Eu conseguia ver apenas sua silhueta em meio ao quarto quase completamente escuro. 3, 4, 5. Ele era mais alto que eu e ninguém viria nos ajudar, tudo o que eu sabia era que precisava matar o corvo. 6, 7. Marinho estava indo ao seu destino dar cabo de outros três homens, daqui eu sentia toda sua tensão como ela estivesse projetada em mim. 8, 9. Eu não poderia errar ou ambos poderíamos morrer, tudo em mim era energia e eu queria ver aquele homem em minha frente com a cabeça aberta. 10!
Acordei pulando da cama em que estávamos buscando minha arma em algum lugar dali. Aquele pico de adrenalina tomou conta do meu corpo e mais uma vez foi como se todos os meus sentidos estivessem ativos ao mesmo tempo. Demorou um pouco até eu perceber que não precisava de armas naquele momento e lugar. Marinho me olhava com uma expressão indefinida enquanto eu, completamente nú, segurava minha arma mirando para meu reflexo em um espelho perto dali. Ele parecia encontrar alguma espécie de humor ali, mas também estava preocupado. Ele veio até mim abaixando minha arma e a colocando de volta a mesa de cabeceira, depois me abraçando e beijando com muito carinho.
Ele me deixa no sofá e volta ao pequeno fogão de ferro maciço, em que ele coava um café. Pela janela com vista para o lago vi que já não havia chuva. O céu estava realmente lindo, misturando o cinza das nuvens carregadas com fortes raios de sol do final da tarde. Dormi praticamente o dia todo vendo que já estávamos no final da tarde. Ainda me sentia cansado e com uma fome absurda, por sorte a mesa já estava posta com diversas coisas para eu me servir. Estava tentando entender tudo o que aconteceu, mas naquele momento percebi que não precisava nem queria acessar aquilo.
Eu pensava em todas essas coisas olhando para ele, que ao terminar voltou a me abraçar e me deu uma xícara de café – era tudo o que eu queria naquele segundo. Fui então me acalmando, entendendo que ali era uma "zona segura". O delegado havia acordado mais cedo que eu e ficou trabalhando remotamente enquanto eu dormia, me explicou que não teve coragem de me acordar. Eu nada dizia, somente me preocupei em receber o carinho vindo dele. Depois disso nos sentamos em um sofá muito confortável que dava em frente a lareira, onde ficamos abraçados por um tempo até terminarmos nosso café.
Ele parecia calmo e aquilo foi bom para mim, de certa forma eu buscava entrar nos eixos também por uma espécie de equiparação. Por um momento peguei meu celular na tentativa de buscar instruir as equipes nas buscas e voltar para a cidade, mas ele me impediu:
_ Tá fazendo o que? – Perguntou me puxando de volta para o sofá.
_ A gente precisa voltar e resolver as buscas, além da segurança das meninas do hospital. Eu também quero imediatamente investigar quem tentou matar a gente, eu sei que se a gente... – Ele interrompeu me beijando, me colocando sentado em seu colo. Ele passou a mão pelo meu rosto chegando até meus olhos, me puxando em seguida para dar um beijo em cada um deles.
_ Minha mãe sempre fala que beijar os olhos da pessoa amada faz com que ela goste de você pra sempre... – Falou para mim divertido, como se ignorasse tudo o que havia falado. Mais uma vez tentei sair, mas ele me segurou com mais força. Não era ruim, sequer me machucava, mas tínhamos muito trabalho a fazer.
_ Marinho, tu ouviu o que eu acabei de falar? Tu lembra o que aconteceu com a gente ontem e hoje? Porque tu tá agindo assim heim, porra!? – Perguntei já sem muita paciência.
_ Amor, eu tô com o braço enfaixado. Minha mão tá queimada de tanto tiro que dei, e quase não tô ouvindo nada com meu ouvido esquerdo, eu já tinha um problema nesse e acredito que agora tô surdo mesmo. Eu lembro muito bem sim do que teve ontem. – Falou olhando nos meus olhos, continuando – Eu perdi as contas de quantas pessoas a gente matou e de quantas vezes eu tive medo de morrer ou te ver morrer, tudo isso em uma única noite. As coisas estão encaminhadas, eu deixei tudo instruído de como deveria ser feito e ninguém além três pessoas sabem nossa localização. Hoje a gente vai dormir, tá bem!? Eu nem você vai trabalhar mais hoje, e é isso! Amanhã, acordamos de 4:30 da manhã e vamos pra delegacia. Por enquanto, você vai descansar e me falar como você tá sentindo. – Concluiu como se estivesse explicando a uma criança o que eles iriam fazer dali por diante. Sabia que de certa forma ele tinha razão, até porque provavelmente tentaria nos matar novamente e eu nem sabia exatamente o motivo. Eu só sabia que provavelmente estávamos mais perto de encontrar as duas meninas que faltavam, mesmo sabendo que provavelmente não saberíamos de tudo imediatamente.
Eu só pensava nas jovens, nos corpos, nos tiros, no escuro... Por um momento achei um absurdo tirar um tempo para descanso, mas de repente eu me lembrei: eu disse que o amava antes de dormir. Em meio a isso eu sentia todas aquelas coisas ruins que sempre me acompanhavam, mas eu não conseguia falar com ninguém, nem mesmo com ele. Algumas coisas eu mal admitia para mim mesmo, o que dirá para outra pessoa. Aquela sensação de estar cansado depois de um longo dia de trabalho, chegar em casa e se deitar sem ao menos tomar banho ou comer alguma coisa. Você deita e pensa em tudo que foi e que está sendo sua vida, e de repente vem aquela onda, onde você não consegue mais nada além de chorar. De manhã eu ia para o trabalho, mas quando era tarde da noite eu chorava escondido.
Eu sabia que naquele momento estava seguro com ele, mas aquele sentimento ruim ainda estava presente. Mais cedo no hospital havia certo impulso no ato de agarrar a ele e chorar, mas agora era diferente. Naquele momento, existia uma espécie de nudez mais profunda que aquela algo que deveria ser compartilhado apenas com quem se decidiu dividir a vida. Ele me segurava em seu colo de forma que eu me sentia pequeno, e ele me abraçava formando uma espécie de casulo em minha volta. Eu estava, enfim, rendido a ele e já não tinha medo. Acabei chorando ao lembrar tudo o que aconteceu, não naquela noite mais durante a minha vida. Eram lágrimas difíceis, meu corpo inteiro queimava com o peso de dor de cada uma delas.
Eu confessei algo a ele que até então não havia falado a ninguém: minha tentativa de suicídio. Eu fazia o possível para lidar com isso, mas com todas aquelas mortes no trabalho era algo que passou a me cortar por dentro todos os dias, especialmente no que se refere ao tipo de caso que erra alocado. Lembro que quando que meu primeiro caso solucionado no qual ganhei notoriedade foi de um açougueiro que matou aproximadamente vinte pessoas. Encontramos os corpos em uma sala secreta no porão de sua casa. Nunca mais esqueci a cena de entrar naquela sala e ver o que vi.
Eram corpos destroçados, com a aplicação de todos os tipos de violência possíveis, contra pessoas em diversos graus de vulnerabilidade. Ninguém sai ileso disso. Eu explicava como me sentia avançando como dava na pauta e ele só me escutava. Eu falei com detalhes do que tentei fazer contra mim, da garrafa de vodca que comprei e dos medicamentos que ingeri, bem como dos três dias internados. Eu passei por tudo aquilo absolutamente sozinho, fazendo o que fosse possível para que ninguém descobrisse o que fato aconteceu. Agora tendo alguém como eu estava tendo, achava estranho ter que compartilhar. Mas ele estava ali por mim, e acabou ficando como um gato que adota uma família.
No final parei de falar e fiquei com o rosto em seu pescoço, apenas sentindo seu cheiro. Eu não fui solto um segundo que fosse e ficamos ali deitados sem lembrar de nada externo por enquanto, mas sabendo que a demanda existia. Eu estava de olhos fechados e ele também, ambos sentindo a respiração um do outro e só. "Quer olhar o lago um pouquinho e tomar um ar?" Perguntoubuscando me tirar do que tinha sido nossa conversa uns minutos atrás. Concordei e saímos.
Os últimos raios de sol tocavam o lago dando aquela paisagem um ar celestial. Era imenso, de forma que quase não se viu a outra margem. Havia árvores gigantescas ao redor de nós formando sombras densas, mesmo assim eu não via aquilo como algo sinistro. Sentia-me acolhido por mim mesmo e pelo meu companheiro naquele momento. Marinho me abraçava por trás sempre muito carinhoso e beijando meu rosto, era boa a sensação. Eu já não me sentia triste nem nada, só estava introspectivo como sempre.
_ É lindo, não é? – Ele fala olhando para frente.
_ Muito. Eu tenho espelho em casa. – Falei o fazendo rir imediatamente.
_ Isso é o que da ter pena de tu, Otávio. A gente já pode trepar então né já que tá melhor da depressão... – Eu não consegui segurar o riso e ele muito menos.
_ Ei, Marinho, queria te perguntar uma coisa... Ontem quando a gente tava quase dormindo eu não sei se tu escutou, mas eu... – Ele me interrompe:
_ Eu te amo também. Amo mesmo e é isso, pra que criar uma questão com isso? Fui o primeiro a falar porque não me aguentei, mas sabia que logo mais estaria ouvindo você falar. – Ele fala olhando dando beijos na lateral do meu rosto, continuando – Sei que tu pensa que é muito recente, que talvez não dê certo entre outras coisas, mas te digo com muita tranquilidade que temos mais em comum do que tu imagina. Pra mim não tem isso de rápido ou devagar, porra, o tempo quem faz sou eu. E agora eu sou teu par. – Falou firme, me fazendo perder o ar dos pulmões de alegria nesse momento e de medo tanto que iríamos enfrentar dali por diante.
_ A gente nem deveria tá pensando nisso agora, eu acho que eu e tu precisa ocupar a mente agora e resolver logo esse monte de coisa do caso, amor. – Falei de forma muita honesta, mas carinhosa com ele.
_ A gente volta de madrugada. São só algumas horas pra colocar a cabeça no lugar e dar uma respirada, quando a gente retomar vai tá tudo lá pra resolver. Não ficou nada solto, tem uma equipe muito boa empenhada em tudo o que faz parte desse caso. Só tenta descansar um pouco e aproveitar a vista. Te garanto que qualquer coisa importante tu vai ser o primeiro a saber. – Ele tinha razão, eu não me lembro de ter ficado assim há muito tempo. Mesmo estando ao lado dele, ainda sentia as mesmas coisas de ontem e meu coração parecia que ia saltar do peito a qualquer momento. Mesmo assim, busquei me concentrar apenas na sua respiração perto do meu rosto e no calor do seu abraço, usaria aquilo como norte para superar aquela crise.
Pequenas gotas de chuva começaram a cair quando ele me conduziu de volta para dentro do chalé. Assim que entramos, a porta foi fechada e o sistema de segurança acionado. Mesmo com isso a vista externa continuava a ser única e com sua presença ali tudo poderia ser esquecido, por mais perigoso que fosse. Aliás, todos os medos, caso houvesse, foram extintos pelos beijos do meu amado. Agora ele sabia disso: eu era dele, e ele, meu. Tudo era recente, mais do que qualquer exemplo que eu pensasse sobre, mas era o que era e eu sabia que não poderia fazer muita coisa a respeito disso se não aproveitar o que se sente. Apesar de que compreendia que em outros momentos de convivência fora dali iriam surgir problemas, eu pensava que aquele era nosso ponto de partida e as experiências dos outros, são as dos outros. Criamos nosso próprio mundo, e não havia remorso, culpa ou inveja naquilo.
Enquanto eu pensava demais, Marinho estava ocupado preparando um chocolate quente. Eventualmente ele me fazia carinho ou falava alguma coisa séria ou boba, no geral tudo estava leve. Ele ainda me explicou que os ataques feitos por pessoas mascaradas foram seriamente punidos, e o episódio que ocorreu nos anos de 1970 havia sido o único até então. Era comum que naquela época as pessoas usassem Cobre Branca como droga recreativa, e repressão policial fez com que os grupos passassem a agir de forma violenta quase que em uma guerra contra o uso da substância. Atualmente com a diminuição das jazidas, era quase impossível o acesso ao cobre branco para a maior parte das pessoas, já que seu valor comercial era muito alto.
Ele me explicou que o uso do Cobre Branco por um momento foi usado comumente na região, sendo popularmente usado por boa parte das pessoas ali, mesmo que ninguém ao certo saiba como aquela epidemia de uso começou. O que se sabia era que quase não se via seu uso, o que trazia curiosidade para o caso das meninas contaminadas com ele. Havia muito que compreender, isso era fato, mas deixamos aquilo de lado quando ele finalmente encontrou um rádio pequeno de pilhas dentro de um compartimento de um móvel antigo na sala do lugar. Por sorte, o pequeno rádio funcionava bem, e mais uma vez eu estava ouvindo aquele antigo country com ele.
Ele saiu pelo lugar dizendo que voltaria em um instante. A chuva por essas horas passou a cair forte, e eu tratei de acender a lareira. Enquanto eu fazia isso comecei a sentir um doce perfume de carvalho e sândalo no ambiente, do qual procurei buscar a origem. Não contei exatamente quantas, mas em um instante o espaço estava repleto de velas que foram acesas uma a uma, criando uma atmosfera única para mim, como um pedaço de paraíso. Sentei no sofá enquanto ele terminava aquilo, e num instante todas as luzes do ambiente foram apagadas, restando apenas as luzes da lareira e das velas que ele acabou de colocar. Com muita naturalidade o clima mudou, e eu já não pensava em mais nada que não fosse seu corpo próximo do meu.
Ele não me falou nada, apenas beijou meu pescoço e sussurrou “faz amor comigo!?” ao pé do meu ouvido. Suas mãos eram ásperas, e mesmo assim seu toque era delicado. Senti a ponta dos seus dedos passando pela minha perna esquerda, subindo pela minha barriga até um dos meus mamilos. Ele passou seus dedos em um movimento circular lento, parando apenas para morder levemente a região, continuando sua subida até os meus lábios. Ali, recebi um dos melhores beijos que já receberá até então, sentindo sua barba aranhar minha pele. Nesse ponto eu já não pensava em mais nada, e assim com para uma situação de sobrevivência, apenas meus instintos se manifestavam, mas agora para uma situação que me traria o mais alto prazer.
Eu e o peguei pelas mãos e o encostei em uma das paredes. Tudo o que eu via era iluminado por uma luz amarela aconchegante, que me causava uma sensação muito familiar. Assim como ele, meu pau estava muito duro e pulsava no ar e eu sentia necessidade daquilo. Segurei suas mãos atrás de seu corpo deixando seu pescoço e peitoral livres. O beijei com violência, intercalando entre mordidas e chupadas em seu pescoço que eventualmente passou a ficar um pouco marcado. Ele gemia em desespero, implorando para que eu fizesse logo o que pretendia como ele, mas meu intuito era apenas de torturá-lo. Com uma de minhas mãos em segurei seus pulsos para trás, enquanto que com a outra eu comecei a sentir o corpo dele. A sensação que eu sentia quando passava a palma da minha mão em seu corpo peludo era indescritível para nós dois.
Primeiro, apertei seu peito, retribuindo o carinho que ele havia feito em mim segundos atrás. Apenas passei a ponta da minha língua na região, o fazendo babar ainda mais com seu pau. Voltei a passar minha mão livre pelo seu corpo, até que chegasse ao seu farto conjunto de pentelhos que possuíam um perfume fresco e amadeirado. Foi quando peguei em seu pau e apertei a cabeça dele que Marinho aumentou os gemidos, sabendo que a reação que aquilo causava nele busquei deslizar minha mão o masturbando. Minha mão estava completamente viscosa e voltei a beijá-lo assim que fiz carinho em seu saco, o apertando um pouco nas laterais, no qual recebi espasmos em retribuição. Juntei meu pau igualmente duro e babado ao dele, pressionando nossas cabeças juntas e as masturbando ao mesmo tempo. Ele já não sabia onde estava, e eu muito menos.
Foi quando comecei a deslizar a minha glande na dele que ele se soltou e meu segurou com força. Ele me segurou com força e me beijou, tentando engolir toda a extensão da minha língua. Eu sentia todo seu corpo nu colado ao meu quanto nossas mãos buscavam trazer o outro para cada vez mais perto de si. Ele me levou ate o quarto em que estávamos dormindo mais cedo, me jogando na cama. Ele estava completamente duro me olhando com desejo, ele pegou um dos meus pés e levou até seu peito peludo e deslizou até sua barriga, me fazendo arrepiar completamente com a sensação. Ele subiu lentamente até beijar a minha sola e depois morder e chupar um dos meus dedos. No momento em fiquei um pouco sem reação, mas não o repeli. Tudo estava sendo perfeito com ele. Ele repetiu o processo com o outro pé, até se aproximar mais de mim.
Ele foi dando pequenos beijos nos meus pés e coxas, até chegar ao meu pau, que babou ainda mais quando ele sugou a cabeça. Meu saco foi massageado enquanto ele sugava e dava suaves mordidas na cabeça. Busquei encorajá-lo a engolir mais do meu membro, passando a mão em seus cabelos e o fazendo descer aos poucos. Eu continuava a fazer carinho na sua cabeça quando senti seu nariz tocar os meus pelos e seu queixo, o meu saco. Ele ficou longos segundos fazendo isso e prendendo a respiração, até que eu não aguentei mais e o segurei. Acabei jogando ele na cama e fiquei por cima dele, deixando nossos paus se tocando enquanto ele me beijava. Novamente deixei que nossas cabeças lutassem entre si enquanto eu o beijava, e ao poucos fui sentindo suas mãos na minha bunda.
Ele as segurou firme, me trazendo mais para cima até que eu pudesse ser chupado. Encostei minhas duas mãos na parede enquanto ele mais uma vez engolia meu pau, e à medida que eu me movimentava sentia a cabeça do seu sarrando na minha bunda, até ela finamente encontrar meu cu. Eu me abaixei e o beijei e isso foi suficiente para sua cabeça encaixar perfeitamente na minha entrada, o que fez com que ele voltasse a gemer descontroladamente.
_ Teu cuzinho ta piscando na cabeça do meu pau, ta sentindo? – Falou parando de me beijar um pouco.
_ Tô sentindo, mas não quero dar não... – Eu disse completamente seduzido, mas fazendo charme.
_ Eu vou colocar só a cabecinha, amor. Vou meter tudo não, vai ser só a cabecinha. Pega no meu pau pra você ver. – Disse isso pegando uma das minhas mãos e colocando em seu pau muito duro, que nesse momento estava posicionado me penetrando lentamente. – Viu que ta só a cabecinha? – Falou me beijando, enquanto eu constatava que ele tinha razão. Ele me beijou faminto, enquanto eu era penetrado por ele.
_ Para, amor, tá entrando tudo, era só a cabecinha. – Falei gemendo em seu ouvido, continuando a beijá-lo enquanto ele gemia.
_ Pega no meu pau de novo e me diz até onde entrou. – Ele fala suplicando. Novamente o segurei sentindo aquilo muito duro, percebendo que pouco mais da metade já estava dentro. Peguei em seu saco e o massageei, sentindo seu pau latejar dentro de mim enquanto eu o mordia com meu cu. – Entrou quase tudo, amor. – Eu completei.
_ Espera, fica bem paradinho, se não acho que te engravido hoje. Quando tu morde meu pau assim eu fico quase gozando. – Falou voltando a me beijar. Ele beijou meu pescoço o que me fez estremecer, o que me fez sentar completamente em seu pau, fazendo desaparecer. – Amor, eu acho que entrou tudo agora, põem a mão nele pra ver se entrou. – Disse segurando minha mão e levando novamente ao seu pau, onde percebi que realmente agora eu o tinha todo dentro de mim. Segurei em seu saco e o fiz gemer novamente.
_ Amor, relaxa que eu só vou brincar com ele, eu não vou gozar dentro. – Falou sem me convencer, sabendo que ele iria fazer exatamente o contrário daqui.
Ele passou a fazer movimentos lentos, até que me acostumei e passei a cavalgar nele. Sentia seu pau todo dentro de mim enquanto eu rebolava nesse, sentindo toda sua extensão e o liquido em abundancia que saia dele. Marinho me xingava e me tratava carinhoso ao mesmo tempo, o que deixava nossas fodas sempre incríveis. Eu sentia meu pau rossando em sua barriga peluda, e em dado momento ele pressionou meu pau completamente nele, se forma que o atrito da cabeça com seus pelos me aproximava do gozo. Ele gemia cada vez mais alto e suas estocadas tornaram-se cada vez mais formes, se forma que eu sentia-me membro me rasgando por dentro e era perfeito. Não aguentei muito e gozei vários jatos de porra, a maioria em seu rosto, do qual ele tratou de engolir todos. Acabei piscando ainda mais meu cu no seu pau, e quando ele apertou com força minha cintura cravando máximo que pode dele dentro de mim, ele gritou. Senti-me completamente molhado por dentro e sabia que não iria ser fácil tirar toda aquela porra de dentro de mim.
Cai exausto cima de Marinho, apenas escutando um “tu acabou comigo!” dele. Sorri satisfeito e repousei com seu membro duro dentro de mim, sentindo a respiração pesada do meu amor no meu pescoço. Sei que aos poucos ficamos de conchinha comigo abraçado a ele, onde nenhum de nós teve forças para tomar um banho depois dali. Pela porta, eu via as poucas velas que restaram acessas brincarem com suas chamas ardendo para todos os lados, pensando o quanto era bom tudo aquilo, mesmo em meio a todos o caos que estávamos e todo o que poderia vir em seguida. Ele já dormia, e eu só conseguia pensar: o amor é mesmo um incêndio.
***
O despertador alarmou marcando exatamente 4:30 da manhã. Marinho possuía porra seca em quase toda sua barba, e eu estava ainda todo leitado. Apesar de momentos únicos que vivemos ali chegava a hora de voltar a nossa realidade. Enquanto eu estava no banheiro tomando um banho rápido, ele foi atender seu celular, do qual eu só ouvi um grito em seguida:
_ As quatro sumiram? Como assim, porra!? Como isso aconteceu caralho!? E a segurança daquela merda? Como vocês deixaram isso acontecer? – Ele gritava alto, imediatamente eu entrei em desespero, imaginando todo o transtorno que estava por vir. Depois de um tempo, em silencio ele volta a falar:
_ Mas como sozinho? Ele não deveria estar sozinho lá. Agora ele está morto, como eu vou falar isso a família dele? – Ele continuava a berrar seja lá com quem fosse ao telefone, enquanto eu me apressava em terminar meu banho. Quando eu estava prestes a pegar minha toalha ele adentra ao banheiro muito rapidamente.
Ele já estava vestido e com sua arma no coldre me olhando muito sério, no fundo eu já sabia do que se tratava. Aqueles momentos tinham sido muito bons, mas no fundo eu sabia que as coisas não eram tão simples. Naquele momento vivenciávamos a realidade batendo em nossa porta. Ele apenas dispara:
_ Se troca rápido e vamos pra o carro. Eu tenho péssimas notícias pra te dar.