Venâncio era um nordestino calejado que veio para a capital em busca de uma nova oportunidade de vida e trabalho; com a ajuda de alguns amigos ele fez um curso técnico na área da construção civil e logo se tornou um profissional respeitado; meu encontro com ele se deu de forma absolutamente natural e espontânea sem que eu percebesse o que ainda estava por vir; a primeira vez em que nos vimos foi numa lanchonete onde ambos tomávamos café sempre que possível; ele trabalhava em uma obra de grande porte nas imediações de onde eu tinha o escritório e as primeiras conversas foram descontraídas e divertidas. Quando perguntei se era casado a resposta veio de pronto.
-Sou casado, sim senhor - ele respondeu com firmeza - mas acho que nessa altura do campeonato a patroa já deve ter arrumado outro macho para dividir as despesas e a cama ..., sem problemas, né? Quem não cuida, perde!
Fiquei consternado com aquelas palavras, mas Venâncio parecia um sujeito bem resolvido nesse aspecto; curiosamente ele acabou se inscrevendo na mesma academia em que eu fazia musculação e isso nos aproximou um pouco mais; ele não perdia a oportunidade de fisgar uma novinha que lhe desse mole fazendo questão de me contar todos os detalhes no dia seguinte. Foi mais ou menos nessa época que ele se mostrou infeliz com o trabalho almejando algo que fosse distante de obras e serviços braçais muito extenuantes; fiquei preocupado com seu desânimo e me propus a ajudar no que estivesse ao meu alcance ao que ele ficou muito agradecido.
Com alguns contatos consegui que ele fosse treinado e contratado por uma grande empresa na área de segurança privada e institucional passando a desfrutar de uma atividade bem distante da construção civil; ele ficou imensamente grato, mas eu disse que fizera apenas uma contribuição para o seu progresso pessoal. Com o tempo ele se tornou chefe de segurança do edifício em que eu trabalhava e isso também nos tornou mais próximos sem que implicasse em excessiva intimidade. "Me desculpe a intromissão, mas dia desses vi sua esposa ..., mulher bonita! Mas parecia um pouco triste; espero que esteja tudo bem entre vocês!", comentou ela em certa ocasião enquanto tomávamos café na lanchonete. Agradeci o elogio e contei que meu relacionamento com ela estava passando por muitas dificuldades, mas que mais cedo ou mais tarde tudo se resolveria.
Foi também nessa época que algo aconteceu fazendo com que eu percebesse que minhas inclinações sexuais desabrochassem de uma forma inesperada e inquietante; havia um personal na academia que sempre me observava com um olhar intrigante e sorrisos com intenções veladas; eu procurava abstrair, porém dentro de mim algo clamava para que passássemos apenas de intenções; e numa sexta-feira bem cedo enquanto eu já me preparava para ir embora o tal sujeito saiu da área das duchas caminhando pelado em minha direção. Ele se colocou ao meu lado abrindo seu armário e me cumprimentando sem me encarar; respondi ao cumprimento, mas não resisti em conferir seus documentos que tinham dimensões interessantes além de ensaiar uma ereção nascente.
-Gostou do que está vendo? - perguntou ele de chofre voltando-se na minha direção exibindo com orgulho o membro já rijo - Se quiser ele é todinho seu ..., quer dar uma mamada?
-E como é que você sabe que eu quero mamar sua benga? - perguntei com tom arrogante, porém sem firmeza.
-Ah, parceiro! Tá na cara que eu é chegado! - respondeu ele com tom irônico usando a mão para balançar o membro para mim com uma expressão safada.
-Tudo bem! Mas não aqui! - respondi capitulando diante do inevitável e já me aproximando dele para acariciar sua pica.
-Pra quê perder tempo? - comentou ele com tom maledicente e um sorriso vencedor - não tem mais ninguém por aqui! ..., só uma mamada bem rapidinha!
Tomado por uma inconsequência juvenil e indesejada, corri até a porta do vestiário trancando-a por dentro e voltando para o sujeito que já me esperava cheio de ansiedade; fiquei de joelhos e sem muita firula abocanhei aquele pedaço de carne cuja dureza era impressionante e comecei a mamar com desmedida voracidade. Confesso que fiquei admirado com meu desempenho em especial por se tratar da primeira vez que mamava uma rola de macho e os gemidos do parceiro certificavam que eu estava me saindo muito bem; enquanto mamava aproveitei ainda para segurar as bolas em uma das mãos apertando-as com suavidade e depois de algum tempo o sujeito segurou minha cabeça socando com força sua pistola dentro da minha boca até atingir o clímax ejaculando com abundância ao ponto de quase me fazer engasgar e obrigando que eu engolisse sua carga.
E com a maior desfaçatez o sujeito sacou o membro já amolecido, pegou suas roupas e começou a se vestir agindo como se ignorasse a minha presença; assim que terminou caminhou tranquilamente até a porta de me deixando lá de joelhos com a boca lambuzada de sêmen. Tentei abstrair aquele evento, muito embora ardesse dentro de mim um prazer inexplicável por ter mamado a vara do personal e nos dias que se seguiram ele agiu como se não me conhecesse o que creio ser algo normal do seu ponto de vista. De qualquer maneira segui com a vida procurando esquecer o que havia acontecido. Semanas se passaram até que uma tarde Venâncio me abordou no acesso de entrada perguntando se poderia ter uma conversa comigo ao que respondi que ele poderia vir quando quisesse.
-Pode ser bem no final da tarde ..., assim que eu der baixa no ponto? - perguntou ele com um tom enfático ao que aquiesci tentando esconder minha curiosidade.
Por se tratar de um dia atípico acabei prolongando meu expediente para além do horário e logo me vi sozinho no andar envolvido com planilhas e relatórios não notando a presença de Venâncio que estava encostado no batente da porta me observando. "Oi, amigo! Nem vi que você já tinha chegado! Está aí faz tempo?", perguntei assim que descobri sua presença.
-Me responde uma coisa ..., é verdade o que dizem por aí? ..., que você gosta de mamar rola de macho? - perguntou ele se aproximando da mesa e apoiando as mãos sobre ela enquanto me encarava.
Confesso que além da surpresa fui tomado também por uma sensação de estar indefeso diante de uma situação proposta por alguém que me conhecia há um bom tempo. Depois de respirar fundo contei a ele sobre a minha experiência com o personal ao mesmo tempo em que perguntei como ele havia descoberto sobre isso. "Bom, o pessoal comentou, e o sujeito abusado ficou se gabando disso!", respondeu Venâncio com uma expressão tranquila.
-Olha só, foi a primeira que fiz isso e nem pensei nas consequências - disse buscando justificar o injustificável - acho que foi uma loucura! ..., mas porquê você perguntou?
Venâncio se empertigou e permaneceu em silêncio por alguns minutos causando uma sensação de mal-estar no ambiente; minha vontade era sair correndo dali sem olhar para trás e nunca mais encarar o rosto do meu amigo que eu deixara constrangido. "Pra dizer a verdade ..., eu já te vi pelado várias vezes e sempre achei que você tem uma bunda bonita! ..., parece até bunda de mulher! E não nego que sempre fico de pau duro quando penso nisso!", disse Venâncio em tom de desabafo quebrando aquele silêncio ensurdecedor. Aquelas palavras caíram como um raio sobre a minha cabeça me deixando incapaz de dizer ou fazer algo, me limitando apenas a encarar o rosto de Venâncio.
-E o que você pensa em fazer a respeito? - perguntei jogando o tudo ou nada já que não tinha mais como esconder minhas sensações.
-Vem comigo ..., vamos lá pra casa! - ele respondeu sem titubear.
-Pra sua casa? Agora? Tem certeza disso? - questionei um tanto aturdido com a sugestão.
-É a única coisa que tenho certeza! - ele devolveu com tom enfático.
Quando dei por mim estava dentro do carro de Venâncio rumando para a sua casa que era um apartamento modesto não muito distante de onde estávamos. Mal entramos no apartamento e ele pediu que eu tirasse a roupa; mesmo constrangido não hesitei em atender ao seu pedido ficando pelado diante dele; ele circulou em torno do meu corpo e logo apalpou minhas nádegas apertando-as com força. "Caralho! Que bundão mais grande e gostoso que você tem!", sussurrou ele em meu ouvido já metendo o dedo no rego e pressionando meu selo. Pensei que de nada adiantaria dizer a ele que eu jamais fizera algo semelhante em toda a minha vida e me deixei levar pelo momento.
-Vai lá pro quarto de deita na cama que eu já vou! - disse Venâncio dando palmadas na minha bunda.
Fiquei deitado na cama esperando pelo que estava por vir e alguns minutos depois ele veio ao meu encontro exibindo sua nudez; Venâncio tinha um corpão com uma barriguinha discreta, braços e pernas musculosos e uma ferramenta de aproximadamente uns dezessete centímetros com um calibre inquietante; ele pediu que eu me sentasse na beirada da cama e começou a esfregar sua rola dura nos meus lábios até exigir que eu lhe desse uma mamada. Atendi ao seu pedido e abocanhei o membro me dedicando a mamá-lo com avidez ao mesmo tempo em que o apertava pela base.
Não demorou para que o sujeito estivesse sob meu controle com suas mãos enormes acariciando minha cabeça enquanto proferia elogios ao meu desempenho; abracei-o pela cintura e desci minhas mãos até as nádegas dele que eram roliças e muito firmes apertando-as com ênfase e me dedicando a engolir sua espada até o talo chegando a engasgar babando muito sobre ela.
-Arrr! Chega! fica de quatro que vou te enrabar bem gostoso! - ordenou ele com impaciência enquanto sacava sua pica da minha boca.
-Tudo bem ..., mas seja cuidadoso - respondi enquanto tomava a posição indicada - vai ser minha primeira vez ...
-Primeira! Cabacinho mesmo? Pode deixar, minha puta ..., serei carinhoso - comentou ele com tom exultante.
Venâncio veio até mim e apertou uma das minhas nádegas puxando-a para o lado enquanto já pincelava o bruto no meu rego; pude sentir quando ele salivou na região retomando as pinceladas até o momento em que ele desferiu a primeira socada vigorosa; seguiram-se outras tão contundentes quanto a inicial e depois de algumas tentativas ele finalmente obteve êxito projetando a glande para dentro do meu selinho que foi dolorosamente laceado. Pensei em pedir um intervalo para me recuperar da dor inicial, mas Venâncio não me deu essa oportunidade socando seguidamente enquanto metia seu bruto dentro de mim.
Ao sentir as bolas roçando o rego concluí que ele chegara ao fim da penetração com a dor ganhando contornos lancinantes que me faziam gemer pressentindo o arregaçamento rompendo minhas pregas; Venâncio não tinha nenhuma intenção de atender às minhas súplicas por um intervalo de recuperação e logo deu início a uma sequência de socadas profundas e contundentes ampliando o efeito doloroso de seu gesto.
-Argh! Afff! Aguenta, minha puta! Daqui a pouco não vai mais doer! - murmurava ele enquanto persistia nas estocadas sempre muito profundas.
Venâncio avançou com o empalamento e eu procurava resistir bravamente com algumas lágrimas teimando em rolar pelo meu rosto e os dentes rangendo em uma quase fúria; para meu alento, muito tempo se passou até que a dor foi sendo mitigada dando lugar a uma experiência sensorial prazerosa e intensa; percebendo que eu estava gostando de ser arrombado Venâncio tornou as estocadas mais cadenciadas algo que repercutiu de forma ainda mais excitante; ele apertava minhas nádegas golpeando com ritmo e ampliando a minha sensação de prazer como a primeira vez em que eu era o passivo e não mais o ativo.
Nesse clima fiquei surpreso ao notar uma ereção pujante e vibrante sem que eu precisasse manipular minha ferramenta com o membro pulsando de forma açodada indicando um grau de excitação que eu jamais experimentara antes em minha vida. Venâncio prosseguia socando fundo com um ritmo bem marcado o que me causava enorme prazer me fazendo desejar a entrega a ele sem qualquer restrição. E não houve tempo para que ele me alertasse sobre a chegada de seu orgasmo que explodiu dentro de mim com jatos de esperma quente e viscoso encharcando as minhas entranhas. No mesmo instante experimentei um gozo profuso jateando meu esperma sobre os lençóis da cama com meu corpo tremelicando involuntariamente e espasmos tomando conta de meus músculos já enfraquecidos.
Venâncio permaneceu engatado em mim fazendo carícias nas nádegas com seu suor respingando sobre minhas costas. Deixei que ele conseguisse uma recuperação mínima e senti um enorme alívio quando ele sacou seu membro amolecido de dentro de mim, fazendo questão de manter as nádegas separadas para que ele pudesse observar meu cuzinho arregaçado deixando seu sêmen verter escorrendo pelo rego e respingando sobre a cama. Logo depois ele me fez deitar de barriga para cima e veio ao meu lado olhando para o teto com uma expressão de inexplicável felicidade.
-Porra! Foi a melhor foda da minha vida! - comentou ele ainda um pouco ofegante - foi bom demais tirar o seu cabaço! Espero que você também tenha gostado!
Sem coragem para responder com palavras me limitei a acenar com a cabeça abrindo um largo sorriso; algum tempo depois ele me abraçou e começou a lamber meus mamilos provocando uma nova onda arrepiante. "Eu nunca beijei outro homem na minha vida ..., acho que você será o primeiro!", disse ele pouco antes de colar seus lábios aos meus metendo sua língua quente dentro da minha boca num beijo lascivo e demorado. Nos beijamos várias vezes antes de decidirmos nos levantar e ir ao banheiro para tomar uma ducha comigo fazendo festinhas em sua pistola ao mesmo tempo em que metia os dedos no seu rego pressionando o selinho anal, gesto esse que não recebeu resistência da parte dele.
Passamos a partir daquele dia a nos encontrar sempre que possível, fosse no meio do expediente ou no final da tarde o que logo redundou na desconfiança de minha esposa e um distanciamento lacônico; quando sugeri que nos separássemos ela se negou a aceitar afirmando que ainda preferia me ter ao seu lado e com o passar do tempo retomamos alguma intimidade com algumas trepadas bastante fogosas; ela não me fazia perguntas e de minha parte eu me mantinha próximo dela compartilhando da mesma vida em comum de antes.
Venâncio por sua vez também arrumou uma fêmea de fachada sem no entanto levá-la para sua casa, algo que somente era permitido a mim. Uma tarde após uma foda deliciosa ele me pediu para dedar seu anelzinho e eu o fiz com imenso prazer aproveitando para lamber o selo antes de meter o dedo bem fundo fazendo o sujeito soltar gemidos roucos. Nossa intimidade se estreitava a cada novo encontro e eu me entregava a ele de todas as maneiras imagináveis a ponto de ele me chamar de sua puta. Por outro lado em casa eu me comportava com discrição sem jamais denunciar o que acontecia do lado de fora da porta; minha esposa não se importava e continuávamos a nos relacionar tanto na cama como fora dela.
Todavia como nada era eterno chegou o dia em que Venâncio me avisou que obtivera um convite de trabalho em outro estado e nos despedimos com uma foda inesquecível que se prolongou mais que o esperado fazendo com que eu passasse a noite com ele. Ele me fodeu de todos os jeitos imagináveis e terminamos comigo na posição de frango assado recebendo o macho em meu interior socando vigorosamente enquanto me chamava de sua puta. "Vou sentir muita saudade de ti, minha puta gostosa!", dizia ele várias vezes sem parar.
Infelizmente depois de sua partida fui tomado por um tédio quase depressivo que resultou em um novo distanciamento de minha esposa que ainda assim insistia para que ficássemos juntos; eu não sabia até quando suportaria aquela situação, mas jamais deixei de tratá-la com carinho e afeto.