No momento em que seus olhos se abriram, ela soube que não estava mais em seu mundo habitual. Ela se sentia carregada de energia e libido, se sentindo livre de dores, preocupação ou culpa. Ao seu redor um campo vasto de flores dentes-de-Leão ondulava suavemente com a brisa da manhã, aquele vento gentil também soprava seus cabelos negros e arrepiava sua pele branca. O céu azul se estendia ao infinito, sem uma nuvem para perturbar. E ali, bem ao seu lado, estava seu homem.
Ele estava deitado nu sob a sombra de um pessegueiro japonês majestoso, os raios de sol eram filtrados entre flores e folhas e decoravam sua pele com tons dourados. Seu rosto estava sereno, como se estivesse em um sono profundo, mas seus lábios curvados em um sorriso levemente sacana indicavam que ele estava consciente de sua presença.
Ela se levantou lentamente, sentindo a maciez das pétalas rosas sob seus pés descalços. Uma sensação de calma e contentamento a envolveu enquanto observava seu amado descansar. As lembranças começaram a se desenrolar em sua mente, recordando cada momento compartilhado juntos, cada risada, cada confissão ou provocação.
Enquanto ela caminhava em direção a ele, uma fragrância doce de pêssegos dançava no ar, envolvendo-os em um abraço invisível. Ela se ajoelhou ao seu lado, perdendo-se na contemplação de sua face adormecida. Suas mãos ansiosas alcançaram as dele, entrelaçando seus dedos como se fossem feitos para isso.
Então, ele começou a despertar, suas pálpebras tremularam suavemente enquanto seus olhos se abriam para encontrar os dela. Um brilho de reconhecimento e alegria iluminou seus olhos enquanto ele se erguia para encontrá-la.
"Você está aqui", ele murmurou, sua voz suave como uma melodia. "Eu sabia que você viria."
Ela sorriu, sentindo a felicidade transbordar de seu coração. "Eu sempre estarei ao seu lado", ela sussurrou em resposta e seguiu perguntando, “mas onde é aqui?”, olhando tudo ao seu redor.
“Nós estamos no sonhar, no reino de Morfeu.” Ele respondeu.
Ela era uma grande apreciadora de mitologia, mas ainda estava procurando sentido em tudo aquilo, e então continuou a questioná-lo: “Mas como assim?”, “Eu fiz um pacto com os oniros.”, ele respondeu.
E antes que fizesse sentido, ele a beijou ardentemente, diferente de todos os outros beijos que eles já haviam experimentado na vida. E naquele mundo onírico, onde o tempo parecia suspenso e a realidade se fundia com os sonhos, eles se esfregavam, selando seu amor em um momento eterno de pura felicidade.
Muitas perguntas pairavam em sua cabeça, mas conforme o homem ia tirando seu vestido as dúvidas se tornavam insignificantes ao sentimento que ardia em seu corpo.
As mãos daquele casal tateavam seus corpos e como um ímã eram atraídos direto para as partes mais erógenas, suas bocas só se descolavam para soltar gemidos e sorrisos durante a troca de carinhos. Ela se sentou na frente do homem, e esfregava aquele pau contra sua bunda, por sua vez o homem tocava seu corpo como um instrumento musical, segurando seus cabelos, beijando seu pescoço, beliscando seus mamilos e dedilhando sua boceta, o resultado eram gemidos cadenciados.
Talvez eles tivessem passado muito tempo nessa posição, era difícil dizer, mas ela estava encharcada, no seu rego muito pré-gozo e na sua boceta, mel de mulher. Do jeito que estavam, ela se sentou vigorosamente naquele cacete duro, que entrou deslizando para dentro dela. O homem gemia roucamente em sua orelha. Ela controlava o movimento, nessa hora seu homem só assistia sua cavalgada. O movimento e a penetração estavam tão bons que ela gozou daquele jeito em seus braços.
O homem se levantou faminto, aquele cacete molhado brilhava e pingava luxúria, mas ele se deitou em cima da sua mulher, ele a beijou e lambeu rapidamente os lábios, e foi descendo, queixo, pescoço, mamilos e umbigo, durante esse percurso sua língua trocava o suor da mulher por sua saliva. Depois desse ponto ele aproximou sua boca bem perto da boceta (ainda sensível) de sua amada, mas não a tocou como sua mulher esperava, ele parecia falar ou entoar alguma coisa, a mulher podia sentir a respiração pesada do homem, mas antes que aquilo pudesse a incomodar ele caiu de boca e língua na sua boceta.
A sua fome era aplacada na medida que ele devorava aqueles lábios e clitóris, o ritmo estava caótico, provavelmente ela não iria gozar assim, mas a vontade de ser penetrada novamente ia crescendo e crescendo, ela não precisou falar nada, o homem estava mais descontrolado que ela e logo subiu o seu corpo em cima do dela, seus cabelos e seu peso iam gravando sua presença no corpo dela, e quando seus sexos se encaixaram novamente a conexão estava novamente estabelecida.
O homem que não havia gozado ainda estocava seu membro de forma firme, e a mulher o recebia de corpo e alma dentro de si, cada curva e veia de seu membro eram guardadas em seu corpo. Eles fodiam abraçadinhos, trocando muito mais do que fluidos e, gemidos.
Ela sentiu aquele falo pulsar dentro dela, ainda mais duro, isso fez com que o seu orgasmo ficasse mais perto também e ela decidiu se entregar mais uma vez seu prazer ao seu amado. Logo vieram jatos quentes dentro dela, ela sabia que aquele leite transcendia a mera luxúria, era o produto de amor e admiração, volúpia e desejo.
Ela se deitou no braço de seu amado que exalava virilidade e satisfação, sobre o colchão que a natureza havia lhes preparado, as sementes de dentes-de-leão voavam cheias de desejos a serem realizados, soprados ao vento, enquanto a árvore de pêssegos os abençoava com seus frutos doces, simbolizando a promessa de uma vida cheia de amor e harmonia.
E ali, naquele campo de sonhos, eles sabiam que não importava o que o futuro reservasse, pois enquanto estivessem juntos, nada poderia quebrar o vínculo indestrutível que compartilhavam. Mesmo distantes fisicamente, eles poderiam sempre se encontrar naquele reino seguro e secreto. E assim, eles se entregaram ao amor que os unia, permitindo que cada momento fosse uma celebração da beleza e da magia de sua conexão única.