VOYEUR

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 914 palavras
Data: 29/03/2024 09:48:31
Assuntos: Gay, Homossexual

Terminado o turno da manhã, dirigi-me ao restaurante da universidade, pois teria aula à tarde, e não valia a pena ir para casa e voltar. Almocei e, como tinha algum tempo, resolvi tirar uma soneca, no ap onde moram meus alunos Silvinho e Babi, pertinho do campus. Eu praticamente já moro lá: tenho as chaves, entro e saio a hora que quero. Nós praticamente somos um trisal, só que sem qualquer compromisso ou sentimento de posse. Cada um sai com quem quiser, trepa com quem estiver a fim, e de vez em quando transamos um com outro – menos Sil, que, segundo sua própria definição, é um gay que ainda não evoluiu para aceitar a buceta de Babi.

Era um dia nublado, com rajadas de vento frio, por isso eu estava com alguma roupa (como sou naturista, raramente estou vestido quando no apartamento deles). Acomodei-me no confortável sofá, cobri-me até a cabeça e em pouco tempo adormeci. Acordei com um barulho de gente entrando. Mas estava tão quentinho ali que resolvi fingir que dormia, para não ter que me mexer antes da hora de voltar para a universidade.

Silvinho entrou, junto com um colega da turma. Por uma brecha do lençol que me cobria, admirei-me do que vi: Artur, um moreno simpático, inteligente e perspicaz, a quem eu próprio já lançara alguns gulosos olhares, durante a aula, mas sem esperança, porque julgava-o hétero convicto. Se fosse, estaria em dúvida ou em crise de identidade, porque aceitar vir ao ap de Silvinho era praticamente abrir as pernas para meu jovem amante, que eu nunca soube de um bote seu que tenha falhado.

Pelo jeito, o moído já vinha de algum tempo, antes de entrar ali, porque tão logo fecharam a porta já foram se agarrando e se beijando. “Puta que pariu, Sil pegou o moreninho antes de mim” – pensei, meio ressabiado, mas sem qualquer sentimento menor; afinal, os dois eram praticamente da mesma idade, e Silvinho era muito mais bonito, gostoso e convincente do que eu, que, além de bem mais velho, era professor deles.

Não foram para o quarto. Ali mesmo, sobre o colchão solteirão de espuma que “morava” na sala, para qualquer eventualidade, vi Sil retirar a roupa de Artur e a pica do moreno, grossa e grande, projetar-se para a frente, em sua rigidez. Em seguida, Silvinho também expôs seu corpo magro e branco (tentação!) e os dois começaram a se pegar sofregamente.

Somente então Artur percebeu haver alguém sobre o sofá. Meio assustado, parou de repente e inquiriu Sil com a cabeça. Este o tranquilizou, dizendo quem era e que estaria dormindo – e mesmo que não estivesse, não teria qualquer grilo, que “o profe também é do babado”. Notei a expressão de espanto de Artur, logo desfeita pela rajada de carícias e beijos que Sil desferia sobre ele. O moreno já se entregara ao prazeroso ataque daquele menino talentoso nas artes da sedução.

Num momento em que Artur estava de costas para mim – e pude me deliciar com a generosa visão de sua raba perfeita – Sil notou minha brechada e me mandou um sorriso escroto e uma piscadela ainda mais safada, redobrando a carga de carinhos sobre o parceiro; agora que ele sabia haver plateia para sua transa, o tesão multiplicava-se.

Sil abocanhou o grosso caralho de Artur, lambuzando-o geral e sugando-o em toda sua extensão. “Como diabos esse fresco consegue colher toda essa tora na boca”, pensei eu, minha própria boca já salivando também. Artur gemia e acariciava pressionando a cabeça de Sil, e assim ficaram por um bom tempo. Em momentos que o moreno fazia movimentos de agachamento, eu podia desfrutar da paradisíaca visão de seu cu escuro se abrindo e piscando.

Momentos depois, estavam os dois deitados sobre o solteirão, Artur sobre o corpo de Sil e aprumando o caralho para o furo lubrificado do meu amante. De onde eu estava, via perfeitamente a vara do moreno ir se sumindo dentro do cu rebolativo de Silvinho, e em pouco iniciar um movimento de vai-vem, que arrancava sonoros gemidos deste. Eu quase perco o controle e avanço para também fazer parte daquela foda extraordinária, mas reconhecia que aquele momento era somente dos dois, e a mim cabia apenas curtir e administrar o ferro em que se transformara meu falo, sob o lençol.

Em breve, ganidos substituíam os gemidos, e Artur gozava roncando sobre Silvinho. Eu podia ver claramente os movimentos involuntários da base da rola, ao expulsar o sêmen no cu de Sil. Esbaforido, Artur deixou-se cair sobre o corpo que acabara de foder e a respiração ruidosa dos dois era cadenciada. A rola de Artur ainda estava enterrada no cu de Silvinho, assim permanecendo por um bom tempo. Quando Artur retirou-se de Sil, um rio de lava escorreu do buraco recém liberado.

Os dois amigos levantaram-se, beijaram-se ainda com fervor, e Sil apontou-lhe o banheiro, dizendo que iria em seguida, com as toalhas. Artur dirigiu-se para lá e Silvinho, com a maior cara de rapariga, veio até o sofá e puxou o lençol, descobrindo minha ereção. Abaixou-se, deu uma chupadinha rápida e em seguida virou-se e sentou-se em cima, minha pica deslizando toda por aquele delicioso cu gozado. Ele deu duas ou três quicadas, até que se levantou, piscou para mim e sorriu escrotamente, deu-me dois selinhos e retirou-se aos saltos, todo feliz, dirigindo-se ao quarto para pegar as toalhas e terminar o banho com Artur. Eu que me virasse agora com minha tora em permanente estado de rigidez...


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Comentários

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Que delícia, gosto de assistir também embora participar seja bem melhor, agora com certeza eu no lugar de Silvinho jamais deixaria o prof. na mão. Nem que fosse aquele boquete.

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