Vampyre

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 1723 palavras
Data: 14/04/2024 17:16:39
Última revisão: 14/04/2024 17:37:07

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The Vampyre of Time and Memory - Queens of the Stone Age

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Na época do cursinho passei por um período complicado, fora a ansiedade de ter que decidir que rumo tomar na vida ainda estudava em um regime integral entrando pela manhã e saindo ao fim da tarde. O dia repleto de aulas, revisões, salas de estudos.

Tinha poucos amigos, afinal todos também estavam sempre focados, mas existiam pequenos intervalos onde todos conversavam, interagiam.

Eu sempre fui muito tímido e introvertido, coisa que só se acertou ao longo da faculdade.

Nesse grupo de amigos, tinha uma garota chamada Fernanda, loira, de uns 1,60, na época um pouco gordinha, afinal o stress nos pega cada um de um jeito, mas ela aparentava, uns 90 kgs, bumbum farto, seios fartos, era loira do cabelo na cintura, da pele bem branca, daquelas loiras que até os cílios e as sobrancelhas se destacam por serem meio claros. Se não fossem os olhos castanhos, lindos por sinal, pensaria que era albina.

Era muito extrovertida, sempre rindo alto, dando tapas nos ombros, quebrando o silêncio das salas de estudos, se movia espalhafatosamente, pulando, às vezes até estabanada trombando nas coisas.

Desde o primeiro dia de turma, percebi que ela se interessou por mim, depois de nos conhecermos sempre gritava meu nome, apontava, me olhava, vinha por trás do meu cubículo de estudos e se debruçava sobre as minhas costas:

-Tá estudando o que ai *******?

Fazia menções discretas acerca da minha aparência, apertava minhas bochechas, ameaçava me "pegar".

Em um episódio específico, enquanto entrava no cursinho, entre aquela legião de adolescentes rumo ao abatedouro, ela me deu um tapaço na bunda vindo por trás sem eu perceber:

-E aí preparado pro dia?

Minhas reações eram sempre brandas, um sorriso leve e tímido, respostas curtas.

A verdade é que naquela época eu não teria a menor capacidade de me impor, ou expor minhas vontades, meus desejos, mas sentia toda aquela empolgação dela, e pensava sem sucesso em respostas mais adequadas. Acabava reagindo igual sempre.

Me lembro de conversarmos por msn (sim dessa época), e o máximo que consegui foi comentar como ela era tão branca. Você pode imaginar o desânimo da pobre pensando que talvez eu não correspondesse a ela por isso, mas foi só que o meu eu passado conseguiu extrair das inúmeras bolas altas prontas para serem cortadas que ela levantava.

O tempo passou, obviamente perdemos contato, ainda éramos amigos no msn e depois no face quando surgiu, mas nunca interagimos.

Ela era do Rio, e eu estudei no interior de SP. Quando voltei à minha cidade natal, e começei a trabalhar, já havia esquecido dela há muitos anos.

Quando tinha por volta dos 30 anos fui a um congresso no Rio de Janeiro.

Na época, reencontrando colegas, fomos jantar em um restaurante em um dos dias mais leves de palestras.

Sentados, bebendo, conversando, como de costume, ouço o grito estabanado longe atrás de mim:

-*******!!!!!!

Olho para trás, e é inconfundível, mesmo depois de todos os anos, tipo albina, mas bem mais magra agora, vindo na minha direção com os braços levantados, jogando cadeiras pros lados com as ancas e as pernas.

Mal me levanto e ela já gruda e mim dando um abraço apertado, como se estivéssemos convivendo de maneira próxima todos esses anos, chega a me tirar o fôlego, enquanto retribuo com cuidado.

Meu colegas na mesa claramente espantados, ela me solta e me dá aquele aperto nas bochechas nostálgico:

-Meu Deus ******* achei que nunca mais ia te ver!!!!

-Eu também.

Respondo rindo sem graça:

-Eu tô ali com umas amigas, mas vamos sentar ali comigo, vamos conversar!!!!

Olho pra mesa com meus colegas, imaginando como fica se, vão esperar, se pago minha parte, quando um deles sagazmente me dá o aval:

-Vai lá! Eu fecho a sua aqui.

E ela rindo alto responde pra ele:

-É ele fecha.

Enquanto me puxa pelo braço.

Nos sentamos, pedimos uma cerveja, e começamos a botar o papo em dia.

A personalidade é a mesma, está noiva, fez direito, e no meio da conversa me dando um tapa no braço ela diz:

-Aquela época lá eu era doidinha em você!! E você nada!!!

-Ah aquela época eu era muito bobo Fernanda, você não acha não?

-Eu acho, mas era tão fofinho!!!

-Ah era é?

Ela dá um sorrisinho safado, chega perto de mim falando mais baixo:

-Ainda é, mas tá mais gostoso.

E volta pra trás rindo alto.

Acompanho a risada obviamente com menor intensidade, mas dou trela:

-Já você foi sempre gostosa.

Ela dá aquele sorriso de arrependimento, por ser noiva:

-E tá fazendo o que aqui no Rio?

-Vim pra um congresso, tô naquele hotel ali.

Falo apontando, pro lugar que era pertinho. Ela se vira, olha, volta o olhar pra mim. Dá aquela olhada pra cima e roda na minha direção:

-Vamos pra lá!!!????

-E você não é noiva Fernanda?

-Sim mas nao casei ainda, e eu não vou deixar esse mundo sem você no meu caderno!!!! Eu nunca perco *******!!!!

-Vamos então ver se não perde mesmo.

Nos levantamos e vamos enquanto ela ri.

Entrando no quarto ela com um vestido colado, salto, se vira jogando os cabelos nos ombros.

Vou na direção dela e começamos a nos beijar, ela segurando no meu pescoço pela nuca, acaricia meu pescoço com os dedos.

Morde meus lábios, enquanto fala ofegante entre as pausas:

-Era pra você ter sido meu há muito tempo!

E volto a calar ela com mais beijo e mais língua.

Quando começo a beijar o pescoço dela, ela geme baixo, mas logo vira o pescoço, e começa a beijar o meu também, mas os beijos dela sempre acompanhados de mordidas, leves e firmes.

Ela interrompe me empurrando de leve com as mãos no meu peitoral, e começa a se despir. Acompanho ela tirando minha roupa também enquanto observo ela.

A visão é divina, e diferente. Como mencionei, a pele anormalmente branca, diferente do que se esperaria de qualquer mulher da pele branca, os tons rosados são ausentes, ou tão leves que chegam a ser imperceptíveis, seja nas mãos, nos pezinhos, nos bicos dos seios. Na buceta o tom é um pouco mais visível, mas mesmo assim, suave.

Ela se deita, se abre, e estende as mãos, me chamando, o brilho da buceta já melada. A vontade de ter o que não teve lá atrás é tão grande que nem oral, nem nada passa na cabeça dela.

Eu já duro e babado também, vou na direção dela e entro fundo, de uma vez, sem resistência e lubrificado, a cabeça bate no fundo, vejo os pelinhos esbranquiçados se ouriçarem embolotados, nas pernas, nos braços dela.

Ela me puxa e por cima dela voltamos a nos beijar enquanto começo o movimento, devagar, carinhoso, mas firme, colocando mais pressão quando sinto a cabeça do pau colidir fundo.

Curiosamente, ela sempre tão espalhafatosa, barulhenta, geme baixinho, carinhosa, no meu ouvido, a resposta corporal é de desespero, tremida, apertando e arranhando de leve, como se não soubesse o que fazer com as mãos e as pernas enquanto como ela gostoso, ora nas minhas costas, ora nos meu peitoral, ora na cama, e alterna, e repete, sem se decidir.

Quando percebo que está prestes a gozar, ela muda, e as mãos grudam no meu corpo, apertam, e ela começa a morder, gruda no meu trapézio com os dentes, e começa a mastigar, leve, forte, leve, forte.

Entro na onda e continuo, controlando pra não deixar ela gozar muito rápido, e aproveitar mais tempo de penetração.

Quando começo a sentir o desconforto das mordidas me levanto com os braços estendidos, mas ela gruda no meu peitoral com os dentes, e continua, como se me morder fosse necessário para aguentar as estocadas que eu dava.

Começando a sentir dor de novo, puxo a cabeça dela pelos cabelos contra a cama, e com um semblante de desespero no rosto ela força a cabeça de volta quase me fazendo arrancar cabeço dela, e gruda, desta vez na junção do meu pescoço ao tórax, a força dela e e o peso me fazem dobrar os braços jogando o meu peso sobre ela, enquanto continuo metendo, e ela mordendo.

Percebendo que só vai acabar quando ela gozar, começo a aumentar a intensidade das bombadas, cada vez mais.

Quando ela goza, sinto os músculos dela me apertando de tudo que é lado, dentro, e fora, e a porra da mordida funda.

Gozo também, mas o que era pra ser um gemido urrado de prazer sai como um de dor.

Empurro ela me erguendo da cama, e tirando o pau dela:

-Caralho Fernanda.

Ela responde toda tímida e ofegante:

-Desculpa.

Vou até o espelho e a do peitoral escorre um filete de sangue, limpo com um papel e estanco, enquanto vejo ela se virar de lado na cama pelo espelho.

Volto pra cama e ocupo o lugar do travesseiro que ela abraça, nos acarinhamos, massageio seus cabelos e cabeça enquanto ela passa o dedo nas marcas que me deixou, beija, como se pedisse desculpe:

-Mais três fodas dessa e eu preciso fazer uma transfusão Fernanda.

Ela ri com sua nova personalidade meiga que acabei de conhecer:

-Descuuulpa...

-Seu noivo está na UTI?

Ela ri denovo:

-Não.....eu nunca mordi ele assim....

Eu afasto a cabeça olhando pra ela interrompendo o carinho, olhando confuso:

-Ai eu queria você, queria faz tempo, muito mesmo....

Volto a me deitar e volto a dar seu merecido carinho:

-Tudo bem, foi até um pouco gostoso. Mas só um pouco. Mas se for acontecer de novo, você arranja umas plaquinhas plásticas daquelas no dentista.

Ela recupera a sua personalidade, ri alto, me da um tapa no peito:

-Besta!!!!

Nos próximos dias de congresso, nos encontramos mais algumas vezes, com mais calma, para curtir o corpo um do outro, mas podem imaginar como voltei para casa, mais marcado que alguns dias de fisioterapia intensa.

Apesar das marcas, das dores, e do prazer, o que mais me marcou foi a expressão no rosto dela no nosso último pós-coito carinhoso habitual. Tristeza? arrependimento? saudade? Amor? Uma mistura de todos?

Tenho certeza que todos já passamos por isso, e a dúvida cruel que permeia nossos corações, será ele(a), aquele(a), o(a) da minha vida?

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