Excelente! Só espero que não deixe sua mãe na mão.
A Mãe do Colega da Escola - Parte 05
"Nas curvas sinuosas, caminhos de tentação, os corações que pulsam, em um ritmo acelerado, o suor que escorre, como prova de devoção. Na entrega total, onde o amor é celebrado.
Os gemidos sussurrados, em segredos compartilhados, as palavras obscenas, que incendeiam a imaginação, no ápice do prazer, os limites ultrapassados, em um êxtase avassalador, sem qualquer limitação.
Os olhares esmeralda que se encontram, cúmplices e famintos, os corpos que se fundem, em uma dança sem fim, a fusão de almas, em um momento de enlevo, o encontro de desejos, onde a luxúria se faz enfim."
Eram 3h32 da manhã. Eu mal tinha conseguido dormir. Meu sono estava errático e era interrompido por cenas de sexo. Perfumes, gemidos, suor e o balançar dos corpos em um balé infernal na minha mente. Eu levantei em um momento de inspiração, e depois de alguns papeis jogados pelo chão do quarto, isso foi o que consegui produzir. Se começava o dia onde eu tinha que entregar esse trabalho e eu até então não tinha escrito uma palavra, a não ser pelo poema do escroto do Renan. Eu peguei um poema gigantesco e escrevi um minúsculo. Não sei se a professora veria isso como um trabalho bem feito. Mas foda-se... Eu ligava cada vez menos pra isso.
Todas essas questões práticas da vida pareciam muito distantes pra mim. Como seu eu visse tudo através de óculos que não são meus. Tudo estava turvo, e eu parecia um bicho selvagem querendo sexo no meio da noite. Escondido no oculto e no obscuro eu deixava minha mente viajar entre Aline e Lavínia. O contraste da pele clara de uma com a pele bronzeada da outra. Os traços perfeitos de cada uma, mesmo sendo tão diferentes. Seios maravilhosos, pescoços esguios e quatro olhos verdes. Os seios na verdade eu imaginava porque da Aline eu vi muito pouco. Mas não era possível. Eu tinha certeza que ali haviam seios perfeitos, como se fossem desenhados à mão.
Eu ainda estava nu, e decidi que agora é assim que eu ficaria em casa. Eu gostava dessa sensação. Nesses poucos metros quadrados, eu exerço real poder. E é o mastro que eu tenho entre as pernas que me garantia isso.
Meu despertador tocou, eram 05h45. Agora nem adiantava mais tentar dormir. Fui direto pro chuveiro e liguei no mais frio possível. Dessa vez até o box ficou entreaberto. Fiquei uns bons minutos la e me fez muito bem. Eu me senti mais centrado. Até meu pau ficou meia-bomba. Ouvi sons na sala e sabia que minha mãe tinha levantado. Lavei o cabelo, enxaguei bem e me virei pra sair do box.
- "Sua toalha, você esqueceu" -- Minha mãe disse em um tom mais sério do que o natural.
- "Obrigado." -- Respondi tentando ler as expressões dela.
Ela se virou e saiu, e senti um buraco no estômago. Acho que talvez eu tenha passado do limite. Que loucura que era essa fase da minha vida. Me sentia um gigante em um momento, e uma formiga no outro. Esse período onde estamos desenvolvendo nossa inteligência emocional é muito volátil e prega muitas peças.
Fiz algo que achei que não faria mais, me enrolei com a toalha. E saí. Minha mãe me olhou dos pés à cabeça rapidamente e continuou olhando a água do café, esperando ferver. Ela estava com um robe verde que complementava muito bem o tom da pele dela, e havia um decote por não estar tão bem fechado. Nada fora do normal na verdade, isso me tranquilizou um pouco. Entrei no meu quarto pra me trocar, e, tentando manter o personagem eu não fechei a porta, mas não tinha mais certeza de nada que eu fazia. Me vesti, arrumei minha mochila. Coloquei o poema na pasta e fui pra sala. Meu plano era sair direto e sem falar nada. Queria usar o tempo no ônibus pra pensar.
Rumei pra porta sem olhar pro lado e encostei na maçaneta
- "Espera. Vem aqui" -- Ela me disse me olhando nos olhos.
Eu soltei a porta e fui na direção dela, sem saber o que esperar. Ela abriu os braços e me convidou pra um abraço. O problema é que o robe dela abriu e o seio direito ficou totalmente visível, ela nem ligou. Eu coloquei as mãos por dentro do robe e a abracei. Instantaneamente senti o perfume de morangos do creme corporal dela. E os dedos dela invadiram meu cabelo, me apertando e puxando de leve. Eu acariciava a pele das costas dela e uma das minhas mãos desceu até a bunda. Eu não consegui resistir e apertei. Ela suspirou um quase-gemido e disse:
- "Te amo, filho. Boa aula"
- "Também te amo, mãe. Bom trabalho"
Ela separou o abraço, me deu um beijo bem no canto da boca, e voltou aos seus afazeres, agora cantarolando alguma música que nem consegui prestar atenção em qual era.
Eu fui totalmente no automático, saí de casa e fui pro ponto. Me sentindo melhor, e com vontade de transar de novo.
Cheguei na escola e a primeira aula era a de literatura. No quadro ja tinha um aviso pra deixar os trabalhos com nome na mesa da professora. Antes de sentar eu passei na mesa dela. Disse bom dia e coloquei os dois papeis. O meu e o do Renan, que aparentemente nem tinha chegado ainda.
Me sentei no canto da sala vendo o sol subindo na janela, enquanto mais alunos iam chegando. Inclusive o Renan que fez um gesto perguntando se eu havia feito o trabalho, e eu acenei dizendo que sim. Ele deu um sorriso de cara folgado que normalmente me irritaria, mas eu sinceramente não liguei.
A aula começou e a professora começou a ler os trabalhos enquanto nos passou uma leitura. Leitura essa que era para ser feita em silêncio. Vinte minutos depois acabou a luz. De repente foi aquela algazarra. Gente gritando como se fosse o apocalipse. A professora levantou a voz pra acalmar todos e disse pra todos irem pro refeitório. Quando estávamos passando pela porta ela pediu pra falar com o Renan. Me deu um frio na espinha mas fazer o que. Tinha que fingir que ele tinha feito o trabalho, eu estava torcendo pra que ela estivesse querendo falar sobre outra coisa com ele.
Essa professora parece aquela atriz Maria Fernanda Cândido. Com aqueles cabelos ondulados que parecem bagunçados ao mesmo tempo que não. E era realmente insiprador ver ela falar sobre literatura. Eu particularmente nunca tinha gostado dessa matéria, mas essa professora consistentemente mudava a minha opinião sobre essa forma de arte.
Me sentei no refeitório e comecei a adiantar outras lições e trabalhos. Quinze minutos depois o Renan aparece e diz que a professora queria falar comigo
- "Fodeu." -- Pensei
- "Comigo? Por que?"
- "Sei lá eu. Ela me fez umas perguntas lá porque gostou da minha poesia, acredita? Como sempre me virei muito bem" -- Ele disse entre risadas convencidas
Juntei minhas coisas e corri pra lá. Encontrei com a coordenadora no corredor que me informou que o dia foi cancelado pela falta de luz. Que todos estavam liberados. Eu expliquei que a professora queria me ver e ela me deixou passar.
- "Felipe? Senta aqui um pouquinho. Quero conversar sobre o seu trabalho."
Na hora senti um pouco de vergonha, tinha um alto grau de erotismo no meu trabalho que eu não queria que saísse dali. Eu sentei em uma cadeira e ela sentou na mesa dela, de frente pra mim. Daquela forma meio sentada e meio em pé de quando se apoia em uma mesa.
- "Eu quero muito falar sobre o seu poema, mas antes quero falar sobre o do Renan"
Eu segui olhando pra ela atentamente, sem dizer nada. Era um jogo de poker e eu não ia deixar nada passar. Ela tinha que mostrar as cartas primeiro
- "Eu vi que foi feita uma ligação com Tom Jobim e achei gracioso, surpreendente até pro nível de trabalho que o Renan costuma entregar"
Mais uma vez, consenti com a cabeça e segui olhando em silêncio.
- "Bom, chamei ele para parabenizá-lo pelo esforço e saber mais como foi. Eu perguntei se ele era fã de Tom Jobim e ele, depois de gaguejar alguns segundos, disse que sempre gostou de assistir Sai de Baixo".
- "Puta que pariu" -- pensei -- "Que idiota..."
- "Então acho que você consegue perceber que fica muito claro que não foi ele quem fez esse trabalho, e é esse um dos motivos de eu te chamar aqui. A ideia é fazer um trabalho em dupla."
Decidi abrir o jogo, agora era tudo ou nada.
- "Professora, eu tentei. Eu juro que eu tentei. Falei com ele, marquei de ir na casa dele, e aqui ele parece um aluno exemplar, mas é só entrar no carro do motorista que ele vira um folgado. Chegando la ele me disse que não ia fazer é nada porque sabe que eu sou bolsista e que preciso da nota. Logo antes de começar a transar com a namorada na minha frente sem nem esperar eu sair"
Nisso a professora pareceu desconfortável, na mesma medida que demonstrou ainda mais interesse.
- "Então eu decidi fazer. Eu preciso da nota, eu preciso de um currículo escolar exemplar pra conseguir entrar em Berklee, você sabe. Então não posso gastar meu tempo convencendo um mauricinho a fazer o trabalho dele. Por favor, professora. Não desconsidere essa nota, e nem fale nada com eles. Em qualquer atitude que você tomar, o único que vai se ferrar aqui sou eu. Eu não sei nada da família dele, mas devem ter muitos contatos porque a minha casa toda cabe dentro do banheiro dele."
Ela ficou pensativa por alguns segundos que pareceram uma eternidade, e voltou a falar.
- "Tudo bem, eu entendo seu lado. E já estando no terceiro ano, tão perto de se formar, não tem pra que mexer nesse vespeiro."
- "Obrigado, professora. Nem tenho como dizer o quanto fico grato por isso. Eu estava arrancando os cabelos por conta desse trabalho"
- "E falando no trabalho, o seu poema me chocou. Eu nunca esperava nada assim. Você tem a chama da real poesia dentro de você, eu fiquei impressionada. E outras coisas também" -- Ela disse com um sorrisinho no final.
- "É mesmo? Você gostou? Vai me render uma boa nota?"
- "Sim, e que sorte é a dessa menina que te inspira. Quem me dera viver um romance adolescente com alguém como você. Eu adorei como você reinterpretou a emoção da angústia da dualidade da sensualidade do poema do Vinícius. Eu fiquei sem ar com o seu trabalho"
Ela parecia estar ficando excitada. Eu não conseguia entender. Será que essa carga sexual que eu estava carregando tinha algum efeito nas mulheres? Eu conseguia ver claramente a energia dessas mulheres. A minha mãe, a Karina e agora a professora. Eu nunca tive um fetiche por mulheres mais velhas, mas nunca tive nada contra também, e estava gostando de ter essa atenção de mulheres maduras.
- "Não tem nenhuma menina, professora. Na verdade ultimamente eu só tenho tido interesse por mulheres mais velhas" -- Eu disse a olhando nos olhos.
Eu consegui ver ela se corando, eu estava adorando essas brincadeiras de sedução sutil.
- "Professora, eu posso ler o meu poema pra você?"
- "Como assim? Agora?" -- Ela perguntou confusa, e ainda mais vermelha.
- "Isso, agora mesmo. Eu queria poder ler pra alguém, e você disse que gostou."
- "Ah... Tudo bem, então. Tome aqui" -- Ela disse me entregando o papel.
- "Nas curvas sinuosas, caminhos de tentação, os corações que pulsam, em um ritmo acelerado, o suor que escorre, como prova de devoção. Na entrega total, onde o amor é celebrado...."
Eu ia lendo e a cada pausa a olhava nos olhos. Eu conseguia ver o colo dela subindo e descendo na camisa branca que ela usava por baixo de um colete fino. Eu ainda enfatizava palavras específicas como "suor", "prazer" e "limites".
No último verso eu me levantei e me aproximei dela. Quando terminei ela estava de olhos fechados. Sentada ela respirava forte, e suor começou a se formar na linha do pescoço. Eu passei o dedo indicador levemente do pescoço até a clavícula dela, e trouxe à minha boca. Provando do líquido que ela exalava pela pele.
- "Que delícia..." -- Eu disse deixando minha voz navegar pelo silêncio. A escola estava vazia, não se ouvia um único som no corredor que era sempre muito barulhento. Dá pra ouvir os passos vindo de uma distância muito longa.
Me aproximei dela e colei nossos quadris, a puxando pela cintura
- "Ahh... " -- Ela disse ainda de olhos fechados.
Levemente deslizei a minha língua por onde a poucos instantes eu havia passado com o dedo. As mãos dela apertavam a madeira da mesa com força.
- "Se você quiser eu paro..." -- Eu sussurrei enquanto com as duas mãos subia a saia dela até a altura da cintura.
- "Uhh.. Ahh... " -- Foi tudo o que ela conseguiu dizer.
E era muito curioso, eu nunca senti atração sexual por essa professora. E não me entendam mal, ela era atraente. Só nunca a vi dessa forma. E nesse momento também não estava. O que me movia era essa sensação de poder, essa sensação de controle sobre um ser totalmente entregue.
Ela usava uma calcinha de algodão cinza clara. Nada sensual, mas eu não acho que ela esperava um encontro carnal na sala de aula as 8h da manhã. E o mais importante, no meio o cinza estava mais escuro. Ela estava molhada.
Com três dedos da mão direita eu acariciei a boceta dela por cima da calcinha. As mãos dela saíram da mesa e agarraram meu pescoço.
- "Ahhh. Felipe... Assim... Isso.... Eu quero isso...."
Fiz alguns movimentos circulares e senti meus dedos umedecendo através do tecido. Desci a outra mão e com um movimento firme eu rasguei a calcinha dela no meio.
- "Ahhh.. Aiii" -- Ela gemeu quando sentiu a voracidade do movimento, e a brisa fria da manhã entrando em contato com o vulcão fervendo que era aquela boceta. Tinha alguns pelos aparados por cima, e estava ensopada. Sem nem falar nada eu me ajoelhei e passei a lingua sobre ela bem levemente. Com a língua bem mole
- "Aaahh, puta que pariu.... Que boca gostosa" -- Ela gemia em um volume perigoso, mesmo pra uma escola vazia.
Eu levantei, dobrei a calcinha no meio e coloquei na boca dela.
- "Quieta, sua cachorra..." -- Falei enquanto colocava a calcinha. Ela mordeu o tecido e abriu um sorriso muito devasso.
Eu deitei mais uma vez e lambi aquela boceta. Como escorria... Mataria a sede de 100 homens. Continuei sugando e lambendo. Dava pequenas mordidas nos lábios e ia aumentando a intensidade. Em dois minutos ela puxava meus cabelos com força enquanto mordia a calcinha.
- "AAhh.. Mmmm.m. Uhmm... Nmmm" -- Era o que ela conseguia falar com a calcinha na boca
Em mais 30 segundos ela começou a se debater e se contrair. Ela explodiu em um orgasmo intenso. Ela prendeu a respiração pelo que pareceu ser mais de um minuto. Depois ela relaxou e se deitou sobre a mesa, respirando profundamente. O colo e o pescoço dela estavam vermelhos, e as pernas abertas.
Eu limpei o meu rosto com uma toalha da mesa dela enquanto ela se recompunha, e de repente ela se levantou.
- "Meu Deus... O que que nós fizemos?" -- Ela disse assustada, tentando cobrir a própria nudez.
Eu a puxei pelos braços e a olhei bem nos olhos.
- "Não fizemos nada demais. Tivemos um momento, e quando eu sair daqui esse momento vai acabar. Não precisa se sentir assim, ninguém nunca vai saber de nada"
- "Mas eu sou sua professora"
- "E agora eu sei o gosto da sua boceta, professora" -- Eu disse sorrindo pra ela
Ela sem se aguentar retribuiu o sorriso corando novamente.
- "Mas e você? Você nem tirou a roupa"
- "Não tirei a roupa mas você provou da minha alma. Você me sentiu profundamente, e se permitiu. Agora se quiser sentir meu pau dentro de você, vai ter que merecer primeiro. Quem sabe na próxima"
- "Ah.. É.. Próxima?" -- Ela pareceu muito confusa, e eu aproveitei pra me retirar.
- "Até mais professora. Tenha um ótimo dia"
Eu disse e saí da sala, mais uma vez me beliscando pra entender se tinha sido real. E tentando entender o por que eu me recusava a gozar. Tive tantas oportunidades, eu duvido que ela se negaria a no mínimo me chupar. Não depois do jeito que ela ficou quando a chamei de cachorra. Mas alguma parte de mim resistia. Eu queria guardar isso. Doía e era terrível, mas ao mesmo tempo me mantinha nessa excitação constante. Buscando o obsceno.
Saí da escola e fui andando pro conservatório, resolvi que passaria o dia estudando piano pra compensar o que não estudei nos últimos dias.
Eu só não esperava dar de cara com quem estava lá nesse exato momento...
Comentários
Sensacional. Tesão. Parabéns.
Excelente!!!! Super excitante!!!! Continue!!!!
Literatura, romance, tesão, poesia, uma mistura explosiva com muito erotismo. Conto excepcional. Que maravilha!!!
Você é muito bom, adarando cada um e ansioso pelos proximos. Parabéns
A dinâmica do cinto está excepcional, e a resistência do rapaz a chegar às vidas de fato é impressionante
Vc é fera
Vc é muito fera.. nós deixa ancioso para a próxima parte
O ruim dessa história, é que o capítulo acaba.
Nem posso chamar de conto, isso é uma poesia...
Nobre autor, você é espetacular!
Com sua sensibilidade artística e seu jeito dominador, Felipe se dará muito bem com as belas mulheres que passam por sua vida.
Parabéns e obrigado!
E a história melhora ainda mais... E brilhantemente contada.