minha cabeça trair a Taís, não era só pelo amor que eu sentia por ela e nossa família, era também pela gratidão por tudo que vivemos até ali, é inegável que eu cheguei aqui, foi por ter ela ao meu lado.
Agora, com Alceu já com seus cinco anos , Taís já não ligava de me acompanhar, e de um tempo pra cá essas brincadeiras de ciúmes foram acabando, e eu não tinha percebido qual foi a última vez que aquela mulher ciumenta tinha parado de dar aqueles ataques de ciúmes bobos.
Um dia, eu cai na lábia de um jornalista, em uma entrevista ele me perguntou sobre os assédios que eu sofria, eu fui brincar como sempre faço nas repostas e soltei.
- Não sou assediado por ninguém, só pela minha esposa em casa e minha piscóloga quando tenta me fazer refletir o óbvio – disse deixando claro se tratar de uma brincadeira.
A matéria do jornal do outro dia era “Freitas é assediado por piscóloga”, tentei a todo custo que tirassem do ar ao menos o título, mas não aconteceu, eu havia assinado permitindo a vinculação daquela entrevista.
Quando eu chegar em casa a Taís vaie receber com uma faca nas mãos, certeza!
Mas para minha surpresa ela não esboçou nenhuma reação, logo pensei que ela não teria visto a matéria, então joguei um verde pra saber o que estava rolando
- Amor amanhã tem consulta, mas venho para almoçarmos juntos – joguei no ar.
- Com a piscóloga que te assedia? Respondeu ela sem esboçar reação nenhuma
- Você viu que loucura a matéria? Jornalista FDPT, ele me paga.
- Tá tudo bem amor, eu confio em você – disse ela arrumando alguma coisa.
Aquilo certamente acendeu um alerta na minha cabeça e foi o assunto da minha sessão com a Dra Laís, e claro! O título da matéria do jornal.
- Bom dia Sr Freitas, prometo não assedia-lo hoje – disse ela com sorriso no rosto
- Me desculpa Laís, ele se aproveitou de uma brincadeira pra fazer aquele título sensacionalista – disse meio envergonhado
- Não se preocupa, eu li a matéria para entender aquele título e como sei das suas piadas, tudo ficou claro pra mim.
Sentei no divã já aliviado e contei sobre a mudança da Taís.
- Ela deve tá caindo na rotina, porque você não faz algo especial pra ela? Só vocês dois.
- Eu tenho pensado nisso, também pensado em me aposentar, eu quero curtir mais a minha família, acho que acabando esse contrato eu paro – disse meio sem convicção.
- É um bom sinal saber que coloca a família na frente do trabalho, converse com sua esposa, demonstra seus medos e vejam quais passos vão dar.
Sai dali e preparei meu plano, liguei para o meu irmão e pedi a ele para ficar com o Alceu, ele disse que não poderia porque iria sair com alguém, eu já ia desligando até que alguém gritou no fundo.
- Pode, ele pode sim – uma voz feminina
- Então, acho que posso sim – disse ele rindo
- Quem é? Eu perguntei curioso
- Taísa!
- Taísa irmã da Taís? Falei surpreso
- É, nos conhecemos no casamento, recentemente encontrei ela na academia e passamos a sair – disse ele
- Taís sabe? – perguntei atento a resposta
- Taís sabe ? Perguntou ele para Taísa
- Sabe sim, achei que ela já teria contado ao Freitas – disse ela surpresa
- Ela deve ter esquecido – eu disse querendo encerar o assunto
- Então, vou deixa-lo aí com vocês daqui a pouco – Tudo bem?
- Tudo sim – falou ele desligando o celular.
Levei Alceu para casa do meu irmão e liguei para Taís, ela demorou atender, mas atendeu o celular preocupado achando que tinha conhecido algo com nosso filho.
- Se acalma mulher! Faz o seguinte, coloca seu melhor vestido, se arruma toda, que hoje a noite é só nossa. – disse cortando ela das perguntas sobre nosso filho
- Mas pra onde nós vamos? Não tô muito no clima de sair
- Por favor amor, que eu tô com saudades de sair com você – disse quase implorando
- Tá bom – ela me respondeu enquanto desligava o celular.
Eu já estava arrumado e esperei ela terminar para chegar em casa, assim que cheguei lá estava ela, em um vestido vermelho aberto do lado, e um decote, salto alto preto, cabelo com rabo de cavalo, e uma coisa em volta da coxa tipo uma pulseira de coxa, (me perdoem as mulheres que estão lendo, mas eu não sei o nome dessa peça de roupa, se puderem, deixam o nome nos comentários).
Eu fiquei excitado e estático, era a visão mais linda do mundo, eu já tinha a visto assim várias vezes, e em todas elas eu me apaixonava ainda mais, que mulher deslumbrante é a Taís.
Estoquei o braço pra ela e ela se enrolou ao meu, abri a porta do carro, e dirigi até o local.
Era uma peça de teatro que contava a história de um casal que estava ligado pelo tempo e sempre se reencontram.
Acabando a peça, menestrel dono do lugar, disse que alguém tinha uma coisa para falar sobre a peça. Eu fui me levantando e a Taís não entendia nada.
Subi ao palco extremamente nervoso, minha mão tremia, mas comecei a falar.
- Boa noite a todos e todas, eu não acredito em outras vidas, mas se elas existirem eu quero ser seu marido em todas elas Taís – o público aplaudia e gritava
- Eu não sabia como dizer o quanto te amo, e como demonstrar isso, então resolvi fazer desse teatro testemunha desse amor.
Veio as flores e uma caixinha com anel. Desci do palco fui em direção a ela que estava emocionada e se levantou para me receber.
- Taís, casa comigo de novo, hoje, amanhã, na semana que vem, no mês que vem, nessa e em outras vidas? Disse abrindo a caixinha com anel.
- Sim, em todas as vidas eu quero ser sua mulher – Me levantando para um beijo.
Teatro foi a loucura, saímos dali direto para o hotel, esquecemos até da fome, chegando lá ela já foi me mamando com maestria, lambia todo meu pau, eu segurei a cabeça dela e fui dando meu ritmo a mamada.
Despi ela e deixei o salto e a “pulseira de coxa”, ela deitou na cama e falou.
- Vem! Abrindo a buceta
Cai de boca lambendo do jeito que ela gosta até ela gritar.
- Me come porra, me come
Subi e já fui estocando sem parar e ela delirava, até sentir o primeiro gozo dela, ela dava tremidinhas e eu encaixava lentamente, quando ela se recuperou eu mandei ela ficar de quatro.
Enfiava e dava tapas na bunda, puxei ela pra mim e beijava o pescoço dela enquanto aumentava o ritmo.
- Isso, come sua esposa safada, come... aaaahhh – Taís gozava novamente, ela caiu na cama de costas e eu gozei na bunda dela.
Saímos pro banho e meu pau nem baixou, já fui tentando empurrar no cu dela.
- Pega o condicionador amor, que ele entra fácil - disse Taís olhando para trás com cara de safada.
Lambuzei o meu pau com condicionador e o cu dela, ele entrou como se tivesse sendo sugado, foi uma loucura, comi muito aquela bunda e gozei dentro.
Pedimos comida e bebemos, ela champanhe e eu água com gás e limão. Não bebo nada alcoólico.
Partimos para hidro e algo me incomodava então perguntei.
- Amor, o condicionar, como teve essa ideia? – perguntei olhando pra ela
- Vi na internet amor, desde a última vez que a gente tentou, eu fui pesquisar – disse ela com uma resposta já pronta.
Não liguei porque ela começou a passar os pés no meu pau que já endurecia de novo, ela sentou e começou a cavalgar enquanto eu mamava aqueles peitos lindos, gozamos mais uma vez e dormimos.
Pela manhã peguei Taís chorando.
- O que aconteceu ? Eu fiz alguma coisa? – disse assustado
- Não amor, é que... Bem, eu... Eu... Acho que não mereço tanto, você é perfeito e não sei lidar com isso – disse ela chorando.
- Merece amor, merece porque você esteve comigo nos piores momentos e estará nos melhores – disse eu abraçando ela que continuava chorando.
- Eu ia terminar o casamento – ela falou no meio do abraço
Algo atravessou meu peito que eu perdi o ar.
- Tá louca? Se tiver alguma coisa errada a gente resolve juntos, é só me contar que eu vou estar aqui para você. – disse olhando ela nos olhos
Ela ficou pensativa por um tempo, como tivesse escolhendo bem as palavras a seguir.
- Não é nada amor, era só isso, eu tava na paranóia de não ser boa o suficiente pra você, mas vou te recompensar por isso – disse ela mais feliz.
Eu não sabia naquela época sobre o que ela queria me recompensar e nada passava pela minha cabeça.
Nossas transas ficaram melhores depois daquele dia, eu ganhei o cinturão depois de duas lutas com o “Sniper” e preparava minha aposentadoria.
Com menos lutas e mais dias em casa, Taís começou a fantasiar várias situações...
Continua...
Os nomes e locais presentes neste conto são fictícios, mas os detalhes descritos são reais.
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