Virei putinha na casa do titio
O irmão mais velho da minha mãe, tio Atílio, é um empresário bem-sucedido dono de três indústrias próprias e sócio em mais um tanto. É, de longe, o que se deu melhor na vida comparado aos demais irmãos e irmãs. Desde jovem ele já manifestava seu espírito empreendedor e ambicioso, o que o levou a conhecer a futura esposa, tia Dirce, cujo pai se encontrava no rol dos milionários com seus inúmeros negócios. Foi com a ajuda dele e com o próprio tino empreendedor que meu tio também entrou para esse seleto grupo de abastados.
Minha mãe não teve a mesma sorte, meu pai era dono de um comércio em nossa cidade no interior, apesar de muito trabalhador e esforçado, sua ambição não passava de proporcionar à família certo conforto, mas nada além disso. Ele se contentava com a vida pacata do interior onde nasceu e de onde poucas vezes saiu e, mesmo assim, para não muito longe. Quando nasci resolveram escolher o tio Atílio como meu padrinho. Talvez, já por aquela época, minha mãe pensava em assegurar para mim um futuro mais glamoroso que o do marido, ao fazer essa escolha; pensando que o irmão abastado se encarregaria disso quando chegasse a hora.
Foi ela quem também decidiu que essa hora havia chegado quando terminei o colégio e estava pronto para entrar no curso preparatório para os vestibulares. Nesse aspecto os meus sonhos coincidiam com os dela, entrar numa das melhores universidades do país e crescer dentro da profissão que escolhi.
- O Rafinha vai para São Paulo, chegou a hora desse menino sair desse buraco se quiser ser alguém na vida! – disse minha mãe quando praticamente intimou meu pai a concordar com ela. – Já conversei com o Atílio, ele disse que vai cuidar e encaminhar o menino. – comunicou.
- Não sei se é uma boa ideia mandar o garoto para a capital, no meio de toda aquela balburdia e tentações o menino pode se perder ou, pior, ficar tão esnobe quanto a Dirce. Você bem sabe como aquela mulher influencia seu irmão e como torce o nariz para os pobres da família. – argumentou meu pai
- Se o Rafinha começar a se meter a besta eu o coloco na linha, e você sabe bem como posso ser convincente quando necessário. – enfatizou minha mãe. Ela se referia às chineladas que sempre deu na minha bunda quando eu aprontava alguma. – Ademais, o Atílio é padrinho dele e não vão lhe fazer falta alguns tostões que gastará com o afilhado. Ele até já concordou e está ansioso para cuidar do menino. Quer que o mandemos para São Paulo o quanto antes, pois vai se encarregar de tudo o que ele precisar.
- Você é quem sabe! Depois não diga que eu não avisei. Pode acontecer de tudo com o Rafinha solto por aí, sem a nossa supervisão. – retrucou meu pai. – Além do que, vamos ficar devendo esse favor para o Atílio e eu não me sinto confortável com essa situação. – alegou meu pai, que não morria de amores pelo cunhado, talvez por uma pontinha de inveja do sucesso dele, talvez porque nunca tiveram um relacionamento próximo.
- Também já cuidei disso. Avisei meu irmão que se o Rafinha sair da linha ele está autorizado a dar uns cascudos nele com a mesma autoridade de um pai. – sentenciou minha mãe.
- Ele não é o pai do Rafinha! Eu sou o pai dele! Não quero ver nenhum outro homem disciplinando meu filho! – afirmou enfático meu pai, que não suportava a ideia de alguém disputar com ele o privilégio de ser meu pai.
- Deixa de besteira homem! É claro que você é o pai dele! Não é isso que está em discussão. Estamos falando do futuro do nosso menino e o Atílio tem todas as condições de assegurar esse futuro para o Rafinha. – contra argumentou minha mãe, cuja vontade sempre acabava prevalecendo no final.
Assim, lá fui eu despachado para a capital logo após as festas de final de ano e, algumas semanas antes do início das aulas do cursinho. Havia um misto de euforia e medo em mim com essa mudança. Vi meus tios nem meia dúzia de vezes durante a minha existência, pois eles não mantinham contato com o restante da família. Estavam sempre viajando mundo afora, tinham um círculo de amizades que não coadunava com o estilo simplório da parentada e que os mantinha ocupados com festas e compromissos sociais. Tinham criado os dois filhos que já estavam formados e viviam no exterior, cada um num país diferente e, desfrutavam de tudo que o dinheiro podia comprar sem remorsos ou culpa. Eu não sabia se conseguiria me acostumar a conviver com eles, minha vidinha se resumia a alguns amigos, aos estudos, a cuidar do meu cachorro e a passar horas no meu quarto jogando videogame. O que eu ia fazer naquela mansão cheia de empregados no meio de pessoas que mal conhecia? Era de dar frio na barriga.
Bem, aqui chegou a hora de abrir um parêntese. Algo que só vou admitir para essas linhas, uma vez que não serão lidas por ninguém. Ao falar da minha vidinha interiorana, não mencionei o Carlão, nosso vizinho, até porque é meio constrangedor falar dele.
Sendo alguns anos mais velho, ele me viu crescer e, depois que entrei na adolescência, assistiu as transformações pelas quais meu corpo passou e, desde então, passou a prestar mais atenção em mim. Nos tornamos amigos, apesar da diferença de idade. Ele era um notório pegador, podia contar nos dedos da mão as garotas do bairro que ainda não tinham caído na sua lábia e experimentado a sua rola, que tinha uma certa dificuldade em se manter dentro das calças. Inclusive uns gayzinhos já tiveram seus cus preenchidos pelo dote avantajado dele e, foram eles que espalharam as proezas e o tamanho cavalar do cacete dele.
Quando esse boato caiu nos meus ouvidos eu procurei observar mais atentamente aquele volumão dentro dos shorts, bermudas e jeans que ele usava, e chegava a salivar só de pensar em colocar aquilo na minha boca. O Carlão não demorou a notar meu interesse por seu falo, e passou a me seduzir, ora acariciando seu membro enquanto conversávamos, ora abrindo bem as pernas para que eu pudesse ver o bichão solto dentro do short largo, ora exibindo as ereções que minha bunda volumosa lhe provocava, o que me deixava encabulado e excitado ao mesmo tempo. Ele não disfarçava que estava a fim de me enrabar e fazia de tudo para eu vencer a timidez e deixá-lo chegar junto.
- Ao invés de só ficar olhando, por que você não vem dar uma mamada na minha rola? Aposto que você vai gostar do leitinho que sai dela! – provocava o libertino
- Não sei fazer isso! – devolvi corando feito um pimentão e lambendo os lábios só de pensar em degustar seu esperma.
- Eu te ensino, é só deixar! Vem, pega na minha pica! – instigou, tirando a jeba enorme e grossa pela braguilha.
Ele estava sozinho em casa naquela tarde e, ante a minha indecisão, me conduziu até um canto do jardim onde quem passasse pela calçada não podia nos ver e me fez abaixar na frente dele, batendo com o cacetão à meia-bomba na minha cara até eu abrir a boca e ele enfiar aquele troço na minha goela.
- Chupa, moleque! Chupa bem gostoso que eu te dou leitinho! – exclamou cheio de tesão.
Em êxtase e sentindo o cheiro peculiar de sua virilha suada, pois ele acabara de voltar de uma pelada com os amigos, eu engoli e comecei a mamar a caceta pesada como se fosse um bezerro faminto. Ele prendeu minha cabeça entre as mãos e a socou na minha garganta me fazendo engasgar.
- Mama seu putinho safado! Eu sei que você é veadinho, está de olho na minha rola faz tempo, não é, tesudinho? Está gostando da minha pica? – dizia ele, enquanto eu mal prestava atenção no que falava, pois estava me deliciando com a suculência daquela jeba.
Chupei o pauzão dele deixando-o quase louco de tesão, brincava com o sacão dele e colocava as bolas na boca massageando-as com a língua, ele gemia e se contorcia impaciente, e fodia minha boca como se fosse uma boceta. Meu cu piscava mais do que luzinhas de Natal, só de imaginar aquela pica entrando nele.
- Vou gozar, veadinho! Toma o leitinho que você tanto queria, toma leitinho de macho, putinho guloso! – grunhia ele enquanto ejaculava abundantemente na minha boca, mal me dando tempo de engolir toda aquela porra saborosa. – Isso, é assim mesmo que se faz, viu como é fácil satisfazer um macho. – afirmou quando terminei de limpar o pauzão lambuzado dele lambendo a porra que havia escorrido até o saco.
A partir daquele dia ele passou a me foder toda vez que surgia uma chance, me descabaçou e me fez descobrir a minha sexualidade, e minha inclinação para dar prazer aos machos, satisfazendo meu próprio tesão e desejos. Por isso, me despedir dele foi doloroso, eu gostava de como ele me apertava em seus braços, gostava de brincar e chupar aquele pauzão, gostava de sentir o caralhão pulsando no meu cu. Eu não teria um Carlão louco para me enrabar em São Paulo, e isso tirava parte da vontade de me mudar para a capital.
O tio Atílio e a tia Dirce foram muito calorosos ao me receberem, pareciam estar realmente felizes com a minha vinda, e não apenas sendo gentis por convenção social. Haviam me preparado uma das suítes da casa, enorme, umas três ou quatro vezes maior do que o meu quarto, com uma sacada para o jardim bem cuidado e vista para a piscina. Tinham redecorado tudo, pois há tempos ninguém a ocupava. Disseram que eu deveria me sentir como se estivesse na minha própria casa, mas isso parecia meio difícil de fazer com todo aquele luxo espalhado por todos os cantos. Tudo me parecia intimidador. Eu procurava me soltar, uma vez que já era naturalmente um garoto tímido.
No segundo dia após a minha chegada à casa deles, minha tia me levou ao shopping, sob a alegação de que minhas roupas não eram – adequadas – com adequadas ela quis dizer baratas, embora não tenha usado esse termo para não me constranger. Eu gostava das minhas roupas, tinha escolhido pessoalmente cada uma delas dentro do orçamento do meu pai. Aquela saída para as compras mais me pareceu um calvário, pois tudo que eu gostava ela analisava, pegava nas mãos, me fazia ir ao provador e quando eu voltava, ela não aprovava. Percebendo que eu não tinha tino para coisa, para combinar peças, cores e texturas, começou a fazer sugestões. Concordo que ela tem um gosto refinado, prova disso é sua elegância, que ia muito além daquilo que vestia, era algo de berço, uma vez que nasceu numa família abastada. Cheguei em casa com o guarda-roupa todo novo depois da fortuna que ela gastou comigo. No dia seguinte, todas as minhas roupas antigas haviam sumido. Ela encarregara a Dona Albertina, sua fiel escudeira, que era quem de fato comandava aquela casa, pois a tia Dirce não tinha a menor inclinação para as questões domésticas, a se livrar de tudo. Não tive a chance de salvar sequer uma peça.
Foi ali que comecei a perceber que aquela tão sonhada liberdade com a qual eu esperançosamente sonhava ao me mudar para São Paulo, não ia acontecer como eu planejei. A tia Dirce estava de olho em tudo o que eu fazia.
- Quando estiver dando uma pausa na refeição, como agora que nos está contando como foi a sua formatura do Ensino Médio, você deve posicionar a faca do lado direito do prato e o garfo do lado esquerdo ambos com as pontas apontadas para a borda do prato num ângulo de aproximadamente 45 graus, meu querido. É fácil, você logo aprende, e é elegante. – foi sua primeira observação durante o primeiro almoço do qual participei.
- Claro, tia Dirce! Obrigado! – respondi, ao mesmo tempo em que perdia totalmente a fome, e olha que eu estava faminto feito um lobo. O – meu querido – virou sua marca de excelência cada vez que recriminava uma das minhas atitudes, com a sutileza de um beija-flor.
- Não tem do quê! Sei que não havia ninguém apto a te ensinar essas pequenas coisas, mas que fazem toda a diferença entre uma pessoa refinada e outra sem classe. – devolveu ela. Embora sutil, ela acabara de chamar meus pais de pessoas sem classe, foi o que concluí.
E foi assim com tudo, era a postura de como eu me sentava que estava errada, era o jeito com o qual me dirigia às pessoas, mesmo eu me esforçando para ser o mais educado possível e tentando lembrar de cada detalhe do que meus pais me ensinaram, eram as palavras que eu usava que, segundo ela, eram um verdadeiro glossário de gírias, enfim em tudo havia algo a ser corrigido por sua percepção e olhares aguçados. Cacete, qual é o jovem que não usa gírias, que molecão da minha idade se importa como vai se sentar, ou como vai conversar com as pessoas, desde que mantenha o respeito e a compostura? Se eu já achava minha mãe parecida com um general, a tia Dirce a suplantava em muito. Sei que ela não o fazia por mal, mas a minha tão esperada liberdade estava indo para as picas – Ops! Picas não pode, é rude, grosseiro e não demonstra o bom menino que você é! – até eu mesmo já estava me censurando.
Os únicos empregados que moravam na casa eram a Dona Albertina e o motorista, Marcos, os demais cumpriam uma jornada diária de segunda à sexta-feira num horário quase parecido ao de qualquer empresa. A Dona Albertina logo se mostrou gentil e amável comigo, era do tipo mãezona e avozona que sabe onde doem as agruras dos filhos e netos. Isso amenizava um pouco aquele ambiente inóspito e castrador. Ela era viúva, tinha um filho que morava com a família num bairro afastado para onde ela seguia todas as sextas-feiras no final da tarde para passar o final de semana em companhia do filho, da nora e do neto pequeno. Por isso, quando meus tios viajavam ou seguiam para a fazenda aos finais de semana, a sensação de abandono era maior.
Também foi no segundo dia, pouco antes da tia Dirce e eu seguirmos para o shopping que conheci o Marcos. Aliás, que homem, que macho, meu cuzinho chegou a piscar quando o vi. Sabe aquela sensação – eu ainda vou ter uma história com esse cara – foi o que senti quando nossos olhares se cruzaram. Eu o cumprimentei todo efusivo com um sorriso e, por pouco, até um aperto de mão, não fosse a tia Dirce discretamente conter o meu braço e me encarar com aquele olhar que eu já havia aprendido a decifrar – isso é inconveniente – e me retrair sem-graça por ter dado mais um fora. Dentro do shopping, com o Marcos nos seguindo dois passos atrás feito um cachorrinho, ela me deu mais uma lição.
- Não dê muita trela aos serviçais, eles podem confundir as coisas e achar que tem o direito de relaxar em suas obrigações. Seja gentil, econômico nas demonstrações de agradecimento e afeto, é o suficiente! – disse ela, eu apenas concordei acenando com a cabeça. – Só o gado se expressa por movimentos de cabeça, pois não têm braços e nem sabem falar, diga – entendi, tia, ou está bem, tia – emendou com uma naturalidade espantosa.
- Tudo bem, tia! – respondi. O que mais eu podia falar, se só o fato de abrir ou não a boca já me colocava na berlinda?
Meus tios haviam sido convidados por um casal amigo que tinha um iate na Marina Astúrias no Guarujá com o qual pretendiam ir até Angra dos Reis passando por Paraty durante o final de semana. Seria meu primeiro final de semana sozinho em casa e eu já planejava dar uma escapada por conta própria e dar um rolê pela cidade sem dar explicações do meu paradeiro.
O sábado amanheceu ensolarado e quente, eu estava me espreguiçando na cama quando escutei alguém assobiando uma melodia que eu desconhecia. Levantei e, só de cueca, fui até a porta envidraçada da sacada, afastei o cortinado leve e me deparei com o Marcos enfiado numa calça de moletom amarrada na cintura, com o gigantesco tronco completamente nu e suado chegando a reluzir quando se movia, lavando um dos cinco carros que ficavam na garagem. De vez em quando ele desviava o jato da mangueira sobre seus ombros, a água refrescante descia pelo torso esculpido e já tinha molhado todo o cós da calça ao redor da cintura e das coxas, fazendo-a grudar em sua bunda e coxas musculosas, bem como definindo o contorno do volume entre suas pernas. Fiquei sem fôlego, o cuzinho alucinado parecia um pisca-pisca, aquilo era a própria personificação do tesão, da luxúria, da perdição. De tão embasbacado demorei a perceber que ele havia me notado espiando pelo canto do cortinado. Ele acenou e eu mais que depressa fechei a cortina, mas não conseguia me afastar dali de tão hipnotizado pelo tesão de macho, queria espiar mais. Voltei a enfiar a cara por uma fresta estreita para continuar admirando aquele Apolo, ele me acenou e eu, timidamente, acenei de volta.
O Marcos devia estar com uns 35 anos, era um morenão parrudo de quase um metro e noventa de altura, sarado e esculpido nos músculos que, como vim a descobrir depois, se formaram por ele ter praticado muito esporte desde criança, sido instrutor numa empresa que formava seguranças particulares, e trabalhado junto com os irmãos na roça no interior do Paraná onde os pais tinham uma pequena propriedade rural. Ele era sisudo, do tipo de sujeito que só de olhar já dizia – não mexe comigo se não quiser levar porrada – falava só o essencial e, mesmo assim, como se estivesse a conceder as palavras que articulava. Passava a maior parte do tempo livre no alojamento sobre a garagem, e não se misturava aos demais empregados quando eles estavam fazendo seus serviços. No dia em que minha tia o apresentou, antes de seguirmos para o shopping, ele mal olhou na minha cara, devolveu-me um bom dia seco e formal, e não se dirigiu mais a mim pelo restante do dia.
Na véspera do primeiro dia de aula eu estava mais ansioso por sair um pouco daquela clausura do que propriamente interessado nas aulas. Foram pouco mais de duas semanas, ouvindo conselhos, recriminações e regras de como me comportar, só faltou mesmo me ensinarem como deveria respirar dali em diante. Durante o jantar que sempre se dava no mesmo horário como se fosse uma missa e, na sala de jantar, nunca na copa ou em qualquer outro lugar da casa que é vetado a esse tipo de evento, meu tio se saiu com mais uma novidade.
- O Marcos me disse que o cursinho é completamente fora de mão, que você teria que tomar duas ou até três conduções para chegar lá; portanto, eu determinei que ele o leve o busque todos os dias, assim você não precisa enfrentar o precário transporte público sempre lotado. – comunicou
- Não será necessário, tio! Eu sei me virar, vou tirar isso de letra! – respondi, a tia Dirce me encarou, foi o – tirar de letra – posso apostar, e ele reiterou sua decisão.
- São Paulo não é igual aquela mer... igual a cidade onde você viveu. Aqui é tudo muito maior, muito mais complicado e você estará mais seguro com o motorista te levando e trazendo do cursinho. – sentenciou ele, deixando transparecer que o dinheiro havia mudado muito sua personalidade, mas que ainda lhe restavam alguns resquícios dos tempos das vacas magras, quais sejam, os palavrões que nunca concluía quando na presença da tia Dirce.
- Tudo bem, tio! Eu só tenho a agradecer! – devolvi, pois não apitava nada naquela casa; nada muito diferente do que acontecia na minha no interior, eu apenas obedecia.
Contudo, quando já me encontrava em meu quarto prestes a deitar, fiquei me perguntando o que é que esse enxerido desse motorista tinha que se meter na minha vida. Caralho! Será que é mais um a me controlar e a me dizer o que eu posso ou não fazer?
Tio Atílio dirigia os próprios carros, raramente se valia do Marcos para se deslocar. Tia Dirce, a serviço de quem ele devia estar, também não era de sair muito, por isso colocaram-no à minha disposição quando ela não fosse fazer uso dele. Ele estava à postos na cozinha me esperando para me levar ao cursinho, conforme a Dona Albertina veio anunciar quando eu estava terminando de tomar o café, sozinho na sala de jantar, pois meus tios acordavam mais tarde. Eu bem que gostaria de ter tomado o café da manhã com ela e ele na copa, para saber um pouco mais sobre a rotina da casa, mas nem ousei, a tia Dirce era capaz de me capar caso ficasse sabendo dessa promiscuidade com os empregados.
- Bom dia! – cumprimentou ele quando me dirigi ao carro, e ele abriu a porta traseira para eu entrar. Seria melhor se fosse um simples – oi – ou um – gostou do que viu naquele sábado pela manhã? – ou melhor ainda – Sabia que você é um tesão? – pois era assim que o Carlão me abordava, cheio de malícia, faiscando de tesão, louco para despejar porra na minha boca, louco para gozar no meu cuzinho depois de o deixar todo esfolado.
- Bom dia, Marcos! Dormiu bem essa noite? Estava um calorão infernal, não é? – retruquei, ficando sem resposta e, sem sequer uma única palavra até ele me deixar na porta do cursinho. É assim que você quer, seu petulante, pois assim será. Não é para eu ficar de trela com os empregados, então é o que farei, a começar por você, seu ... seu ... seu convencido arrogante.
E foi assim que as coisas permaneceram durante semanas, um bom dia quase gélido todas as manhãs, nenhuma resposta a qualquer observação que eu fizesse do banco de trás do carro. Até que um dia, na volta para casa, resolvi me sentar na frente, ao lado dele.
- Seu lugar é lá atrás! Desça e sente-se aqui! – ordenou, apontando o banco traseiro enquanto segurava a porta aberta.
- Vou ficar aqui! E mais uma coisa, não quero mais que fique segurando a porta aberta para eu entrar na frente do cursinho e de toda a galera de colegas, me sinto ridículo! Estacione nas redondezas e não bem na porta do cursinho, eu sei andar e sei como te encontrar! Já é um saco ter que vir ao cursinho trazido por você, como se eu fosse um inválido ou um imbecil que não consegue encontrar o caminho sozinho! – exclamei irritado. Ele continuava parado segurando a porta aberta como se não tivesse me ouvido. – Você ouviu o que eu disse? – questionei exigente.
- Você vem para o banco de trás por vontade própria ou vou ter que te arrancar daí à força e te enfiar aqui atrás, na frente dos teus colegas? – retrucou ele
- Você não é nem maluco de fazer um troço desses! – exclamei, encarando-o desafiador. Ele continuava impávido onde estava e, pelo olhar que me dirigiu, saí do carro batendo a porta com força e me sentei no banco de trás.
- Melhor assim! Bom menino! – disse, ao fechar a porta e assumir o volante.
- Bom menino é o caralho, antes que eu me esqueça! – devolvi num resmungo, que não o abalou.
Naquele dia voltei a insistir para que me deixassem ir para o cursinho sem o motorista, mas foi inútil, nem deram ouvidos. Só me restava suportar aquela cara de poucos amigos daquele sujeitinho enfadonho.
Não demorei a levar alguns colegas para estudarmos em casa, pois haviam me liberado a trazer quem eu quisesse, contando que um rol de regras fosse respeitado. No início quando ainda não tinha estabelecido um relacionamento mais íntimo eu levava os mais chegados da galera, mas com o tempo, só trazia o Bernardo. Seu jeitão me lembrava muito o Carlão, foi o primeiro a sacar que eu era gay e passou a dar em cima de mim, louco para meter aquele bagulhão dele no meio do meu cu. Ele era bonito e sexy, atlético, tinha uma carinha deliciosamente safada e gostava de me provocar acariciando sua rola enquanto fazíamos os exercícios das apostilas. Uma tarde ele me levou para a casa dele, não havia mais ninguém e pouco depois de termos feito um lanche, e começado a estudar em seu quarto, ele tirou o cacetão excitado para fora da bermuda. Era um tremendo de um pauzão, reto, cabeçudo, grosso, com mais de um palmo de comprimento e me instigou a mamar aquele colosso.
- Uma chupadinha só, o que custa? Sei que você gosta de rola, não precisa ficar disfarçando comigo. Sou maluquinho pela sua bundona, sabia? – começou ele, abrindo bem as pernas depois de ter lançado a apostila para longe.
- Vai que aparece alguém! Deixa de safadeza ou eu vou embora! – ameacei, apesar da vontade de cair de boca naquele cacetão.
- Não vai não, eu sei que você também está afim, pela maneira como fica encarando minha pica. – ele estava certo, reparei nela tão logo nos conhecemos e, desde então me imaginava brincando com ela.
- Não estou nem aí para esse troço! – desdenhei. Ele riu, se jogou em cima de mim e começou a me beijar. Tão logo retribuí movido pelo tesão, ele meteu a mão dentro da minha bermuda e começou a amassar minhas nádegas, gemi permissivo. Mas não resisti quando ele balançou o pauzão na minha cara e o pincelou sobre os meus lábios, chupei-o até ele encher minha boca com seu leitinho de macho.
Depois disso, ele tratou de manter longe qualquer outro engraçadinho que se metesse comigo. Não demorou para os mais espertos sacarem que ele estava fazendo ponto no meu cuzinho. Eu sentia um tesão enorme por ele, e adorava dar o cu quando ficávamos sozinhos estudando. Ele ia se enfiando no meu rabo sabendo que seria bem acolhido e só saía dali depois de me deixar todo esporrado.
A mensagem chegou pelo Whatsapp – Faz mais de hora e meia que as aulas terminaram, onde você se meteu? Estou perto da esquina com o quarteirão debaixo – dizia o texto do Marcos quando eu já estava no carro do Bernardo a caminho da casa dele. Enfiei o celular novamente no bolso e não respondi. Quinze minutos depois, nova mensagem – Fui verificar e não tem mais ninguém da sua turma no cursinho, onde você está? Se não me responder imediatamente, ligo para a sua tia – dizia o novo texto dele.
- Que merda! Esse cara também deu para me controlar! – exclamei aborrecido.
- Quem? – perguntou o Bernardo.
- O motorista! Não sai do meu pé! – respondi.
Estávamos subindo para o quarto do Bernardo quando o celular tocou, era ele novamente. Eu bufei de raiva, o Bernardo tirou o celular da minha mão e atendeu.
- Alô! Rafael, é você? Onde você está, moleque? – ouvi ele perguntando, ao não reconhecer a voz do Bernardo
- O Rafinha não pode atender agora! Eu levo ele para casa quando terminarmos de estudar. – respondeu.
- Alô! Alô! Caralho de moleque, me fazendo de besta! – ouvimos ele reclamar antes de desligar.
- O cara ficou puto! Será que vai sujar? Acha que ele vai avisar a sua tia? – perguntou-me o Bernardo. – Justo hoje que estou com o pau trincando de tanta vontade de comer seu cuzinho.
- Esquece! Eu invento qualquer coisa se ela me perguntar. Ademais, ela sabe que a gente vem estudando juntos. – respondi, deixando-o meter a mão debaixo da minha camiseta para pegar no meu peitinho, enquanto roçava sua ereção na minha bunda.
- O que ela diria se soubesse que ando estudando mais a sua anatomia do que qualquer outra coisa? Sou tarado por essa bunda roliça, sabia? – sussurrava ele na minha orelha ao mesmo tempo que a lambia todo fogoso.
Levei a vara dele no cuzinho a tarde toda, estava todo úmido de tanto que ele esporrou no meu rabo, e sentia as pregas pegando fogo. Já estava escuro quando o Bernardo me deixou no portão de casa. Subi os oitenta metros da rampa que dava acesso ao pátio da garagem e à porta de entrada da casa sentindo uma espécie de cólica de tanto ele socar as minhas vísceras com aquele caralhão grosso. Dei a volta para entrar pela porta dos fundos, a Dona Albertina devia estar cuidando da janta e podia me dizer como estava o clima dentro de casa, se minha tia já estava sabendo da minha fuga e se estava brava com isso. Fingi não ver que o Marcos estava na janela do quarto dele me vendo chegar.
- Está tudo tranquilo aqui em casa, Rafinha, por que a pergunta? Está com fome? Mandei fazer aquela torta de palmito que você tanto gosta e uma saladinha, quer mais alguma coisa? – perguntou ela, me deixando mais aliviado. O sujeitinho não devia ter dito nada para a tia Dirce.
- Por nada, dona Albertina, por nada! Para mim está ótimo, só a torta já está valendo, obrigado! – respondi, dando um beijo nas bochechas dela, o que a deixou assanhada e sorridente.
- Se a Dona Dirce te pega, vai levar uma bronca, está sabendo, não é?
- Fica sendo um segredinho só nosso! – retruquei, o que a fez me dar um tapa na minha bunda que, sabe-se lá por que raios, sempre foi o alvo preferido quando alguém queria tocar em mim.
- Agora suma daqui moleque safado, e vá se arrumar para a janta, está parecendo que se meteu nalguma confusão com esse cabelo todo desgrenhado. Onde foi que se meteu, menino?
- Esse segredo eu não posso contar! – exclamei rindo. Ela sacudiu a cabeça inconformada e riu comigo.
No dia seguinte, ao me levar para o cursinho, o Marcos agiu como se nada tivesse acontecido. Como de costume, não abriu a boca durante todo o trajeto, e eu não o provoquei dessa vez, fazendo observações enquanto ele dirigia.
- Se não estiver dentro do carro cinco minutos depois do término das aulas eu vou te buscar onde quer que você esteja e te trago na base da pescoçada, ouviu bem? – ameaçou quando desci do carro.
- Qual é a sua cara? Você não manda em mim! Já estou de saco cheio por você não sair do meu pé! – revidei zangado
- Cinco minutos! Ou é na base da porrada! – repetiu ameaçador, justamente no instante em que o Bernardo veio na minha direção e passou o braço ao redor da minha cintura. O olhar do Marcos quase fuzilou o Bernardo.
Se ele pensou que tinha me amedrontado com sua ameaça, estava redondamente enganado. Só por pirraça, o Bernardo e eu saímos quinze minutos antes do final da última aula e seguimos diretamente para a casa dele, onde passei a tarde toda. Não deu para fazer muita coisa além de uma mamada rápida na rola dele, pois a mãe e a irmã estavam em casa; o que de certa forma foi até bom por que assim conseguimos fazer uma porção de exercícios que deixamos acumular.
Nem bem haviam se passado os cinco minutos após o término das aulas com os quais o Marcos havia me ameaçado para ele me ligar no celular. Recusei a ligação uma vez que sabia que isso ia deixá-lo furioso; como também não atendi outras duas que ele fez durante a tarde.
O Bernardo me deixou em casa ao anoitecer, só a mamada feita às pressas não o havia saciado, embora ele tenha esporrado um bocado na minha boca. Ele me beijou e apertou um dos meus mamilos entre os dentes enquanto nos despedíamos dentro do carro, mas achei mais prudente descer rápido antes de ele resolver partir para cima de mim querendo transar no carro ali mesmo, na porta de casa.
- Ai, ai, ai! O que pensa que está fazendo? Me solta Marcos! – protestei aos berros quando estava a caminho da porta para entrar em casa e ele torceu meu braço nas minhas costas, enquanto a outra mão se fechava como uma garra na minha nuca me empurrando na direção do alojamento dele. – Me solta, está machucando meu braço! Ficou maluco! – nada o demoveu de seu intento.
- É isso aqui que você está querendo, não é veadinho do caralho? – perguntou assim que entramos no quarto dele, abaixando a calça de moletom e tirando o caralhão para fora. – Fica o tempo todo olhando para a minha rola, não é veadinho? Pensa que não notei? Agora está aqui, bichinha safada, engole a minha rola, anda! Engole a porra da minha caceta, veadinho! – ordenou, me forçando a ajoelhar a seus pés.
Eu nunca tinha visto nada igual. O pauzão dele parecia o de um garanhão, bem grosso, reto, cabeçudo, com calibrosas veias formando um emaranhado ao redor de todo ele. Minha boca se encheu de saliva e não perdi mais tempo, caí de boca sobre ele e comecei a lamber e chupar enquanto o sentia endurecer. O Marcos segurava a minha cabeça com força entre as mãos e socava o cacetão na minha goela como se estivesse me fodendo. Eu mal conseguia respirar e me engasgava na própria saliva.
- Mama veadinho da porra! Não era isso que você estava querendo, sua putinha? É de pica que você gosta, já saquei! Chupa, caralho! – ordenou, dando um tapa na minha cara.
Mal a cabeçorra cabia na minha boca, mas eu a chupava com devoção, sorvendo o pré-gozo que escorria dela em abundância. Ele agarrou meus cabelos próximo a nuca e puxou minha cabeça para trás, obrigando-me a encará-lo enquanto chupava a rola. Fixei um olhar desafiador e ao mesmo tempo lascivo no dele, lambendo sensualmente toda a extensão da pica e aprisionando na boca ora um ora outro dos bagos taurinos e peludos. O Marcos rugia feito um leão, me encarava fascinado sentindo meus lábios trabalhando seu falo.
- Bichinha escrota! É macho que tu quer, não é putinha? Agora você vai saber o que é desafiar um macho, veadinho safado! – rosnou, se controlando para não gozar na minha boca de tanto tesão que estava sentindo. Eu não ficava atrás, meu cuzinho se contorcia em espasmos só de imaginar aquele caralhão entrando em mim.
Ele me ergueu e lançou contra a parede espremido feito uma lagartixa pelo peso dele, arriou minha bermuda, puxou minha cueca pelo cós e quase tirou meus pés do chão erguendo-me por ela, que entrou fundo no meu rego e estava esmagando as minhas bolas. Pela lateral do tecido entalado no meu rego ele enfiou um dedo no meu cuzinho, eu gemi perdido no tesão. Arfando na minha nuca ele se esfregava no meu corpo e pincelava a jeba nas minhas nádegas.
- Empina esse rabo cadelinha! Empina o rabo para o teu macho! – ordenou, mordendo meu ombro.
Meu rosto estava colado à parede e eu me debatia tentando me safar da tara dele que, não fosse a ira que o dominava, eu teria me entregue a ela sem reservas. Porém, com ele furioso como estava e aquele caralhão imenso ameaçando entrar no meu cuzinho sem lubrificação, eu procurava desesperadamente escapulir de suas mãos.
- Ai, ai meu cu! – gritei quando ele enfiou com um só golpe bruto o cacetão no meu cuzinho. – Ai, Marcos, para! Ai meu cuzinho, Marcos! – gania eu, sentindo o pauzão rasgar tudo o que encontrava pela frente ao deslizar fundo no meu cu.
- Para você, seu veadinho, a partir de hoje, é Marcão! Ouviu bem? Repete, é Marcão! – exigiu, enquanto me estocava o rabo sem dó nem piedade, lançando seu corpanzil com mais que o dobro do tamanho do meu contra minha bunda. – Não era a minha rola que tu queria, putinha? Pois agora sente o que é uma rola de macho, cadelinha gostosa!
- Ai, meu cuzinho, Marcão! – deixei escapar com toda sensualidade só para ensandecer ainda mais aquele macho fogoso e intrépido que se deliciava no meu rabo apertado.
Nunca senti tanto tesão, tinha a impressão que ele ia rasgar meu corpo ao meio quando o pauzão preencheu todo meu ventre e parecia querer sair pela boca. Eu gania aflito e sem parar, apesar de ele me mandar calar a boca.
- Eu não consigo, dói muito, Marcão! Você está me machucando, Marcão! – eu pronunciava o – Marcão – bem lentamente, acentuando as sílabas só para atiçá-lo, enquanto ele enfiava dois dedos na minha boca na tentativa de me calar.
- Empina o rabo e abre esse cuzinho da porra, veadinho! Eu vou te arregaçar, putinho! – grunhia ele, arfando de tesão no meu cangote, enquanto socava fundo o pauzão. – Vou encher teu rabão de porra, moleque! Você quer leitinho de macho, não quer?
- Quero! Quero seu leite! – gemi feito uma cadela para fazer aquele macho perder o que ainda lhe restava de racionalidade.
O corpão suado dele estremeceu colado nas minhas costas, o sacão era a única parte de sua genitália que continuava fora do meu cuzinho, mas no transe em que se encontrava ele se forçava tentando o enfiar também para dentro do meu casulo anal que encapava firmemente sua rola. Para abafar o urro gutural que eclodiu do fundo de seu peito, ele cravou os dentes na minha jugular, como se fosse um vampiro querendo sugar toda a minha essência por ali. E, com ele veio o gozo, dava para sentir na mucosa esfolada os jatos de sêmen inundando meu cuzinho. Eles escorriam devagar, pegajosos, quentes e aderidos como se fossem uma cola. Minhas pernas estavam bambas, não fosse eu estar nos braços dele, não conseguiria me manter em pé. Sentia uma leve vertigem, meu coração disparado no peito parecia não dar conta de me oxigenar, estava em êxtase, feliz como um passarinho com o despontar da primavera, e me soltava nos braços e no tronco maciço daquele macho saciado cuja respiração voltava lentamente ao normal, enquanto seu caralhão arrefecia sem pressa agasalhado pelos meus esfíncteres apertados.
Ele demorou a perceber que seu braço enforcava meu pescoço e que minha cara continuava esmagada contra a parede, só conseguia pensar e sentir a maciez tépida onde sua rola estava mergulhada. Todos os músculos dele ainda estavam tensos quando se deu conta do que tinha acabado de fazer.
- Ai! – gani quando ele tirou o caralhão gotejando um restante de sêmen de uma só vez do meu cuzinho, deixando um enorme vazio e um rompo pelo qual achei que minhas vísceras fossem se esvair.
- Vaza, veadinho! Vaza daqui, moleque! – ordenou, ao colocar o caralhão excitado novamente dentro da calça.
Eu ergui e ajeitei a minha bermuda, não sabia se minhas pernas dariam conta de me tirar dali. Estava momentaneamente atordoado quando caminhei em direção a porta. Cambaleei me apoiando nas paredes e entrei em casa pela porta da cozinha. A Dona Albertina me encarrou como se tivesse visto um fantasma, me perguntou se eu estava bem, se queria um chá, se estava sentindo alguma coisa, mas eu só conseguia abanar a mão negando.
- Estou sem fome, Dona Albertina! Por favor diga aos meus tios que não quero jantar hoje. – balbuciei com o que restava das minhas forças.
- Você sem fome! Para um rapagão capaz de devorar um boi inteiro se a gente deixar, estar sem fome é sinal de que está doente! Que novidade é essa agora? Tem certeza de que está bem? – questionou ela
Nem sei como cheguei ao meu quarto, meu ventre estava tomado por cólicas, meu cuzinho tão encharcado do esperma daquele bruto que chegou a vazar na cueca, onde também havia sangue quando a tirei para me enfiar debaixo da ducha. Todo meu corpo tremia tomado pela adrenalina que provocava espasmos involuntários em toda musculatura. Eu acariciava a pele por onde a água morna escorria e tinha a sensação de ainda estar sentido a pele suada do Marcão grudada em mim. Desabei nu sobre a cama, encolhi-me em posição fetal e adormeci sentindo o sêmen dele formigando no rabo arregaçado.
- Bom dia! – cumprimentou-me secamente na manhã seguinte ao me levar para o cursinho. Não respondi.
Durante todo o trajeto ele ficou me observando pelo espelho retrovisor tentando adivinhar o que significava aquela expressão impassível estampada no meu rosto.
- Meio-dia e três quartos, como sempre? – perguntou quando desci do carro na porta do cursinho. Ficou sem resposta.
Eu estava lá quando ele voltou para me buscar e, à semelhança da ida, ficou me observando pelo retrovisor sem falar nada. Notei que havia uma preocupação sincera o atormentando, o que era raro naquele sujeito que estava sempre sisudo.
No meio da tarde, enquanto estudava no meu quarto, ele mandou uma mensagem pelo celular – Você está bem? – não obteve resposta. Após o jantar chegou outra – Está bravo comigo? – ele foi dormir sem saber.
- Não vai mais falar comigo? – perguntou a caminho do cursinho.
- E isso faz diferença? – devolvi
- Para mim faz! – respondeu. – Está muito machucado? – perguntou depois de um tempo
- O que você acha?
- Foi você quem me provocou!
- E isso é motivo para agir comigo como se fosse um selvagem? – questionei
- Vai me desculpar? – perguntou capcioso, pois ele sabia que eu, apesar de sua brutalidade, tinha gostado de levar o pauzão dele no cuzinho.
- Não sei! – respondi, tentando manter a pose de ultrajado.
Meus tios faziam duas viagens de férias por ano. Avisaram-me da que estavam prestes a empreender pelos próximos quarenta e cinco dias, visitando os filhos e depois curtindo umas semanas pela Europa.
- Também estamos liberando a Dona Albertina por um mês, sempre lhe concedemos esse descanso quando viajamos devido à idade dela. – comunicou minha tia. – O Marcos e os demais empregados continuarão cumprindo a jornada deles como de costume. Acha que consegue se virar sozinho quando eles não estiverem e nos finais de semana, Rafinha?
- Claro tia! Sem problema! Sei me virar numa boa! – respondi exultante, apesar do olhar que ela me lançou devido ao – numa boa – que era chulo demais para ela. Partiram pouco mais de uma semana depois, por um mês e meio eu reinaria sozinho naquela casa, não podia haver felicidade maior.
Havia chovido na noite anterior e o sábado amanheceu ensolarado com o céu limpo. Acordei tarde e fiquei me espreguiçando na cama, a casa estava imersa no silêncio, nenhum empregado circularia por ela nesses dois dias. Ao levantar e antes de seguir para a ducha, fui até a janela da sacada, só para conferir se o Marcão não estaria lá embaixo lavando algum carro. Só de me recordar daquela cena, meu cuzinho piscou. Metido num short desci para preparar o café, com ele quase pronto, resolvi convidar o Marcão para tomá-lo comigo e fui até o alojamento dele. A porta do quarto estava entreaberta, ele esparramado sobre a cama só de cueca, o pauzão em riste formando uma barraca, ainda dormia e respirava tão serenamente que não tive coragem de acordá-lo. Sentei-me ao lado da cama e fiquei a observar o corpão musculoso e viril dele, as axilas peludas, as piscadas no cuzinho já haviam se transformado num frenesi assanhado. Olhei para a parede contra a qual ele me esmagara quando me fodeu e o tesão tomou conta de mim. Com um toque suave da ponta dos dedos comecei a acariciar a cabeçorra cujo contorno estava bem visível sob a cueca. Não sei se ele continuou fingindo que estava dormindo ou se estava mesmo, pois ele apenas soltou um ronronado quando meus dedos deslizaram sobre seu membro. Todo aquele aposento tinha o cheiro dele, um cheiro amadeirado e másculo. Aproximei meu rosto do caralhão empinado dele para cheirá-lo, havia notas almiscaradas se mesclando a outras inidentificáveis, mas que tinham um perfume próprio. Talvez fosse o tal do androstadienone, um feromônio exalado pelos homens, segundo li uma vez num artigo de uma revista qualquer. O que sei é que ele era gostoso e estava me provocando estímulos sexuais. Quando ouvi o Marcão grunhir, afastei ligeiro os dedos da pica dele. Ele foi abrindo os olhos devagar até focá-los em mim.
- O que está fazendo aqui?
- Vim te chamar para tomar o café da manhã comigo, está tudo pronto lá na copa! – respondi dando uma de inocente.
- E para isso precisou ficar alisando minha rola? Por que parou? – questionou, ao pegar minha mão e levá-la novamente sobre meu falo.
- Safado! Não tem vergonha de me enganar?
- Eu safado? É você quem entra aqui de mansinho para não ser notado, fica acariciando meu pau e o safado sou eu? – devolveu maroto.
- Que culpa eu tenho se me deparei com algo tão belo? Não resisti!
- Me acha bonito, veadinho? Por que não começa o desjejum tomando meu leitinho, estou precisando gozar. – tirei o pauzão dele fora e mamei até ficar com a boca cheia de porra.
Com o caralhão ainda trincando de tão duro, mesmo depois da esporrada que me fez engolir, ele me lançou sobre a cama, apartou meus glúteos e enfiou a cara no meu rego rescindindo ao frescor do banho que havia acabado de tomar. Ficou lambendo minha rosquinha, meteu a língua nela, mordia minhas nádegas enquanto eu gemia inebriado pelo tesão.
- Sou fissurado nesse seu rabão, veadinho! Ele e meu cacete fazem uma bela parceria, não concorda? Já faz uns dias que não meto no seu cu, que tal fazermos isso agora, seu putinho safado? – sussurrava ele libidinoso, amassando minha bunda com suas mãos vigorosas. Eu rebolava e gemia me oferecendo todo.
Ele entrou em mim com força me obrigando a gritar, socava com tanto ímpeto que só se ouvia as coxas peludas dele batendo nas minhas nádegas, só parou quando todo corpo dele estremeceu sobre o meu e ele urrou baixinho, amassando meus mamilos entre os dedos. Eu tinha gozado sem nem ter tocado no pinto.
- Qualquer hora dessas eu te engravido, moleque! As preguinhas estão todas abertas, putinho guloso! – exclamou, quando tirou o pauzão ainda pingando do meu cuzinho arregaçado.
Transei com ele o final de semana todo, até passar a noite no alojamento dele eu passei, alegando que gostava do cheiro dele impregnado nos lençóis, o que o fez abrir um sorriso ladino; o que se repetiu quando atendi uma ligação do Bernardo e recusei o convite para passar o fim de semana na casa dele.
- Dispensando o machinho rico para ficar comigo? Reclamou que eu te machuquei, mas gosta quando estouro seu cuzinho, não é veadinho puto do caralho? Me dá um tesão da porra ver a sua valentia aguentando uma caceta como a minha! – perguntou, todo presunçoso e cheio de si.
No final de semana seguinte apareceram dois caras logo pela manhã, ele me apresentou um deles como seu primo, Jonas, segurança privado numa empresa de vigilância e, o outro, Silas, como um amigo e instrutor numa academia. Ambos faziam o mesmo estilo do Marcão, parrudos, rostos angulosos que praticamente não riam e revestidos por barbas cerradas, torsos enormes querendo estourar as camisetas, pernas e coxas grossas e fortes, caras invocadas de poucos amigos. Não tinha como não sentir o cuzinho ficando assanhado, especialmente quando observei atentamente o tamanho das rolas que se insinuavam debaixo dos shorts.
- É esse o boiolinha safado? – perguntou o Jonas, me examinando da cabeça aos pés.
- Bundão, hein veadinho? – indagou o Silas, se postando ligeiramente atrás de mim para sarar minha bunda.
Soltei um – Oi – intimidado, sabia que aquela não era uma visita casual, que eles haviam combinado de me enrabar. Senti o tesão subir feito um foguete rumo ao espaço. Aqueles olhares voluptuosos cheios de cobiça estavam me deixando louco.
- Oi gracinha! É com toda essa timidez que você cumprimenta os machos? – perguntou o Silas, fechando sua mãozona sobre as minhas nádegas. – engoli em seco, só balancei a cabeça e tentei dar um sorriso. – Tesão de moleque, carinha safada de bebê e gostoso para caralho! – emendou, amassando minha bunda com força.
- Vão com calma, vão acabar assustando o veadinho! – advertiu o Marcão, para quem eu olhava como que pedindo socorro. – Não tenha medo Rafinha, são gente boa, ninguém aqui quer te machucar. – sentenciou, afagando meu rosto contraído.
- Quer dizer que você se amarrou na rolona do motorista, tu deve ser bem putinho mesmo! Eu gosto de veadinhos putos que sabem como deixar a gente maluco. – afirmou o Jonas, tomando minha mão e a levando direto para sua jeba que já dava sinais de excitação dentro do short.
Só de a palpar já percebi que era gigantesca, ele abriu um sorriso e passou sensualmente o polegar sobre os meus lábios. Discretamente os fechei ao redor dele e o envolvi com a língua, o que fez o cacetão dele distender o short acintosamente. Apertei-o com um pouco de mais força e senti os pinotes na palma da minha mão.
- Quer tomar o leitinho dela? Faz três dias que não gozo, tem bastante leitinho te esperando! – disse ele, sem tirar aqueles olhos vorazes do meu rosto.
Ele foi baixando o short devagar até o pauzão saltar lá de dentro já meio rijo. Era enorme como a do Marcão, mas o que assustava era a grossura da rola que mais parecia um salame. Toquei de leve na uretra por onde escorria um fio translúcido e aquoso de pré-gozo e, com os dedos lambuzados, os levei à boca, lambendo seu sumo. O amigo, que assistia a cena estarrecido, começou a manipular a pica que crescia dentro short. O primo não perdeu tempo, tirou a camiseta para me exibir seu tronco másculo, onde espalmei minha mão aberta e acariciei os pelos encaracolados, ele suspirou.
- Mama minha rola tesãozinho do caralho! – ordenou o Jonas, e eu me agachei na frente dele, segurei o pauzão pesado e engoli a chapeleta estufada, sorvendo o pré-gozo que escorria dela. – Cacete, moleque, põe essa boquinha aveludada para trabalhar, põe! – grunhiu entre dentes, e eu me empenhei até o abdômen dele se retesar e ele despejar o sêmen na minha garganta. O Marcão e o Silas não perdiam um único lance, acompanhando eu engolir a porra densa e leitosa.
Assim que terminei de limpar o pauzão do Jonas o amigo pincelou a rola melada na minha cara, aspirei inebriado o cheio de macho que ela exalava e comecei a chupar a caceta dele, seguindo em direção aos bagos ingurgitados que lambi sentindo as bolonas se movendo dentro do sacão. O Marcão arriou minha bermuda e expôs minha bunda.
- Isso é que é um bezerrinho guloso, da porra! – ronronou o amigo do Marcão, enquanto eu salivava chupando aquela rola grossa e cabeçuda, já pensando no momento em que ela ia abrir meu cuzinho.
Me ver saciando os dois machos deixou o Marcão excitado, o pauzão duro mal cabia no short e quando ele chegou ao alcance da minha mão eu o libertei e fechei minha mão ao redor dele, começando a punhetá-lo, enquanto ele lançava a cabeça para trás e ronronava feito um leão empanzinado. O sacão do Marcão balançava pesado com a minha punheta e eu soltei a cacetão do Silas e abocanhei as bolas dele. Ouvi o gemido prazeroso e rouco dele deixando-se mamar pela minha boca macia e molhada.
Praticamente me carregaram até a beira da piscina, me soltaram sobre uma das espreguiçadeiras e me deixaram nu. As mãos dos três passeavam por todo meu corpo, pensei que ia desfalecer de tanto tesão com eles me arrancando gemidos esganiçados. Com o peito encostado no espaldar da espreguiçadeira e as duas pernas bem abertas e pendendo para os lados dela, o Marcão abriu meu reguinho para mostrar aos dois a minha rosquinha pregueada e rosada. Isso os ensandeceu de vez. Com toques suaves dos dedos eles exploraram minha fendinha anal que piscava e se projetava formando um beicinho a cada dedo impudico que a sondava. O Jonas voltou a colocar o pauzão na minha boca, com o Silas posicionado ao lado dele, eu comecei a masturbá-lo, enquanto o Marcão se posicionava na minha bunda e, guiando com uma das mãos o cacetão trincando de tão duro, o meteu na minha rosquinha. Eu gritei apesar de estar com a boca ocupada pela cabeçorra do primo dele.
- Esse moleque veadinho é do caralho! Nunca vi nenhuma puta tão gulosa quanto ele! – exclamou o Silas, delirando.
Eu gozei enquanto o Marcão me fodia na frente dos dois, arregaçando meu cuzinho e socando fundo a pica no meu rabo. Eu gemia feito uma cadela de rua sendo arrombada pelo macho, e isso deixava a todos num completo estado de luxúria e devassidão. O primo dele socava outra vez o pauzão na minha garganta empurrando minha cabeça para dentro da virilha dele e me fazendo engasgar. Eu sentia os pentelhos suados do Marcão resvalando no meu reguinho e gania alto com suas estocadas brutas. Ele abraçou meu tronco, socou forte e fundo umas três vezes, eu empinei o rabo, meu cu ardia e ele deu mais uma estocada forte, se estremeceu todo e se despejou em mim. Enquanto ele permanecia agarrado a mim e arfando no meu cangote esperando o caralhão amolecer um pouco, os outros dois já se preparavam para ocupar meu cuzinho. Quem o fez primeiro foi o Silas, ao separar as bandas da minha bunda e conferir a fendinha cuja coloração deixara de ser rosa pálido e brilhava de um vermelho vivo.
- O cu do putinho parece uma flor desabrochada, está todo arregaçado! – exclamou, antes de me segurar ela cintura e meter de uma vez o pauzão grosso no meu cuzinho molhado de porra.
Apesar de estar lubrificado pelo sêmen do Marcão, a penetração abrupta e bruta me fez gritar alto outra vez. O sujeito estava tão excitado que não media a força com a qual me arregaçava. Meu cu ardia e eu gania debaixo dele sentindo suas estocadas profundas atingirem minha próstata.
- Empina o rabo veadinho do caralho, empina como você fez há pouco, quero meter tudo dentro desse cuzinho, seu putinho tesudo! – grunhia ele tomado pelo tesão. Obedeci sem pestanejar, me sentia uma puta, e só pensava em saciar aqueles garanhões fogosos, sem me importar com o julgamento que fariam de mim.
Pedi um tempo para o Jonas quando o Silas terminou de esporrar no meu cu, antes de ele enfiar o pauzão no meu rabo que nem teve tempo de se fechar um pouco. Ele me posicionou de costas sobre a espreguiçadeira e, com a ajuda do Marcão e do amigo que seguravam minhas pernas bem abertas, ele mirou a cabeçorra do buraquinho lanhado e meteu, empurrando-se contra minhas nádegas abertas e fazendo o cacetão deslizar fundo em mim. Não havia como não gritar com aquelas picas cavalares me rasgando os esfíncteres enquanto eram socadas num vaivém cadenciado e forte nas profundezas das minhas entranhas.
- Não vou aguentar mais esse pauzão, está doendo muito! – choraminguei aflito
- É disso que tu gosta, veadinho, deixa de manha, relaxa e abre esse cu! – ordenou, enfiando a jeba que distendia as preguinhas e rasgava minha carne quente, macia e úmida. As lágrimas brotaram no canto dos meus olhos enquanto eu me contorcia nos braços dele. – É o terceiro cacete que o moleque leva e esse cuzinho ainda está deliciosamente apertado! – exclamou o Jonas, quando um espasmo contraiu meus esfíncteres ao redor do caralhão grosso dele, encapando-o com firmeza como se fosse uma camisinha. – Tu é a perdição, veadinho tesudo! Tu é a perdição de qualquer macho! – repetia, estocando meu rabo lanhado.
Eu me segurava em seus ombros largos, ele me encarava em jubilo sem parar de socar fundo em mim. Levei uma das mãos ao rosto dele e senti sua barba lixar a palma da mão. A luxúria e o prazer fulguravam em seus olhos de um âmbar claro. Minha pelve se retesou e eu gozei pela segunda vez, completamente preenchido pelo falo dele que, aos poucos ia inchando no meu rabo e esfolando minha mucosa já em brasa.
- Está gostando do macho, não é putinho do caralho? Está gostando tanto que já está gozando de novo, veadinho tesudo! – grunhiu ele, antes de soltar um urro alto e gutural se despejando em mim. – Sente como me faz gozar, veadinho! Sente como estou enchendo seu cu de leite! – urrava ele.
Quando os três se deram por saciados minha fendinha anal estava alargada, algumas preguinhas rotas sangravam e um pouco do esperma daqueles machos escorria num filete pelo reguinho. O Marcão me abraçou e me apertou contra o corpão dele.
- Está tudo bem? – perguntou, ao afastar com a ponta dos dedos uma mexa do meu cabelo que havia caído sobre a testa. Eu acenei que sim e beijei o bordo da mandíbula dele. – Então vá lá pegar umas cervejas e alguma coisa para a gente mastigar. – determinou.
Os primeiros passos titubeantes que deram a impressão de que minhas vísceras iam se esvair pelo rombo que eu sentia entre as pernas. Era uma sensação infundada, meu anelzinho já estava todo fechado outra vez, apesar do ardor persistente e da umidade na qual se encontrava imerso.
Com o dia bonito, ficamos na piscina até o entardecer, todos nus, e eu servindo cervejas e lanchinhos para os três marmanjões que se deliciavam me apalpando, acariciando minhas nádegas e lambendo meus mamilos quando me faziam sentar em suas coxas musculosas e peludas. O que mais faltava para eu ser uma verdadeira puta? Nada. E eu me sentia tremendamente feliz assim, beijando o rosto hirsuto deles, acariciando os bíceps deles, segredando as respostas às perguntas que me faziam em seus ouvidos tão de perto que meus lábios molhados roçavam os lóbulos das orelhas deles, o que os excitava e explicitava ereções gigantescas naqueles caralhos enormes. Toda vez que eu entrava na piscina era seguido por algum deles, que me agarravam e abraçavam dentro da água sentindo meu corpo flutuar em suas mãos. Eu ficava encantado observando aqueles caralhões enormes e pentelhudos boiando livres e soltos, acariciava-os debaixo da água até ficarem duros quando então me conduziam até a borda onde eu me apoiava enquanto eles metiam os caralhos sedentos no meu cuzinho até sobrevir o gozo. Perdi a conta de quantas vezes os três entraram em mim naquela tarde, o que me fazia parecer uma puta de bordel.
Os dois se foram depois do sol baixar, o Marcão me lançou um sorriso ladino, pegou na rola dele e piscou na minha direção.
- Você foi um bom menino hoje! – exclamou. – Gostou?
- Ahã! – respondi encabulado, embora minha carinha endiabrada sugerisse o contrário.
- Então vem dar um banho no seu macho, está ficando frio e não quero que pegue um resfriado andando pelado por aí! – disse, estalando um tapa na minha nádega.
- Vem comigo! – retruquei, pegando-o pela mão e levando-o para o meu quarto, onde o banhei com toda sensualidade enquanto ele me observava embevecido pelo prazer.
- Você virou minha cabeça do avesso, putinho tesudo! – confessou, quando entramos na cama onde ele passou a noite enroscado no meu corpo. – Ainda estou tentando entender o que te leva a aparecer no meu quarto simples e se enfiar na minha cama quando tem tudo isso aqui a sua disposição, vocês riquinhos são cheios de frescuras. Acrescentou.
- Em primeiro lugar, não sou riquinho como você afirma caçoando, meu tio é que é. E, em segundo lugar, aqui eu tenho que dormir sozinho, enquanto lá posso me enroscar no seu corpão quente e cheiroso. – ele riu
- Não importa se é você ou se é seu tio que é rico, um dia você vai ficar tão metido quanto todos eles! – retrucou. – Já quanto a você se enroscar no meu corpo não tenho nenhuma objeção, é uma delícia acordar pela manhã e empurrar minha rola dura na maciez do seu cuzinho e te ouvir gemer feito uma cadelinha manhosa. – completou lascivo.
Os outros finais de semana, até o final das férias da Dona Albertina, foram tão libidinosos quanto aquele. O Jonas e o Silas apareciam no meio da manhã e ficavam até o anoitecer desfrutando das mordomias daquela casa e dos meus préstimos sexuais, se aquilo não era um bacanal, eu não saberia dizer o que era. Senti que havia conquistado a tão sonhada liberdade saciando com meus desejos os caprichos libidinosos daqueles três machos. Passei a conhecer todo potencial do meu corpo e como usá-lo, essa foi uma das melhores sensações que já senti.
Durante a ausência dos meus tios, sentava-me no banco dianteiro do carro a caminho do cursinho, sem que o Marcão determinasse o contrário ou se mostrasse contrariado com isso. Às vezes, me atrevia a deslizar a mão sobre a coxa dele, ele me encarava e sorria. Também não fiz nenhum outro programa durante esse período, era de casa para o cursinho, do cursinho para casa. À noite ia ter no alojamento do Marcão, ele não reclamava como antes.
- Por que não fica no seu quarto, o colchão é bem mais macio, está todo cercado de mordomias, ao invés de dormir nesse lugar apertado? – perguntou-me uma vez
- Porque aqui tem o seu cheiro, nos lençóis, nos travesseiros, em seu corpo! – respondi
- Gosta tanto assim do meu cheiro?
- Ahã!
- E do cheiro do meu pau?
- Também!
- Seu boiolinha safado! Para quantos machos já falou isso?
- Nenhum!
- Não acredito em você, é putinho demais para ser tão casto.
- Azar o seu, se não acredita!
- Continua dando o cu para o playboyzinho rico?
- Por que quer saber?
- Curiosidade, só isso!
- Quem está mentindo agora é você! – devolvi, sem responder a pergunta dele.
Ele estava assistindo a uma partida de futebol enquanto conversávamos, mais atento no jogo do que em mim. Já era tarde, eu precisava levantar cedo para ir para o cursinho. Levantei-me e me despi, aconchegando-me nu ao corpão dele, que continuava entretido com o jogo, ao menos era isso que eu achava, dado que só olhou de soslaio na minha direção quando fiquei nu.
- Não continuo, parei! – exclamei, respondendo à pergunta dele depois de decorridos uns bons minutos. O contentamento com a minha resposta iluminou a expressão do rosto dele, mas ele não disse nada.
Me virei para o lado na cama apertada e, pouco antes de adormecer, ele desligou a televisão, tirou a cueca e se aninhou em conchinha nas minhas costas, onde deu um beijo demorado que mais se pareceu com uma lambida.
Com o regresso dos meus tios a casa voltou à rotina normal. O Marcão e eu redobramos os cuidados e a discrição para não despertar suspeitas.
- Durante as nossas férias estivemos conversando com seu primo e ele nos deu a ideia de você estudar numa universidade no exterior. O que acha disso, Rafinha? Suas notas sempre foram boas segundo a sua mãe, você fala inglês com fluência, por que não se candidata a uma bolsa de estudos, seu primo até nos entregou alguns prospectos para você analisar. – disse certa tarde meu tio.
- Estudar fora, tio? Isso não é para o meu bico! Quer dizer, não é para mim! – corrigi, assim que os olhos da tia Dirce pousaram em mim.
- Por que não? O diploma de uma universidade conceituada no exterior vai te abrir muito mais portas no futuro. E, eu estou disposto a investir em você, bancando seus estudos e o que mais for necessário. Além de meu sobrinho você é meu afilhado e eu ficaria feliz em custear sua formação.
- Não sei, tio! Ontem mesmo saí de uma cidade do interior, não sei se estou preparado para enfrentar todo um país novo e desconhecido. – argumentei.
- Seu primo vai te dar o devido suporte quando for preciso, as universidades que ele mencionou ficam a poucas horas de onde ele vive. Você precisa ousar, Rafinha, é só assim que as pessoas crescem. – ponderou a tia Dirce, o que me levou a concluir que já tinham tudo planejado.
- E, meus pais?
- O que têm eles? Já não precisam mais trocar as tuas fraldas! Todo passarinho deixa o ninho algum dia. – devolveu meu tio.
- Vou pensar, prometo!
- Enquanto pensa, envie os formulários de proposta, é só o que te pedimos. – retrucou minha tia.
Falei com meus pais naquela mesma noite e, como eu já previa, minha mãe só faltou me enfiar no primeiro voo, enquanto meu pai descrevia um rol de senões. Contudo, enviei todos os formulários preenchidos e não pus muita fé se teria algum retorno.
O Marcão, o Jonas, o Silas e eu tivemos mais umas semanas de pura luxúria no segundo semestre, quando fizeram outra viagem para o exterior. Como na anterior, deram férias à Dona Albertina ficando a casa à nossa disposição. Dessa vez os dois não vieram com tanta frequência, eu podia jurar que o Marcão se via incomodado quando eu agasalhava os cacetões dos dois no meu cuzinho e os cobria de carícias. Porém, acabou rolando gostoso mesmo assim. Eu assistia as aulas com o cu transbordando esperma, o que parecia aguçar a tara de outros machos sobre mim.
Duas universidades dos Estados Unidos acenaram com uma proposta positiva, pouco antes do final do ano. Mais uma vez induzido pelo tio Atílio, respondi a uma delas. Abandonei o cursinho e embarquei rumo ao desconhecido, estava com medo, confesso, medo e euforia estavam tão misturadas que não dava para saber o que era real. Quando fui me despedir do Marcão ele se mostrou frio e distante, não reagiu ao meu abraço e ao beijo que coloquei no canto de sua boca.
- Vaza veadinho do caralho! Vai dar esse cuzão guloso para os gringos e faça bom proveito, putinho safado! – confesso que não esperava essa reação.
Ele nunca foi de dar demonstrações do que sentia, e também nunca foi muito gentil ao escolher os adjetivos para me qualificar. Era o jeito de machão autossuficiente dele. Ficamos uns instantes frente a frente num silêncio que eu senti doloroso, já ele não saberia dizer. Toquei suavemente seu rosto pela última vez com a mão trêmula e, nesse momento podia jurar que aquele brilho em seus olhos eram poças de lágrimas represadas.
Descobri um mundo novo, conheci pessoas, fiz amizades, namorei, transei, dei vazão a tudo que aparecia, esse sentimento de liberdade era novo, diferente do anterior, e tratei de vivê-lo intensa e prudentemente. Foram cinco anos que me transformaram praticamente numa nova pessoa, e eu gostava dessa nova pessoa que me tornei.
Voltei ao Brasil direto para a casa do tio Atílio, que queria verificar se seu investimento em mim tinha valido à pena. Eu era imensamente grato a ele, pelo voto de confiança, pela generosidade com a qual sempre me tratou. Tinha deixado as malas no meu antigo quarto, respondi a todas as perguntas que ele e a tia Dirce me fizeram, abracei a Dona Albertina que foi às lágrimas quando me abraçou, sem se importar com o olhar crítico da minha tia. Porém, o tempo todo, meus pensamentos se voltavam para o alojamento sobre a garagem. Como havia pego um táxi do aeroporto para casa, não tinha visto a Marcão ainda, e meu cuzinho se revolvia de tanta ansiedade.
Rumei discretamente para lá após o jantar quando meus tios estavam distraídos com outras coisas. Subi a escada e me deparei com a porta encostada, de dentro do quarto não vinha som algum. Era exatamente isso que eu queria, surpreendê-lo, talvez saindo do banho com a toalha enrolada na cintura, o tronco nu no qual me atiraria, os cabelos ainda molhados pingando sobre seus ombros largos carecendo que eu os enxugasse como havia feito centenas de vezes, o olhar sisudo que logo se iluminaria quando minha mão se fechasse ao redor do caralhão grosso. Empurrei a porta e me lancei para dentro do quarto. Estanquei assim que não reconheci o homem sentado na poltrona mexendo no celular. Não era o Marcão, não era o macho que arregaçava meu cuzinho junto com os amigos e me fazia de putinha, não era o macho que despejou litros e litros de esperma no meu ânus quando se saciou dentro dele.
- Desculpe! Desculpe! Eu pensei que ... desculpe! Sou um desastrado, me perdoe por incomodá-lo! – gaguejei feito uma galinha, antes de sair correndo dali.
Entrei pela cozinha e fui ter com a Dona Albertina, ela me encarou espantada.
- Ainda não perdeu essa mania de entrar aqui todo atabalhoado, o que deu em você, menino? – questionou quando entrei arfando na cozinha
- O Marcão! Quero dizer, o Marcos motorista, ainda não o vi! – retruquei, tentando não parecer tão desesperado.
- Ele pediu demissão poucos meses depois de você partir! Para o Dr. Atílio ele disse que ia trabalhar com o irmão numa empresa de fretes que estavam abrindo. O Dr. Atílio até o gratificou bem pelos anos de serviço, para ajudá-lo com a nova empreitada. – precisei ir me sentando aos poucos, minhas pernas tremiam.
- Assim, do nada, ele resolveu pedir demissão?
- Para mim, ao se despedir, ele disse que já não havia mais nada que o prendesse a essa casa. Não entendi muito bem o que ele quis dizer com isso, mas desejei-lhe boa sorte! – respondeu ela, enquanto um aperto comprimia meu peito e ia subindo lentamente pela garganta num nó sufocante.
Nunca mais o vi ou soube dele. A única certeza que eu tinha era que ele jamais se apagaria da minha memória, e algo me fazia acreditar que ele ia passar pela mesma experiência.