AVISO: essa história envolve alguns elementos do universo BDSM, como humilhação verbal, dominação/submissão e uso de cinto de castidade. Como são temas sensíveis, fica a critério de cada um continuar a ler ou não. Este conto é uma fantasia erótica. Sempre importante diferenciar ficção e realidade.
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“A Sinistra” era como chamavam a república do Yuri. Entendi o porquê assim que botei o pé naquele casarão antigo. Apesar do pé direito alto e dos janelões enormes, a sala principal era escura, provavelmente por causa das várias construções mais altas ao redor. O que parecia ter sido uma mansão bonita uns cinquenta, sessenta anos atrás, apresentava vários sinais de desgaste, com as paredes descascadas e o azulejo descolando do chão. Parecia quase um cenário de filme de terror
Digo “quase” porque a bagunça da sala deixava claro que quem vivia naquela casa não era nenhum fantasma, mas sim uma galera bem viva. Claro que todos moleques, porque dificilmente alguma garota aguentaria viver naquela sujeira. Copos vazios, cinzeiros cheios, latinhas de cerveja amassadas, roupas jogadas de qualquer jeito no chão. Olha, se tivesse uma cueca pendurada no lustre, não duvidaria! Nunca fui chato com organização, mas qualquer pessoa com o mínimo de senso concordaria comigo que aquele lugar era um chiqueiro:
-É, eu sei que tá tenso, a gente combinou com a proprietária de começar uma reforma mês que vem- o Yuri me disse, talvez em reação à minha cara- daí vai ficar um lugar mais apropriado para receber o reizinho da facul aqui , né Nico?
O riso dos dois me deixou totalmente sem graça. O Nicolas se despediu do Yuri com um toque de mão, tão forte que fez um eco ressoar pela sala. Me espantei de ver como os braços dos dois eram grandes. Pelo jeito, para morar naquela república, tinham apenas duas condições: ser marombado e um puta de um babaca!
Antes de ir embora, o Nicolas acenou para mim, dando um sorrisinho de canto para o amigo. Nesse momento, percebi que o capanga do Yuri tinha uma correntinha com uma chave pequena pendurada no pescoço. Por algum motivo, esse detalhe chamou minha atenção. Mas logo direcionei meu foco para o que importava: minha conversa com o Yuri, que prometia ser duríssima. “Puta merda, só quero isso que acabe logo”, pensava comigo mesmo. Sentia um incômodo difícil de definir na presença daquele cara:
-Enfim, sós!- o Yuri falou, vestindo uma regata sobre o corpo suado- pega uma cadeira aí, Thiago.
-Não, prefiro ficar em pé mesmo- queria marcar posição logo de cara, para deixar claro que não iria deixar ele me humilhar como daquela vez no banheiro.
-Sem problema então, Thiagão- ele se sentou no sofá da sala, coçando o saco na maior cara dura- bom, até onde eu tô sabendo, você veio bancar o herói para ajudar seu amiguinho cabaço, né? Aliás, me conta uma coisa: quando vocês vão admitir o namorinho de vocês?
“Ih, começou”. Não fazia nem cinco minutos que tinha passado pela porta, e o Yuri já tinha deixado claro que continuaria com o mesmo tom debochado de sempre.
-Nossa Yuri, tu não aguenta, né? Melhor você se segurar, ou vai dar muito ruim pro seu lado!- ameacei, já dando uns passos para frente, estufando o peito.
Ele soltou apenas um riso como resposta:
-Que isso, você todo machão hein, Thi Thi! Ai ai, cada coisa que eu vejo!- ele continuou, acariciando a barba cerrada- Fica na paz, tô te zoando! Até porque sei que, na real, você dá a bundinha pro teu amigo Otávio…agora que a Amanda viajou então, os dois pombinhos devem estar fazendo a festa naquele apê, né?
-Olha aqui, você lava a boca para falar da minha namorada, seu filho da puta!- falei com o punho fechado, marcando posição a poucos passos do Yuri. Não tinha nem 5 minutos que eu tinha passado por aquela porta, e a chapa já tinha esquentado!
O Yuri então se levantou. Seu físico era tão imponente que só se colocando de pé, já me faz recuar um passo. Ele avançou na minha direção, até encostar o seu peito contra o meu. Senti sua regata úmida, ainda impregnada com o suor do treino, colar no meu corpo. Ele me encarava de um jeito que parecia adivinhar cada um dos meus medos.
“Não, não fraqueja agora, Thiago!”, repetia na cabeça, encarando meu inimigo de volta. Como sempre fui alto, não estava acostumado a ter que olhar para cima quando falava com as pessoas. O Yuri era uma das poucas exceções.
Mas de repente, ele abriu um sorrisinho. Disse em um tom que não chegava a ser amigável, mas também não era intimidador:
-Thiago, bora pra sala de jogo, Lá a gente conversa melhor…
Fiquei surpreso com a mudança no comportamento dele. Para mim, o que se passava por trás daqueles olhos escuros ainda era um mistério.
Me desviando do lixo espalhado pelo chão da sala, segui o dono da casa. Após subir um pequeno lance de escadas e passar pela cozinha, chegamos no salão onde rolava o famoso “Pôquer da Sinistra”. Ao contrário do que imaginei, o lugar até que estava bem mais limpo e arrumado do que o restante da casa, apesar de ter a mesma atmosfera sombria. Bem no meio da sala, encontrei uma mesa de carteado clássica, redonda e com tampo verde, onde cabiam oito lugares. Encostados na parede de trás, tinham ainda uma mesa de sinuca e um jogo de pebolim. Completavam o cenário um alvo para jogar dardos, um caça-níqueis caindo aos pedaços e a bancada do bar, para onde o Yuri foi:
-Me acompanha?- ele me ofereceu um whisky tirado da prateleira.
-Tô de boa-respondi seco.
Ignorando o que tinha acabado de dizer, ele então despejou dois dedos de whisky em dois copos. Com a mão direita, apontou a bebida na minha direção:
-Para com isso, Thiago. Você já fez seu ponto, agora toma um trago, vai.
Sem dizer uma palavra, aceitei o que parecia ser um pedido de trégua em nossa guerra. Mas não pude me livrar da sensação de que aquele whisky em estilo cowboy representava um cessar-fogo temporário. Tudo dependeria do desenrolar das negociações:
-Senta- disse o Yuri, apontando para uma cadeira ao lado da mesa principal. Seu tom ainda era calmo, mas autoritário. Meu primeiro impulso foi recusar, mas acabei seguindo a ordem.
-Bom, indo direto ao que interessa: fiquei sabendo da situação do Bê e queria discutir uma saída contigo- decidi ser o mais assertivo possível, para me ver logo longe dali.
-A saída é simples: é só ele pagar o que deve- fiquei indignado com essa resposta dele.
-Ah Yuri, fala sério, vai! Você sabe muito bem que ele não consegue arrumar 8 mil reais assim do nada. Porra, o Bê é só um estudante, como eu e você! Vai, tem que ser muito escroto para se aproveitar de alguém nessa situação!
-Bem-vindo ao mundo real, Thiagão- e tomando o whisky de uma vez só- ninguém é moleque aqui, parça!
A conversa começou difícil, como eu tinha imaginado. Mas eu tinha que insistir. Conhecia bem a situação financeira do Bernardo: meu amigo dependia apenas da mãe, que trabalhou a vida toda como empregada doméstica. O Bê era o orgulho da casa, o garoto de ouro que tinha entrado na universidade pública. Para aquela mãe, receber a notícia que o filho estava devendo oito mil reais para uma roda de jogo seria uma facada no coração, uma decepção sem tamanho.
Como sempre fui responsável com minhas finanças, tinha conseguido juntar algum dinheiro guardado em uma aplicação desde o colégio. Dava para cobrir um pouco mais que a metade da dívida. Pensei em oferecer aquele dinheiro como entrada e pedir por mais um tempo para conseguir o resto. Que fosse uma semana, duas semanas, um mês: o importante era comprar tempo. Daí era pensar em alternativas: ver se o Bê tinha alguma reserva, perguntar pros meus pais… sei lá, a gente se virava.
Mas tava receoso de entrar com dinheiro meu na jogada. Afinal, tinha planejado usar aquela grana para fazer uma viagem da hora com a Amandinha no final do ano. Ah, o Bernardo ia ter que me devolver cada centavo, aquele imbecil!Tomei meu whisky de um gole só, para tomar coragem:
-Tá Yuri, beleza. Se é assim então, saca minha proposta: eu te pago metade do valor até amanhã, e te consigo o resto em um mês.
-Hmmm, não sei Thiago- ele brincava com o copo já vazio por cima na mesa- nesse negócio não dá pra ser bonzinho. Se não, o povo começa a tirar vantagem. Além disso, se fosse só o Nico tudo bem, mas agora tem outros caras de fora da facul metidos na jogada. Eles vão ter ainda menos dó da historinha triste do seu amigo…
-Ah vai, tenho certeza que nessa roda de pôquer tem gente que tá pendurada com valor muito mais alto por aí! Porra mano, tô aqui te garantindo que você vai ter mais da metade do dinheiro amanhã mesmo! Vai sair do meu bolso, é dinheiro certo!
-Hmm, sério mesmo que você é quem vai pagar?- ele me olhou com as sobrancelhas levantadas.
-Até amanhã,, o dinheiro vai tá na sua mão.
-Mano…- o Yuri disse bufando. Parecia estar considerando minha proposta- é bem da hora o que você tá fazendo isso pelo seu amigo. Respeito isso, na moral. Quem diria né, que o Thiago não é só um rostinho bonito?
-Ok Yuri, vamos lá. 4 mil agora e o resto em um mês. Fechado?- Ignorei a piadinha dele. Estava confiante, sentindo que estava ganhando terreno na conversa.
-Hmmm, não sei, tenho que conversar com os caras…mas quem sabe Thiago, quem sabe…
Putz, as coisas estavam caminhando melhor do que pensava! Mal podia esperar para contar pro Bê que tinha conseguido arrancar um acordo daquele babaca!
-Fechado ou não, Yuri?
Ele ainda brincava com o copo vazio de whisky por cima do tampo, olhando para baixo. Depois de alguns segundos de silêncio, ele levantou o rosto com um sorriso irônico.
-Pensando bem Thiago…- ele disse, pausando a frase no meio- tenho uma contraproposta para você.
-Qual?- perguntei confuso.
-Você e o seu amiguinho não vão precisar pagar nada nesse novo acordo. Eu cubro a dívida de vocês. 100%.
-O QUÊ?- gritei- você tá zoando! Não vou precisar pagar os 4 mil de entrada, nem arrumar o restante depois?
-Isso mesmo! Eu tenho grana, vou cobrir a dívida de vocês…mas vai ter algo que você ter que fazer em troca, Thi Thi…
Ah, mas é claro. “Não existe almoço grátis”, como disse certa vez um economista famoso. Por um lado, fiquei tentado com a possibilidade de quitar 100% do valor da dívida logo de uma vez. Mas o que aquele diabo iria pedir em troca?
-O que vai ser, Yuri? Manda aí, vai!
-Calma…me espera aqui. Vou buscar um presentinho para você.
Fiquei olhando as figuras brilhantes se alternando na tela do caça-níqueis, enquanto esperava pelo Yuri. Nervoso, perdi a noção do tempo. Mas não me restava nada além de esperar para ver qual “presentinho” ele tinha ido pegar pra mim. Nesse meio-tempo, resolvi checar minhas notificações no celular. Além de uma mensagem do Bê perguntando como tinha sido a conversa com o Yuri e outras mil fotos da Amandinha na Espanha (“já entendi que você tá se divertindo gata, parabéns”, pensei invejoso), tinha recebido uma mensagem da Ju.
Era nada mais, nada menos do que uma foto maravilhosa daquela gostosa! Sem mostrar o rosto, só de calcinha e sutiã na cama. Os peitões duros dela quase saltando pra fora. E a legenda bem safada, dizendo: “saudade, Thi. Amanhã na minha casa?”
Fiquei duro na hora! Pelo menos isso: minha recompensa depois do encontro infernal com o Yuri seria o grelinho da Ju! Respondi obviamente que sim, já imaginando ela gritando meu nome quando eu metesse naquela buceta apertada. Assim que respondi a proposta da gata, o Yuri finalmente chegou, me fazendo voltar pra realidade. Ele veio carregando uma caixa pequena de madeira. Se aproximando, me perguntou com um sorriso no rosto:
-Faz as honras, Thiagão?
Aproximei os dedos da caixa, sem ter a mais puta ideia do que iria encontrar ali. Ao abrir a tampa, tirei de dentro um pequeno objeto de metal prateado. Parecia ser do formato de um pau pequeno, com uma pequena fenda na ponta.
-Tá, mas que PORRA é essa?- perguntei desconfiado.
-Isso Thi Thi- ele me respondeu- é o que chamam de um cinto de castidade. E eu quero que você use para mim.
- Você quer dizer…usar isso no meu… no meu…?
- Isso mesmo Thi Thi, no seu pau! Acho que esse modelo vai ficar perfeito em você…
De todas as provocações que o Yuri já tinha me lançado, aquela era sem dúvidas a mais doida- e ao mesmo tempo a mais assustadora:
-SAI PRA LÁ, seu pervertido!- gritei me levantando, jogando a caixa para o lado- puta que pariu Yuri, quando eu acho que você se superou na sua demência, você vem e me mete essa!
Ele manteve o mesmo tom de voz:
-Thiago, pra variar você tá de cabeça quente…mas para pra pensar: você e seu amigo não vão precisar entrar com nada de grana. NADA, zerinho…e eu sei bem que a família do Bernardo não é rica, né?
-Sim… isso é verdade- concordei com a voz baixa- mas caralho Yuri, não tem nenhuma outra coisa que eu posso fazer no lugar? Sério, é só falar que eu faço, por favor!
Ele chegou mais perto de mim. Pude sentir o cheiro forte do suor, que ainda escorria em fios no meio daquele peitoral forte e peludo, molhando a regata. Minhas pernas fraquejaram:
-Ah Thiago, que delícia é ver você implorando! Logo você, o reizinho da facul, o artilheiro do time…eu sempre soube que você tinha vocação para ser submisso.
-Chega Yuri!- falei caminhando para a porta de saída- vou chegar pro Bê e falar que não dá pra fechar trato nenhum com um fdp igual a você!
-Pois é né, Thi…imagina só você falar pro Bernardo que não deu em nada nossa conversa. Tenho dó daquela mãe, quando ela ficar sabendo que o filhinho tão querido dela andou se metendo em dívida de jogo…
Finquei o pé no chão. Pensar naquela cena me deixou mexido. Me virei para trás, de cabeça erguida. “Foda-se”. Se aquele babaca queria me testar, porque não aceitar o desafio?
-Por quanto tempo vou ter que usar isso?- fiquei chocado comigo mesmo por realmente estar considerando aquela possibilidade.
-Olha, como eu sou um cara MUITO gente boa, podemos combinar de você usar o cinto durante um mês.
-O QUÊ, um mês? Você enlouqueceu? Eu pensei que ia ser tipo, um final de semana! Não, sem chance que eu vou ficar sem transar durante um mês!
-Bom, na verdade, se fosse pra ser justo mesmo, eu pediria para você usar o cinto até a Amandinha voltar…até porque, pelo o que eu sei o relacionamento de vocês é fechado, ou tô errado?
-Ah Yuri, alivia essa, vai! Tu é homem também pô, sabe como é!
Meu inimigo, pela primeira vez durante aquela conversa, deu uma gargalhada alta:
-Ai mano, cada uma que eu tenho que escuta! Dá até pena do tanto que você não se percebe, Thiago! Mas e aí, topa engaiolar teu amigão aí?
-Yuri, sem condição. Isso é pedir demais! Como é que eu vou fazer no vestiário com os caras do fut?
-Ah, isso aí você se vira. Além disso, se você topar, prometo que fico quieto sobre essa foto que tirei de você e da Ju bem íntimos na porta do cinema…
E nisso ele sacou o celular do bolso, me mostrando uma imagem do sábado anterior. Eu e a Ju entrando no carro, com a mão dela percorrendo meu peitoral. Caralho, quer dizer que ele tinha escondido essa carta na manga o tempo todo? Filho de uma puta! Eu nunca senti tanto ódio de alguém na minha vida inteira como por ele naquele momento.
-Seu VERME!- disse, fechando o punho de novo- você me paga por essa, seu arrombado!
-Ai Thiago, você é tão previsível Com a Amandinha viajando, você deve ter imaginado que ia passar o rodo na facul né?- o Yuri me disse cheio de ironia- mas vai, já tô cansado desse seu show! A gente tem um trato ou não?
Naquela situação, eu não tinha alternativa. Ele estava com a melhor a mão no jogo:
-Ok, beleza!- disse baixo, sem acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade.
-Sim o quê? Vai Thiago, quero ouvir você falando em voz alta!- o tom do Yuri soou novo para mim. Ele falava com ainda mais autoridade, parecendo um patrão tratando com um empregado, ou um pai dando uma ordem ao filho. A partir daquele momento, qualquer pretensão de que estávamos em pé de igualdade foi por água abaixo.
-Sim, Yuri!- falei apertando a mão dele- eu vou usar um cinto de castidade para você, beleza? Tá contente agora?
O Yuri sorriu com o sorriso dos campeões. Aquele merda tinha conquistado exatamente o que queria.
-Muito bem, seu Thiago- e quando ele já tinha pegado a caixa mais uma vez- e ah, não esquece de mandar mensagem pra ela, tá?
-Pra quem?
-Pra Ju, né, otário! Melhor avisar para ela que seu “Thiagão” aí vai ficar no banco de reserva por um mês…
Putz, a Ju! Claro que com o cinto de castidade, eu não poderia mais sair com ela! Algo que era tão fácil, tão normal para mim, agora estava completamente fora do meu alcance. Ah mano, aquela buceta molhadinha, escorregando das minhas mãos! Fiquei com um raiva tão enorme que uma lágrima de frustração caiu pelo canto do olho:
-Não adianta chorar, Thi Thi. Essa vai ser sua nova vida agora. Aliás, quanto o senhor mede?
Respondi orgulhoso:
-18cm duro! Mole deve ter uns 9cm, não sei.
O Yuri tirou o cinto da caixa. E pensar que meus 18cm ficariam presos naquele treco de metal. Tinha morrido e ido pro inferno, só podia ser:
-Perfeito Thi Thi, então esse cinto vai servir direitinho em você. Bora pro banheiro, bonitão! A maior partida da sua vida começa agora.
Mal sabia eu o quão sério ele estava falando!
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