Marcelo: - Puta que pariu André! Tudo isso em uma tarde?! Não é melhor terminar?
Eu: - Sinceramente eu quero entender o tal churrasco antes, e as confissões dele me abalaram um pouco. Ter essa experiência ao lado dele, sentir o que senti, ver o que vi, fazer o que fiz... Cara...
Marcelo: - Se arrepende?
Eu: - Não! Quer dizer... não sei bem se isso é arrependimento... não sei se faria de novo...
Marcelo: - Mas tu curtiu mamar o cara na frente do Murilo?
Eu: - Cara, foi como te falei; depois de um tempo, nem lembrei dele mais. Eu sei que... (som do whats no computador)... peraê.
Virei minha cadeira 180° para ficar em frente ao notebook enquanto Marcelo se aproximava da beirada para poder ler comigo as mensagens. Murilo estava confirmando o churrasco com o grupo da A.N.A.C.
Murilo: - Senhores, não se esqueçam que sábado, o churrasco se inicia às 12h e acaba no mesmo esquema.
Tony: - A carne já vai estar amaciada e ninguém vai comer antes da hora.
Vinícius: - Sei não, hein... da última vez a carne já estava servida quando eu cheguei. E olha que cheguei 30min antes.
Murilo: - kkkkkkkk
Tony: - Eu tava com fome ué kkkkk
Rick: - Mas então eu levo o que?
Vini: - o que vai beber.
Tony: - O que quiser beber, apenas.
Murilo: - Vini, seu amigo vem de novo?
Vini: - Claro, ele já ta viciado nesse churras kkkkk
Tony: - Eu preparo bem né não?! Fala tu haha
Murilo: - Sim
Vini: - Sim
Desconhecido: - Pra caralho!
Rick: - Ainda não sei uai kkkkk
Desconhecido: - Mas tu é de confiança?
Rick: - Por demais!
Tony: - O murilim falou que sim, Jonas... Vamo descobrir...
Murilo: - Aposto meu cuzinho que ele é! Hehe
Jonas: - Precisa apostar algo que já não seja nosso né Murilo kkkkkk
Vini: - zuou kkkkkk
Tony: - sacaneou agora murilim kkkkk
Marcelo: - kkkkkkkkk
Murilo: - O do André então! Hehehe
Tony: - Meu sonho! Kkkkkk
Vini: - Jogo grande hahaha
Marcelo: - o da praia?
Jonas: - Praia?
Tony: - Assunto extenso rapaziada, mas o seguinte: Todos antes das 12h, blz? Vini avise o Ryan, blz?
Vini: - blz
Marcelo: - blz
Jonas: - Confirmado
Murilo: - ^^
Eu estava trêmulo. “Saber que eu era pauta de barganha, que o Tony sonhava com meu rabo, que o Ryan também fazia parte, e quem era Jonas?! Meu ciclo de amigos em quem confiava e vivia estava todo torto, eles estavam participando do grupo que, aparentemente, foi formado pelo meu namorado sem minha presença. Iriam todos se reunir e eu não fui convocado, seria excluído... e as juras de amor? Ele não consegue viver sem mim, mas encheria a casa de machos?!” Tudo isso me deixou estático e Marcelo percebeu que havia algo errado. Eu estava presenciando algo com ele ao meu lado vendo, em tempo real.
Marcelo: - Caralho mano...
Eu: - Mano, eu não entendo como que... (o Ricardo mandando mensagem no privado)
Ricardo: - aí delicinha, amanhã eu já vou estar tranqüilo de noite, e queria poder dormir mais pra não ter que acordar cedo e pegar estrada. Os hotéis na sua cidade são muito caros?
Murilo: - Hotel?
Ricardo: - Sim, uai. Que aí posso dormir até mais tarde e chego mais rápido no sábado.
Murilo: - Dorme aqui em casa ué.
Ricardo: - Claro que não. Não quero atrapalhar.
Murilo: - Se não dormir aqui, nem vou deixar entrar no sábado então. Que horas chega?
Ricardo: - 21h creio já estar aí.
Murilo: - excelente. Bom que ajuda meu tio com a carne!
Ricardo: - eu sou bom em temperar carne!
Murilo: - kkkkkk é mesmo!
Ricardo: - ? Tá rino por quê?
Murilo: - Até quinta meu bem.
Senti as mãos do Marcelo tentando fazer uma massagem desengonçada nos meus ombros, mas aquilo só me deixou mais desconfortável. Levantei da cadeira e deitei na cama. Marcelo veio e se deitou comigo na cama. Nenhuma palavra. Nada além do som das respirações. A minha profunda e trêmula, a dele calma e serena. Percebi nesse momento que o respirar fala muito, mesmo sem palavras ou visualmente.
Me virei de lado, e fiquei encarando a janela do meu quarto. Marcelo ficou alisando meu cabelo e meu braço...
Marcelo: - Calma cara... Tu precisa pensar e fazer a próxima jogada. Se vai manter o relacionamento, precisa se posicionar. Se vai largar, precisa por um fim. Deixar ir.
Eu: - Ainda não decidi o que eu quero, e agora está mais confuso ainda...
Marcelo: - Mas e o churrasco?
Eu: - está disposto a me ajudar?
Marcelo: - Como faço isso?
Eu: - Você vai nesse churras. (falei virando pra ele e o olhando nos olhos)
Marcelo: - Pirou de vez, foi? (a reação era como se fosse a ideia mais absurda já ouvida na vida)
Eu: - Segue meu plano: Você entra, espera eles se afastarem da porta, dá um perdido e abre a porta pra mim, creio que a chave reserva vai ser retirada porque sempre tiram nos churras da galera. Eu entro, vejo tudo o que acontece, tiro minhas dúvidas, e, com as respostas em mãos, não precisarei mais ficar me perguntando sobre isso... Findarei o relacionamento e vamos embora.
Marcelo: - Tem falhas nesse plano.
Eu: - vou organizar melhor e amanhã te passo mais detalhes, blz?
Quando acordei no outro dia, haviam algumas mensagens enviadas alguns segundos antes para os números integrantes do grupo dizendo a hora, local e pedindo confirmação. Alguns instantes depois o Vini respondeu e a mensagem foi deletada no bate papo dele. O mesmo com o tal Jonas... Aproveitei a deixa e mandei a mensagem pelo número do Murilo para o celular do Marcelo e apaguei pra mim, assim o Murilo não veria que havia enviado pra uma pessoa a mais. Em seguida mandei mensagem para o Marcelo pedindo pra ele não responder o Murilo.
O dia correu normal. Mais números de mortos em outros países e o Brasil iniciando as contagens. Um dia comum com o mundo caindo lá fora e meu mundo desabando aqui dentro de mim... Mas, a sensação já não era a mesma. Não era dor, era um formigamento, uma curiosidade. “O que fariam todos dentro da casa do Murilo? O dia todo?! Se perguntar pela maldade, logicamente a resposta seria bem fácil: SEXO! Mas levando em consideração nossa história, nossos sentimentos, planos...” essa afirmação se destoa na minha cabeça. Eu estava suspenso de atividades no exército (ainda bem, porque não conseguia nem comer direito dado a preocupação).
Mandei mensagem para Murilo para saber sobre como faríamos no final de semana para nos vermos, devido a pandemia estar fechando todos os locais e ele apenas disse para podermos esperar, pelo menos 1 semana, até que ficasse mais em paz para poder transitar normalmente novamente. Ele também disse que não tinha certeza se ficaria na casa ou se voltaria para a casa dos pais para passar esse tempo, já que o trabalho no aeroporto também tinha sido barrado e diminuído consideravelmente o número de vôos.
Falei com meus pais pelo telefone e avisei que ficaria em minha casa mesmo, pois eu já havia falado com o Gustavo (filho da dona da casa onde moro) sobre todo o ocorrido e eles também se sentiam bastante receosos com a situação da cidade e do país.
Próximo das 21h eu me lembrei que o Ricardo chegaria na casa do Murilo, e eu sabia o que poderia acontecer, afinal, eram 2 caras que haviam empurrado as varas pra dentro do cuzinho do meu namorado, e agora eles estariam, os 3, na mesma e casa sozinhos. Minha mente fervilhava. Abri o Whats do notebook para ver alguma outra mensagem nova do Murilo e gelei ao ler “cheguei” enviado pelo Ricardo às 18h e o sinal de visualizado. Peguei o carro e tentei chegar até a casa dele pra tentar saber de algo. Tentei evitar o máximo de bloqueios existentes e chegar até lá. O quarto do Murilo era o da janela superior esquerdo, e o do tio o direito. A janela estava fechada e a luz acesa. Não a do Murilo, mas a de Tony. Metade da cortina aberta e consegui distinguir a figura que se apresentava em pé, meio na diagonal e sorrindo sem camiseta. Com aqueles músculos inconfundíveis, Ricardo sorria com os dois braços ao alto e as mãos, provavelmente, cruzadas atrás da cabeça. 3 minutos depois Antônio caminha de dentro do quarto e abraça, como parceiro (colocando o braço direito no obro direito de Ricardo). Um semi abraço, digamos assim. Onde ambos estavam sem camisa e aparentemente brilhando.
Meu coração apertou olhando eles conversando e sorrindo para a cama. Eu sabia quem estava ali, subjulgado, e possivelmente bem feliz com o momento. Eu estava melancólico e de pau duro. Queria poder ver melhor. Entender tudo o que realmente se passava e não apenas aquela meia verdade passível de várias ilustrações e imaginações.
Eu: - Ele me deu um fora pra poder ter mais tempo com os machos dele... Mas por que eu sinto tesão nisso? Nessa putaria toda?
Eu tinha visão de dentro do quarto apenas pela abertura da janela e então eu vi a terceira figura se levantar, de cabelos claros e aparentemente molhados, se virando para a janela, também sorrindo e fechando a cortina. Segundos depois a luz se apagou e a casa aparentava estar fechada e inabitada. Eu tremia tanto que não conseguia segurar o volante. Meus dedos estavam gelados. Então num impulso, saí do carro e fui até a entrada do portão. Estava sendo irresponsável? Sim! Estava me arriscando? Sim! Mas eu precisava!
Procurei e achei a chave reserva no esconderijo dentro do muro, abri lentamente o portão e entrei para o terreno da casa. Eu conseguia sentir cada parte dos meus órgãos de tão apertado que me sentia por dentro, meu coração estava tão acelerado que fazia um efeito em meus ouvidos que mal conseguia escutar algo a mais de 5 metros de mim. Eu não podia fazer barulho algum.
Dei a volta na casa e os materiais para churrasco ainda não estavam prontos. A churrasqueira ainda toda suja e empoeirada, mas a piscina já estava dando sinais de ter sido limpa recentemente. A porta da cozinha se mantém destrancada para alguma eventualidade então aproveitei e adentrei a casa. O pânico em mim diminuiu ao saber que já não estava mais visível aos olhos de ninguém, mas meu pau deu um pinote ao ouvir um gemido alto e manhoso o suficiente para saber que alguém estava sofrendo, mas não fazia a mínima questão de deixar de sofrer. Outro gemido entrecortado e logo risos eufóricos... Eu sabia onde estavam e fui certeiramente até a porta do local. A porta estava fechada, eu só poderia escutar.
Murilo: - aaaaaaaahhhh mmmmmmmmm
Tony: - Amaciar a carne tem suas vantagens kkkkk hummm
Murilo: - humm humm humm humm humm
Ricardo: - Trussi carni atoua pensanu quiera disfeita num levá nada
Murilo: - hum hum hum hum ahhhhh ain hum
Tony: - Mas a lingüiça ta em dia, isso que importa hehehe
Ricardo: - Precis diágua
Murilo: - Lá embaixo, na cozinha... ai, não sai rápido assim não kkkk
Ricardo: - hehe relaxa princesa. Já volto.
Murilo: - hum hum hum ta hum bem hum sssssssss
Tony: - sssssss delícia BB...
A porta do quarto abriu, eu estava a frente da porta do banheiro extra do andar (em frente á escada) e podia ouvir bem, mas o susto me fez correr pro banheiro e me esconder. Creio não ter sido rápido o suficiente, porque Ricardo chegou, em 2 min na porta do banheiro com algo grande na mão.
Ricardo: - Ti vi entranu aqui i sei qui num ta armadu. Apareci se nu quisé apanhá (disse ele em tom mais grave que o habitual e sério, porém, não tão alto. Talvez pra não atrapalhar o que acontecia no quarto.)
Eu: - Calma mano, ta tudo bem, sou eu! Lembra de mim?
Ricardo: - Fala fioti... uai? Comé qui cê entrô aqui?
Murilo: - Mais rápido tio (plac plac plac plac plac plac)
Tony: - Calma neném que temos tempo (plac... plac... plac...)
Ricardo: - Nuh véi... ti falei qui a puta guenta vara, num falei? (ele dizia aquilo olhando pro rumo do quarto, com um sorriso no rosto e todo nu, com o pau ainda duro e brilhoso. A casa estava sem iluminação, mas a noite estava clara e era possível enxergar quase que com perfeição todo o ambiente interno)
Eu: - Sei... (Eu estava desesperado, havia sido descoberto. Tanta loucura que não percebi o que fazia)
Ricardo: - Bora lá?! Eli vai gostá di sabê qui cê ta qui! Vem?!
Eu: - Não Ricardo, por favor!!! (eu falei em tom de clemência e claro desespero, como um garoto de 6 anos pego fazendo ‘arte’ pelos pais e suplicando para não apanhar)
Ricardo: - Oxe, ué?! Por quê, sô?
Eu: - ... porque... (passei as mãos no rosto, tentando limpar um molhado que não existia) ... ele...
Ricardo: - Porque eli? U quê?
Eu: - É meu namorado! (Se existe alguma explicação sobre o que uma estátua sente, possivelmente era o que eu sentia... Eram muitas sensações, ao mesmo tempo, mas um vazio enorme me preencheu... a expectativa de saber o que seria absorvido pelo Ricardo)
Murilo: - Isso meu macho, ahhhh, fundo... isso..., aaiin...
Ricardo me olhou por alguns instantes, o sorriso que começou a surgir em seus lábios era de uma criança prestes a fazer uma travessura. Porém o semblante e o olhar, eram de um efeito intenso e psicótico que me fez arrepiar. Ele apenas esticou o braço direito e abriu a mão para que eu lhe desse a minha, e com a mão esquerda, fez sinal de ‘silêncio’ em sua boca ainda formando um meio sorriso.
A dúvida me abateu, mas eu precisava sair dali e quem estava me impedindo estava, naquele momento me dando abertura para me deslocar daquela situação. Então lhe dei a mão e ele me levou até o andar de baixo. Sentou no braço do sofá e abriu as pernas. Ainda de mão dada à mim, me puxou pra perto e conversou comigo em tom mais alto
Ricardo: - Na praia cê num pagô quela dívida du nossu tratu, i inda mi devi aquela mamada. Ajuêia aí.
Eu: - Quê? Claro que não! Tá maluco mano?
Ricardo: - Si bem intendi, cê invadiu a casa du seu namoradu e tava ouvinu eli dânu pra mim i pro tiu dêli... Intão eli num sabi que cê sabi... Intããão, si num mamá, eu contu! (ele estava com ‘a faca e o queijo na mão’)
Meu coração ainda batia forte, mas eu conhecia melhor aquele sentimento, mas não naquela proporção. O tesão do inesperado e do proibido. Era uma rola que eu conhecia, já havia mamado antes, também escondido, mas ali sei que ninguém atrapalharia. Era audível o Murilo dando no andar de cima e o Tony metendo o ferro nele. O segundo convidado estava comigo e sei que ninguém mais teria acesso àquele momento, então eu ajoelhei.
Eu: - Ela está brilhando... (disse eu olhando pro cacete de 22cm na minha frente novamente e levando a mão pra uma leve punheta) e escorregando... (disse-lhe ao iniciar uma punheta suave)
Ricardo: - é du lubrificanti qui tive qui passar muitu pra metê na sua puta. Ela ficapertadinha quandu entra dois juntu... hehehe
Eu: - Junto? Vocês estavam fazendo DP no Murilo? (aquela informação era muito nova pra mim em muitos sentidos e mudava a intensidade de todos os fatos)
Ricardo: - É uai... Puta quandu tem dois num iscolhi quem entra primeiru não. Quer logus dois juntu.
Aquela informação me deixou petrificado olhando pr’aquele pedaço enorme de carne perfeito, grosso, veiúdo e grande.
Ricardo: - Tivi uma ideia
Ele colocou a mão no meu pescoço, girou 180° comigo e me empurrou no braço do sofá. Quando eu estava quase caindo com minhas costas no assento, ele me virou 90° pra direita e me encostou no encosto do sofá.levantou minhas pernas e colocou uma de cada lado das orelhas. Eu tremia, assistia e não reagia... Escutava os gemidos abafados do Murilo ao fundo em contraste com os gemidos do Antônio também. Mas meus olhos não desgrudavam dos olhos de Ricardo. Eu estava em transe e permiti ele me ajeitar como queria. Quando dei por mim, ele havia levantado minha bermuda o suficiente para minha bunda ficar exposta, nada além disso. Ele se abaixou e lambeu meu cu e meu espírito foi de encontro ao sobrenatural. Eu esqueci até meu nome naquele momento.
Ele subiu novamente, aproximou seu rosto do meu, me fazendo arreganhar as pernas por efeito da roupa e senti a cabeça da pica roçar na beiradinha do meu cu. Ele ainda me olhava nos olhos e essa conexão tava muito intensa. Ele lentamente encostou seus lábios nos meus, porém não fechou os olhos, e senti a cabecinha forçando pra entrar.
Ricardo: - Sei qui cê é u machu daquela puta, maizagora eu sou seu machu. Mi dêxa deslizá pra dendocê?
Eu: - Não, por favor... (senti meu cuzinho se abrindo e recebendo o invasor)
Ricardo: - Pedi pra eu colocá tudu nocê?! (Estávamos com a testa e os narizes colados, olhos nos olhos e eu sentindo o hálito de trident de menta dele)
Eu: - Por favor, não faça isso comigo... (senti a cabeça escorregando pra dentro sem resistência)
Ricardo: - Eu sei qui cê tamém precisa di um machu... dêxa eu sê u seu?!
Eu: - Eu não posso... (e senti ele fundo em mim, mas não doía)
Ricardo: - Cê é muito mais quentim qui a ota putinha... (e nisso, senti sua pélvis colar em mim)
Ricardo não me segurava,apenas apoiava os braços, um de cada lado do meu corpo, para que eu não caísse. Minhas mãos estavam em seus músculos, próximo aos ombros. Minha bunda exposta estava sentindo o calor do corpo daquele gigante de chocolate. Meu pênis nem saiu de dentro da cueca. Eu estava empalado pelos 22cm e não sentia dor, estava extasiado.
Ricardo: - Ocê tamém guenta caladim né?! Hehe (e começou a se movimentar)
Eu: - Ricardo, eles podem descer e ver isso... por favor, me deixa ir embora... (e respirava profundamente enquanto o macho iniciava a foda compassadamente)
Ricardo: - Si cê quizessir imbora já tavincaza... ta tomanu nu cu purque qué... i ta gostozim...
Ele tinha razão. Eu queria entender o motivo de ter sido trocado por aquele homem gigante, em todos os sentidos e membros, e estava também sentindo tudo o que Murilo sentiu momentos antes de mim. E realmente era muito gostoso! Eu não queria que ele parasse. Meu único medo, naquele momento, era Murilo ou Antônio me verem sendo passivo de um superdotado.
Murilo: - aaaaaaaaaaahh hum hum hum
Ricardo: - A putinha lá incima gemenu i gritanu nu tio, i o machu dela aqui imbaxu suspiranu e guentanu caladim um cacêti maior qui eli... Creiu qui cê nasceu pra levá nu toba tamém hehehe
Ouvir aquilo me fez arrepiar inteiro e involuntariamente pedi:
Eu: - Ricardo, me come direito.
Ricardo: - guenta vara intão putinha.
O ploc ploc começou a ficar mais violento, mas, ao invés de gemer mais alto igual fazia Murilo, eu apenas sentia mais vontade de continuar e ficava cada vez mais arrepiado. Ele não me machucava, apenas me preenchia e a sensação era muito boa. Ele percebendo que eu não oferecia resistência, começou a ser mais bruto e dar trancos mais intensos e profundos. O ‘ploc’ começou a virar ‘plaft’ e cada estocada estalada que eu recebia, sentia uma onda de arrepios e tesão intenso fazendo adormecer minhas pernas.
Antônio: - RICARDO?! VAI DEMORAR, BRO? (Veio o grito do andar superior)
Com o susto eu o empurrei e subi a bermuda correndo, assustado. Ricardo começou a sorrir com a minha cara de desespero.
Ricardo: - TÔ INO, RELAXA!
Eu: - Por favor, não fale nada pra ninguém... (falei caminhando pra cozinha e minhas pernas tremendo)
Ricardo: - Si der pra mim dinovo, ficu quietu hehe
Eu: - Tu já tá comendo meu boy e eu não fiz nada. Já não vale? (parei e falei baixo virando pra ele)
Ricardo: - Claro qui não. Seu cuzim dá di déis a zeru neli... sem falá qui cê num mi fêiz gozá... (ele falou subindo as escadas) Cê inda vai mi vê muitu e vai levá muitu nu cu... cê mesqui vai mi pedi hehehe
Ele falou todo confiante e eu apenas saí atordoado da casa. Ainda ouvia os gemidos e os estalos da foda que acontecia lá em cima. Fui o mais depressa pra dentro do meu carro sem fazer barulho, guardando a chave no devido local durante o trajeto. Liguei o carro e cheguei em casa quase que no automático. Eu ainda tremia, mas os sentimentos eram diferentes. Eu havia saído pra pegar meu namorado no flagra dando pra outro e acabei dando pra um de seus comedores. E eu gostei.
Gustavo estava na porta de casa abraçado à uma garota assistindo vídeos pelo celular escondidos pelo muro alto da entrada. Saí do carro e eles me viram.
Eu: - Boa noite galerinha, cuidado com a polícia. Haha (forcei um comentário pra passar despercebido)
Garota: - Boa noite ahaha
Gustavo: - Pode deixar rsrs (disse isso e olhou no rumo no meio das minhas pernas, fez um semblante de preocupado e me olhou novamente nos olhos desfazendo a feição e ficando sem graça)
Eu passei direto pela casa dele e percebi sua mãe dormindo no sofá com a TV ligada em algo. Minha casa, ao fundo, estava sem luzes acesas. Quando adentrei em casa e acendi a luz, um turbilhão de emoções passou por mim. Minhas pernas tremiam e eu precisava tomar banho. Ao olhar pra baixo, uma surpresa: Eu estava todo gozado!
OBS: Texto Cadastrado no registro de Obras de acordo com a - Lei 9.610 de 1998.
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