Diferentes Perspectivas - Parte 3 (Criado por will Safado)

Um conto erótico de Will Safado
Categoria: Heterossexual
Contém 3900 palavras
Data: 08/01/2024 14:52:31

Perspectiva da Bianca.

"Não sei por que, mas enquanto aguardo aqui na sala de espera, acabei me lembrando dos momentos quentes que já vivi com o Hugo. Antigamente, ele era muito safado, e eu adorava isso. Não tinha tempo ruim para ele. Lembro-me de uma vez que estávamos em uma festa de casamento de um amigo nosso, e o Hugo sussurrou no meu ouvido que estava com um tesão do caralho e que queria me foder. Eu disse que naquele momento não dava, ele insistiu, me provocou, e acabou me convencendo. Nos afastamos da festa discretamente e fomos ao estacionamento. Lá começamos a nos pegar."

"Que delícia! Ele apertava minha bunda com bastante força. Eu falava: 'Você é muito safado'. As passadas de mão, tanto as dele como as minhas, se intensificaram."

"Nossos beijos eram muito apaixonados, até que eu me abaixei e comecei a abrir a braguilha e o zíper da calça social dele. Seu pau já estava duro pra caralho. Então, passei minha língua na base do pau até a ponta da cabecinha. Ele foi ao delírio."

"Fiz isso algumas vezes, e o seu semblante era de puro tesão. Depois, comecei a chupá-lo com vontade. O Hugo adorava uma garganta profunda. Então, ele começou a enfiar aquele pau dele todinho na minha boca, fazendo-me engasgar-se. Para ele, isso dava um tesão absurdo."

Estávamos ao lado do nosso carro, Hugo tomado por um tesão absurdo, falou: Agora eu quero meter em você. Eu estava com um vestido longo, não poderia tirá-lo, então eu apenas o levantei o máximo que deu e pedi: Agora mete, seu safado. O Hugo posicionou-se atrás de mim, eu me encostei no carro. Ele cuspiu na mão e passou na minha buceta, o Hugo, então, falou: Agora vou meter nessa xoxota, que é só minha (Bom, na época, era só dele mesmo) os movimentos começaram devagar e foram aumentando. Quando dei por mim, estava gemendo no estacionamento, sem me importar se alguém pudesse ver. Ficamos nisso por alguns minutos, até que o Hugo disse que iria gozar. Eu me virei, me abaixei e engoli toda aquela porra que saía do pau dele. Às vezes, uma rapidinha também é bom demais. Me pergunto o motivo pelo qual ele ficou menos safado.

Depois dessa lembrança, que eu não compreendo ter tido, Decido verificar minhas redes sociais para distrair a mente por um momento. Entre as notificações, vejo uma matéria recente sobre William Andrade Filho, o empresário e filantropo que encontrei na máquina de refrigerantes.

Ao clicar na notícia, descubro que sua esposa sofreu um grave acidente de carro. Meu coração aperta ao ler os detalhes, especialmente quando noto que o local do acidente é o mesmo onde ocorreu o incidente com o Hugo. Só agora me dei conta que a Dra. Oliveira havia me dito na ligação, onde o acidente acabou acontecendo. Mas acabei não dando muita bola, só estava preocupada em vir até esse hospital onde o Hugo encontra-se internado.

Uma mistura de choque e compaixão toma conta de mim. Como o destino pode ser tão imprevisível, entrelaçando nossas vidas de maneiras inimagináveis? William Andrade Filho, um homem que inspira tantos com sua filantropia, agora enfrenta uma tragédia pessoal.

A reportagem menciona a gravidade do acidente e informa que a esposa de William está internada neste mesmo hospital. O cenário toma um novo significado, e uma compreensão repentina me atinge. A razão pela qual ele está aqui, mesmo sendo um homem de recursos, é a mesma razão que me trouxe a este lugar: o amor por alguém que enfrenta uma batalha pela vida.

Ao continuar a leitura da matéria, deparo-me com informações adicionais que deixam meu coração ainda mais pesado. Descubro que a esposa de William Andrade Filho, no momento do acidente, teria passado no sinal vermelho, resultando na colisão com o Hugo.

Uma mistura avassaladora de choque, tristeza e indignação toma conta de mim. As palavras na tela parecem arder como brasas, inflamando uma fúria interior que eu nem sabia que existia. O sinal vermelho, uma simples escolha errada, foi o gatilho para esse terrível acontecimento.

A raiva cresce dentro de mim, alimentada pela sensação de injustiça. Como alguém pode agir de maneira tão imprudente, comprometendo não apenas a própria vida, mas também a do Hugo? O sentimento de revolta cresce a cada palavra que leio.

Sinto-me impotente diante dessa revelação, e a frustração se mistura com a dor já existente. A esposa de William, que deveria ser uma figura de empatia e solidariedade, torna-se involuntariamente a causa de tanta aflição em minha vida. A ironia do destino, entrelaçando nossas histórias de maneira cruel, é quase insuportável.

A indignação crescente precisa encontrar uma válvula de escape, e o impulso de expressar essa revolta se torna irresistível. Embora esteja no meio do caos do hospital, não posso ignorar o fogo que arde dentro de mim. Em um instante de desabafo, compartilho a notícia com Bernardo, cujos olhos refletem a mesma mistura de incredulidade e raiva.

"Bernardo, ela passou no sinal vermelho! Foi uma escolha negligente que resultou no acidente do Hugo. Não posso acreditar na irresponsabilidade dela", desabafo, as palavras saindo com uma intensidade que reflete a tempestade emocional que se desencadeou em mim.

A sala de espera parece ser pequena demais para conter as emoções que transbordam. Minha raiva, alimentada pela trágica revelação, é uma chama que queima intensamente. Bernardo, ao meu lado, tenta oferecer consolo, mas a ira é uma torrente que não pode ser contida facilmente.

Enquanto os detalhes do acidente e as circunstâncias que o cercam reverberam em minha mente, uma necessidade urgente de agir toma conta de mim. Além da preocupação com o Hugo, agora sinto a responsabilidade de lidar com as consequências da imprudência que levou a essa tragédia.

A decisão de como abordar essa situação delicada se torna um novo dilema, adicionando camadas de complexidade a uma jornada já repleta de desafios. Em meio ao caos emocional, surge a necessidade de tomar medidas, não apenas para a busca da verdade, mas também para enfrentar as consequências devastadoras desse encontro trágico.

Alguns momentos depois, o corre-corre na sala de espera se intensifica, com enfermeiros e funcionários tentando manter a ordem diante da movimentação causada do lado de fora do hospital. Bernardo e eu, nos levantamos para tentar saber o que estava ocorrendo. Conseguimos ouvir fragmentos de conversas sobre a busca incessante por informações sobre a esposa do William Andrade Filho e a presença de jornalistas ansiosos por novidades.

Decido abordar uma enfermeira para saber mais sobre a situação de William Andrade Filho e sua esposa, mas ela apenas me diz que não podem compartilhar detalhes por questões de privacidade. Percebo que estou no epicentro de uma situação delicada, envolvendo não apenas a tragédia do meu marido, mas também a de William Andrade Filho e sua esposa.

Perspectiva do Bernardo.

Ao ouvir Bianca compartilhar a notícia de que a esposa de William Andrade Filho passou no sinal vermelho, causando o acidente com o Hugo, meu corpo reage instantaneamente. A indignação se mistura com a preocupação crescente, criando uma tempestade emocional dentro de mim. Ela contou que ele se encontra no hospital, ela o viu na máquina de refrigerantes junto com a filha dele. E o motivo dele estar aqui, é justamente por causa do acidente da sua Esposa Rebeca.

A sala de espera, que já estava carregada de tensão, agora parece um campo de batalha para controlar as emoções que ameaçam transbordar. Observo o rosto de Bianca, marcado pela revolta e pelo sofrimento, e sinto a necessidade de ser uma âncora nesse turbilhão.

"Bianca, eu não posso acreditar nisso. Passar no sinal vermelho? Isso é negligência pura! Precisamos tomar providências. Não podemos deixar isso passar impune", respondo, minha voz refletindo a mesma mistura de raiva e determinação.

A situação torna-se um confronto entre a busca por justiça e a urgência de lidar com a condição crítica do Hugo. Minha mente está dividida entre a necessidade de enfrentar as consequências dessa imprudência e a prioridade de estar ao lado da Bianca enquanto aguardamos notícias sobre o meu irmão.

Enquanto a revolta se intensifica, uma parte de mim pondera sobre as implicações de confrontar William Andrade Filho sobre o que sua esposa fez. A influência e a riqueza da família dele, tornam a situação ainda mais complexa. No entanto, a injustiça do ocorrido clama por ação, e o instinto de proteger a minha família fala mais alto.

"Bianca, precisamos tomar providências, mas também devemos nos concentrar no Hugo. Vamos buscar apoio legal, fazer com que essa negligência seja responsabilizada, mas, ao mesmo tempo, não podemos perder o foco no que realmente importa agora", aconselho, tentando equilibrar a necessidade de ação com a compreensão da urgência médica.

A sala de espera torna-se um campo de discussões acaloradas, onde a raiva e a preocupação se entrelaçam. Enquanto meu instinto de proteger a família se manifesta, também reconheço a complexidade da situação e a necessidade de encontrar uma abordagem equilibrada.

O tumulto emocional na sala de espera reflete a tormenta que se desenrola dentro de cada um de nós. A busca por justiça colide com a prioridade imediata de cuidar do Hugo, criando um cenário de conflito interno e externo. No meio desse caos, resta-nos encontrar uma maneira de enfrentar os desafios que se apresentam, sem perder de vista a importância de apoiar uns aos outros em momentos tão difíceis.

Perspectiva da Bianca (impulsiva).

A notícia de que a esposa de William Andrade Filho passou no sinal vermelho, causando o acidente com o Hugo, é como um estopim em minha alma já inquieta. A raiva e a indignação me consomem, e a impulsividade toma conta de mim como um furacão. Sem pensar duas vezes, levanto-me abruptamente de onde me encontro, decidida a tirar satisfações com aquele que considero responsável por todo esse caos.

"Bianca, espere! Não é a hora para isso. Precisamos manter a calma", alerta Bernardo, tentando conter a tempestade que se forma dentro de mim. Mas eu não ouço. Minha mente está focada apenas em encontrar William Andrade Filho e fazê-lo encarar as consequências do ato cometido por sua esposa.

Caminho pelos corredores do hospital com passos rápidos e determinados. Minha respiração está acelerada, e cada célula do meu corpo clama por justiça. Consigo informações sobre onde William Andrade Filho se encontra. Minha determinação alimenta minha coragem. Ao alcançar o corredor onde William e seus familiares estão, percebo que Bernardo me seguiu, suas palavras de razão ecoando em meus ouvidos.

"Bianca, por favor, precisamos pensar com clareza. Isso não vai ajudar o Hugo, e podemos acabar nos complicando ainda mais", implora Bernardo, mas eu estou cega pela ira.

Ao me deparar com William Andrade Filho, meu olhar encontra-se com o dele com uma mistura de fúria e desafio. "Você precisa responder por isso! O que deu em sua esposa para passar no sinal vermelho? E agora meu marido está lá embaixo, lutando pela vida por causa da irresponsabilidade dela!" brado, meus olhos chamejando em direção aos dele, esperando uma justificativa que faça sentido.

William, visivelmente abalado pelo acidente de sua esposa, encara-me em silêncio, incapaz de articular palavras diante do tumulto emocional que o consome. Nesse momento, seu pai se levanta, irado com minha abordagem, questionando quem eu penso que sou para gritar com seu filho daquela maneira. Ele pede que eu saia dali imediatamente.

Minha resposta é carregada de raiva e frustração, alimentando ainda mais a confusão que se instaura. "Você sabe com quem está falando, mocinha?" ele pergunta, sua voz ecoando no corredor do hospital. Meu sangue ferve diante da arrogância, e, mesmo com Bernardo tentando me acalmar, não consigo recuar.

"Sei, sim! Estou falando com alguém que é parente de uma irresponsável. Ela pode destruir a vida do meu marido. E não vou me calar!" respondo, alimentando a tensão no ar. A cena transforma o hospital em um palco de confronto, onde as emoções fervilham e as consequências da imprudência começam a desdobrar-se, criando um cenário de caos e desafio.

Ao me deparar com a reação enfurecida do pai de William, as palavras agressivas ecoam no corredor do hospital. "Desapareça daqui sua..." ele começa a dizer, mas interrompe suas palavras antes de completar a frase. A tensão no ar é palpável, e William, percebendo a escalada da situação, pede calma com um gesto de sua mão.

Nesse momento, ele se aproxima de mim, buscando suavizar a atmosfera carregada de hostilidade. "Por favor, todos nós estamos lidando com uma situação difícil. Eu sinto muito pelo ocorrido. Se precisar, estou disposto a arcar com todos os custos relacionados ao tratamento do seu marido", diz William, mantendo uma postura mais serena e educada.

Respiro fundo, tentando conter a ira que ainda queima em mim, e, com firmeza, respondo a ele: "Assim como você, meu marido também é um homem de posses. Estou apenas aguardando sua melhora para transferi-lo para um hospital particular. Não preciso da sua caridade."

Ao ouvir minha resposta firme, o pai de William parece refletir por um breve instante. "Entendo..." ele diz, e, com um tom mais ameno, continua: "Seu marido é um homem de posses, então. Mesmo assim, acho melhor não nos incomodar mais. Sinto muito pelo seu marido. Nós também estamos passando por um momento difícil. Por favor, nos deixe em paz."

A compaixão e a tristeza compartilhadas pela situação delicada tocam em um ponto comum entre nós. Em meio à atmosfera carregada de emoções, parece haver um breve momento de entendimento mútuo sobre as adversidades que ambos enfrentamos. O pedido por paz ressoa, e, por ora, decido deixar de lado as hostilidades, reconhecendo a fragilidade da vida e a importância de buscar consolo em momentos difíceis. O corredor do hospital, palco desse conflito, se acalma momentaneamente, permitindo a cada parte espaço para processar suas próprias dores e preocupações.

Perspectivas do Hugo.

Ainda me recuperando da cirurgia, permaneço deitado na cama do hospital, consciente, mas um tanto desnorteado devido à medicação que ainda circula pelo meu corpo. A enfermeira entra no quarto, e eu, com um sorriso fraco, tento me expressar da melhor maneira possível.

"Oi, enfermeira... Sabe, pensei que minha hora tinha chegado lá no acidente. Foi assustador. Lembro-me do carro vindo em alta velocidade, e então tudo ficou turvo. Foi como se o mundo estivesse desacelerando, e eu pensava: 'É isso, acabou.' Mas olha só, ainda estou aqui."

A enfermeira, gentil, sorri em resposta, ajustando alguns equipamentos ao meu redor. "Você teve muita sorte, senhor Hugo. A equipe médica fez um trabalho incrível na cirurgia. Agora, é hora de focar na sua recuperação."

Ainda um pouco grogue, tento processar a gravidade do que aconteceu. "Sorte mesmo... Eu nem sei como agradeço por ainda estar vivo. Passei por um susto daqueles que fazem a gente repensar a vida, sabe? Achei que nunca mais ia ver minha esposa, meu irmão, meus amigos... pensei que ia morrer."

A enfermeira, com paciência, responde: "A recuperação será um desafio, mas você tem uma segunda chance. Aproveite-a para valorizar cada momento. E não se preocupe, estamos aqui para ajudá-lo a se recuperar completamente."

Enquanto absorvo essas palavras, a realidade da situação começa a se estabelecer, e a gratidão por estar vivo se mistura com a determinação de enfrentar o caminho da recuperação que se estende diante de mim.

A Dra. Regina Oliveira entra no quarto com um semblante sério, mas ao mesmo tempo gentil. "Como está se sentindo, Hugo?" pergunta ela, ajustando alguns papéis em sua prancheta.

Ainda um pouco grogue da cirurgia, respondo com um sorriso fraco. "Bem, considerando as circunstâncias. Só quero me recuperar o mais rápido possível e voltar para casa."

Ela assente, compreensiva, antes de continuar: "Hugo, precisamos conversar sobre o que aconteceu. Você se lembra do acidente?"

Eu franzo a testa, tentando buscar na minha memória os momentos que antecederam a colisão. "Lembro-me de flashes. O carro vindo em alta velocidade, e depois tudo ficou meio turvo. Parecia que o mundo estava desacelerando, e eu pensei que fosse o fim."

Dra. Oliveira suspira, escolhendo suas palavras com cuidado. "O acidente foi causado por uma motorista. Rebeca Andrade, a esposa do empresário William Andrade Filho, conhece? Ela ultrapassou o sinal vermelho e colidiu com o seu carro."

Minha mente tenta processar a informação. "Rebeca Andrade? Eu lembro de alguém ultrapassando o sinal vermelho, mas não tinha como eu saber quem era. Isso é insano. Eu nunca pensei que um encontro tão rápido com alguém pudesse ter consequências tão graves."

Apesar da raiva que toma conta de mim ao saber que essa tal de Rebeca Andrade foi a responsável pelo acidente, uma preocupação genuína surge em meu coração. "Doutora, como está ela? Rebeca, quero dizer. Está bem?"

A médica parece surpresa com minha pergunta, talvez esperando mais ressentimento. "Ela também está internada aqui no hospital. Sofreu ferimentos, mas está estável. Se quiser, posso organizar para que vocês se encontrem."

Apesar da injustiça que sinto, não consigo ignorar a compaixão que sempre fez parte de quem sou. "Sim, por favor. Eu gostaria de vê-la. Mesmo que estejamos em lados opostos dessa situação, ela também está passando por um momento difícil."

Dra. Oliveira assente, parecendo admirar a compaixão em meio às circunstâncias. "Eu vou organizar isso. Mas lembre-se, Hugo, é importante focar na sua recuperação. Não deixe que as emoções tumultuadas prejudiquem o seu progresso."

Agradeço à médica e permito que a dualidade de sentimentos, entre a revolta e a compaixão, coexista dentro de mim. Enquanto espero pela possibilidade de encontrar Rebeca, percebo que essa jornada será mais complexa do que eu poderia imaginar. Afinal, mesmo diante da injustiça, o coração insiste em manter a humanidade.

A Dra. Oliveira, após nossa breve conversa, concorda em permitir a visita da minha esposa, Bianca. Enquanto aguardo, minha mente divaga entre os eventos recentes. A mistura de emoções torna difícil processar tudo o que aconteceu, mas a ansiedade pela presença de minha esposa prevalece.

Minutos depois, a porta do quarto se abre, e Bianca entra com Bernardo, meu irmão, ao seu lado. Seus olhares refletem preocupação, mas também um alívio por me verem consciente. Um sorriso fraco se forma em meus lábios enquanto eles se aproximam.

"Amor..." murmuro, estendendo a mão em sua direção. Ela se aproxima com cautela, como se temesse que eu quebrasse a qualquer momento. Nossos dedos se entrelaçam, e sinto a calorosa conexão que sempre existiu entre nós.

"Meu amor, como você está se sentindo?" pergunta ela, segurando minha mão com ternura.

"Sobrevivendo, Bianca. Estou aqui, e isso é o que importa. E você, está bem?" respondo, preocupado com o impacto que a notícia do acidente pode ter causado a ela.

Ela solta um suspiro, como se aliviasse uma carga emocional. "Estou tentando processar tudo o que ocorreu, meu amor”.

Beijo sua mão suavemente, transmitindo compreensão. "Eu entendo, Bianca. A situação é difícil para todos nós. Mas agora, estamos juntos, e isso é o que importa."

Bernardo, ao lado, observa silenciosamente. Seu olhar expressa uma mistura de alívio e preocupação. "Hugo, irmão, você nos assustou. Como está se sentindo de verdade?" pergunta ele, buscando uma confirmação mais profunda além das formalidades.

"Estou cansado, Bernardo, e um pouco grogue pelos medicamentos. Mas a Dra. Oliveira diz que estou no caminho da recuperação. E eu quero agradecer a ambos por estarem aqui. Vocês são minha força."

Bianca sorri, uma mistura de gratidão e amor em seus olhos. "Nós estamos aqui por você, Hugo. Sempre estaremos."

Bernardo se aproxima, colocando uma mão amiga em meu ombro. "Vamos enfrentar isso juntos, irmão. Se precisar de algo, estaremos ao seu lado."

A conversa continua misturando momentos leves e sérios enquanto compartilhamos experiências recentes. Bianca conta que acabou indo tirar satisfação com o famoso empresário, para falar sobre o acidente causado pela imprudência da esposa dele, e Bernardo expressa sua preocupação sobre como lidaremos com as consequências. Entre as palavras, há um senso de união, uma determinação de enfrentar o que vier.

Enquanto a porta do quarto permanece aberta, a presença deles traz um conforto inegável. O futuro pode ser incerto, mas, por enquanto, estamos juntos, e é isso que importa mais do que qualquer desafio que possa surgir pela frente. A jornada da recuperação começa com o apoio daqueles que amamos, e, nesse momento, é tudo o que preciso.

Perspectiva da Bianca (ao entrar no quarto).

Ao adentrar o quarto do hospital, onde Hugo repousa, um misto de alívio e preocupação me envolve. Seus olhos encontram os meus, e um sorriso fraco surge em seu rosto, iluminando o ambiente de uma maneira única.

"Amor..." murmuro, aproximando-me com cautela, como se temesse que ele pudesse se desfazer a qualquer momento. Nossas mãos se encontram, e a calorosa conexão que sempre existiu entre nós parece ganhar vida novamente.

"Como você está se sentindo?" pergunto, segurando sua mão com ternura. Suas palavras de sobrevivência me acalmam, mas a preocupação persiste.

"Sobrevivendo, Bianca. Estou aqui, e isso é o que importa. E você, está bem?" Hugo responde, sua voz suave carregada de compreensão.

Solto um suspiro, tentando encontrar as palavras certas para expressar o caos emocional que se instaurou em mim. "Estou tentando processar tudo o que aconteceu, meu amor", confesso, buscando seu olhar em busca de compreensão.

Ele beija minha mão suavemente, transmitindo uma compreensão silenciosa. "Eu entendo, Bianca. A situação é difícil para todos nós. Mas agora, estamos juntos, e isso é o que importa."

Ao lado da cama, Bernardo observa silenciosamente, seus olhos expressando uma mistura de alívio e preocupação. A atmosfera do quarto é carregada de emoções, e um olhar trocado entre Bernardo e eu revela uma comunicação silenciosa.

"Hugo, irmão, você nos assustou. Como está se sentindo de verdade?" pergunta Bernardo, buscando uma confirmação mais profunda.

"Estou cansado, Bernardo, e um pouco grogue pelos medicamentos. Mas a Dra. Oliveira diz que estou no caminho da recuperação. E eu quero agradecer a ambos por estarem aqui. Vocês são minha força", responde Hugo, seu sorriso fraco demonstrando gratidão.

Sigo o fluxo da conversa, compartilhando informações sobre o que ocorreu na minha busca por respostas. Conto a Hugo sobre o acidente causado pela esposa do empresário William Andrade Filho, Hugo diz que a doutora contou para ele sobre isso. Bernardo permanece atento, oferecendo apoio e expressando suas próprias preocupações.

Então, em um momento de silêncio, Hugo decide abordar o que estava em sua mente. "Bianca, o que você estava fazendo quando recebeu a notícia do meu acidente?"

Instantaneamente, meu olhar busca o de Bernardo, e um breve intercâmbio de expressões entre nós revela que ambos compartilhamos um segredo. Em milésimos de segundo, decidimos manter essa parte da história oculta, preservando a intimidade do que ocorreu na mansão naquele momento.

Respiro fundo antes de responder, inventando uma desculpa qualquer para encobrir a verdade. "Hugo, eu estava... na cozinha, quando recebi a ligação. Foi um susto, um momento de desespero. Eu entrei em contato com o Bernardo e nós dois viemos até aqui o mais rápido possível."

Ele assente, parecendo satisfeito com minha explicação. "Entendo. Só queria saber. Obrigado por estar aqui, amor."

Sinto um peso aliviado em meus ombros, sabendo que conseguimos contornar a verdade sem comprometer a relação entre nós. Afinal, neste momento, a prioridade é apoiar Hugo em sua recuperação e enfrentar juntos as incertezas do caminho que se estende diante de nós. O olhar entre Bernardo e eu permanece como um pacto silencioso, uma compreensão compartilhada que nos une em meio às complexidades desta história.

Continua...


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Foto de perfil de Will Hammer.Will Hammer.Contos: 30Seguidores: 63Seguindo: 21Mensagem Sou um apaixonado por filmes e séries, um verdadeiro amante da literatura. Escrever contos eróticos tornou-se meu passatempo, acabei descobrindo um prazer imenso ao me dedicar a essa atividade. A capacidade de criar narrativas e explorar diferentes facetas da sexualidade tornou-se uma experiência cativante e enriquecedora para mim. Os comentários são bem-vindos, sendo eles elogios ou críticas. Só peço que sejam respeitosos, até porque não tolero desaforo. e-mail para contato:

Comentários

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Verdade...a prioridade e a recuperação do esposo.Nao e hora de expor k relacionamento extraconjugal que estavam fazendo no exato momento do acidente.Bem elaborado a história, com perspectivas distintas sobre o mesmo assunto

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Sei não naque descobri o caso como vai ser em kkkk nota mil

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O Hugo pode parecer bobo, mas não é.

A Bianca pode parece ruim, mas é pior.

O Bernardo, deixa-se levar pelo desejo. Isso o faz fazer coisas questionáveis, muito questionáveis.

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wil, mas a Bianca vai saber da traição da Rebeca?

e com vídeo o vídeo rolando na internet.

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Dois canalhas... A esposa traíra merece o Oscar pela atuação...

Não queria a morte da Rebeca no outro conto embora ela atraiu coisa ruim ao trair o marido... agora se isso acontecer com a Bianca, é bem menos lamentável...

Achei essa Bianca falsa e dissimulada

Parabéns Will pela história... Só deixo uma sugestão, não repetir as visões... tipo fazer a coisa andar mais nas visões e não repetir o que o Hugo disse, Bernardo e a Bianca...

Mas o conto é bem legal... mesmo estilo só outro... tu tem uma imaginação massa pra caramba

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Eu agradeço o elogio, Dany/Joana. Com relação a sugestão, vou me atentar sobre isso.

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Nesse capítulo ao meu ver ficou claro q a esposa não ama e nem respeita o marido, e seu irmão na verdade é um canalha, não vejo em nenhum dos dois remorso ou arrependimento por fazer do irmão/marido um trouxa, capítulo muito bom, parabéns

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O ideal era os 2 estarem ali no lugar do Hugo... 2 lixos

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Gosto quando os personagens causam esse tipo de reação. Sinal de que estou no caminho certo.

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Tu gosta dum fervinho também né Will? Essa vadia aí tem que se fode muitíssimo... essa aí vai ter que trocar fralda de velho kkk

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Kkk, eu agora estou com duas histórias para desenvolver. Uma curiosidade: A Rebeca já estava com o destino dela traçado por mim. Desde o primeiro capítulo, eu já tinha a ideia de matá-la.

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Esse autor está sendo uma grata surpresa aqui no CDC, essa história é muito boa e esse crossover foi uma boa sacada, eu particularmente não gosto de histórias com muitos pontos de vista, gosto mais do autor onisciente, só que isso não tira o brilho da história.

Aguardando os próximos capítulos e o desenrolar desse trio. Três estrelas.

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Muito bom agora vejo onde vc quer chegar que o acidente foi provocado pela Rebeca que estava fugindo de uma revelação de traição para com o Willian justamente o que Bianca estava fazendo com Bernardo , parabéns pelo futuro conflito que se irá instalar

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A única dúvida é se ela ama o marido... Ela se preocupa, se revolta, protege ele, mas isso pode muito bem ser a convivência de anos de casamento.

A própria disse que se sente frustrada e cedeu ao irmão/personagem odioso.

Aguardar os próximos capítulos para ver o desenrolar

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Vixi ja tem gente julgando calma vamos aguardar mais um pouquinho kkkkkkkk

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Então, como disse, tem um tal de filhotico que adora destilar o ódio deles em vários contos. Ele teve a péssima ideia de fazer isso aqui, o bloqueei. Uma pessoa totalmente desrespeitosa.

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Ainda não entendi bem este conto, a esposa e o irmão do Hugo não sentem nem um pingo de arrependimento, e me parece q ela culpa o marido pela própria traição? Tá meio confuso

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eu também percebi isso, eles ficam tranquilo, trocando olhares na frente do Hugo, e parece mesmo não se arrepemderem depois do acidente, e pelo jeito os 2 não vão parar com o caso, ou estou errado?

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Somente com o desenrolar dos próximos capítulos, saberemos.

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Tem um tal de filhotico, que adora fazer comentários ofensivos. Eu acabei de bloqueá-lo. Aqui esse idiota não comenta mais. Aos demais autores, fica o aviso sobre esse infeliz.

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Kkkkkk tu e rápido meu comentário anterior e encima do dele kkkkk

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