Traí meu marido e engravidei dos contadores da clínica

Pode me chamar de Victor. Sou um cara branco do peitoral peludo, cabelo escuro, 1,72m de altura, relativamente alto, 88kg, rabudo e das coxas grossas, um detalhe que sempre me rendeu cantadas e trepadas gostosas ao longo desses 35 anos. Atualmente tenho um parceiro, somos casados, sou bem resolvido sexualmente e assumidamente gay. Por eu ser peludo e por ter cara de macho barbudo, é comum alguns pacientes ficarem surpresos quando descobrem que sou casado com outro homem, principalmente quando entram no meu consultório e veem a foto do maridão no porta-retrato em cima da mesa.

Meu consultório fica num edifício comercial aqui em São Luís, a firma de contabilidade do Paulo e do Cadu é alguns andares abaixo do meu e normalmente a gente se esbarra só no fim do dia, seja numa reunião pra falar das minhas contas ou numa consulta médica pra averiguar a visão. Enquanto os dois lidam com a contabilidade da minha clínica, eu cuido dos exames oftalmológicos deles e assim vamos nos encontrando aqui, às vezes lá embaixo no escritório, mas são encontros rotineiros e rápidos, nunca duram muito.

Apesar do apelido no aumentativo, Paulão é ligeiramente mais baixo que eu, porém sinto muito tesão nele, mesmo minha preferência sendo por caras mais altos. Mentaliza um quarentão de pele branca, os olhos em tonalidade verde escuro, tipo cor de mel, o cabelo castanho e mantido curto, o corpo forte, braços grossos e os ombros bem destacados na blusa gola polo, assim como seu peitoral imponente. Imaginou? É esse marmanjo que faz meu cuzinho latejar, só que ele não tem a menor noção que é capaz desse efeito.

Às vezes o gostoso aparece com os botões da blusa abertos e dá pra ver que seu peitoral é cheio de pelos, criando um visual de paizão maludo que me deixa muito atraído quando junta com o pacotão amontoado na calça jeans. Para além de ser um tesão de macho, Paulão é muito gente fina, daqueles que adoram um bom papo. É casado, tem esposa, filhos pequenos, e é ele quem organiza a vida contábil da minha clínica, por isso a gente se esbarra.

O que posso dizer dos meu contadores? Os dois são muito competentes e prestativos no serviço, ambos são do tipo de macho com o qual eu gosto de lidar e, mesmo tendo uma energia de “hétero top”, eles nunca foram chatos ou preconceituosos comigo. Pelo contrário, Paulão e Cadu sempre me trataram com muita simpatia, respeito e formalidade, talvez por saberem que sou casado, reservado e que vivo mais na minha. É aí que a história começa e é do meio de tanta educação que surge minha curiosidade.

- “Como será que esses caras se comportam na cama?” – me perguntei uma vez. – “Será que eles são safados? Será que curtem putaria pesada?”

Conviver com eles e não manjar suas malas virou meio que um desafio pra mim a partir daí.

- “Será que são roludos? Paulão tem cara de picão grosso, apesar de ser mais baixo. Cadu é parrudo, alto, deve ter pau comprido.” – minha mente me castigava toda vez que eu trombava com um deles no consultório ou no escritório, mas até então nada nunca havia acontecido entre nós e nem tinha razão pra acontecer, pelo menos não da minha parte.

A curiosidade entrou em ebulição numa sexta-feira à tarde, já no começo da noite, quando precisei ficar até mais tarde resolvendo burocracias no consultório, meu celular descarregou e me dei conta que o carregador não tava na mochila. Minha primeira ideia foi ver se os meninos da contabilidade tinham um carregador pra emprestar, então desci pro escritório sem tirar o jaleco e encontrei a porta da sala entreaberta. A secretária já tinha ido embora, os dois estavam sozinhos e eu sem querer escutei o papo, aí dei uma de fofoqueiro e me escondi atrás da porta pra ouvir melhor.

- Quanto tempo já, Cadu? – Paulão perguntou.

- Acho que tem uns três meses.

- Três meses que tu e a patroa não dão umazinha?! Éguas! Tá maluco, eu não aguento, não. Nem que eu morra na punheta, não tem como ficar de saco pesado.

- E tu acha que eu fico sem gozar? Tô batendo mais bronha que adolescente, Paulão. Tem dias que bato duas, três. Tá foda, tô até meio aziado.

- Só imagino, mermão. Não chego a tá tanto tempo assim, não, mas também tô na seca lá em casa. Minha mulher não é tão chegada em putaria quanto eu, isso que me quebra.

Foi a primeira vez que vi Paulo e Cadu conversarem assuntos íntimos sem qualquer vergonha, porque eles nunca falaram de sexo na minha frente. Fiquei muito instigado ao ver tanta sinceridade e logo entendi que o momento só aconteceu pois eles não sabiam que eu estava escondido atrás da porta, então permaneci ali oculto e ouvindo tudo.

- Tu já viu aquela loirinha rabuda que fica lá na recepção, Cadu?

- Qual? A da entrada do prédio?

- Não, ali na saída do elevador. Porra, mó rabão que ela tem.

- Sei quem é. Nem fala, eu me amarro em rabo também.

- Ah, é? Tu curte mesmo um cuzão?

- Demais, Paulão. Não tenho do que reclamar, minha mulher é rabuda. Ela só não dá a bunda.

- Entendi. Já que tu curte bundão, dá o papo. E o doutor?

- Qual doutor?

- O doutor lá de cima, o Victor. – Paulo cruzou os braços, recostou o corpo na mesa do escritório e esperou atentamente pela resposta do amigo contador.

Meu cuzinho deu um tranco nessa hora e a boca encheu de saliva. Jamais esperei que dois machos desocupados falassem da minha bunda na hora ociosa do trabalho no escritório, ainda mais aqueles dois, sempre tão educados e comportados comigo.

- Tá me zoando, Paulo? Vai começar de qualiragem? – Cadu ficou puto.

- Tô de sacanagem, porra. Hehehe! Mas vai dizer que tu nunca olhou pra bunda do doutor? Mó rabão, maluco.

- Sou macho, Paulão, tá maluco?!

- E daí? Eu também sou. Falar da bunda do cara faz teu gosto por buceta diminuir? – o quarentão se justificou.

- Não, não faz, mas... Ah, sei lá. Nada a ver falar dessas porra.

Silêncio entre eles na sala. Paulão deu uma pegada saliente no volume na calça e se patolou à vontade com o teor do assunto. Eu galudão, escondido atrás da porta, e testemunhando a cena com o cuzinho piscando, pois nunca imaginei dar um flagrante desse. De doutor respeitado, eu fui direto pra carne exposta no açougue masculino dos meus contadores.

- Só tô apontando um fato, Cadu. Doutor Victor deve fazer crossfit ou algo assim.

- Por que tu não fala da bunda de uma mulher em vez de falar do cu do doutor?

- Eu falo da bunda de mulher e falo da do doutor também, não tem problema. O que eu quero que tu entenda é que o cara tem bundão. Não tô dizendo que quero comer, tô só mostrando o fato. É que nem eu falar assim “Cadu é mais alto que eu”. É a verdade, mermão, ninguém aqui é cego.

- Tá, tá, foda-se. Entendi, já explicou.

- Agora tu vai dizer que o cara não é rabudo? Mó traseira do caralho, todo torneado.

- Ah, éguas! Sei lá, porra, nunca vi Victor sem roupa! Não fico olhando pra homem, não, Paulão. Se oriente.

- Então repara na próxima vez que ele aparecer, mermão. Não conheço uma mulher que tenha raba malhada igual a dele, falando sério. Sem exagero.

- Tu quer que eu fique reparando em cu de macho? Dá um tempo.

- Depois que tu olhar a primeira vez e perceber o que eu tô falando, não vai mais conseguir desver. Vai por mim. Teheheh! – Paulo deu outra pegada na jeba amontoada na calça e, mesmo de longe, deu pra ver o formato roliço e cada vez mais massivo da piroca dando sinais de vida entre suas coxas.

Seu semblante de maridão traiçoeiro e curioso não mentiu: ele com certeza tava mais empolgado do que deveria ao falar da minha bunda, especialmente por ser um macho heterossexual, casado e pai de família.

- Larga de ser cuzão, comédia. A gente podia tá vendo pornô e pedindo uma pizza pra matar o tempo, isso sim. – Cadu reclamou.

- Falar de cu tu não quer, mas bater punheta é contigo, né? Heheh! Vai te foder. – Paulo tirou sarro do colega.

Eles deram uma breve pausa no assunto, eu aproveitei a brecha, esperei pouco tempo e finalmente bati na porta, sendo prontamente atendido pelo Cadu.

- Opa. Fala, doutor Victor. Tudo joia?

- Tudo beleza, e vocês?

- Suave.

- Firmeza, doutor. A gente tava falando agorinha de você. – foi Paulão quem falou e segurou o riso.

Cadu olhou pra ele, fez cara de puto e tentou disfarçar, mas eu não dei mole e investi no assunto.

- Ah, é? Falando o quê? – paguei de curioso.

- Falando que logo menos tu ia aparecer.

- Pois é. Apareci. Será que tem carregador sobrando por aí? – mostrei o celular sem bateria, tirei o jaleco e deixei a dupla ver minhas coxas na calça justa.

- C-Claro! Toda hora. – Cadu levantou, buscou o objeto na gaveta do armário e me entregou, parando na minha frente e me cumprimentando com um aperto de mão firme.

Ele é trintão, acho que na casa dos 36, 37, branco do corpo peludo, igualmente casado e com filhos. Só que, diferentemente do Paulão, Cadu é mais alto, lá pros 1,85m de altura, é parrudo, fortinho e tem barriguinha, daqueles homens que ficam com o peitoral marcado na blusa. O gostoso tem olhos e cabelos escuros, porém já com o brilho agrisalhado de quem tá se tornando coroa e ficando cada vez mais galã com o tempo, isso pra não falar do tamanho da mala que esse macho ostenta nas calças que veste pra trabalhar. Passo horas imaginando o cheiro que deve ficar ali dentro quando ele vai no banheiro e abre o zíper pra mijar, não nego.

- Tá na mão. – ele me entregou o carregador.

- Você sabe que não precisa ficar me tratando com educação assim fora do consultório, Cadu.

- Nada, faz parte. Esse serve?

- Serve sim, valeu. Antes de ir embora eu devolvo, beleza?

- Relaxa, doutor, não se preocupa. Amanhã eu pego contigo. – Paulo riu.

Bastou eu entrar no escritório e meus contadores automaticamente abandonaram a postura desleixada e voltaram a me tratar com total respeito, nem pareceu que estavam falando do meu rabo minutos atrás. De qualquer forma, o estrago já estava feito. Não permaneci muito tempo na sala depois que peguei o carregador, apenas voltei pro meu consultório e fiquei lá trabalhando, agora com a mente envenenada e o corpo desfrutando do prazer que foi ouvir o papo descontraído da minha dupla de contadores favoritos.

- “Agora você vê, eles à toa e falando do tamanho do meu rabo. Como é que pode dois machos gostosos ficarem tanto tempo sem sexo? Que pecado...” – pensei.

A cena do Paulão apertando a pica enquanto falava do meu cu não abandonou minha mente e fiquei até pensando do meu marido perceber meu comportamento aéreo em casa, mas ele não perguntou nada. Ainda assim, de todos os episódios de tensão sexual envolvendo meus contadores, nenhum supera o da cafeteira, sem dúvidas.

Era um final de expediente, o céu escurecendo e eu trabalhando até tarde, como sempre, até que bateu o cansaço, comecei a bocejar no computador e fui buscar café na cafeteira da clínica. Pra minha surpresa, a máquina emperrou por dentro e não voltou a funcionar nem a pau, o que me forçou a dar um pulo no escritório de contabilidade dos meninos pra pedir um pouco de café da cafeteira deles. Entrei em silêncio, como estou acostumado a fazer, passei direto pela mesa vazia da secretária, cheguei perto da porta da salinha e mais uma vez meu corpo esquentou quando escutei o papo descontraído da dupla.

- Nah, duvido que ele dê a bunda. O cara é todo tirado a machão, aposto que é ele que come o marido. – escutei a voz do Cadu.

- Será? Sei não. Victor me passa uma vibe muito daqueles barbudo que dão a bunda, sabe? – Paulão respondeu.

- Por que tu não pergunta pra ele?

- Tá maluco, meu parceiro? Nunca, hehehe! Nem temo intimidade pra isso, não, somos só cliente e paciente um do outro. Eu fico curioso, só isso. – o quarentão se justificou e caiu na risada.

- Sei. Tu fala tanto da bunda do doutor que eu até fico desconfiado, Paulão.

- Ah, vai te foder!

- Tá ficando invocadinho, tá? Hehehe! Relaxa, pô, tô gastando.

Cada fala dos machos me deixou de pregas quentes e pulsando. De pé perto da mesa do escritório, Paulão se comportava feito moleque e apertava a piroca na calça toda hora, já Cadu tava mais contido, sentado na cadeira giratória, porém não parou de mexer as pernas nervosamente, tampouco tirou o riso de cafajeste do rosto.

- Mas tem uma parada que eu não entendo, Paulão. O doutor é viado, certo?

- Certo, Cadu.

- Mas ele parece viado?

- Não, mermão, não parece.

- Então como a gente sabe que ele é bicha?

- Ele é casado com outro cara, porra, tu é burro?

- Tá bom, Paulão, mas ele tem cara que fica de quatro pra dar o cu pra outro macho?

Silêncio na sala. Meu cuzinho já doido pra entrar em pica àquela altura do papo, eu nem pensando mais no café e só querendo ser descoberto de intruso ali, pois seria o momento ideal pra ser cadelizado pela dupla de contadores safados.

- Ele pode não ter cara, mas é qualira. – o quarentão afirmou com certeza e mais uma vez chacoalhou a marreta no jeans.

- Eu sei que ele é viado, mas... Achei que o doutor fosse ficar de olho na minha pica na vez que fui no banheiro e botei pra fora pra mijar.

- Aposto que foi tu que não fez do jeito certo, doidão. Se fosse eu, já teria jogado baixo com esse viado assim que ele botasse o olho na minha pica, foda-se. Não é viado? Então vamo ver se é mesmo, tô nem aí. Teheheh... – Paulo tirou a mão de dentro da calça, deu uma cheirada deliciosa e me matou de inveja atrás da porta, preciso dizer.

Nunca quis tanto ser uma mão.

- Tu é um filho da puta, Paulão. Tem vergonha não? Casado, pai de família e querendo comer cu de viado, doidão?

- Ah, vai se foder! Vai dizer que tu não comia uma bunda daquela, não?

- Tá doido? Sou sujeito homem, porra!

Novamente o silêncio oportuno entre eles, o trintão ainda sentado na cadeira, mas deu pra ver sua pilastra cada vez mais amontoada por cima das bolas e a pica chegando no estado de meia bomba devido à conversa no escritório. Eu de pau duraço, o cu piscando mais que shopping no Natal e os mamilos duros por escutar tanta baixaria por parte dos meus contadores.

- Posso fazer uma pergunta sincera, Paulão? Com todo respeito? – Cadu se preparou pra dizer.

- Bunda mexe comigo, Caduzão, nem precisa perguntar. Nunca fiz essa parada de homem com homem, não, mas a raba do doutor passou na minha mente várias vezes quando eu tava tocando punheta esses dias, não vou te enganar.

- Que isso, irmão! Vai começar de firula?

- Tô falando da raba, parceiro. Tudo por causa daquele cu, tá maluco.

- Chega desse papo, mermão. Na boa, cansei de viadagem.

Foi a terceira vez que o silêncio dominou o escritório e eu fiz o mínimo de barulho possível pra não ser descoberto atrás da porta. O respeito, a formalidade e a cordialidade deles virou um emaranhado de tesão, vontade de dominar, curiosidade e sodomia inflamada no sangue, e tudo isso por causa de mim, do meu rabo.

- Já pensou o doutorzinho pagando de macho e querendo dar o cu?

- O cara é todo sério na dele, não dá confiança pra ninguém. Tu acha mesmo que um dia ele vai chegar e pedir madeirada na bunda? Duvido. – Cadu argumentou.

- Mas sonhar é de graça, filhão. Imagina que ele pediu, pô, só imagina. Fim de noite, tu de saco pesadão, mó frio, não tem uma bucetinha em casa e o doutorzinho de bobeira. Tudo no sigilo, ele de cu piscando e doido pra entrar na pica. Ninguém vai saber, nem tua esposa. O viado com aquela cara de machão que ele tem, tu não paga pra ver, não? Nem que seja pra ver a carinha de cadela que o safado vai fazer quando a giromba plantar no cu dele. Duvido que não! Posso sonhar o quanto eu quiser, mermão. Sonhar não é traição e nem arranca pedaço, valeu?

- Porra, maluco... Pode pensar, mas... Foda. – Cadu coçou o saco e, mesmo de longe, percebi a mancha do babão no tecido, denotando o quão encaralhado o sacana ficou.

De uma hora pra outra meus contadores educados e simpáticos se revelaram dois abutres carniceiros e meu traseiro virou a carniça exposta a céu aberto. Paulo mais safado e sincero nos comentários, Cadu um tanto quanto contido, porém ainda assim excitado com o teor de putaria da conversa e cada vez mais levado pela influência tarada do quarentão de olhos verdes. Quando não aguentei mais ouvir, dei duas batidas na porta, pigarreei e entrei na sala, aí Paulão imediatamente mudou de postura e tirou a mão de dentro da calça, enquanto o outro teve a péssima ideia de levantar da cadeira e ficar de pé, deixando a caralha entulhada no jeans.

- Licença. Tudo bem, gente? – foi uma guerra pra não manjar Cadu.

- Fala, doutor. Tá aí há muito tempo? – Paulo riu na hora de perguntar.

- Nada, desci agora. – menti. – Tô ocupado lá em cima e minha cafeteira deu pau, será que vocês me arranjam um pouco de café?

- Lógico, fica à vontade. Você prefere com ou sem leite? Também tem mingau que eu fiz, só tá meio grosso. Quer provar? – inquieto, Paulão segurou o riso pra falar comigo e tentou ficar sério, mas agora eu finalmente podia enxergar os vários tons de safadeza escondidos em seu semblante cordial.

- Aceito também, tô cheio de fome. – mandei a real, não fiz o humilde.

- Beleza, vou pegar pra tu. – o mais velho coçou o saco, saiu da salinha e deixou eu e Cadu a sós.

Uma tensão sexual fodida entre nós, o trintão sem saber exatamente o que dizer e disfarçando a borracha cabeçuda com as mãos pra frente da calça, como se não desse pra ver a avalanche de piroca deformando o jeans. O esquema todo armado pra explodir uma sacanagem gostosa, mas não foi o que aconteceu. Paulo não demorou muito tempo pra buscar café, logo eu saí dali, mas o fogo no cu continuou me devorando vivo depois disso, foi inevitável.

- Tá vendo o que eu te falo? A cafeteira dele deu pau e o viado nem pra cair de boca. Será que é qualira mesmo? – escutei Cadu fazer piada assim que saí do escritório, ele não se conteve.

- UAHAHUH! Depois tu quer falar de mim, cuzão. Se foder. – Paulão riu à toa.

Mais uma vez perdi a conta de quantas punhetas bati e quantas vezes dei o cu pro maridão, mas mentalizando Cadu em cima de mim e Paulo me dando pirocada na boca. Se antes eu imaginava o tamanho do pau deles e como os dois deviam ser safados entre quatro paredes, a partir dessa noite me peguei seduzido pelos meus contadores e comecei a bolar planos pra finalmente matar a curiosidade que eles tinham ao meu respeito. Tem jeito melhor de matar curiosidade do que pôr a mão na massa? Peguei pesado e joguei baixo com a dupla, não nego.

Sexta-feira retrasada rolou a última reunião de prestação de contas antes do Paulão e do Cadu fazerem minha declaração de imposto de renda e a gente precisou ficar até altas horas lá no consultório. Confesso que eu tava ansioso e meio nervoso por culpa dos pensamentos sexuais, principalmente quando fechei a porta e me vi a sós com machos tão esfomeados e falsos quanto eles. Digo falsos, porque ambos bancavam os certinhos na minha frente, mas queriam mesmo é estar por trás de mim quando eu não tava olhando, ou seja, dois cafajestes.

- Gente, foi mal. Pelo visto vamo terminar tarde, vou sair daqui atrasado e não vai dar tempo de trocar de roupa no treino. Vocês se importam se eu...? – abri a mochila, eles me olharam e aparentemente não entenderam o que eu falei.

- Claro, vai lá. – Cadu achou que eu ia pro banheiro me trocar.

- A gente espera. – Paulão também não esperou pelo que veio a seguir.

- Show. – abri o sorriso, tirei o jaleco, arriei minha calça e fiquei só de cueca na frente deles, tudo de propósito e bem pensado. – Pode continuar falando, Cadu, tô te ouvindo.

- Eu tava de olho numas contas do ano passado e... E... É que... – o filho da puta se perdeu nas explicações.

Abaixei pra tirar os tênis, fiquei de rabão empinado e foi aí que o parrudo não conseguiu articular uma frase sequer.

- Você viu umas contas do ano passado e...? – provoquei.

- E... Pô, doutor, eu vi... Eu tô vendo...

- Cê viu o quê, homem? Travou?

Paulão rindo com o amigo se enrolando, eu só de cueca, o lombo arrebitado e eles de olhos arregalados em pleno consultório. Brinquei com a ética profissional e admito que não sou inocente, mas foi impagável a cara que Cadu fez quando ameacei remover a cueca e mostrar o cuzinho arreganhado.

- Eu vi... Vi mais ou menos que... – o pilantra pigarreou, tossiu e fez força pra voltar a falar, mas não adiantou. – Tem umas contas que...

Só então eu virei pra trás pra ver o que aconteceu e me deparei com a dupla de contadores babando no meu traseiro. Mesmo eu sendo peludo, os dois só faltaram me currar com os olhos, de tão vidrados na tração muscular das minhas pernas e nádegas recheando a cueca.

- Que foi, Cadu? Por acaso o leão do imposto de renda comeu sua língua? Nunca viu um macho de cueca, não? – me fiz de ingênuo.

- Não, é que... Marrapá, tá um calor aqui dentro, não tá? – ele abanou a gola da blusa polo e não escondeu o suor do nervosismo escorrendo na testa.

- Quer uma água? – Paulo ofereceu, levantou da cadeira e encheu o copo no bebedouro da sala, foi quando percebi sua jeba já trincada na roupa enquanto falávamos.

Em seguida o quarentão veio na minha direção, entregou o copo d’água pro Cadu, depois sentou na mesa ao meu lado e deixou seu jeito de putão curioso falar mais alto. Deu pra ver um pouco de ansiedade, mas ainda assim ele não pensou duas vezes e finalmente resolveu me tratar do mesmo modo que falava de mim quando eu não estava vendo.

- Tu malha, né, doutor?

- Malho sim. Por que?

- Porra, dá pra ver. Teu maridão em casa que deve gostar à beça, gosta não? – o filho da puta fez a pergunta e encheu a mão grossa na minha raba por cima da cueca, foi um tapa alto e estalado.

- Tá maluco, Paulão?! – até Cadu se assustou com a atitude.

- Que intimidade é essa, Paulo? Ficou doido? – banquei o ético.

- Intimidade é o caralho, doutor. Que porra é essa de ficar só de cuequinha na minha frente sabendo que eu tô brocado pra te currar? Perdeu a noção do perigo, foi?

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo no meu consultório? – eu quis porque quis fazer charme, só pra ver até onde ele iria pra me fazer de putinha.

- Vai te foder, seu qualira do caralho. Tu tá esse tempo todo escutando conversa nossa lá no escritório e acha que eu tô moscando? Tô de bobeira não, doutorzinho.

O tempo parou pra mim. Achei que estava escondido nas vezes que fiquei ouvindo o papo descontraído dos meus contadores, mas pelo visto os dois sabiam da minha presença.

- Como vocês sabem que eu tava lá?

- Esqueceu que tem câmera no escritório? Se liga, pô.

- Então quer dizer que... Desde o dia do carregador do celular...? – minha ficha demorou a cair e me veio um tesão desenfreado no meio de tanta dissimulação.

- A gente tava ligado em tudo, mermão. Falamo um monte de putaria pra ver como tu ia reagir. Tu comeu na nossa mão e agora vai comer mais, heheheh. – sagaz na pegada, Paulo lascou a mão na minha nuca e me tratou na maior intimidade. – Vem cá pra eu ver um negócio. Tá na hora de tirar a curiosidade a limpo.

Quando achei que eu era o safado planejando putaria, eis que virei peão no tabuleiro do Paulão e do Cadu e não tive o que fazer a não ser obedecer, afinal de contas era tudo que eu mais queria. A mão do maridão apertou minha nuca, ele me botou de joelhos no chão do meu próprio consultório e esfregou a calça volumosa no meu rosto, me botando pra cheirar o frescor de uma pentelhada que passou o dia suando no vai e vem do escritório.

- Meu pau tá tão duro que eu nem vou conseguir deixar ele endurecer na tua boca, já vou começar trincado.

- Você tá nervoso, é, macho? – eu o aticei.

- Tô, tô nervoso pra socar pica na tua garganta e ver se tu é boiola de verdade. Já ouvi tanto boato sobre tchola nessa vida e até hoje nunca tive chance de provar, agora tô aqui, parado na tua frente e tu ajoelhado. Será que tu engole tudo, doutor?

- Só tem um jeito da gente descobrir. – cheirei a cintura dele, senti a tromba cavalando sob o jeans e não resisti, tive que abrir o botão da calça pra ficar frente a frente com a pentelhada suada e cheirosa do Paulão.

Cadu permaneceu sentado na cadeira, observando nós dois e mexendo a perna nervosamente, incapaz de disfarçar o quão nervoso e excitado estava. Essa visão me deu gás pra interagir com o Paulo enquanto o parrudo nos olhava e ficava de pau duraço.

- Tu me deixou tão curioso que eu assisti vários pornô de viado pra aprender como tratar um rabudo, acredita?

- Precisa aprender não, pode deixar que eu ensino.

Arriei sua calça, um pirocão comprido e largo saltou na minha fuça e minha primeira reação foi agarrar com a mão, mas os dedos sequer fecharam ao redor. Grandão, grosso, da chapuleta maior que o resto do corpo, a uretra cabulosa e tortão pra direita, do tipo de pau que a gente mal põe os olhos e já baba de sede, de fome. E o saco, então? Quiludo, pentelhudo e com o cheiro do suor entorpecendo meus pulmões. Sortuda a esposa do Paulão.

- Que mané ensinar, eu já sei como é que viado gosta de ser tratado. – dominador, Paulo tirou minha mão da piroca, arregaçou o brinquedão na minha cara e falou com a certeza de macho que sabe exatamente o que fazer. – Tô aqui pra testar se é verdade o que dizem, doutorzinho. Agora abre a boca e se prepara pra engolir minha pica inteira, vai. Minha mulher não gosta dessas baixarias, então eu fico só na vontade. Pode com... SSSSSS!

Nem deixei ele terminar de falar. Sucumbi à pressão da mãozorra aberta na minha nuca e permiti que Paulão desfrutasse do poder que é colocar um macho pra engolir piroca até o talo.

- OOORFFF! Caralho, Caduzão! – o puto se descontrolou logo de cara na mamada, nos primeiros minutos, e teve que olhar pro parceiro sentado na cadeira pra expressar seu sentimento de luxúria. – AAARSS! Puta merda, mermão, tu não sabe o que tá perdendo! SSSS!

O gosto salgado e suculento do suor invadiu minhas papilas gustativas, minha goela logo se acomodou com o comprimento grosseiro da giromba e o cretino estancou o cabeção na minha garganta sem dificuldade, foi quando lacrimejei de nervoso, respirei fundo e me droguei com o tanto de testosterona que inalei de seus pentelhos.

- GHHRRR! – engasguei de propósito, engoli tudo e ainda olhei pra cima pra mergulhar no verde mel penetrante dos olhos do Paulão.

- UUURSSS! E não é que o filho da puta sabe mamar na disciplina? Puta merda, chego a tá arrepiado! Que isso, maluco, na moral! FFFFF!

Ele não sabia se olhava pra mim e admirava a mágica dos 22cm de piroca sumindo na minha garganta ou se encarava Cadu e derretia de prazer conforme desbravava os confins macios da minha faringe. Mesmo o quarentão estando de sapatos, notei seus dedos mexendo dentro dos calçados, ele me botou pra mamar com a língua pra fora da boca e babou com as minhas bocadas profundas no talo da vara.

- E aí, Paulão, era o que tu queria? – Caduzão provocou.

- Podes crer, mermão. AAARGH! Eu não ia sossegar até botar esse viado pra mamar, não tem jeito. Ó como ele engole tudo? Chupa minha bola, doutorzinho, dá uma atenção pros meus filhotes. Isso! SSSSS!

O pedido foi uma ordem e eu atendi com o maior prazer. Fiquei de cuzinho piscando quando minha língua entrou em contato com as bolsas de esperma do Paulo e a textura das pelancas do sacão dele preencheram minha boca. O cheiro forte de testosterona queimou minhas narinas e a pentelhada salgada foi motivo pra eu me sentir um dependente químico durante a mamada.

- UUURGH! Que delícia, bom demais! Nunca recebi uma chupada assim de mulher, sem sacanagem. Bagulho tá de outro mundo, ó. Filho da puta engole com facilidade, vai se foder! Viado gosta assim, né? – o safado meteu um tapa na minha cara, deixou minha pele vermelha, depois tampou meu nariz e segurou meu crânio pra me fazer engolir tudão.

Ele só parou quando viu meus lábios fechados na base do instrumento, aí disparou várias pulsadas com a chapuleta na minha garganta, o gosto salgado cresceu na boca e eu pensei que Paulo fosse gozar, porque ele se contorceu e ficou prostrado na ponta dos pés nesse momento.

- GGRRR! – quase engasguei de novo, cheguei a tossir, mas não desgrudei da jeba nem por um segundo, ainda massageei suas bolas enquanto deixei ele forçar o mastro na minha goela.

- FFFFF! Tomar no cu! Mal comecei e já tô viciado. Tu me deixou maluco pra descobrir se viado é isso tudo que dizem mesmo, doutor, tá fodido! Hmmm! Mama tudo de novo, vai? Engole, puto, isso! OOORSSS! – desnorteado, ele mordeu a boca, começou a suar e os pingos escorreram pro meu rosto, me batizando nos feromônios do PaulãoHISTÓRIA COMPLETA NO PRIVACY. Twitter


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