Me leve para a praia 8

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 6149 palavras
Data: 24/08/2024 00:28:16

Acordo bem cedo com o cheirinho de café da minha mãe entrando no quarto, Ciço está me abraçando, estou ficando viciado em dormir de conchinha com ele, além de seu braço agora sua perna também está por cima de mim, em outro momento posso dizer que odiava dormir nessa cama pequena com outra pessoa, mas sendo ele não quero dormir de outra forma, Ciço já está virando um adereço da minha cama assim como meu lençol e meu travesseiro.

Ele começa a dar sinais de quem está acordando também, finjo que ainda estou dormindo para que ele me acorde com beijos no cangote e assim acontece, sua voz rouca no meu ouvindo me pedindo para acordar, devido a chuva que deu a noite o quarto está friozinho, mas o calor de sua pele me faz sentir muito aconchegado, melhor que isso só se meu quarto tivesse janela e o sol entrasse por ela que nem aconteceu em um livro que li.

— Você está bem? — Pergunto me virando para beijá-lo.

— Sim, estou ótimo — seu sorriso bobo que tanto amo parece ainda melhor pela manhã.

— Pensei que você fosse se arrepender — confesso.

— Jamais, não sou do tipo que me arrependo, já queria fazer isso há um tempo, não percebeu que estamos dormindo juntos tem uns três dias?

— Verdade, o estranho é que para mim parece que estamos dormindo juntos a mais tempo.

— Também estou com essa sensação.

— O que somos agora — sei que é cedo para perguntar, só que minha inexperiência combinada com a minha ansiedade falam mais alto.

— Essa é uma pergunta interessante, estava pensando nela ontem a noite antes de dormir — fico um pouco mais aliviado por não ser o único com essa dúvida — o que você acha? — Ele me devolve a pergunta.

— Somos amigos — falei a primeira coisa que me veio à cabeça, ainda por medo de bancar o emocionado e estragar tudo.

— Amigos, tudo bem, por mim está ótimo — sua expressão é inescrutável, porém o sorriso malicioso que se segue me tranquiliza.

Nos beijamos de novo por mais um tempo até levantar e nos vestirmos, pois o café da minha mãe não espera por ninguém e é quase um desrespeito nessa casa não levantar para tomá-lo, vamos direto para a cozinha, graças a deus o demônio que atende pelo nome de Isabel já saiu para trabalhar, minha mãe está com suas olheiras escuras habituais, mesmo assim seu sorriso ilumina o ambiente, não existe uma mulher no mundo que brilhe mais do que minha mãe, ela é um exemplo para mim, cuidar está na alma dela, ela cuida dos filhos, de seus pacientes e ainda cuida do meu pai, mesmo que ele não mereça o cuidado dela pelo que ele fez.

Sobre meu pai desde o divorcio minha mãe sempre fez o possível para que nem Isabel e nem eu comprasse seu lado de mulher traída, “o problema do seu pai é comigo, ele ainda é pai de vocês e nada vai mudar isso” eles também tiveram cuidado de não brigar na nossa frente, nunca o vi levantar a voz para ela e nem o contrário, anos depois do divorcio soube que minha mãe lhe deu um ultimato ao sair de casa, “ou você continua sendo pai deles ou desapareça de nosso vida, mas marido e mulher isso nunca voltaremos a ser” e assim ela fez, o aceitou como nosso pai em eventos de aniversário e natal, mas como seu marido ele nunca mais ocupou esse espaço.

— Bença mãe.

— Deus te abençoe Daniel — meu nome, lá vem bronca.

— Bom dia dona Agatha — Cícero a cumprimenta respeitosamente.

— Bom dia Cícero — ela está de bom humor — então você dormiu aqui de novo?

— Sim mãe, ele veio me deixar e acabou ficando para estudarmos para uma prova que vamos fazer na próxima semana — a prova de fato existe e acredito que vamos estudar para ela, mas achei que seria uma boa antecipar essa verdade.

— Entendi, seja bem vindo Cícero, nossa casa é humilde, mas está sempre aberta para os amigos dos meninos.

— Obrigado dona Agatha.

— Claudia pode fazer uma comida divina, mas o café da minha mãe é diferente de tudo que você já provou na vida Ciço — minha mãe me observa servindo café na xícara de meu amigo, mas não diz nada.

— Esse cheiro já me convenceu disso — ele fala iluminando ainda mais a cozinha com seu sorriso.

— Claudia é sua mãe? — Minha mãe pergunta ao nosso convidado.

— Não senhora, Cláudia ajuda lá em casa, ela está com a gente há tantos anos que para mim é como se fosse minha mãe também.

— Isabel me disse que você é sobrinho da Poliana.

— Sim, ela é irmã da minha mãe, Isabel é babá do meu sobrinho — notei um certo desconforto dele ao falar da minha irmã, porém pode ser coisa da minha cabeça.

Dou um jeito de mudar de assunto falando sobre o café da manhã bem diferente do que ele está acostumado em sua casa, não passamos mistério, mas uma mesa como na casa dele aqui a gente só vê em novela, depois de comer, voltamos para o quarto, Ciço está respondendo umas mensagens no telefone enquanto, quando ele solta o telefone para discutir quais nossos planos pra hoje minha mãe aparece no quarto, por sorte não estamos fazendo nada de mais.

— Filho se arrume que vou no centro e quero que você venha junto comigo.

— Sim senhora — respondi e ela saiu do quarto.

— Bem, acho que sua mãe está me mandando embora — ele lança seu sorriso indecifrável, um que não mostra os dentes e seu olhar não me revela nada de sua expressão.

— É, acho que sim, desculpa — falei.

— Relaxa, estamos juntos tem uns três dias, acho que você já está enjoando da minha cara — agora seu sorriso é de zueira.

— Pior que não, acho que já me acostumei com sua cara — falei rindo também.

— Você é lindo quando sorri, sabia? — Agora estou vermelho pelo seu comentário.

— Para com isso.

Ele me puxa para um beijo gostoso de despedida, o levo até lá fora e o vejo indo embora, pode ser fantasia da minha cabeça, mas sinto que ele queria ir tanto quanto eu queria que ele fosse, ou seja acho que por ele ficaríamos o dia todo juntos de novo, mas ele tem a vida dele e eu tenho a minha, ele segue para casa com a promessa de me avisar quando chegar, segundo ele vai aproveitar para malhar, enquanto eu vou para o banho e me arrumo para acompanhar minha mãe.

Vamos de ônibus mesmo pois meu bairro é muito próximo e temos muitas opções de condução para o centro, desde lotações até ônibus e topiques — que para você deve ser mais conhecida como van — acabamos por pegar uma lotação que foi o que passou primeiro, minha mãe custa a ir no centro, mas quando ela vai tem um milhão de coisas para resolver, como Isabel é um ser sem paciência ela prefere me chamar para acompanhá-la, começamos nossa jornada em uma loja de tecidos e essas coisas de costura, ela vai mandar fazer um vestido para minha irmã que tem um evento chic para ir da patroa dela depois do carnaval, Isabel quer um vestido exatamente do jeito que ela viu na internet, como não podemos pagar minha mãe deu a opção de mandar a Lilian nossa costureira do bairro fazer.

Depois de comprar as coisas para o vestido vamos na lotérica enfrentar uma fila imensa para pagar uns boletos, já tentei convencer minha mãe a pagar pelo aplicativo do banco, mas ela insistem em fazer pagamentos na lotérica até hoje, até porque ela sempre aproveita para fazer os jogos dela e do meu pai, é um vício em comum que eles compartilham desde quando ainda namoravam, minha mãe é do tipo vereadora, então por onde passamos as pessoas a param na rua para conversar, a mulher parece conhecer todos os moradores da nossa cidade, a parte boa é poder ouvir as fofocas junto com ela.

Saindo da lotérica vamos na farmácia comprar os remédios do meu pai, ele tem uma namorada que não sei para que serve, já que minha mãe é quem continua fazendo tudo por ele, desde marcar suas consultas até garantir que seus remédios para diabetes nunca faltem — sim meu pai é diabetico e alcoólatra — finalmente saindo da farmácia vamos almoçar perto do meu lugar favorito no centro que é chamado de praça das crianças, não sei porquê do nome, só sei que acho uma das praças mais bonitas da cidade, o lugar é um self service que minha mãe gosta da comida, como ainda é cedo, por volta das onze o lugar está bem vago, monto meu prato e ela o dela, então procuramos nossa mesa favorita que fica bem no caminhão do vento do ventilador.

— Daniel, Isabel conversou comigo hoje pela manhã — o momento que estava esperando.

— Sim, o que ela falou, mãe?

— Ela me falou que estava se envolvendo com esse rapaz, o seu amigo.

— Pois é, ele me falou quando soube que ela era minha irmã — falei.

— Daniel, esse rapaz ainda gosta da sua irmã? — Essa pergunta me deixa meio sem resposta.

— Não sei mãe, ele me disse que não, a Isabel é que veio com essa história dele ser meu amigo para se aproximar dela, sendo que ele nem sabia que ela era minha irmã, ela acha que o mundo inteiro gira em torno dela mãe — estou me exaltando mais do que deveria.

— De qualquer forma, não quero esse rapaz dormindo na nossa casa Daniel — meu mundo caiu nesse momento, o que minha mãe poderia ter contra o Ciço sendo ele a pessoa mais doce do mundo?

— Mãe ele tem nome, o nome dele é Cícero e ele é meu amigo, a senhora quer proibir meu amigo de andar na nossa casa por causa da Isabel? — Uma indignação cresce dentro de mim.

— Não estou proibindo ele de andar na lá em casa, só não quero saber desse rapaz dormindo lá em casa — nunca bati de frente com minha mãe, sempre aguentei tudo calado para não contrariá-los nem ela e nem meu pai, mas algo em mim está preste a explodir.

— Isso não é justo, Isabel pode levar quem ela quiser lá para casa mãe.

— É diferente Daniel, ele é ex da sua irmã e ela não se sente confortável com a presença dele lá em casa — minha mãe está um pouco surpresa pela minha reação, já que sempre disse amém para tudo que fosse me imposto.

— Isso não é justo mãe, ele nem quer saber mais dela, Isabel sempre consegue tudo que quer — estou muito puto que ela tenha ido falar para minha mãe proibir o Ciço de andar lá em casa.

— Daniel minha decisão já está tomada, ele pode andar lá em casa desde que sua irmã não esteja em casa e nem pode ficar para dormir, é melhor que sua irmã tenha falado comigo do que se ela tivesse ido falar para o seu pai.

— E desde quando meu pai pode opinar em algo relacionado a nossa casa? Quer saber mãe tudo bem, diga para sua filha ficar tranquila que nunca mais levo nenhum amigo meu lá pra casa para não incomodá-la — pela primeira vez não estou me importando em demonstrar minha raiva para ela.

— Daniel não é assim filho — não respondo mais nada, apenas comi em silêncio.

Nunca senti tanta raiva de Isabel antes, como ela pode ter ido falar merda para minha mãe, essa é a primeira vez que bato de frente com minha mãe sobre algo e ainda sim perdi a discussão, Isabel é a filha deles, minha mãe me ama, mas isso não me faz mais filho do que minha irmã, ainda sou o moleque encontrado no lixo, fico na minha e volto ao meu mude de aceitar tudo sem reclamar, minha mãe tentou argumentar ainda como se isso mudasse o quão ridícula era sua proibição, mas permaneci em silêncio.

Quando voltamos para casa minha mãe estava se sentindo mau por ter brigado comigo, mas isso não era suficiente para que voltasse atrás de sua proibição, mas agora é tarde também coloquei em meu coração a promessa de que nenhum amigo meu pisará na casa dela de novo, enquanto Isabel ela pode morrer de ódio se quiser, isso não vai me afastar do meu amigo.

Deixamos os remédios do meu pai, ele percebeu meu mau humor e perguntou do que se tratava, minha mãe não quis falar, mas isso só me deixou ainda mais puto, meu silêncio é alto demais para que ele ignore, então acabou perguntando de novo e por fim ela contou o que tinha acontecido, ele óbvio ficou do lada da pobre e inocente filha dele, começo a me questionar se valeu mesmo a pena todos esses anos me dedicando para ser o bom filho.

— Não precisa falar mais nada pai, eu não vou mais trazer o Cícero e nem uma outra pessoa para a casa delas.

— A casa é sua também, filho — minha mãe fala se sentindo culpada.

— Não parece, já que as regras da casa só se aplicam a mim, vou indo para casa, bença pai — falei sem me importar em força um sorriso de tudo bem.

— Deus te abençoe — saio depois de beijar sua mão.

Minha mãe ficou lá conversando com ele, passei em casa deixei as comprar lá e saí para a praia, meu lugar favorito até no sol da tarde ainda é mais agradável do que ficar naquela casas, mais uma vez eles estão fazendo tudo que Isabel quer, essa garota só está puta porque o Ciço não liga mais para ela, despeitada é isso que ela é, fico caminhando com os pés na areia, vou até o mar molhar os pés, só assim começo a me acalmar.

Vou caminhando até uma barraca que o dono é amigo do meu pai e me sento numa sombra perto de umas mesas, a barraca está movimentada afinal é sábado, compro uma coca cola lata e fico lá sentado respirando fundo e tomando minha coca gelada, o calor da praia é diferente, não tem nada que não ame nesse lugar, o sol, a areia quente no meus pés, consigo gostar de tudo, meu celular vibra, tem duas mensagens, minha mãe perguntando onde estou, e uma do Ciço, ele me avisou quando chegou em casa e depois foi malhar, agora está me falando que está em casa, acabou saindo para casa do César depois da academia junto com outros amigos que estão bebendo lá, ele me perguntou se almocei na mensagem.

— Sim, comi no Centro.

— Já está em casa?

— Estou na praia — respondi.

— O que aconteceu?

— Nada.

— Dan você está na praia nesse calor, alguma coisa aconteceu, o que foi? — Ele sabe que a praia é meu refúgio.

— Briguei com minha mãe nada demais — falei.

— Tô indo aí — ele fala.

— Não precisa, fica aí com seus amigos, eu estou bem — mandei até uma foto do mar para ele.

A mensagem da minha mãe deixei lá, visualizei e não respondi nada, fiquei apenas sentado lá curtindo meu refrigerante e o som das ondas quebrando na praia, perdi até a noção do tempo ali só tentando pôr a cabeça no lugar, meu telefone tocou e vi o número do Ciço na tela.

— Fala macho — falei rindo por está falando com ele.

— Onde você está? — Ele está em um lugar com muito vento, mal consigo ouvi-lo.

— Estou na praia ainda e você?

— Estou aqui, vem te ver — meu coração se aquece, me levanto e vou ao seu encontro de imediato.

Ele está no calçadão perto da sua moto, está lindo, usando a roupa da academia, assim que chego até ele, Ciço me puxa para um abraço, ele faz um afago no meu cabelo e me encara nos olhos, seu sorriso já basta para me animar, ele veio por mim, largou seus amigos e veio me ver, ele é um amigo melhor do que eu imaginava, Ciço me pergunta o que tenho e explico para ele o que aconteceu, ele claro ficou sem entender porque de Isabel ter feito isso.

— Não importa, você não pisa mais naquela casa, você e nem mais nenhum amigo meu — falei decidido.

— Tudo bem, mas e aí como vou fazer para dormir com você? — Fico vermelho e nem é pelo sol que tomei.

— Podemos dormir na sua casa? — Pergunto.

— Eu prefiro sua cama, mas claro que você pode dormir na minha casa, aliás vim te buscar para gente ir lá para casa do César.

— Não estou muito afim de ir para lá foi mal — algo na minha última interação com César ainda não tinha me descido.

— Certo, sem problema, vamos lá para casa, passa o fim de semana comigo lá em casa, a gente pode estudar para a prova da próxima semana, o que acha?

— Acho ótimo, mas se você quiser ir voltar para o seu amigo a gente pode se ver mais tarde — falei por que não queria ser chato de tirá-lo do seu rolê com amigos.

— Dan eu estou exatamente onde quero está agora — sua frase me invade com muito poder, minhas pernas bambearam com essa afirmação.

— Para com isso, vou em casa pegar minhas coisas e você me espera na porta — ele sorri e acena concordando — desculpa.

— Dany boy olha pra mim — o encaro nos olhos, o mar de seus olhos verdes me trás a mesma paz que o mar da praia — não ligo para onde vamos, desde que estejamos juntos para mim tá de boas.

— Seu bobo — estou mais vermelho do que nunca.

Entrei em casa fui direto para o quarto pegar minhas coisas minha mãe está na sala quando estou saindo, ela está no sofá com a Cleide que é manicure e veio fazer as unhas dela, os olhos de minha mão vão direto para minha mochila, e ela provavelmente viu Ciço lá fora me esperando quando foi abrir o portão para a Cleide.

— Pra onde você vai com essa mochila Daniel? — Minha mãe pergunta.

— Vou passar o fim de semana na casa do Cícero — falei indo para a porta — bença.

— Deus te abençoe, Daniel você não acha que está passando tempo demais com esse seu amigo não?

— Acho não — respondo e saio de casa — vamos embora logo daqui por favor — falei pegando o capacete e ele nem fala nada, apenas liga a moto e saímos dali.

Vamos para a casa dele, estranhamente me sinto a vontade do quarto dele, estamos sozinhos em casa, pelo que entendi Claudia pegou folga o fim de semana, mesmo assim sua casa continua impecável, assim que entramos no quarto Ciço me dar outro abraço e um beijo, seu sorriso já me fez até esquecer a raiva que estou sentindo, ele me manda tomar meu banho e depois ele vai tomar o banho dele, enquanto ele está no banheiro seu celular começa a apitar com mensagens, estou deitado na cama vendo algo na tv para gente assistir e o celular está do meu lado, não mexo nele, mas querendo ou não quando a notificação chega acabo olhando, é mais forte do que eu, vejo uma mensagem do César chamando ele para voltar para lá, e outra perguntando para onde ele foi.

Ciço sai do banheiro com a toalha amarrada na cintura, meu pau fica duro na hora com essa visão, que homem gostoso puta que pariu, ele é muito lindo, ao me ver secando seu corpo com meus olhos ele vem deitar sobre mim só de toalha, beija minha boca com tanta vontade que me arranca o fôlego, ele beija meu pescoço, meu peito, minha barriga, quando percebi para onde ele está indo o seguro.

— Não — falei sem fôlego.

— Eu quero — sua voz me derrete inteiro então solto.

Conheço todos os seus sorrisos, agora seu olhar safado é diferente de tudo, ele me hipnotiza com o mar agitado de seus olhos, Ciço tira minha bermuda junto com minha cueca, em seguida sua mão fria toma meu membro, meu corpo inteiro treme, com os olhos presos no meu Ciço me coloca em sua boca, o calor de sua boca quase me faz gozar, porra, Ciço me toma em sua boca pouco a pouco, fecho meus olhos e me permito sentir o calor de sua boca me consumindo, é a primeira vez que alguém me chupa, sua boca é a porta do céu.

Ele começa sem jeito, mas percebo que ele quer, não exita em tentar me por inteiro na boca, uma de suas mão em minha bolas e a outra me masturbando enquanto ele suga minha glande, Ciço alterna em tentar me por inteiro em sua boca, depois se concentrar em sugar a cabeça rosada do meu membro rígido, capturando todas as gotas do meu prazer que se antecipam em sair, estou prendendo os lábios com os dentes e agarrando a colcha da cama com minhas mãos na tentativa de conter meu prazer pelo máximo de tempo possível, os gemidos escapam de minha boca sem que eu tenha nenhuma controle sobre eles.

Ciço vai pegando a pratica rápido até, sua língua na fenda do meu pau me deixa maluco, o vai e vem seu sua boca me faz revirar os olhos, mais o meu descontrole total acontece quando um de seus dedos encontra minha entrada, um mão nas minhas bolas, um dos dedos brincando em minha entrada é o suficiente para quebrar qualquer resquício de auto contro que tinha, só dá tempo de tirar o pau da boca dele e gozar, meus jatos de porra foram tão intenso que sujaram seu rosto e minha barriga, gada esporrada meu corpo inteiro contraia de tesão, aproveitei que estamos só em casa e deixei meu meus gemidos de tesão saisem sem nenhuma restriçao.

Ele ficou de joelhos em cima da cama e masturbando o próprio pau gozou em cima de mim também, nosso tesão foi a mil, ele cumpriu muito bem sua promessa, pois gozei como nunca antes, nem sabia que um boquete poderia ser tão gostoso assim, ele usa a toalha para limpar o rosto, o sorriso em seu rosto não se desmancha por nada, ficamos trocando beijos na cama por um bom tempo, ele deitado por cima de mim entre minhas pernas com seu membro rígido roçando em minha entrada, enquanto sua língua dividi meu próprio gosto comigo.

— Você é louco — falei sorrindo.

— Só se for por você.

— Para com isso se não eu começo a acreditar.

— Estou gostando muito de ficar com você Dan — ele diz enquanto me beija.

— Também estou gostando.

Escutamos um barulho no portão, ele levanta calmamente, mas meu coração quase sai pela boca, ele sorrir do meu nervosismo, mas aparentemente ele se levantou apenas para se vestir e ir falar com sua mãe e não por medo de alguém entrar no quarto, ainda sim prefiro não ser pego no ato, fico só no quarto, ele saiu rindo da minha cara pálida claro que não ia perder a chance de me zuar, depois de um tempinho ele volta com um lanche para gente, resolvemos colocar um fifa no vídeo game para passar o tempo.

— Seu celular tem mensagens para você — falei ao me dar conta de que desde que ele saiu do banheiro e que começamos a ficar ele não deu a mínima para o aparelho.

— Quem era? — Ele pergunta focado no jogo.

— Não sei, não tenho a senha do seu celular — falei rindo — mas a notificação era do César — falei.

— Deve querer me chamar para voltar para lá — ele diz casualmente ainda sem interesse em pegar o celular para conferir suas mensagens.

— E você não quer voltar?

— Não, estou de boas aqui com você — ele me lança um de seus sorrisos de malícia.

— Certo.

Jogamos mais uma partida quando o telefone dele começou a tocar, o celular está mais perto de mim então ele me pede para pegar para ele, vejo o nome do César na tela, entrego para ele e volto a olhar para a tv com o jogo pausado, ele atender e despausar o jogo, para ouvir a ligação ele deixou o telefone no viva voz, fico bem calado para o caso dele não querer que o amigo dele saiba que está comigo.

— Onde tu foi macho? — César pergunta com uma voz embargada de quem está bêbado.

— Tô em casa man, por que?

— Você só saiu, pensei que ia voltar porra.

— Não, eu fui buscar o Dan, agora estamso aqui em casa — César faz uma pausa do outro lado.

— Trás ele para cá.

— Estamos de boa aqui — ele fala.

— Deixa disso, tu já não saiu ontem, a gente vai pro buteco mais tarde você vai?

— Acho que não.

— Que isso, desde que tu começou a estudar não quer mais sair com os amigos é?

— Não man é que o Dan vai dormir aqui e ele não curte beber — estou vermelho de vergonha agora.

— Ah, e vocês vão fazer o que?

— Estudar para uma prova — ele responde.

— Ei não Ciço, pode deixar de viadagem e ir encontrar a gente no buteco, se tu não for vou ficar puto contigo.

Eles encerram a ligação e estou me sentindo meio mal por embasar a saída dele, mas o foda é que realmente não curto esses lugares, no dia da churrascaria estavamos vendo o jogo então me distrai, mas no bar terei que interagir e sou pessimo nisso,porém não quero impedir o Ciço de sair então sugiro a ele que posso ir domir em casa e volto para casa dele no domingo quando ele chegar.

— Não, você está puto com seus parentes, você vai dormir aqui mesmo isso não está aberto a discussão.

— Mas é que você quer sair, eu sei que você gosta Ciço — falei tentando convencê-lo.

— Se você for comigo eu vou se não a gente fica em casa mesmo — ele diz tranquilamente.

— Então a gente pode ir — resolvi fazer esse sacrifício por ele, já que Ciço abriu mão de está com seus amigos para me ajudar.

— Não precisa se não quiser — ele fala me encarando.

— Desde que esteja perto de ti vou ficar bem, não sou muito sociável, você sabe — falei com o melhor sorriso que encontrei para convencer.

— Certo a gente vai, mas aí na hora que você quiser vim embora só me avisar.

— Beleza, mas tem como a gente não ir na moto? É que você vai querer beber, a gente pode pegar um uber?

— Não, a gente não vai precisar pegar uber, não relaxa, eu sou o Toretto quando bebo.

— Cícero — tentei ficar sério, mas não consigo começar a rir da palhaçada dele.

— Fica tranquilo, a gente vai no carro da mãe, se ela não for sair.

— Tá, mas se ela não puder emprestar o carro vamos de Uber certo?

— Certo.

Infelizmente ela liberou o carro, saiu com as amigas e foi de carona, o carro acabou ficando livre, foda, na hora combinada nos arrumamos, eu coloquei uma bermuda jeans e uma blusa verde com uma estampa no One Peace já que não esperava que fossemos sair, ele colocou uma bermuda jeans branca, uma blusa social cinca claro, dobrou a manga, colocou um relogio prata no pulso, porra que homem gostoso, não resisto e vou em cima dele para beija-lo, ficamos nos pegando com ele escorado na parede me agarrando com toda sua força, meu pau duro roçando no dele, ficamos assim até o telefone dele tocar de novo com César perguntando onde estavamos, já que Ciço ficou de ir busca-lo.

— Vamos antes que eu desista e tire sua roupa — falei.

— Agora não estou muito certo se quero ir — ele sorriu com malícia.

Passamos na casa do César, ele mora em um apartamento desses chics, nos cumprimenta e se senta no banco de trás, ainda continuo achando que ele não gosta quando estou, ele alisa o cabelo do Ciço fazendo um comentario de como ele está bonito, uma ponta de ciúmes me pega, porém somos só amigos que se pegam, não posso falar nada, preciso guardar o meu ciúmes para mim.

O bar fica em um espaço fechado, o lugar é climatizado e está com uma lotação razoável, os amigos do Ciço já se encontram na mesa, vamos até eles, sou apresentado a todos e me sento ao lado do seu único amigo, bem heteros tops são feitos em série, então não tenho muito o que falar dos amigos do Ciço, todos parecem meio iguais, tipo são padrões com namoradas padrões, pelo menos os que estão acompanhados.

Pro meu inferno ficar completo o lugar tem um karaokê, e tem duas jovens destruindo o legado de Avril Lavigne, estou me esforçando para ser uma boa companhia na mesa, afinal odeio ficar perto de tanta gente desconhecida assim, sou muito anti social velho, é mais forte do que eu, de qualquer forma os amigos dele meio que cagam para mim, tirando alguns olhares das amigas solteiras e de outras mulheres estou tranquilo, odeio quando tem gente me encarando porque nunca sei o que fazer.

Outra coisa que começa a me incomodar profundamente é o fato de César está puxando assuntos muito nichados do grupo deles, tipo assuntos que não tenho como entrar ou entender, não que eu queria bater papo com esse povo, mas fica difícil socializar quando você não faz ideia do que estão falando, Ciço ainda se esforça para me contextualizar quando percebe que estou boiando no assunto, tanto ele quando alguns outro da mesa tentam puxar o assunto para um papo mais genérico, só que César ou outro indivíduo que tenha caído em sua pilha voltam aos tópicos que não me contemplam.

Mas Jeová existe e ele é pai não é padrasto e me faz enxergar uma mesa de sinuca no canto que acabou de vagar, peço licença e vou até lá, bem a tempo de chegar uns caras para jogar, chego a pensar que vou apenas olhar, mas eis que um dele me pergunta se quero jogar e aceito de cara, meu pai é um alcoolatra de bairro então sim não existe nada do universo masculino que ele não tenha me ensinado — menos dirigir, mas isso foi mais culpa minha do que dele.

Pelo menos na sinuca eu comecei a me distrair mais e assim Ciço pode aproveitar com seus amigos mais tempo, depois de duas partidas ele veio até mim surpreso por ver que eu sei jogar, seu sorriso me deixa todo me achando por jogar bem e ter seu reconhecimento.

— Você é uma caixinha de surpresas né.

— Tenho um talento ou dois o que posso dizer — falei fingindo modéstia.

— Você já quer ir? — Até quero, porém digo que não.

— Tá bom, quer beber alguma coisa tem uns drinks sem álcool.

— Pode ser — falei, mas antes que eu pegasse meu cartão da carteira para entregar a ele, Ciço vai até o bar.

Minha ideia era me distrair na mesa de sinuca o máximo possível para que o Ciço possa se divertir com seus amigos, mas ele tem outros planos já que está plantado do meu lado jogando sinuca comigo e os outros caras que me chamaram no começo, um deles até já conhecia ele, César não para de nos encarar e não parece nem um pouco feliz, só que ignoro ele, porque estou me divertindo pela primeira vez em um bar, outra parte boa é que Ciço está pegando leve com a bebida, até já passou para água para se recuperar logo e podermos ir embora, pelo que escutei ele não beber pra ficar louco é novidade entre seus amigos.

Duas da manhã estou bocejando, porém preciso dar o braço a torcer esse lugar é massa, não estamos mais na sinuca, pelo menos agora os assuntos estão mais diversificados, Ciço é muito engraçado, não consigo parar de rir das suas histórias de bebedeira, seus amigos não deixam ele esquecer nem um detalhe, como da vez que eles viajaram de galera para serra e ele ficou tão chapado de vinho que saiu correndo pelos matos só de cueca, outra que gostei foi a que ele quase foi preso por urinar no pneu de uma viatura numa festa de vaquejada no interior que eles foram, pelo que me dizem Ciço sempre foi o porra louca do grupo, e tenho que admitir que fiquei feliz quando uma de suas amigas mencionou que mesmo nessas bebedeiras ele sempre foi um cara de ficar com poucas garotas, ele nem entra no top três mulerengos do grupo.

Ele já tinha me falado que era emocionado isso é mesmo verdade pelo que os amigos contam, teve até uma vez em que ele bêbado se juntou com mais dois amigos e cantou várias pedras para escrever eu te amo na frente da casa de uma ex do colégio, o pai dela ficou uma fera quando acordou, sorte dele que o cara nunca soube que foi ele o autor da loucura de amor.

— Ciço não vai cantar nada hoje — César interrompe mais histórias para perguntar.

— Não, hoje estou sóbrio para isso — ele fala dando seu tradicional sorriso de zuera, que tem mais dentes, seus olhos quase chegam a fechar e as maçãs de seu rosto ficam lindas.

— Vai lá — outra amiga o instiga.

— Você sabe cantar? — Estou surpreso, mas ele sorri com sua gargalhada que amo ouvir.

— Não mesmo — ele responde.

— Ele é tão ruim que um gato atacou ele outro dia, a gente acha que ele ofendeu o gato na língua dos gatos — um dos amigos dele fala chorando de rir por lembrar dessa história.

— E você Daniel? — César pergunta.

— Eu o que?

— Não vai cantar nada?

— Não, nem perigo de pagar esse mico — falei rindo.

— Ah vai eu quero ouvir — Ciço falou já pronto para me zuar.

Não consigo dizer não para ele, então crio coragem levanto e vou até o microfone, selecionei uma música no computador e respiro fundo, ainda não acredito que vou fazer isso, essa é a coisa mais louca que já fiz na vida, mas quero fazer, escolho Nostalgia de Vivendo do Ócio, já saquei que o César quer me ver passar vergonha, mas o que ele não sabe é que cantei na igreja quando era mais novo e ainda frequentava com minha mãe, então quando começo a cantar vejo o brilho dos olhos dele sumindo e isso é meu combustível para continuar, mas sou muito timido e ver todo aquele povo ali me encarando começa a me dar um frio na barriga, já perto do refrão presta a largar o microfone e sair correndo, só que vejo Ciço do meu lado cantando a plenos pulmões.

— Eu só queriaaaaaa, passar um tempo lá em casa, me deu saudade da Bahiaaaaa — ele é mesmo desafinado.

Ciço me abraça de lado e dividindo o microfone comigo canta junto o restante da música, escolhi essa banda porque é nossa favorita, meus olhos estão nele e os dele em mim, estou cantando para ele e ele para mim, quando acaba preciso segurar meu impulso de beija-lo, mas ele não se dá o trabalho de segura e me dar um selinho, todos estão aplaudindo e assoviando para gente, estou muito envergonhado e feliz na mesma dose, para os amigos dele foi um selinho de zueira mais para mim foi muito mais do que isso.

— Vamos para casa — falei mais vermelho do que nunca.

— Vamos — e assim damos por encerrada a noite, me despeço de todos, César diz que quer ficar mais um pouco, provavelmente na intenção de que Ciço fique mais, porém meu Ciço se despede dele também e vamos embora só nós dois.

— Não acredito que fiz aquilo — estou eufórico no carro.

— Você arrazou.

— Só tive coragem porque você estava lá comigo — confessei.

— Dan sou seu amigo, sempre vou está lá por você — ele beija minha mão e continua segurando ela até chegarmos na casa dele.

Entramos fazendo o esforço para não fazer barulho, no quarto pego minha toalha e vou banhar primeiro, só que Ciço está animado demais para esperar, tomei um susto quando o vi entrando no banheiro completamente pelado, não me canso de olhar para o seu corpo, ele entra no chubeiro comigo, nossos paus duros feito pedras se encontram e meu corpo inteiro tremer de tanto tesão, seguro os dois juntos e começo a nos masturbar, ele geme baixinho, para abafar seu gemido e não fazermos barulho demais beijo sua boca de forma apaixonada e quente, o calor de seu membro junto ao meu me deixa maluco, não consigo segurar por muito tempo e gozo em cima do seu pau, ele aperta minha bunda e me beija com ainda mais vontade, não demora para ele também gozar em cima do meu pau.

— Você é perfeito Dan — meu coração se aquece sempre que ele me fala essas coisas ao mesmo tempo que uma luz vermelha se acende na minha cabeça, não posso me apaixonar por ele, somos só amigos que se pegam, porém estou começando a achar que é tarde demais, Ciço está monopolizando minha mente, seu corpo, seu desejo, seu tesão me consomem como um carvão nas chamas.


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Comentários

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Continua, pois está muito bom!!!

Só um lembrete: estava lendo o outro conto do Policial que se envolve com o JP e acaba se relacionando com uma moça que ficou grávida. Porém vc não terminou! Vai dar continuidade???

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Os pai dele e a irmã carniça já estam botando boneco com o casal imagina quando os pai do cico perceberem os dois pombi hos apaixonados

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O amor tá aí vivo lutando pra ser vivido quebrando.barrerad

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Oque aconteceu com o rick acrescente a inveja da sua irmã e o ciúme do César para forma um.baita de mão agora essa relação.

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Estou empolgado para os próximos capítulos, criei ódio da Isabel, e é melhor Dan ficar de olho no cesar, parece que ele vai tramar alguma coisa pra separá-los..

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Claro que já está apaixonado e, mais claro ainda, que vai dar muito mal isso. César tem uma paixonite pelo Cícero e vai arrumar confusão. Sem falar no Ricardo que paira na história como um fantasma.

Bom demais, RValentim!!!!

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Turbulências à vista, mas parecem de boa! Tomara! Hahaha

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Muita turbulência, com certeza. POr isso que vou aproveitar ao máximo até que elas comecem. hehehehehehehehehehehehe

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