A montanha dos prazeres

Um conto erótico de Nástienka
Categoria: Heterossexual
Contém 2405 palavras
Data: 29/04/2024 22:25:29

A montanha dos prazeres.

Sempre me disseram que há leveza na liberdade. Será? Agora me encontro deitada em um amontoado de travesseiros me sentindo tudo, menos livre. A vontade de explorar, descobrir o mundo, descobrir mim mesma, é inevitável não pensar nisso, ainda mais hoje.

Hoje eu decidi que vou realizar um sonho, sonho esse que pra mim significa liberdade "Ah, mas porquê?" Por que é, nem tudo precisa de significado literalmente próprio, as vezes é só uma vontadezinha interior que guardamos, que queremos sentir... Existem inúmeras vontades dentro de mim, mas essa... Essa é a maior, mas bem, já vou contar o que é.

Conheci alguém. É clichê sempre começar uma história dizendo que conheceu alguém, mas vocês vão entender, eu não vou dizer como e nem onde, mas saibam que foi um ótimo trabalho do destino (será que existe destino?) Mas fato é que, compartilhei um dos meus sonhos com ele e decidimos realizá-lo o mais rápido possível, sabe aquilo em cima da hora? Então. Acho que as melhores coisas da vida são sem planejamento.

Chegou uma notificação. É dele. Ele está a caminho.

O coração acelera de uma forma tão brusca que parece que vai sair pela boca.

Penso milhares de vezes em desistir pelo simples fato de ser uma pessoa insegura e medrosa, mas não vou. Dessa vez é pra valer, por que não?

Ouço o barulho do motor da sua moto roncando no meu portão e vejo no celular a mensagem dizendo "Ei Bia, estou aqui na porta".

É agora, eu vou. Preciso ir. É algo que sempre quis.

- Oi Saulo, tudo bem? Disse, tremendo e suando as mãos feito uma adolescente de 15 anos prestes a dar o primeiro beijo na saída da escola.

E ele me responde, com aquele tom de voz que já me fez sentir muitas borboletas no estômago outras vezes.

- Ei Bia! Animada pra hoje?

Ele tem esse poder de me encorajar a fazer coisas pela primeira vez, sem medo, simplesmente ir.

Subi na motocicleta e me agarrei na cintura dele, como se estivesse com medo da direção, mas não era. Sabe o sentimento de ser cuidada, protegida? É o que sinto. E por isso o abracei o mais forte possível.

Teve pouca conversa durante o percurso, pois era preciso concentração e eu aproveitei para observar a paisagem, a estrada, o cheiro, e paramos para fumarmos, ambos fumantes e digamos, bons amigos da nicotina, sempre adorei isso na gente.

Nesse momento foi em que realmente caiu a ficha que era real, que eu estava ali mesmo. Olhei nos olhos dele de uma forma carinhosa e com tanto apreço. O melhor é que ele correspondeu da mesma forma.

- Você está gostando da viagem, Bia? Disse Saulo com aquele olhar baixo e atento.

- Demais! Eu gostei muito dessa estrada, muito bonita, verde e a companhia é maravilhosa. - Respondi corada e sorrindo mordiscando os lábios.

- Sei que conversamos antes sobre, mas quero ter certeza de que você quer mesmo isso, pra mim, te respeitar é totalmente minha prioridade, se você quiser mesmo, a gente vai, faz e pronto, se não, vamos a um restaurante, comemos um hamburguer e passamos a noite batendo papo como inúmeras outras passamos e pra mim foi incrível!

Eu o olhei dizer cada palavra atentamente, e a cada palavra que ele proferia eu tinha mais desejo em sentir sua pele me tocar.

- Sim, tenho certeza. Disse com firmeza olhando nos seus olhos.

- Pois bem, você quem manda. Ele me puxa pela mão e me rouba um beijo inesperado, tão inesperado que eu, a mais controladora do universo não esperava.

Foi um beijo de saudade. Apesar de nunca termos nos beijado antes, foi esse sentimento que me remeteu. Um beijo de um casal muito apaixonado que não se viam há muitas vidas.

Um beijo lento, com a mão apoiada entre meus cabelos, segurando meu rosto, me puxando pela cintura pra junto do seu corpo, me sentindo, me tocando. Eu me rendi. Foi ali que tive um misto de sensações e a mais proeminente foi o desejo. Sim. desejo. Desejo pode ser analisado de muitas formas, mas ali era algo queimando. Algo querendo ser consumado. Fervendo. Borbulhando.

Precisei me conter e me recompor logo, não queria deixar transparecer que eu estava tão desesperada assim. E não era um desespero fofo e delicado. Era selvagem.

Ele que com certeza notou minha respiração ofegante e o olhar que já entregava todo meu desejo, me olhou e disse;

- Acho que gostou do beijo roubado. Mal sabe o quanto imaginei isso, o quanto criei cenários imaginários sobre isso, sentir teus lábios macios, teu toque, teu desejo. Foi muito maior do que tudo que imaginei.

E eu com as bochechas queimando em tons carmesins e com uma timidez que não sei de onde surgiu, apenas sorri.

- Vamos continuar? Chegaremos no destino até umas quatro da tarde se tudo ocorrer bem. Ele disse segurando em minhas mãos delicadamente e olhando nos meus olhos.

- Estou pronta! Vamos! - Dei o último trago e apaguei o cigarro de palha na ponta do isqueiro.

Seguimos a viagem, nosso destino não era muito distante, mas alguns bons quilômetros.

A viajem toda pra mim foi uma aventura, gosto de observar os formatos das árvores, das nuvens, das montanhas. O desejo que havia em mim estava ali, e eu decidi aceitá-lo de vez.

Chegamos finalmente, um pico alto, longe da civilização, caminhamos por uma trilha até chegar, Saulo ficou encarregado de montar a barraca já que pretendíamos passar a noite ali, e eu coloquei um tecido sob o chão, sentei-me, e observei aquele lugar. Era lindo, era uma tarde de verão, estava quente, mas a brisa era boa, refrescante. Ficamos conversando sobre aleatoriedades, nostálgicos como nós, só nós mesmos. O assunto fluía como uma nascente de um rio, eu adorava isso.

Ele trouxe um bom vinho, abriu, e brindamos a solidão de estarmos sozinhos e acompanhados ao mesmo tempo.

Ficamos alguns minutos nos encarando, observando o mundo individual de cada um. A individualidade tão compartilhada e tão diferente.

Ele dizia o quanto amava meus olhos, sempre apreciei o gosto dele pelos meus olhos. Por um minuto minha forma de olhá-lo automaticamente passava de menina doce a mulher.

Nada mais nos continha. Foi como soltar uma boiada. Dessa vez, eu o beijei. Um beijo que se iniciou delicado, lento, com leves mordiscadas no lábio inferior, que progrediu para uma intensidade excepcional. Me acomodei no seu colo, sentada de joelhos e dando continuidade no amasso, ele puxava meus cabelos pela nuca, o que me dava enormes arrepios, segurava e trazia meu corpo colado no dele, enquanto eu passava meus lábios na sua orelha, mordendo de levinho. Neste momento já me encontrava encharcada, sentia a minha boceta latejando o desejo que sentia. Tirei minha camisa, e ele me acompanhou tirando a dele também. Ele olhava com olhos impressionados para meu corpo, tocava meus seios, que nesse momento estavam pulando pra fora da lingerie, soltei o sutiã e meus seios saltaram, assim como seus olhos. Ele os apalpou delicadamente, os juntou e soltou. Observou os detalhes únicos como meus mamilos rosados e endurecidos pela excitação. Colocou sua cabeça entre meus fartos seios e se deliciou, mordiscou os mamilos, os sugou. Eu estava a ponto de explodir apenas com este estímulo. Senti seu membro enrijecer sob a calça, e nesse momento eu me molhei, molhei cada vez mais.

Me senti convidada a desabotoar seus jeans e explorar o seu corpo. Engraçado que nós falamos tanto e nesse momento não surge um "a", apenas o estalo dos beijos e da respiração ofegante.

Ele me auxiliou ficando completamente nu. De pé, na minha frente. Seu pau pulou pra fora ficando diretamente meu rosto. A glande rosada e enorme chamava minha atenção. Cheguei mais perto, e toquei no seu pau delicadamente, explorando cada centímetro do seu membro, apalpando a textura, sentindo o cheiro, mas a vontade engoli-lo de uma vez era enorme. Passei minhas mãos por toda base e ele, olhava apenas pra cima, como se tivesse envergonhado de sentir tanto tesão.

Trazia minhas mãos num leve vai-e-vem, que aos poucos ficou cada vez mais rápido.

Quando vi o seu mel pingando, me chamando, não me segurei, dei-lhe um beijo sugando todo “melzinho” que escorria de seu pau como se fosse a última gota de água de um deserto seco. E o chupei. Passei minha língua circulando toda a glande e ora sugando, ora brincando com a língua, tentava engoli-lo inteiramente por várias vezes. Ouvia gemidos, e olhava em seus olhos com o seu pau inteiro dentro da boca. Sentia todo seu prazer no céu da minha boca, a cada sugada que eu dava, ele endurecia mais.

Eu já não aguentava mais e a vontade de senti-lo dentro de mim era cada vez mais forte, pedi quase que autoritariamente pra que ele se sentasse, subi por cima, passei o seu pau molhado na minha boceta molhada. Que combinação. Eu esfregava o pau dele completamente duro na entrada da minha boceta, e aquilo me deixava em um estado catatônico. Encaixe-o e me sentei devagar, rebolando lentamente até que minha boceta se adaptasse completamente ao seu membro. Sentir ele me preenchendo, a respiração ofegante no meu ouvido, e os beijos delicados em meu pescoço enquanto eu rebolava cada vez mais rápido, me fizeram quase chegar no ápice do prazer.

Ele me olha nos olhos e me diz com uma voz doce e gemida – Como você é gostosa!

Ouvir essas palavras me fez derreter. Não pelo desejo que ele sentia pelo meu corpo, mas pelo momento, pela voz e pela intensidade.

- S-Saulo. - Murmuro com um gemido baixo em seu ouvido.

- Bia, minha loirinha. Eu quero te sentir. Sentir teu gosto.

Ele me deitou, beijou meu pescoço delicadamente, dando leves sugadas. Beijou meus seios, desceu a língua na minha barriga com inúmeros beijinhos. Beijou minhas coxas, uma de cada vez – Confesso que já estava me contorcendo de prazer.

- Hmmmmm – Soltei um gemido tímido.

Ele desceu mais, e acariciou e beijou toda extremidade da minha boceta, o que me causava arrepios e tesão. Passou os dedos e a encontrou molhada, gotejando. Passou seus dedos de forma circular, nem precisei dizer onde sentia prazer. Ele encontrou como se tivesse um mapa da minha vagina. Encostou a sua língua delicadamente sob meu clitóris, a forma em que ele me sugava era inigualável. Sugava e circulava a língua, ele despretensiosamente inseriu um dedo, enquanto me chupava ele colocava e tirava, colocava e tirava, sugava e lambia. E a cada incitação eu ficava mais e mais molhada. Era como se abrissem as comportas de uma represa. Soltei um gemido sentido. Alto.

- Ahnnnnnn! I-isso está muito gostoso! Continue, não pare. N-não pare. - Dizia ofegante, com a respiração no mesmo ritmo do coração.

Ele parou. Me olhou com malícia e me disse: - Agora não. Ainda não.

Eu fiquei a ponto de explodir. Literalmente. Explodir.

Nossos rostos se encontraram e ele me beijou, mordendo meu lábio. A ereção dele estava cada vez mais firme. E pingava. Ele estava se segurando, assim como eu. E eu estava morrendo de curiosidade e tesão.

Continuei deitada e ele finalizou o beijo segurando meu rosto e me dando um selinho.

Colocou minhas pernas entrelaçadas em seu corpo, e começou a passar o seu pau em minha boceta, eu fiquei delirante. Já nem me lembrava mais de lugar, hora, motivo. O prazer era extremamente dominante em mim.

A cada pincelada que era oferecida, eu gemia. Gemia e mordia suas orelhas.

- Me penetra. - Disse com os meus olhos no dele, quase que implorando por prazer.

- O que disse? Repete. - Ele me respondeu mordendo os lábios.

- ME PE-NE-TRA! Mmmmm ME CO-ME! Mmmmm – Respondi pausadamente e completamente rendida ao desejo de senti-lo me preencher.

Ele me olhou e introduziu seu membro num encaixe tão modelar e se ajeitou e me beijou. Beijava e metia, metia lentamente. Me beijava loucamente, e me aumenta a velocidade das estocadas a cada beijo. Eu já me encontrava em uma espécie de êxtase. Pelo sexo, pelo lugar, pelo momento, pela pessoa.

E nessa combinação de fatores, meu corpo não iria aguentar. Tentava manter a mente longe, mas estava tão gostoso! Latente, ardente. Era chama viva. Sentia a pulsação na minha boceta cada vez mais intensa, e o pau dele preenchendo cada parede da minha vagina, me deixava maluca, conturbada, desesperada. Não há palavras no mundo que descrevem o poder corpóreo de um orgasmo feminino.

- Mmmmmmmm eu... mmmm... eu.... não aguent.... - Tentei dizer que estava prestes a gozar e ele compreendeu.

Metia mais rápido, e eu conseguia ouvir seu gemido no meu ouvido. Que gemido gostoso! Ele aumentava a velocidade das estocadas e eu delirante, me dei por vencida e me rendi ao orgasmo que vinha a cavalo.

A sensação da grama entre meus dedos, a brisa refrescante da montanha, o calor intenso que produzíamos e o sol do entardecer indo embora. Eu explodi

- S-smmaulo, eu vou... mmmm... goz.... - Mal consegui completar tal frase, apertei meus dedos em suas costas e minhas pernas o abraçaram de uma forma abrupta, apertada.

Contrai minha boceta, apertando seu pau de forma imoderada, apertando e soltando.

- Anunciei o gozo. E o gozo veio. Os microssegundos do orgasmo pareciam minutos infinitos de prazer.

- B-bia. Não aguento mais. Vou gozar. - Disse-me com firmeza olhando-me nos olhos.

Aumentou a velocidade das estocadas e eu podia sentir seu pau pulsando dentro de mim, pulsava feito um coração apaixonado, e esquentava cada vez mais.

- Hmmmmm, eu vou gozar Loirinha, vou gozar pra você, em você. Hmmmmm – Disse ofegante e quase que suas palavras não saiam.

E em um instante minha boceta se preencheu com seu gozo, quente, gostoso.

Ele se deitou do meu lado, me olhou nos olhos e ficamos nos encarando por alguns minutos, em completo silêncio.

A respiração, o vento, os passarinhos chilreando, o crepúsculo e nos dois. Ali, na montanha dos prazeres, como carinhosamente vou me lembrar dela pra sempre.

- Você é única pra mim. Saiba disso. Isso, esse momento, nós. - Disse-me Saulo me olhando.

- Obrigada por me enxergar e me acompanhar nessa loucura, agora, somos únicos um pro outro. Foi um sonho te conhecer. - O respondi com um sorriso e brilho nos olhos.

Nossas mãos se encaixaram como peças perdidas de um quebra-cabeças e ficamos a observar o céu, dividindo um cigarro, conversando sobre o universo e falando sobre tudo. E quando digo tudo, é tudo mesmo.

Dois corpos, duas mentes, dois desejos, ali, éramos um ser só.


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Foto de perfil de NástienkaNástienkaContos: 1Seguidores: 2Seguindo: 0Mensagem Uma mulher de 25 anos, apaixonada por contos desde a adolescência.

Comentários

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Conto maravilhoso e você escreve muito bem, é intenso e muito romântico o tipo de conto do tamanho certo amei, já estou esperando os próximos.

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Conto delicioso... A tensão sexual foi em um crescendo suave, suave, até que explodiu em uma transa super gostosa. No aguardo

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Listas em que este conto está presente

Simplesmente romântico
Geralmente mais longos e detalhados.


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