O grande morcego, o jovem pássaro e o palhaço - parte 5 - morcego ausente - final

Um conto erótico de Tchelo
Categoria: Gay
Contém 13026 palavras
Data: 19/05/2024 16:03:12

Enfim, chegamos à derradeira parte desta epopeia. Espero que os fortes que acompanharam até aqui gostem. Muito aventura, drama e sexo neste capítulo final. Sem mais delongas, vamos lá.

***

Eu estava na metade do curso. Decidi me dedicar ao máximo. Ao curso. À minha nova equipe de combatentes, que estava arrasando! A Roy. Resolvi ficar aqui até o fim da faculdade. Não voltei para a mansão ou para o Morcego.

A criminalidade não estava agindo muito, então o Morcego e o Novo Pássaro davam conta tranquilamente. Com folga, até. Não estavam precisando de mim. E eu não queira interferir na dinâmica entre pai e filho, que estava sendo construída. Mesmo Jim voltou a ficar parte do tempo na casa do pai, pelo que me contou.

Eu e Jim nos falávamos todos os dias. Eu já tinha deixado bem claro que, se fosse necessário, voltava na hora que precisassem. Ele contou que Gilson aparecia de vez em quando, até dormia na mansão às vezes. Estava melhor. Continuava com a Helen. De vez em quando, transavam os três juntos.

Jim reclamava que não conseguia manter um namoro sério. Namorou várias garotas e vários garotos nesse tempo que eu fiquei fora. Dizia que queria vir logo para a faculdade, ver se aqui encontrava alguém como eu encontrei Roy, já que lá não encontrou uma Babi. Ele dizia que só viria para cá quando eu voltasse, para o Morcego não ficar combatendo só.

Não falei nada, mas sempre me perguntava se eu realmente voltaria ou não.

Jim contava que Daniel melhorava a cada dia. No final, nem medicação tomava mais. Ainda era impulsivo e agressivo, como nas piores fases do Gilson, e ainda xingava como um pirata, mas já era alguém confiável. Eu queria voltar e ver como o garoto estava.

Jim dizia que Ele era outra pessoa desde a chegada de Daniel. Mais caseiro, cuidadoso, preocupado. Continuavam combatendo o crime, o que ainda estava fácil, mas nunca mais transaram. Parece que a única que transava com Ele era Selma. E que Selma desengavetou o uniforme da Felina, mas só praticava roubos contra empresários escrupulosos, de forma a denunciar desvios de dinheiro ou trabalho escravo. E parece que ela, Gilson (como Gorro Vermelho) e a Palhacete trabalhavam junto, às vezes. Eram o lado B da família do Morcego, que faziam o certo por meios tortos. E que o Morcego não incentivava, mas não impedia.

Eu conversava com Ele toda semana. Ele nunca foi tão falante. Não chega nem perto do quanto o Jim fala, claro. Mas uma chamada tinha mais conversa do que um ano de convivência, quando cheguei na mansão.

Ele pedia que eu voltasse todas as férias, mas entendia que eu precisava ficar fora um tempo. Ele mesmo ficou fora cinco anos.

Eu também conversava com a Babi todos os dias. A gente fazia sexo virtual uma ou duas vezes por semana. Roy junto, claro. Nesse período, ela veio me visitar umas quatro vezes.

Terminei as últimas provas. A faculdade acabou. Me graduei. Não fui o melhor da turma, mas tive notas excelentes.

Na festa de formatura, só Jim e Vitório tinham confirmado presença. Mas todos vieram, de surpresa. Todos! Toda a família do Morcego, e todos da minha nova equipe.

Ele e Selma. Jim (sozinho, apesar de estar de rolo alguém). Gilson e Helen. Babi e seu pai, o delegado. Até Alfredo e Daniel vieram. Aliás, parece que a única pessoa que Daniel realmente respeitava era Alfredo, vai entender.

Minha equipe nova também estava toda lá. O casal de atletas, que aliás, voltaram a namorar. O nadador. Vitório. E Roy, claro, que também se formava.

- E quem tá cuidando da cidade e da faculdade? – perguntei, brincando.

Dancei a primeira valsa com Babi e a segunda com Roy (ele dançou a primeira dele com a mãe). Na terceira, todos vieram de uma só vez dançar comigo ou ao meu redor. Fizemos a maior bagunça, quase acabamos com o baile...

Tenho muito orgulho dessa minha família! Tenho muito orgulho de ter sido o primeiro Pássaro. De ser o Noturno Alado.

Ainda não sei se fico aqui ou se volto. Ainda não sei se continuo sendo o Noturno Alado, se presto concurso. Se quero ser delegado, juiz, promotor ou vigilante mascarado. Quero continuar namorando a Babi e quero continuar namorando o Roy. Quero voltar a transar com Ele, com Jim, e com quem mais for legal.

Curti demais minha formatura. Me divertir muito. Bebi mais ainda. Fiquei bêbado como jamais tinha ficado na minha vida. Acordei no dia seguinte em um quarto de hotel, em um colchão no chão, pelado. Jim estava sentado na cama de casal, mexendo no celular.

- Ai, minha cabeça! – reclamei.

- Até que enfim! – Jim falou, bem mais alto do que meu cérebro tolerava naquele momento – Bom dia!

- Por que a gente tá aqui? – perguntei, baixinho.

- Você conhece Ele. Ele reservou esse hotel inteiro pra gente. Não é um hotel grande, mas é bem legal... – ele continuava tagarelando muito – Babi e Roy dormiram aqui, com você, pra ver se você não morria engasgado no próprio vômito. E agora, alguém tinha que tomar conta de você enquanto os dois tomavam café da manhã...

- Cadê o Alfredo com algum remédio... Santa ressaca!

- Ele tem. Disse que sabia que isso ia acontecer e trouxe uma injeção milagrosa, nas palavras dele.

- Manda trazer duas, por tudo que há de mais sagrado!

- Acabei de mandar mensagem, ele já viu. – Jim falou – Vai chegar aqui em instantes.

- Graças aos céus... – suspirei.

- Eu esperava mais de você! Meu pai te elogia tanto...

Olhei de canto de olho e vi Daniel, sentado no canto mais escuro do quarto. Ele estava inteiro vestido de preto, com cara de reprovação.

- Pega leve com ele, Dani! – falou Jim – Ele tava feliz demais ontem. Foi a primeira vez que eu vi o Rick bêbado.

- Fraco! – desdenhou Daniel – E você não é a idiota da minha professora de artes, Jim. Não me chame de Dani.

- Tá bom, Danizinho... – falou Jim, fazendo vozinha infantil.

- Santa barulheira! Não sei o que é pior, a matraca do Jim ou a reclamação do Daniel! Ninguém aprendeu com o Morcego a ficar calado?

- Rá! – foi tudo que saiu da boca de Daniel.

- Ah, Rick, você perdeu. O Morcego não é mais o mesmo. Conversa, divide sentimentos... Fala mais que eu!

- Impossível! – falou Daniel – Ninguém fala mais do que você...

Bateram na porta. Alfredo entrou, com uma injeção na mão. Nunca tinha gostado tanto de ver essa cena!

Ele injetou o remédio na minha nádega e falou:

- Mestre Rick, todos esperam o senhor no salão de refeições do hotel.

- Vou assim que o remédio fizer efeito, Alfredo... – falei, baixinho.

- É um fraco, mesmo. Não sei o que o meu pai vê nesse bostinha... – Daniel falou, com sua costumeira gentileza – Sua “namorada” veio da Europa para estar aqui. Seu “namorado” não foi embora com os pais, ficou cuidando de um merdinha bêbado. O delegado perdeu dois dias de trabalho pra ver você beijando a filha dele e outro cara ao mesmo tempo. Eu tive que aturar o Gilson e a namorada louca dele. Fora a Selma tentando se passar por minha mãe o caminho todo. E ouvir o caminho todo meu pai falando “se comporte, todos te amamos aqui”. Que raiva!

- Nosso pai! – falei me levantando.

Puta que pariu, devia ter ficado deitado. O mundo girou, minha cabeça parecia que ia explodir. O remédio nem começou a fazer efeito.

- Isso, Rick. Vamos lá! – incentivava Jim.

- Só recomendo que o senhor coloque algum traje, mestre Rick. – Alfredo falou – Este hotel não é tão tolerante com naturismo como a mansão...

- Na minha lembrança, seu pinto era maior. Mas, não. É bem mediano, mesmo. – Daniel resmungou – Bem como Gilson falou...

- Gilson contina o mesmo, Rick – disse Jim.

Coloquei a bermuda e a camiseta que Alfredo me entregou. Um chinelo nos pés e fomos para o elevador. No salão de refeições, que não tinha mais o café da manhã, mas organizavam o almoço, fui recebido com palmas e urros.

Eu só fechei os olhos e levei as mãos à cabeça, pressionando pra tentar fazer parar de doer...

Gilson veio e me entregou uma cerveja, falando:

- Não sei como você é o mais velho e não aprendeu nada! Toma, vai melhorar sua cabeça mais rápido que o remédio do Alfredo...

Tomei a cerveja como remédio. Desceu bem, tenho que confessar.

O delegado foi o primeiro que veio me cumprimentar.

- Meu filho, eu acho que não entendo bem o que está acontecendo aqui. Você e minha filha, e o outro rapaz, também... Mas como bom policial, já investiguei e sei que os três estão bem e felizes, é o que me importa, como pai.

E, me abraçando, beijou carinhosamente minha testa, e seguiu:

- E eu sou só um velho delegado...

- Pai, você acabou de ser promovido a Delegado Geral de toda a Região!

- Parabéns! – falei, aproveitando que eu já estava abraçado com ele – Muito merecido.

- Tudo obra do seu pai!

- Eu conversei com algumas pessoas, não nego... – Ele falou – A cidade e a região metropolitana toda precisavam enfim de alguém competente e honesto! E não ouvi nada a não ser elogios sinceros.

Os dois se abraçaram. Sussurraram algo um no ouvido do outro. O delegado falou:

- Eu nem devia estar aqui. Preciso voltar, organizar a passagem da rotina do meu antigo trabalho para o novo delegado. Depois de amanhã assumo o novo cargo...

- Muito obrigado por estar aqui. Por confiar em mim, por aceitar toda essa loucura! – falei, novamente me abraçando com ele – Muita sorte nesse novo cargo, porque toda a região já ganhou com essa promoção!

- Obrigado, meu filho. Agora eu vou cair na estrada!

Todos aplaudimos sua saída.

Babi e Roy vieram abraçados em minha direção. Me beijaram. Todos na sala aplaudiram novamente. Não vi, mas apostaria que Daniel foi o único que não aplaudiu...

Almoçamos todos, animadamente. Me senti interrogado, várias vezes. Fui várias vezes confrontado com minhas opções de futuro. Eu me esquivava, como podia.

Enfim, Ele falou:

- Rick, você tem o futuro inteiro e muito tempo para decidir seus caminhos. Mas, se não for pedir demais, você poderia voltar uns meses pra casa?

Eu fiz cara de dúvida, ele continuou:

- Depois te explico melhor, mas vou precisar ir numa missão fora do país, por alguns meses. Poucos, eu espero. Gostaria que você cuidasse da cidade por mim. Da mansão, da caverna, do Daniel...

- Eu não preciso de um bêbado fracote cuidando de mim! – resmungou Daniel – Pássaro meia boca de asa quebrada...

- Jim está mais do que qualificado para o serviço! – falei, ignorando Daniel.

- Eu vou pra faculdade, já tinha te falado várias vezes, Rick! – falou Jim, animadamente.

- Já te substituímos na equipe, Rick... – falou Vitório, animado pela primeira vez – Só que o Jim não vai ser o líder, porque já votamos e agora o líder sou eu, como sempre devia ter sido!

Eu olhei pro Roy, mas antes que eu dissesse qualquer coisa, ele falou:

- Eu vou voltar pra casas dos meus pais. Não sou filho de bilionário...

Eu ia mandar ele tomar no cu, mas ele continuou:

- Só tô te zoando, não precisa ficar bravo... Preciso ficar um pouco com meus pais, faz tempo que não vou pra lá. Mas realmente preciso pensar o que fazer da vida, essa parte é sério.

- Volto em três meses! – Falou Babi – é a última parte do meu estágio.

- Ufa, ao menos alguém não vai me abandonar ou me expulsar! – dramatizei.

Todos me zoaram. Eu estava muito feliz, apesar do turbilhão de sentimentos e pensamentos que me dominavam.

Acabou o almoço, encerrou a celebração. Todos fomos embora do hotel. Apenas eu e Roy voltamos para nosso apartamento estudantil. Tínhamos que tirar nossas coisas, logo chegavam novos estudantes. Babi foi para o aeroporto. A equipe daqui veio nos ajudar. Os demais voltaram pra nossa cidade.

Acho que Jim iria conseguir ficar com o apartamento, tenho certeza que Ele ia fazer umas ligações pra resolver. Mas eu tinha que fazer minha parte e deixar tudo livre e organizado.

Nem tinha tanta coisa pra tirar, mas Ele fez questão de deixar comigo uma caminhonete que ele comprou só pra minha mudança. Colocamos todas nossas coisas lá. Nem parecia que tinha sido feito uma mudança, pois os móveis eram do próprio apartamento. O restante da equipe foi embora e ficamos só eu e Roy. Nossa última noite naquele que foi nosso lar, nosso ninho muito amor. Nos beijamos como se fosse a última vez.

- Eu quero que você me penetre, Rick.

- Não, Roy, eu sei que você não gosta. Deixa de bobeira...

- Mas eu quero. Sei que você sempre quis, e hoje eu quero. Não sei se vai ser nossa última noite, mas se for, não quero não ter tido essa experiência com você. Quero sentir você dentro de mim, nem que seja uma vez só...

- Não, Roy, claro que não vai ser nossa última noite! – Eu estava com tesão e triste ao mesmo tempo – E, se for assim, eu não quero mesmo... Se essa fosse nossa última noite juntos, queria que fosse perfeito como sempre foi!

Não me contive. Lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos.

- Não chora, meu amor! – ele falou, docemente – Eu prometo que essa não vai ser nossa última noite, eu juro! Só vai ser nossa última noite aqui, nesse apartamento. A gente vai transar muito ainda. Te quero pra sempre. Mas, aqui, nesse local, vai ser a última vez – ele tentou se emendar.

- Vou sentir muita saudade daqui. Foi a primeira vez que eu senti um lugar como sendo realmente minha casa. Foi a primeira vez que eu me senti casado com alguém...

- Fala baixo. – ele sussurrou – Não duvido que Ele ou a Babi estejam escutando, e vão morrer de ciúmes...

- Besta! – falei. Mas não duvido que isso era possível... – Mas então você me come também!

- Hoje não. – Falou Roy, mordendo minha orelha – Vou te comer na nossa próxima casa!

Nos beijamos, arrancamos delicadamente a roupa um do outro. Deitamos em nossas camas, duas camas de solteiro que já estavam encostadas uma na outra há alguns anos. Dessa vez, sem lençóis.

Ele me empurrou e chupou meu pau. Ele chupava muito bem. Eu podia ficar assim, com ele me chupando até gozar, como fizemos várias vezes. Ele então se virou sobre mim, passou a perna por cima da minha cabeça, expondo sua bunda, seu cu para mim. Já chupei o cu dele várias vezes, ele gostava (e eu adorava chupar o cu dele). Mas, desta vez, tinha outro significado.

Chupei como sempre fazia, acariciando seu saco, seu pau. Ele começou a rebolar, como nunca tinha feito. Continuei fazendo como sempre fazia. Ele falou:

- Vai, você sabe que eu quero! Não preciso pedir...

- Mas eu quero ouvir você pedir... – falei com voz de safado.

- Tá bom, Rick... Você vai me fazer implorar, como você sempre quis! – suspirou, tomou coragem e falou – enfia a língua no meu cu, acaricia, enfia um dedinho aos poucos. Me abre pra receber seu pau.

Eu já estava enfiando a língua o mais fundo que conseguia no cu do Roy. Tirei pra falar:

- Pede “por favor”!

- Vai tomar no cu, Rick!

- Pede “por favor” pra eu comer seu cu, Roy! – falei, sabendo que eu estava passando muito dos limites dele.

- Me come, Rick, seu gostoso filho da puta, me come, porque você sabe que você vai ser o único cara no mundo que vai me comer...

Quase gozei ouvindo isso! Girei ele na cama, coloquei ele deitado, barriga pra cima, pernas abertas tipo frango assado, do jeito que eu mais gosto de comer caras.

Lambi o cu dele, novamente. Subi por todo seu pinto, vagarosamente. Subi o beijei sua boca.

- Você tem certeza? – perguntei, carinhosamente, olhando nos olhos dele.

- Nunca tive tanta certeza na vida! – ele falou, olhando nos meus olhos – Só vai com calma, por favor.

- Claro! – foi só o que consegui dizer – Você quer que eu coloque camisinha?

- De jeito nenhum! Quero sua pele!

Penetrei bem vagarosamente, após deixar tudo muito bem lubrificado. Ele fazia um pouco de cara de dor, como era esperado, já que era a sua primeira vez. Mas não parou de puxar meu corpo contra o dele. Entrei inteiro. Fiquei imóvel dentro dele, até que ele abriu os olhos e olhou nos meus olhos. Aqueles olhos azuis lindos.

- Eu te amo! – falei, beijando seus lábios.

- Eu também te amo! – ele respondeu – agora mete devagarinho.

Comecei o vai e vem bem suave. Não tiramos os olhos um do outro. Acelerei bem pouquinho. Ele abriu a boca e fechou os olhos. Beijei seu pescoço, seu queixo. Senti suas mãos agarrarem em minhas costas. Eu não conseguia saber se estava ficando mais gostoso ou se estava começando a doer demais pra ele.

- Goza dentro de mim, Rick.

Acho que estava começando a doer muito, ao mesmo tempo que estava dando muito tesão nele. Gozar não seria difícil, eu já estava controlando pra não gozar desde que meu pau encostou no cu do Roy...

Sem nem perguntar, soquei um pouco mais forte, fazendo meu pau ir um pouco mais fundo. Nem perto do que já fiz com outros caras, mas muito para Roy. Foram poucas estocadas. Gozei no fundo do cu do Roy. Do meu Roy. Do Roy que já era meu e seria meu pra sempre, mesmo sem isso. Mas que quis ser mais meu do que nem ele já havia pensado que seria de alguém!

Nos abraçamos, sem que eu saísse de dentro dele. Meu pau foi sendo expulso aos poucos do cu dele, enquanto amolecia. Ele me olhou:

- Só você pra me fazer ter vontade de fazer isso... Você não tem ideia de quanto eu te amo, Rick.

- Eu te amo igual. Não, mais! Eu adorei, claro. Mas sempre te amei. Vou te amar pra sempre, do mesmo jeito que teria te amado sem que nunca tivesse te penetrado.

- Então dei o cu pra você à toa? – ele brincou.

- Besta! Não te amo mais... – zoei.

- Nem vem! Pode me chupar até eu gozar, que não consegui gozar com seu pau dentro do meu cu...

- Pode deixar. Vou te chupar até tirar sua alma pelo seu pau!

Chupei muito. Estou cada vez melhor em chupar um pinto. Não sei qual dos dois pintos eu gosto mais. Do Roy ou o do Morcego. Os dois são incríveis. Os dois têm o tamanho que eu gosto. Normal, nem grande nem pequeno.

O do Roy é inteiro perfeito. Rosado, cabeça bem vermelha, pelos castanho claro, meio dourado. Tem pele, como o meu.

Mas Ele tem um cheiro que me enlouquece. Um perfume inebriante, depois de uma noite de combate ao crime. O do Roy praticamente não tem cheiro, única coisa que falta...

Roy gozou na minha boca, engoli sua porra toda. Queria levar ele comigo de algum jeito. Prometemos nos encontrar ao menos uma vez por mês, até que decidíssemos o que fazer da vida. Dormimos abraçados nas camas unidas e sem lençol. Acordamos cedo no dia seguinte.

Fui com a picape de volta pra mansão. Roy foi com minha moto para a casa dos pais. Me entregaria em um ou dois meses. No caminho, liguei para Jim, avisando que eu chegaria em cerca de uma hora.

Cheguei na mansão e fui recepcionado por Alfredo, que me esperava à porta. Fui para o escritório e encontrei Ele, Selma, Jim, Daniel, Gilson e Helen me aguardando. Fui saudado por todos.

- Alfredo, você pode nos levar pra cidade? – falou Selma – Preciso comprar roupas novas pra Helen, alguns pretinhos básicos, ela só tem roupa colorida demais...

Alfredo só assentiu com a cabeça. Helen já pulou indo em direção à porta.

- Daniel, benzinho, vem junto. – Selma tentou – você é o oposto, só tem roupa preta, precisa de algo um pouquinho mais colorido...

- Nem fodendo – Daniel falou, olhando de canto de olho, vestido todo de preto e sentado no canto mais escuro do escritório.

- Eu bem que tentei, meu ratinho alado – falou Selma – Vamos, Helen?

As duas saíram, com Alfredo atrás.

- Acho que nunca treinamos todos juntos, que tal? – Ele falou.

Eu queria descansar. Mas topei. Fomos para a sala de treinos da caverna. Jim foi na frente, eu segui. Gilson veio logo atrás, conversando comigo. Pai e filho foram os últimos a sair do escritório.

- Vamos colocar uniforme de treino? – perguntou Jim.

- Ainda tem algum pra mim aqui? – perguntei de volta.

- Tem uniformes pra todo mundo! – Ele falou, organizando e prevendo tudo, como sempre.

- Até pra mim? – perguntou Gilson.

- Claro, você sempre vai ser parte da família! – Ele confirmou.

Fomos para a sala onde ficava os trajes do Morcego. Ele entregou uniformes de treino para todos, menos para Daniel.

- Você não usa uniforme de treino, Daniel? – perguntei, enquanto tirava minha blusa.

- Eu não preciso de roupinha equipada ou qualquer outro truque para dar um pau em cada um de vocês... – Daniel resmungou, do canto da sala.

Todos ignoramos e continuamos a tirar nossas roupas. Logo, estávamos os quatro nus. Daniel só observava. Tinha muita tensão sexual no ar, mas a presença de Daniel nos impedia de fazer qualquer coisa.

Colocamos nossos uniformes e fomos para a sala de treino. Simulamos vários combates. Mais de uma vez, Ele falou pra Daniel:

- Filho, é só um treino recreativo. Pega leve, por favor...

Depois de um bom tempo, mais de uma hora de muito combate, falei:

- Deu pra mim. Já peguei horas de estrada. Tô precisando comer, tomar uma ducha...

- Vamos parar um pouco. – Ele falou – Vamos todos tomar um banho e comer algo. Você vem, Daniel?

- Nem pensar! Eu tô vendo os olhares de vocês... – falou Daniel, chacoalhando negativamente a cabeça.

- Tá com vergonha do seu pintinho? – zoou Gilson.

- Não vou negar, seu pau é bem maior que o meu, Gilson, mas não perco pra esses dois manés aqui... – falou Daniel, apontando pra mim e pro Jim – Não tenho vergonha de nada, mas vocês não vão tomar banho, vão tudo trepar uns com os outros. Tô vendo a cara de tesão de vocês. Tô fora. Boa suruba, seus pervertidos. Vou pro meu quarto...

Falou, virou as costas e saiu da caverna.

- Errado ele não tá... – falou Jim, sorrindo.

- Ufa, queria mesmo que ele fosse embora. Não aguentava mais de tesão vendo meus pássaros treinar... – Ele falou, mordendo o lábio.

- E eu tô morrendo de vontade de meter em alguém, tô só no gouine há meses! – menti, não sei o porquê, mas queria preservar minha intimidade com Roy.

- Então vem me comer, Rick – falou Gilson, tirando o uniforme – tô há meses sem dar, só comendo a bucetinha da Helen...

- Eu também tô há meses só com a Selma... – Ele falou, também tirando seu uniforme.

- Pelo jeito, só o Jim que tá comendo de tudo! – falei, também tirando meu uniforme.

- Nas suas últimas férias, eu era o único que tava solteiro. – falou Jim, praticamente sem uniforme, já – Quer dizer, solteiro eu ainda estou, mas transei muito, fiz de tudo, neste período de trégua da criminalidade.

- Então você pode esperar – falei, enquanto me ajoelhava e começava a chupar o pinto dos outros dois.

- Nem vem! – Jim falou, se posicionando ao lado de Gilson – Não vou ficar só olhando, não...

- Então vem cá, que eu vou comer seu cu. – Ele falou para Jim, já de pau duro.

Fomos os quatro pra sala de uniformes. Colocamos Gilson e Jim deitados lado a lado no grande banco redondo. Eu comecei a penetrar Gilson. Ele começou a penetrar Jim.

- Tô achando opressivo os mais velhos comendo os mais novos... – brincou Jim.

- Cala boca, comunista! – falou Gilson – Se continuar falando besteira, não vai me comer hoje...

- Não tá mais aqui quem falou! Vou ficar dando o cu queitinho até ser minha vez de comer você...

Eu e Ele continuamos metendo gostoso no cu dos dois, sem nos preocupar com as besteiras que eles falavam. Ele puxou minha cabeça pra perto da dele e nos beijamos, sem parar de meter.

Paramos de nos beijar depois de um longo tempo, e eu sussurrei:

- Me come, por favor!

Nós dois tiramos nossos paus de dentro dos mais novos, eu puxei Jim, levantando-o do banco. Me deitei no lugar dele. Jim foi comer Gilson, como havia dito que queria. Eu fiquei esperando por Ele. Ele primeiro se ajoelhou, chupou meu pau, meu saco. Lambeu gostoso meu cu. Eu me abri todo. Ele se levantou e encostou a cabeça do pau no meu cu, molhado de sua saliva. Ele passou mais lubrificante e me penetrou, vagarosamente.

Jim e Gilson falavam putarias. Eu nem prestava atenção. Só gemia. Ele só suspirava profundamente. Começou a meter com mais velocidade em mim. Meus gemidos aumentaram, assim como a respiração dele.

- Não vão gozar ainda... – Gilson falou, enquanto tinha seu cu penetrado por Jim – Você ainda não me comeu – falou, olhando para Ele.

- Então vamos trocar... – Ele falou.

Ele foi comer Gilson. Eu coloquei Jim de volta no banco e passei a comer o cu dele. Novamente, eu e Ele nos beijamos. Depois de um tempo, Jim falou:

- Tá uma delícia, mas de novo os mais velhos estão comendo os novinhos...

- Já mandei calar a boca, comunista! – Gilson resmungou.

- Então vamos mudar isso! – Ele falou, tirando o pau de dentro de Gilson e me puxando também. Levantou os dois e se deitou no banco. Deitado, Ele abriu as pernas e conduziu a foda.

- Rick, me come. Gilson, senta de novo no meu pau, eu sei que você gosta. Jim, fode minha boca.

Claro que Ele queria ser o centro das atenções, como sempre. E claro que obedecemos. Gilson sentou em seu pau e começou a cavalgar. Comecei a meter em seu cu. Jim começou a foder sua boca.

Acho que eu fui o primeiro a gozar. Demorei até bem mais do que esperava, a essa altura. Estava há meses anos querendo transar novamente com eles...

Jim gozou logo depois, dizendo:

- Engole minha porra, Morcego do caralho!

Gilson se masturbava freneticamente enquanto cavalgava. Sua porra voou no braço do Jim e no peito e cara dele que era o centro das atenções, e acabara de ganhar porra dos três. Um, no cu, outro, na boca, e o terceiro, no peito e cara.

Ele gozou. Senti seu cu contrair apertando meu pau, que ainda estava dentro dele. Nos desmontamos da estrutura em que estávamos, mas nos abraçamos e nos beijamos. Eu falei:

- Acho que agora podemos tomar um banho.

- Pra quê? – perguntou Gilson – Vamos pra piscina, logo...

- Sim, vamos. – Ele concordou – mas EU preciso lavar toda a porra de vocês três antes de ir pra piscina...

- Eu também tô com um pouco de porra aqui no braço. – Disse Jim – vou da uma enxaguada também.

- Vamos lá, porcão! – falei, dando um soquinho no braço de Gilson.

Fomos os quatro pros chuveiros. Ainda só trem três chuveiros. Ficamos os quatro nos lavando e nos esfregando, dividindo os três chuveiros, do jeito que dava. Assim estava ainda mais gostoso.

Fomos os quatro, pelados, para a piscina.

- Vou chamar Daniel – Ele falou.

- Fica aí. – falei – Deixa que eu vou...

- Pega cerveja – gritou Gilson.

- Pode deixar! – falei.

Vi a luz do escritório acesa. Fui até lá, mas não havia ninguém. Na tela do computador, a imagem pausada de seu pai nu, deitado no banco, sendo penetrado por mim, com Gilson cavalgando seu pau, e Jim fodendo sua boca. Que imagem linda. Salvei e mandei para o meu celular, antes de desligar o computador.

Subi para os quartos. Bati na porta e entrei no dele. Ele estava de banho tomado, mas com calça e camiseta de manga longa, tudo preto.

- Vamos pra piscina, garoto emo.

- Pra ver vocês treparem de novo? – resmungou Daniel, olhando para me corpo nu – Tô fora...

- Mas você estava assistindo no computador, deixou pausado para que soubéssemos que você viu. – falei, tranquilamente – Mas não se preocupe, todos já gozamos bem, estamos tranquilos. E seu pai não faria isso na sua frente...

- Mas NOSSO pai sabia que eu estava assistindo.

- Tal pai, tal filho... Bom, vamos estar na piscina, não vai rolar sexo lá. Vai ser divertido, todos os irmãos juntos. Se quiser, cola lá.

Saí e fui buscar cerveja para nós. Whiskey para Ele, como sempre. Nem precisava pedir.

Ficamos os quatro bebendo, conversando e se divertindo. Parecia uma família feliz, não um bando de depravado. Depois de uma meia hora, Daniel desceu. Inteiro de preto, como em um funeral.

- Vocês não conseguem colocar roupa, não? – reclamou Daniel.

- E você, garoto, não fica pelado por quê? – provocou Gilson.

- Porque vai ficar de pau duro, ué... – respondeu Jim.

- No passado, meu filho – Ele falou, olhando feio para Gilson e Jim – por minha causa essa mansão vivia de luto, tudo era muito fechado, muito pudico.

- Foi do pudico pra putaria... – resmungou Daniel.

- Agora, tudo é livre. Quem fica feliz sem roupas, fica pelado. Se você fica mais feliz cobrindo o corpo todo, mantenha suas vestes... – Ele concluiu.

Selma, Helen e Alfredo chegaram em seguida.

- Gilsinho, meu rubro, quero ir pra casa mostrar todas as roupas que Selma e Alfredo compraram pra mim! – pediu Helen.

- Vamos lá, meu bem. – concordou Gilson – Só vou colocar uma roupa.

Saiu da piscina e foi pelado em direção aos quartos. Helen foi atrás, com várias sacolas nas mãos.

- Vou para meu apartamento, também. – falou Selma – preciso cuidar dos meus filhotes. E você, dos seus...

- Te ligo, xaninha. – Ele falou, de um jeito carinhoso como eu nunca tinha visto. – Alfredo, leve Selma, Gilson e Helen, por favor.

Os quatro saíram. Ficamos eu, Ele, Jim e Daniel. Pelo jeito, seríamos nós quatro pelos próximos dois meses, até que Jim fosse embora para a faculdade onde estudei e tomar meu lugar na minha equipe.

Ele saiu da piscina e sentou ao lado de seu filho biológico, na sombra de um imenso guarda-sol que ficava em uma pequena mesa redonda. Eu e Jim seguimos. Estávamos os quatro ao redor da mesa, protegidos naquela sombra. Três pelados, um totalmente vestido.

Aproveitei para perguntar.

- E qual é essa missão tão importante fora do país?

- Eu investigo atividades suspeitas pelo mundo todo há muito tempo. – Ele falou – Mas, agora, surgiram mais notícias, e em várias partes do mundo, tudo ao mesmo tempo.

- Atividades terroristas? – perguntei, o que nitidamente incomodou Daniel.

- Não. Pior. – Ele falou, seriamente – Para ser mais exato, nada de errado nesse momento, mas se os indícios forem verdadeiros, com potencial de destruição em massa.

- Atividades nucleares, bombas atômicas? – perguntei, preocupado.

- Não quero alarmar vocês. – Ele tentou falar calmamente, o que não conseguiu muito – Não são terroristas, parecem que são pessoas querendo fazer o bem. Ainda estou investigando. O problema é que seriam pessoas com poderes extraordinários, sem qualquer supervisão governamental.

- Tipo alguém que se veste de super-herói para combater um crime, com um traje que é quase uma armadura, cheia de armas letais, e que não se submete à autoridade policial, mas que dá ordens para a polícia? – não consegui conter a ironia.

- Sim, parecido com isto... – Ele assentiu – mas com muito mais poder e sem a necessidade de uma armadura.

- Como assim? – falei, novamente preocupado.

- Vamos esquecer isso por dois meses. – Ele desconversou – Quero aproveitar esse período que todos vocês estarão comigo, vocês três morando aqui, Gilson se comprometeu a aparecer bastante.

- Isso, vamos celebrar um pouco. – Jim falou, se levantando – Quem quer cerveja?

- Eu! – brincou Daniel, mas ainda com cara de ranzinza.

- Eu pego se você ficar pelado que nem a gente... – provocou Jim.

- Não dê uma de Gilson, Jim. – Ele repreendeu – Deixe o garoto ficar como se sente confortável e busque um refrigerante para ele. E um pouco de gelo para meu whiskey, por favor.

- Eu topo a cerveja... – falei – E chama o Alfredo pra vir ficar conosco.

- Se o Alfredo ficar pelado, eu fico também... – falou Daniel.

- Primeiro lugar, não responda a provocações, só piora. – Ele corrigiu o garoto – Segundo lugar, não prometa o que você não pretende cumprir, vai que o Alfredo entra na brincadeira...

- Duvido! – falou Daniel, baixinho.

Eu também duvidei.

- Terceiro – Ele seguiu – não metam o Alfredo em desafios desnecessários!

Jim voltou com um balde de cervejas no gelo. Alfredo veio atrás, com dois copos de whiskey e um baldinho de gelo.

- Apesar de minha relutância, Mestre Jim insistiu para que eu relaxasse um pouco e me sentasse com os senhores – anunciou Alfredo.

- Sua companhia é sempre um enorme prazer, Alfredo! – Ele disse, alegremente.

- Se me permitem... – falou Alfredo, tirando o paletó, a gravata e a camisa. A camisa!

Eu nunca tinha visto Alfredo sem camisa em todos esses anos. Mesmo quando conseguimos trazê-lo pra piscina, sempre só tirou o paletó e a gravata. Nunca além disso.

Ele dobrou cuidadosamente as vestes e colocou na mesa ao lado. Sentou e tirou os sapatos e as meias.

Não tenho ideia como Jim conseguiu convencer Alfredo a fazer isso. Ainda serviu whiskey em dois copos, ficando com um deles.

Jim entregou o refrigerante para Daniel, lançando um olhar desafiador. Daniel tirou a camiseta preta de mangas compridas, o tênis e as meias e jogou de lado, devolvendo o olhar desafiador a Jim.

Jim pegou uma cerveja e entregou uma para mim. Abriu e levantou sua cerveja:

- Um brinde à família do Morcego!

Todos levantamos nossas bebidas. Ele falou:

- Um brinde à NOSSA família.

- Cheers! – falamos todos.

Depois de uma hora e meia, mais ou menos, Jim falou, se levantando:

- Bom, eu tenho um date mais tarde. Preciso dormir um pouco e tomar um bom banho, não posso chegar bêbado e fedido pra encontrar uma mocinha que parece tão linda e delicadinha...

Daniel ia falar alguma coisa sarcástica, pelo jeito, mas Ele só olhou e Daniel se calou.

- Também preciso tomar um banho e me recompor... – falou Alfredo, se levantando – Acho que tomei mais whiskey do que nos últimos vinte anos somados! Se me dão licença...

Os dois saíram e ficamos só nós três. Eu não ia encontrar a Babi. Eu não ia encontrar o Roy. E, apesar de ter vontade, acho que não ia ter outra sessão de sexo com Ele hoje. Ele não ia querer deixar Daniel de lado novamente.

Então, continuei lá, enchendo a cara de cerveja. Ele não moderou o whiskey, como costumava fazer. Conversamos sobre planos futuros, falei que não conseguia decidir sobre o que fazer, ir para a polícia ou tentar ser juiz ou promotor. Ele deu suas visões sobre cada uma das carreiras, seus problemas e o que precisava ser feito para corrigir, fazendo o máximo para tentar não me influenciar, mas eu sentia que ele queria que eu fosse promotor, integrar a acusação sem medo, como tem acontecido muito por aqui.

Até Daniel participou da conversa. Foi gentil, inacreditavelmente. Perguntou da faculdade, se era legal estudar com outras pessoas. Ele nunca estudou fora. Nem antes, com o avô, nem agora, com o pai.

Parece que, neste momento, sem o Gilson e sem o Jim, Daniel estava até mais educado. Menos agressivo, sarcástico. Conversava tranquilamente. Ele até foi para o quarto, em um dado momento da tarde, e trocou a calça por um calção de banho. Fomos os três para a piscina.

Eu estava feliz. Ele estava radiante. Até Daniel parecia feliz. Assim como Ele cuidava do Daniel como filho, o que realmente era, eu queria ter Daniel como um irmão caçula. Nunca tive irmãos.

Quando começou a escurecer, ficou frio na piscina. Entramos todos. Fui tomar banho no quarto que estava utilizando até Jim ir para a faculdade e eu retomar meu primeiro quarto. Os dois foram para os quartos conjugados, que dividiam o banheiro. Aquele, que foi meu quarto por um período.

Os dois meses seguintes foram muito gostosos. Algumas noites de combate ao crime. A criminalidade já havia retomado as atividades, mas ainda estavam receosos pelas consequências da última grande empreitada que fizeram.

Transei com Ele várias vezes. Algumas com Jim participando. Gilson participou uma outra vez, também. Uma noite, transamos eu, Ele e Selma, como havia anos que estávamos organizando e nunca acontecia. Como antes, ela conduziu todo o sexo. Como ela queria, nos comeu com seu pinto de borracha, assistiu um meter no outro. Gozou sendo metida por nós dois, ao mesmo tempo. Chupou nós dois, até que gozássemos nos seus belos peitos. Novamente, propôs um sexo a quatro, ela, Ele, eu e Babi. Conhecendo Selma, eu sei que vai acontecer um dia desses.

Chegou o momento de Jim partir para a faculdade. Fizemos uma festinha de despedida. Vieram o pai biológico de Jim, sua madrasta, Gilson e Helen. Selma organizou tudo. Com Alfredo, claro. Eu estava muito feliz por Jim. E com um pouco de ciúmes. Eu amava a faculdade (até estava pensando em voltar para um mestrado antes de buscar uma carreira, mas ainda eram só planos). E tinha muita saudade da minha equipe. Lá, fui o líder, não apenas o ajudante, pela primeira vez.

Mas era o momento do Jim, não cabia a mim sentir ciúmes. Ele foi o centro das atenções na celebração. Aos poucos, as pessoas começaram a ir embora. Primeiro, seu pai e sua madrasta. Depois, Alfredo levou Selma e Helen. Gilson havia combinado com Helen que iria dormir na mansão, na última noite de seu irmão antes da faculdade. Helen sabia o que ia acontecer, assim como Selma.

Jim foi o centro das atenções, como merecido. Comeu nós três, deu para nós três. Gozou com meu pau em seu cu, com Gilson cavalgando seu pau e chupando Ele.

Não dormimos todos juntos. Cada um dormiu em seu quarto. Assim como fez comigo, Ele levou Jim para seu primeiro dia na faculdade. Daniel acompanhou, queria conhecer a faculdade, ver como era um monte de jovens juntos.

Roy me enrolou e só apareceu com minha moto depois de Jim ter ido embora pra faculdade e para assumir meu posto na minha antiga equipe. Mas, nesse período, entre a partida de Jim e a chegada de Roy, algo inusitado para mim aconteceu.

Uma noite, em que Ele tinha saído sozinho para combater o crime, o que queria dizer que Ele tinha um encontro com a Felina em algum telhado, eterno fetiche deles, eu estava sozinho em meu quarto, pesquisando sobre concursos e sobre mestrado na minha antiga faculdade. Ouvi batidas na minha porta e falei para entrar.

Daniel entrou, com pijamas pretos de botões dourados. Estava descalço. Tinha uma cara meio triste, meio perdido.

- Entra Dani, tá tudo bem? – perguntei, sabendo que ele não gosta de ser chamado de Dani.

- Tudo bem, Rick... – ele respondeu – Quer dizer, tô sentindo uma tristeza desde que Jim foi para a faculdade. Eu sempre achei que ia adorar ficar sem ele tagarelando o tempo todo, sem parar, mas acho que tô me sentindo sozinho...

- Ele fala muito, mesmo, né?

- Demais! Não me enche o saco como Gilson, que é insuportável, mas Jim não para de falar!

- O Jim é matraca. O Gilson é mala... – falei – mas eu gosto demais dos dois, cada um com seus defeitos, como todo mundo.

- É, eu acho que também não odeio eles... – ele falou, olhando pra baixo – E você, qual seu defeito? Vai pegar no meu pé em que situação?

- Defeitos, eu? Nenhum, claro! – brinquei – Olha pra mim, sou a encarnação da perfeição! – ele só me olhou, levantando uma sobrancelha, mas sem reprovação, entrando na brincadeira – Zoeira, tenho vários defeitos. Mas vou deixar pra você descobrir, não vou entregar meus podres assim fácil!

- Assim, num primeiro contato, você até parece mais legal que os dois, mesmo. – ele falou, uma forma de elogio que ele se envergonhou falando – Só fica bêbado fácil, eu podia ter te matado na sua formatura sem ninguém ver...

- Você também parece um carinha legal, por baixo de todo esse mal humor – elogiei, nos mesmos termos dele – E aquela foi a única noite da minha vida que me permiti beber até perder o controle sobre mim, não ache que vou ficar vulnerável novamente.

- Tá, vou dar um desconto!

- Bom, senta aí, moleque... – falei, abrindo espaço para ele na minha cama – não se sinta sozinho, não. Eu já me senti muito sozinho nessa mansão, por muito tempo, não quero ver você assim!

- Ele é complicado, né?

- E parece que melhorou muito! Você nem imagina como era quando eu tinha a sua idade...

- Mas acho que eu não ajudo muito, também... – Daniel falou, olhando para baixo, depois de sentar na cama, ao meu lado.

- Eu também era marrento, não vou negar. – falei – Nem perto do que você é, não vou mentir, mas eu não era fácil, também...

- Eu já entendi que nada foi culpa dele, Ele não sabia de mim, do que aconteceu com minha mãe. Mas foi difícil descobrir que meu avô, pessoa que me criou, é um dos maiores terroristas do planeta, que me criou para ser um assassino e, um dia, assumir seu posto como terrorista...

- Acho que você está lidando muito bem com tanta coisa difícil da sua vida. Mesmo Ele, que teve um episódio traumático, mas ainda assim menos intenso do que tudo o que aconteceu com você, demorou anos pra superar, se é que superou completamente.

- E, às vezes, Ele força a barra querendo criar intimidade... – Daniel reclamou.

- Ele está tentando aprender a se comportar como um pai, imagino.

- Mas Ele fica toda hora pelado na minha frente, quer conversar de sexo comigo...

- Engraçado, era tudo que eu queria que Ele tivesse feito quando eu tinha a sua idade, e tinha chegado há pouco tempo aqui na mansão. – comentei – Comigo era o contrário, só silêncio. Nudez jamais.

- Mas eu não me sinto à vontade, sei lá. – Daniel falou, olhando pra baixo, e continuou, com o tom de voz ainda mais baixo – não sou igual a ele...

- Como assim? – questionei.

- Meu pinto não é igual o dele...

- Claro, ainda vai crescer, provavelmente vai ficar igual o do seu pai.

- Isso eu imagino. – ele seguiu – Não tenho esperança de ficar como o Gilson...

- Nem tem necessidade! – falei, com ênfase.

- Mas não é isso, acho o meu esquisito... Não é normal como o dele. – Ele falou, quase sussurrando – E eu queria conversar com você porque acho que o seu é mais parecido com o meu.

Lembrei de anos atrás, quando Ele chegou e colocou Daniel nu para passar no scanner. Daniel não era circuncidado, assim como eu e ao contrário do seu pai era.

- Você tá falando da pelinha do pinto? – perguntei.

- É... – foi só o que ele conseguiu responder, olhando pra baixo.

- Não tem nada de anormal, pelo contrário. Ter a pele é o que é normal, a gente nasce assim. Algumas pessoas não têm mais, porque cortaram logo que elas nasceram, o pobre coitado nem tem direito de reclamar... – falei, entusiasticamente.

- Mas, antes de você, nunca tinha visto ninguém assim...

- O Jim tem pele. – falei.

- Eu só vi o Jim pelado naquele dia da piscina. – Daniel falou – tinha visto você antes, dormindo bêbado depois da sua formatura. Aqui, só via meu pai e Gilson, que também ficava sempre pelado quando aparecia.

- Os dois não tem pele, um costume local discutível. – falei – No resto do planeta, não é bem assim. Quase todos os homens tem essa pele. Menos nos filmes pornôs, não sei o porquê. Você assiste muito pornô? – e continuei – E não tem problema nenhum, eu adoro assistir pornô...

- Assisto um pouco, sim. Muito. Mas eu tenho muita pele, muito mais que você, inclusive...

Eu não tinha alternativa.

- Bom, deixa eu dar uma olhada, então...

Ele me olhou estranho, com um misto de dúvida e vergonha no olhar. Continuei:

- Bom, você me viu dormindo pelado bêbado depois da minha formatura, novamente no dia da piscina. Eu te vi no dia que você chegou, anos atrás. Nem lembro direito. Mas vamos ver se essa pele tá atrapalhando, que aí é outra história...

Ele continuou com cara de dúvida, então me levantei e tirei meu pijama, ficando nu na frente dele. Falei:

- Cara, sou teu irmão mais velho. Quero te ajudar. Não tem nada aqui que você não tenha visto.

- Eu tô com vergonha – ele falou, ficando meio vermelho.

- Do quê? – perguntei – De ficar de pau duro? Você já me viu de pau duro em vários vídeos, pelo jeito...

Ele tirou a blusa do pijama, jogou de lado. Respirou fundo e tirou a calça do pijama, exibindo seu pinto. Seu pau já estava completamente ereto, o que era esperado, com esse tipo de conversa. A pele ainda cobria a cabeça toda e sobrava. Bastante pele enrugada na ponta da cabeça de seu pau duro.

- Mas ela volta inteira? – perguntei.

- Volta, como assim? – Daniel perguntou de volta.

- Prá trás, tudo. – falei, enquanto ele continuava com cara quem não sabia o que eu estava falando – Posso? – questionei, indicando que estava solicitando autorização para tocar em seu pinto.

Ele fez que sim com a cabeça.

Encostei meus dedos em seu pau, e Daniel se arrepiou inteiro. Suavemente, fui puxando a pele para baixo, para ver se tinha fimose ou se conseguia expor a cabeça toda. Eu sentia Daniel se controlando para não se contorcer enquanto eu puxava a pele para baixo. Não tinha fimose, consegui expor a cabeça toda, sem dificuldade. Notei vários pontos brancos grudados, de quem não sabe lavar corretamente a glande.

- Tá tudo perfeito, menos a higiene... – falei – Só tem problema ter muita pele quando essa pele é muito apertada e não permite expor a cabeça do pau, não importa o quanto de pele fica pra frente, duro ou mole.

Enquanto explicava, acabei demonstrando a pele indo pra frente, cobrindo a cabeça toda do pau, e pra baixo, expondo a cabeça toda do pau. Foi demais para ele. Daniel gozou na minha cara, com minha mão em seu pau.

- Desculpa, Rick. Desculpa... – ele implorou – Não foi de propósito!

- Relaxa, Dani. – falei – Mais do que normal. Eu que devia estar esperando. Você não se masturba muito, pelo jeito.

- Meu avô sempre falou que só os fracos ficavam brincando com o pinto, que isso atrapalhava a mente e o corpo, distraia dos treinos. Eu faço às vezes, mas sempre me sinto culpado depois...

- Esquece o seu avô, Daniel. Buscar prazer com o corpo faz parte da natureza de todos nós. Não tem nada de errado com isso. E não atrapalha a mente nem o corpo, pelo contrário. Relaxa a mente e o corpo e assim você consegue se concentrar depois em outras coisas.

- Você faz isso?

- Claro, me masturbo muito. Mesmo quando eu estou em um relacionamento, gosto de curtir meu corpo, meu pinto, só eu mesmo. Se eu não souber sentir prazer sozinho, como vou sentir com outra pessoa...

- O seu pinto tá ficando duro – Daniel notou.

- Fui pego de surpresa, acabou acordando ele... – falei, sem nenhuma espécie de vergonha.

- Posso pegar no seu, como você pegou no meu? – Daniel pediu.

- Seu pai vai me matar quando ver as gravações, mas pode... – falei.

- Não vai, não. Pode deixar comigo...

Ele começou a acariciar meu pinto, o que deixou meu pau completamente duro.

- Sua pele não cobre toda a cabeça, como o meu... – falou Daniel.

- Quando tá mole, cobre a cabeça toda. Quando duro, não. – falei – O do Jim não cobre toda a cabeça nem mole, sempre fica a pontinha exposta. Sua pele cobre toda a cabeça sempre, duro ou mole. Tem que puxar pra expor. Cada um é de um jeito, todos normais.

- Sempre me senti estranho vendo meu pai.

- Eu te entendo. – falei – eu também me achava assim, por causa do pornô. Mas depois eu vi que a maioria dos caras são assim, e já fiquei com vários, hoje acho mais bonito e mais legal com pele, como a gente.

- Seu namorado é assim?

- Sim, o Roy tem bastante pele, também. Mais do que eu, um pouco menos que você. Eu adoro.

A essa altura, Daniel não estava apenas tocando meu pinto. Já estava me masturbando.

- Tá curtindo, moleque? – perguntei, notando que ele já estava ficando de pau duro novamente.

- Tô, sim. Tudo bem? – ele perguntou, sem tiras as duas mão de mim, uma no meu pau, outra no meu saco.

- Tudo, claro. Quer dizer, fora a reação do seu pai...

- Já falei pra deixar Ele comigo...

- Então vem cá, encosta seu pinto no meu, vou te ensinar como eu e Roy fazemos...

Eu sentei e abri as pernas. Coloquei ele sentado de frente pra mim, suas pernas sobre as minhas, nossos pintos colados. Ele um pouco mais pra cima, o que compensava a diferença de tamanho.

Comecei a punhetar nossos paus ao mesmo tempo. Daniel começou a gemer. Ele colocou a mão por cima da minha. Tirei minha mão, deixando a dele segurar nossos paus. Segurei a mão dele por cima e comecei a ditar o ritmo. Ele gemia sem parar. Não demorou a gozar. Não saiu muita porra, mas seu corpo tremeu todo.

- Quer que eu goze também? – perguntei.

- Sim... – foi só o que respondeu.

Continuei nos masturbando juntos, seu pau ainda não tinha amolecido. Acelerei o ritmo e gozei na sequência. Minha porra voou no meu peito e barriga. Soltei nossos paus. Ele se deitou no meu lado, com a cabeça no meu braço.

Daniel começou a acariciar meu peito e, com a mão se aproximando da minha porra que lá estava, perguntou:

- Posso?

Fiz que sim com a cabeça e ele passou um dedo sobre a minha porra. Cheirou, depois lambeu.

- Não é a pior coisa que já experimentei, mas não é bom não... – Daniel falou – Não sei porque vocês vivem gozando um na boca do outro!

- Não é pelo sabor. – falei – É entrega, é não ter nojo do outro, gostar de tudo que vem dele...

Ele lambeu um pouco da porra do meu peito.

- Eu não tenho nojo de você! – falou.

- Que bom! – falei – Mas agora vamos tomar um banho, que eu vou te ensinar a lavar direito o pinto, já que nem teu pai nem teu avô te ensinaram.

Fomos para o meu banheiro tomar banho juntos. Mostrei como lavar, lavando meu pinto. Ele lavou meu pinto, dizendo que era pra ver se tinha entendido, mas era só pra pegar no meu pinto novamente. Depois lavou o dele. Fez direitinho. Mas pediu para eu conferir se estava limpo corretamente, só para eu pegar no pinto dele de novo.

Acabamos o banho e saímos do banheiro de pau duro, mas eu falei que já tinha sido o suficiente por uma noite. Ele continuou na minha cama, analisando meu pinto, perguntando de cada veia, cada dobra. Da linha que ia da cabeça do pau até o cu...

Ouvimos que Ele tinha chegado. Foi para o escritório. Daniel levantou e falou:

- Vem!

E assim saiu do meu quarto pelado, descendo para o escritório. Fui atrás, nem pensei em colocar meu pijama. Entrei no escritório, Daniel já falalva:

- Pai, eu pedi pra ver o pinto do Rick, porque tem pele como o meu e você não tem. Ele me mostrou o dele e viu que tava tudo bem com o meu. Acabei gozando. Ele me ensinou a me masturbar e a lavar o pinto, disse que estava sujo e você não sabia me ensinar direito porque não tem pele. Foi isso, pode ver nas gravações, se quiser. – falou, com toda firmeza que alguém daquela idade poderia ter – Se quiser brigar comigo, tudo bem. Mas não se atreva a brigar com o Rick.

- Tá bom, filho. – Ele falou, meio surpreso – Obrigado por ter compartilhado essa experiência comigo...

- Boa noite para os dois. – Daniel falou e saiu, subindo para seu quarto.

- Me desculpe se eu fiz algo errado... – falei.

- Pelo jeito, quem não estava fazendo certo era eu! – Ele falou.

Fui até Ele e o abracei.

- Ele é seu filho...

- E que bom que tem você como irmão mais velho pra ajudar onde eu não consigo!

Fui dormir. Ele subiu logo atrás, e vi que entrou não pela entrada do seu quarto, mas pela entrada do quarto conjugado do Daniel. Acho que iriam conversar. Que bom.

Na noite seguinte, fomos combater o crime. Ainda bem tranquilo, como estava sendo há quase três anos. Na volta, ainda na cidade, Ele arrancou as calças do traje, puxou minha cabeça e falou:

- Vem, chupa!

Não pensei duas vezes e caí de boca naquele pinto que eu gostava tanto. Ele não parava de falar.

- Chupa! Chupa gostoso, me deixa bem duro. Assim que sairmos da cidade, vou comer seu cu, ainda na estrada...

Eu chupava seu pau com toda vontade. Empinei minha bunda e ele começou a acariciar, passava o dedo em meu cu, por cima do traje. De repente, freou o automóvel bruscamente.

- Tira a calça, que eu vou te comer no capô do automóvel...

Obedeci e tirei a calça do traje. Ele me colocou deitado no capô do automóvel, abriu minhas pernas e começou a lamber meu cu. Deu uma lambida no meu saco e no meu pau, sem se dedicar, e ficou em pé. Lambuzou meu cu com algum lubrificante, sem tirar as luvas e começou a enfiar seu pau em mim. Foi metendo com força, com raiva.

- Tá querendo me punir por ontem? – perguntei – Não tá conseguindo, tá me deixando só com mais tesão em você...

- Tô com raiva. Com ciúmes. Com raiva de mim por estar com ciúmes... – Ele falou, sem parar de meter em mim.

- Então desconta toda essa raiva no meu cu! – foi só o que eu podia falar.

Ele tirou seu pau de dentro de mim e me puxou pra perto, me beijando fortemente.

- Desculpa... Eu te amo, Rick! Te amo muito! Não quero te punir...

- Então vem, continua metendo em mim. Goza dentro de mim, depois a gente conversa...

Ele voltou a me penetrar, agora com mais carinho, sem tanta força. Mas com muito mais tesão. Tirou as luvas e passou a me masturbar. Apertava meu pau com muita força. Me masturbava no ritmo de suas estocadas no meu cu.

- Eu vou gozar – anunciou, socando mais forte.

- Goza, vai. Goza dentro de mim.

Ele gozou e se deitou sobre meu peito. Sua máscara encostava no símbolo azul em meu peito. Ele levantou a cabeça e me puxou para mais perto, me beijando novamente, sem tirar se pau de dentro de mim. Aos poucos foi levantando e seu pau saiu do meu cu. Ele se apoiou no veículo, de quatro, jogou a capa para o lado e falou:

- Me come com força!

Eu o abracei por trás, levantando seu corpo, e falei.

- Vou te comer com carinho, na caverna, onde é mais seguro pra nós dois...

Estávamos no meio da estrada. Ainda que pouca gente costumasse passar por lá, sempre era um risco.

- Então dirige. – Ele falou – deixa pelo menos eu te chupar até lá...

Topei, claro. Adoro dirigir aquele automóvel, ainda mais sendo chupado, e pelo Morcego! Chegando na caverna, abri a capota do carro, mas antes que Ele saísse, perguntei:

- O que você tá sentindo?

- Não sei. Não estou bravo, não quero te matar, como você se preocupou no vídeo. Claro que vi o vídeo. Foi lindo essa cumplicidade entre vocês. Não sei, acho que queria que ele tivesse procurado a mim pra conversar sobre essas dúvidas...

- Foi mais fácil comigo porque acabei de chegar. Ao contrário do Jim e do Gilson, não briguei com ele no processo de adaptação dele. Fiquei mais de dois anos fora. E você é o pai, tinha que educar. E você é a porra do Morcego, que venceu na porrada ele e o avô juntos. Avô esse que até então era a grande figura paterna pra ele. Não é fácil pra ninguém ficar na sua frente, cara. Ainda mais pra ele, seu filho biológico, deve ser quase impossível se deixar ser vulnerável na sua frente. Assim como eu sentia, ele deve ter medo de te decepcionar!

- Eu não sou mais assim... – Ele falou, cabisbaixo.

- Eu sei. É gritante a diferença. Mas, pra ele, você ainda é o Morcego, o pai que ele descobriu há pouco tempo, que ainda é bilionário, lindo, tem uma namorada lindíssima. E fode com todo mundo que aparece pela frente...

- Só transei com a Selma desde que você ficou só na faculdade.

- Mas comigo, Jim e Gilson assim que cheguei.

- Eu tava com muito tesão...

- Eu também. E o Daniel nem parece ter problema com isso. Vocês não conversaram ontem? – perguntei.

- Não. Só falei que confiava em vocês dois, que achava ótimo vocês terem intimidade. E ele agradeceu e falou que queria dormir, não quis conversar... E eu fui sincero, acho realmente incrível que vocês tenham intimidade, ele nunca se abre com ninguém, nem se troca na minha frente. Eu queria ter essa intimidade com ele.

- Que tal se nós três conversarmos amanhã, pra cada um falar como se sente?

- Eu nem sei se ele vai aceitar... – Ele falou, triste.

- Posso tentar?

- Vamos tentar... – Ele falou, sem empolgação, por estar há anos tentando conversar, pelo jeito.

- Agora vem chupar meu pau, deixar ele duro de novo, pra eu te comer, como combinamos – falei, abrindo bem minhas pernas e expondo meu pau já amolecido.

Ele sorriu e se abaixou. Senti seus lábios no meu pinto. Abri ainda mais as pernas. Ele começou a me lamber e me chupar. Ele levantou a cabeça quando meu pau já pulsava, falando:

- Vem me comer, agora!

Saímos do veículo, ele foi em direção ao capô. Eu o deitei e levantei suas pernas, não queria comer Ele de quatro, mas olhando para seus olhos e pegando no seu pinto. Assim o fiz. Meti até gozar dentro dele.

Ele estava de pau duro. Falei:

- E não vai gozar de novo, tá de castigo, por tentar resolver as coisas com sexo e não conversar antes...

Ele me beijou e fomos tirar o resto dos trajes. Subimos silenciosamente, Daniel já dormia. Acordei o dia seguinte e Ele já tinha saído. Tinha ido resolver problemas das empresas. Quase nunca precisavam da presença dele lá. Daniel passava o dia todo estudando. Ele precisava recuperar o tempo perdido sem estudos formais com seu avô, e devia já estar se preparando para um dia assumir todas as empresas.

Depois do jantar, fomos os três pro escritório, como Ele sugeriu. Mas, chegando lá, Ele não conseguiu entrar no assunto. Falei eu, então:

- Acho que precisamos conversar sobre dois dias atrás...

- Eu já falei o que precisava ser dito, tudo resolvido! – falou Daniel, se levantando.

- Então, - eu disse – VOCÊ falou o que queria. Monólogo. Precisamos de conversa, todos falando. Seu pai precisa expor os sentimentos dele sobre isso, não é mesmo? – joguei para Ele.

- Sim, Rick, Daniel. – Ele falou, sem segurança na voz – Eu fiquei muito feliz que você conseguiu se abrir com alguém, – falou olhando para Daniel – ainda mais com Rick, melhor pessoa do mundo! – respirou fundo e continuou – Eu só queria dizer que você pode confiar em mim também para dividir seus problemas, suas dúvidas.

- O que você queria que eu falasse? – falou, com uma intensidade já não era mais comum pra ele – Que eu dissesse que achava meu pinto estranho comparado com o seu, que era o único que eu tinha visto. Pior, comparar com o do Gilson, que é igual o seu, só que bem maior?

- Calma, Dani, a gente tá conversando de boa... – falei, tentando acalmar os ânimos.

- Não me chama de Dani! – ele respondeu, bravo comigo.

- Filho, - Ele falou – eu quero que você tenha liberdade de falar tudo pra mim. O que você gosta, o que te incomoda. Nós estamos num processo. Estou aprendendo a ser seu pai, e você se adaptando a ser meu filho, num mundo totalmente diferente do que você viveu a maior parte da sua vida. Acho que você está se adaptando muito mais rápido do que eu imaginaria.

Eu queria falar, mas agora era hora de deixar o máximo pra eles. Daniel se acalmou um pouco, mas ainda parecia bem incomodado, e não falou nada. Ele continuou:

- Essa idade que você está é complicada, cheia de dúvidas. Pra todos. E você, assim como aconteceu comigo e com Rick, está passando essa fase com vários problemas, que a maioria das pessoas não precisa enfrentar.

Ninguém mais se manifestava, Ele seguiu:

- Na sua idade, meu pai já tinha sido assassinado. Eu não tinha tios ou irmãos. Tinha perdido contato com todos os amigos. Só tinha Alfredo aqui, que não é exatamente um professor de sexualidade.

Daniel deu uma risadinha, contida. Também sorri.

- Rick aqui, coitado, a mesma coisa. Tinha Alfredo e eu. Acho que, naquele momento, eu era menos aberto do que o Alfredo pra falar de sexo.

Daniel riu, sem esconder dessa vez. Sorri, novamente.

- Mas eu não sou mais aquela pessoa. Não sou mais fechado daquele jeito. Quero ser acessível... No passado, o Rick reclamou que queria ter acesso, queria ter me visto pelado ao menos uma vez. Nunca vou esquecer quando ele me falou isso. Quis fazer diferente, mas na gravação você reclama pro Rick que eu forço intimidade ficando nu na sua frente. Não sei o que fazer...

- Tá, desculpa... – Daniel falou – Isso é legal, foi mal falar aquilo. De verdade, acho legal poder te ver pelado, meu vô nunca deixou, e eu só queria ver como era... Mas aí o meu é meio diferente do seu, fico me achando errado...

- Mas agora já superamos isso, né? – falei.

- Sabe, filho. – Ele falou – Eu queria ter tido a opção de ter ou não pele, como você e o Rick têm. Acho que, se pudesse, teria deixado assim, intacto, como o de vocês...

- Eu, como alguém que teve acesso a vários pintos por aí – falei – prefiro com pele. Mas o dono tem que saber que precisa ter mais cuidado com a higiene. Mas conheci garotas que não gostam quando tem pele.

- O seu, Rick, foi o primeiro que eu vi duro, que eu peguei. – Falou Daniel, meio envergonhado.

- E, sobre isso, filho – Ele falou – espero que você confie em mim, além do Rick, claro, pra qualquer coisa...

- Pai – falou Daniel, um pouco relutante – posso ver o seu duro?

- Claro! – Ele falou, já tirando a roupa.

- Vou deixar vocês dois à vontade... – falei, me levantando.

- Não! – falou Daniel, pegando no meu braço – Eu quero que você fique, queria comparar vocêsTem certeza, Daniel? – falei.

- Tenho certeza. E pode chamar de Dani... – Daniel falou – Mas só vocês dois, e quando ninguém mais além de vocês, ou do Alfredo, estiverem vendo. Jamais na frente do Gilson ou da Selma!

- Beleza, Dani. – falei, tirando minhas roupas.

Ele estava nu, em pé. Fiquei em pé ao lado dele, nu, também. Daniel estava sentado no sofá, na nossa frente, olhando nossos pintos. Ele falou:

- Posso pegar?

- Claro, filho. – Ele falou – e pode tirar sua roupa, se você quiser.

Daniel começou a acariciar meu pinto com uma das mãos, o do pai com a outra. Quando nossos paus já estavam duros, Daniel tirou sua roupa, exibindo seu pau ereto. Eu sentei ao lado de Daniel no sofá, pernas bem abertas. Daniel ficou ao meu lado, da mesma forma. Ele puxou a poltrona até encostar no sofá na nossa frente, e sentou também de pernas abertas, colocando um pé ao meu lado e o outro ao lado de Daniel.

Ficamos os três nos masturbando suavemente. Daniel aproveitava e analisava tudo, as diferenças de pelos, cor, veias, tamanho das bolas. Principalmente a existência ou não de prepúcio. Pegava em quem queria, quando queria. Não demorou, ele gozou. Puxou toda a pele pra mostrar pra nós, pra mim especialmente, que estava lavando como eu falei e estava sem nenhuma plaquinha branca grudada debaixo da pele.

Perguntou se podia continuar brincando com nossos pintos, o que deixamos, claro. Demorou vários minutos até que eu gozei. Daniel então concentrou no seu pai. Acariciou suas bolas, punhetou seu pau até que Ele também gozou. Daniel já estava de pau duro novamente, a essa altura.

- Bom, minha gente, - falei – repetimos quando quiserem, mas agora eu vou dormir. Roy deve chegar amanhã, e eu quero estar descansado.

- Boa noite! – Ele falou – Se poupe para seu namorado. Vamos dormir, também. Amanhã eu pretendo começar minhas investigações fora do país.

Fui para meu novo antigo quarto, que já foi do Gilson e do Jim. Pai e filho foram para o quarto conjugado.

Dia seguinte acordei, passei pela cozinha para dar bom dia a Alfredo e pegar um suco e um croissant e fui para o escritório.

- Bom dia. Agora que você vai embora hoje, sem aviso, você pode me explicar aonde você vai?

- Rick, eu quero que você fique aqui e cuide da cidade, do Daniel. Você e o Alfredo têm procuração para fazerem o que for necessário, inclusive nas empresas.

- Você está me assustando! – falei.

- Eu não sei o que vai acontecer, está muito além do que eu posso controlar atualmente. Estou acompanhando alguns eventos há muitos anos. Mas agora, parece que tudo está se conectando, de uma forma muito perigosa. Tenho pistas de uma mesma mulher em acontecimentos históricos, há mais de cem anos, e ela não envelheceu um dia sequer. Ela estaria na França atualmente. Há suspeitas de pessoas que vivem no fundo do mar, respirando no fundo do mar, não com equipamentos de mergulho ou numa estação embaixo d’água. Mas uma dessas pessoas já teria sido visto na superfície, em uma praia de Portugal. Um piloto da nossa força aérea, desaparecido e dado como morto há alguns anos, teria sido visto em uma base aérea. Tem vídeos do governo, ele brilha verde, parecendo radioativo. Mas o mais preocupante é a história de um suporto alienígena que teria aparecido na capital. Ele teria forma humana, mas seria capaz de voar e teria força descomunal. Só relatos de algumas poucas pessoas e alguns vídeos bem desfocados. Rastreei atividade suspeita no polo norte, vou ter que ir checar se tem algo a ver com esse suposto alienígena.

Eu estava em choque. Não sabia o que falar. Eu não conseguia acreditar no que ouvia, mas Ele era a única pessoa que não faria piadas sobre esse tipo de coisa.

- Mas o que você vai fazer, você sozinho não tem como impedir... – falei

- Nesse momento, só vou investigar. Você sabe que eu sou o melhor detetive do mundo – Ele falou, dando uma piscadinha pra mim.

- Se cuida, por favor! – falei, dando um abraço – nós não podemos perder você...

- Não vou me expor, só investigar. Mas não sei com quem estou lidando, por isso você e Alfredo são meus procuradores para cuidar de tudo. Se algo acontecer comigo, há um testamento, onde você, Gilson, Jim, Daniel, Alfredo e Selma são beneficiários.

- Não fala isso!

- É só precaução. Mesmo se eles realmente existirem, e mesmo que sejam mais poderosos que eu, duvido que algum deles consiga prever o que o outro está pensando, antes mesmo dele pensar... – Ele provocou.

Realmente, Ele é o maior detetive do mundo, sabe prever o pensamento dos outros. Ele partia para o aeroporto no momento que Roy chegou. Deu tempo de pedir para Roy ficar cuidando de mim até que ele voltasse.

As semanas seguintes foram de muito romance entre mim e Roy, agora na mansão. Daniel estudava o dia inteiro, jantávamos juntos, assistíamos algum filme e íamos para nossos quartos. Daniel, agora que aprendeu a se masturbar, passava as noites no seu quarto. Eu e Roy tínhamos a mansão toda para nós. Mas ficávamos no nosso quarto, mesmo.

A cidade estava tão calma, e nosso romance tão gostoso, que nem pensamos em ir combater o crime. Por algumas semanas!

Como sempre, o gato sai, os ratos fazem a festa. No nosso caso, o problema era a saída do Morcego. Estouraram o Arcabouço, a penitenciária onde estavam os piores criminosos da cidade. Palhaço, Ben e vários outros fugiram, alguns que estavam lá há mais de dez anos. O Pato colocou todos os seus gangsters na rua.

Até o psiquiatra do Arcabouço, que também havia cuido de Daniel, Dr. Jonatas, parece que enlouqueceu e assumiu uma persona, o Paspalho, aderindo à criminalidade.

A cidade estava em chamas. Literalmente. Colocavam fogo em carros, ônibus. Comércios saqueados, escolas fechadas. Ataques até em hospitais. Isso tudo em menos de doze horas!

Tentei ligar para Ele, para perguntar o que fazer, mas Ele estava totalmente fora de contato. Devia estar no polo norte, único lugar onde não seria localizado.

Eu tinha que tentar fazer algo! Roy estava ao meu lado. Liguei para Jim, e ele e a equipe pegaram a estrada na mesma hora. Falei com Selma, que se prontificou a ajudar, de Felina. Gilson, com seu Gorro Vermelho, estaria ao nosso lado. A Palhacete não viria, por conta de seu histórico com o Palhaço. Achou melhor se esconder, para não atrapalhar. Babi adiantou o voo de volta, e chegaria em dois dias. A Morceguete sairia nas ruas, após vários anos.

Mas o mais importante foi Daniel quem decidiu. Ele falou para mim que o Noturno Alado não resolveria o caos. Eu tinha que ser o Morcego.

- Eu não sou o Morcego! – protestei.

- Se alguém pode ser o Morcego, é você. – falou Daniel – Não é uma fantasia, não é um traje ou um uniforme. É um Manto Sagrado. E você é merecedor desse manto. A cidade precisa do Morcego. Você tem que ser o Morcego, agora que meu pai está sumido.

Com muito medo de não dar conta, assumi o manto do Morcego. Eu pedi e Jim assumiu o Noturno Alado. Daniel seria o Pássaro pela primeira vez. Apesar de jovem, Daniel já era mais capacitado para ser o Pássaro do que qualquer um de nós quando o fizemos.

Estávamos todos na caverna. Eu de Morcego, Jim de Noturno Alado, Daniel como o mais sanguinário Pássaro da história. Selma como Felina, Babi como Morceguete (conseguiu chegar antes do que previsto). Gilson e seu Gorro Vermelho. Roy, meu arqueiro. Vitório, o Homem Biônico, com atualizações tecnológicas em seu braço biônico que nunca imaginei ser possível. O casal de atletas. O nadador, que seria muito útil em missões no cais.

Éramos onze contra uma horda que destruía a cidade, como uma nuvem de grilos devorando uma plantação. Chamei o delegado, expus a situação, a identidade de quem ele ainda não conhecia. Investigamos o que acontecia. Organizamos um plano de ataque. Eu, Babi e o Delegado lideramos tudo. Éramos onze, além da parte boa da polícia, selecionada a dedo pelo nosso incorruptível Delegado Geral. Ele precisou pedir ajuda para a polícia da capital, até porque o Arcabouço precisaria de uma reforma. Os presos perigosos precisariam ser levados para o presídio federal.

Foi praticamente uma guerra, quase quinze dias sem parar, sem dormir. Infelizmente, muitos morreram. Inclusive um dos nossos. Mas prendemos os principais criminosos. O Palhaço, principal liderança de toda a confusão. Mas também Dr. Jonatas, o Paspalho, e outros que tinham sido presos anteriormente pelo Morcego e conseguiram fugir, como o Questão, o Gelado, a Peçonhenta.

Pra mim, doeu fundo prender um Promotor de Justiça, Rafael Dentes, que trabalhava para o crime e era conhecido por eles como Cara e Coroa.

O Pato conseguiu escapar, claro. Sempre acobertado por políticos sujos, que eram clientes de seus bares, cassinos e prostíbulos. Nada contra bares, cassinos ou prostíbulos. O problema são os políticos que aceitam propinas, e ficam de rabo preso. Por falar em rabo preso, um dia conseguiremos desmascarar o Jacaré, alcunha de um político ainda não identificado. Mas enquanto isso, ele permanece solto, e ajudando mafiosos como o Pato.

Ben não se entregou e acabou baleado e morto por policiais, depois de ser encurralado por mim, Roy e o Pássaro de Daniel. Não consegui ficar triste, não vou negar.

Fora esses poucos, prendemos a grande maioria. O mais importante, a maioria dos líderes, porque seria irrelevante prender só os seguidores ou aqueles que estavam recebendo dinheiro para fazer o que os mandantes determinavam.

Não conseguimos comemorar, apesar do sucesso da missão. Além de dezenas de policiais honestos mortos como heróis, perdemos também o Nadador. O Palhaço tinha envenenado as águas do cais do porto, levando a vida do Nadador e de grande parte da nossa fauna aquática.

Fomos todos para sua cidade natal para o velório. Lembrei do velório dos meu pais. O pior dia da minha vida. Vitório estava inconsolável, eles tinham virado melhores amigos.

Depois disso, o Morcego, que era apenas um herói local, se tornou uma celebridade nacional. Jornalistas investigativos vieram para a cidade. Morcego, Pássaro, Noturno Alado, Felina, Morceguete, Gorro Vermelho, Arqueiro, Homem Biônico. O que antes aparecia em pequenas notas nos jornais passou a matéria principal. Não só local, mas no país todo. Só o casal de atletas não apareceu em lugar algum, o que deixou os dois bem chateados...

O Delegado Geral foi convidado a assumir um cargo na secretaria nacional de segurança pública, posto importantíssimo.

Quando tudo estava já controlado, a polícia já tinha retomado a ordem na cidade, o Morcego original voltou. Fizemos uma reunião. Estávamos eu, Roy, Babi, Selma, Gilson, Jim, Daniel e Alfredo. Os demais já tinham ido embora. Ele agradeceu a todos:

- Vocês foram incríveis! Impediram uma revolução do crime contra toda cidade. São heróis! E formaram uma equipe incrível. Eu estou não só orgulhoso de todos, mas honrado por ser amigo de cada um de vocês. Eu nunca enfrentei uma crise como essa, e vocês não só enfrentaram, como lideraram a polícia, junto do Delegado, e venceram!

Estávamos todos orgulhosos. Ele continuou:

- E eu fico aliviado que a cidade não precisa mais de mim, apenas. Vocês são mais do que capazes de proteger não só a cidade, mas toda a região. Talvez até o país. Ainda mais porque devo passar cada vez menos tempo na cidade, e mais tempo fora, em especial na capital.

- Por quê? – perguntei.

- Me inspirei em você, Rick. – Ele falou – Você foi para a faculdade e criou uma equipe sua, que veio em socorro de todos quando necessário. Infelizmente, com uma perda muito sofrida. Você liderou um time, não agiu sozinho como eu fiz por tanto tempo. Só consegui aceitar ajudantes, mas nunca uma equipe. E mesmo num momento de crise aguda, você ampliou sua equipe, e liderou a todos. Agora, estou formando um time de pessoas extraordinárias, com os super seres que conheci. A sede será na capital.

A partir daí, o Morcego passava metade do tempo aqui, outra metade na capital, com sua nova equipe.

***

Epílogo

Eu comprei um belo apartamento em uma cidade no meio do caminho entre a mansão e a faculdade. Ok, foi o Morcego que comprou, mas está no meu nome. Já se passaram alguns anos. Moramos eu, Babi e Roy. Somos oficialmente um trisal, moramos juntos e dormimos na mesma cama (super king). Roy fez mestrado e doutorado e hoje é professor na faculdade. Babi entrou para a polícia, é chefe no setor de informática investigativa. Eu virei promotor de justiça, como sempre soube o Morcego, e trabalho na cidade onde moramos. Sou o único que não precisa ficar pegando estrada todo dia.

Na nossa primeira noite na casa nova, Roy finalmente me comeu. Me penetrou sendo observado por Babi, que se masturbava assistindo enquanto eu era penetrado. Muito de vez em quando rola penetração entre nós dois. Sempre com a Babi assistindo. Mas normalmente, quando estamos só eu e Roy, ficamos sem penetração, como sempre fazíamos. Quando estamos os três, nós dois penetramos Babi.

Nós três já transamos com a Felina e o Morcego algumas vezes. Uma vez transamos nós cinco, mais Jim e Gilson. O doido do Gilson quis ser penetrado por todo mundo, inclusive Babi e Selma, com pintos de borracha. Até Roy meteu no cu do Gilson, segundo cu que penetrava na vida.

Continuo transando com o Morcego. Só eu e Ele. Até contei para Ele que transei com Daniel, assim que atingiu a maioridade. Achei que ficaria com ciúmes, mas Ele ficou feliz. Foi Daniel quem quis transar comigo. Disse que queria que eu fosse o primeiro homem dele. Homem, porque já tinha transado com mulher.

No primeiro dia, ficamos só no oral. No segundo encontro, ele me penetrou. No terceiro, eu penetrei o cu dele. A gente ainda transa de vez em quando, mas Daniel está meio que namorando o filho do alienígena. Sim, o alienígena tinha um filho com uma humana, e ele tem quase a mesma idade do Daniel. Já transei com os dois, uma vez. Posso dizer que já chupei o pau e comi o cu de um alienígena, ou meio alienígena. Aliás, um dia quero transar com o pai dele. Eu sei que o Morcego já transou. Aliás, já transou com toda super equipe. Eu já trabalhei um pouco com eles, mas só eventualmente. Ainda vou transar com cada um deles, já estou até trocando mensagens com a Amazona.

Daniel e Johnny (filho do alienígena) agora estão na faculdade e lideram a equipe que eu montei um dia. Toda renovada, só Vitório continua, dos membros antigos. Ah, por falar em membro, descobri que ele tem pau, mas perdeu o saco no acidente. Não transei com ele, ele só curte mulher, mas um dia me contou e mostrou. É bem estranho...

Jim voltou para a mansão e agora estuda pra ser delegado. Ele é o Pássaro aqui e Daniel o Pássaro na faculdade. Decidiram compartilhar a persona e estão bem com isso.

Gilson, Helen e Selma continuam combatendo o crime de seu jeito torto, mas acabam nos ajudando. Selma voltou para a mansão. Ela e o Morcego vão casar oficialmente.

Já usei o manto do Morcego algumas outras vezes em que Ele precisou estar fora. Já até transei com a Babi, vestido de Morcego. Aliás, já transei com Ele enquanto eu estava vestido de morcego, e Ele completamente nu. Mas prefiro ser o Noturno Alado. Não abandonei o combate ao crime, trabalho como promotor de dia e vigilante mascarado à noite.

Babi está grávida agora. Um menino. O filho é meu, no período ela pediu para o Roy usar camisinha. Quer que o segundo filho seja do Roy, que então seremos uma família completa.

Eu amo a família do Morcego. A MINHA família, que não para de crescer e transar. Só não sei se o Morcego e Daniel, seu novo Pássaro, transam. Eles nunca me falaram, e eu nunca tive coragem de perguntar. Acredito que sim. De qualquer forma, transar com os dois ao mesmo tempo está na minha lista de prioridades. Quero muito ver pai e filho metendo um no outro.

***

E aí, sobreviventes. Espero que tenham curtido a saga. Gozado muito. Tive muito prazer escrevendo, se é que vocês me entendem... Até uma próxima.


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Comentários

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Ahhh cara, você mandou demais nessa saga! Vou sentir saudade dos personagens. Adorei esse momento de intimidade entre o Rick e o Daniel, adoro essas descobertas hehehe.

E aí, os sobreviventes poderiam ganhar um agrado, né? 😈

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adoraria se tivesse um spin off daqui um tempo, contando das aventuras do rick com a equipe do morcego, e claro contando tbm do rick, morcego e Dani juntos

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