Rose e Suas Duas Faces (Cap.3)

Um conto erótico de EduBe
Categoria: Heterossexual
Contém 3137 palavras
Data: 23/11/2023 10:14:11
Última revisão: 23/11/2023 13:06:34

Às nove da manhã, sob o teto da sala de Rose, um encontro que moldaria o destino de ambos começava a se desenrolar. Com um envelope contendo as fotos reveladas, eu, Eduardo, estava prestes a expor verdades amargas. Rose, curiosa e um tanto desconcertada, ofereceu café e água, pediu, para que eu me sentasse no sofá maior, mas preferi permanecer de pé, no qual, ela também ficou em pé naquele espaço da sala de estar.

*Foi em 1999, então, não lembrarei da conversa integral, valeu? *

“Você aqui? A essa hora? Aconteceu alguma coisa?” — Indagou Rose curiosa, quebrando o silêncio que pairava entre nós. Respirando profundamente e uma pilha de nervos, respondi desse jeito: “Pois é, Rose, pois é! ”

Ela, em sua curiosidade, perguntou sobre minha mãe, mas antes que eu pudesse responder, um barulho de portão batendo do lado de fora, fez a atenção de Rose para a janela. Rose, olhou, verificou, espiou o quintal, retornando com os braços balançando, para se sentar no sofá. Rose: “Vai, fala logo, o que você veio fazer aqui, Eduardo? ” — Instigou, ela vestia uma camisetinha, shortinho e par de chinelas, não usava batom e nem maquiagem, rosto limpo.

Nervoso, entreguei a Rose o envelope, que brincou, perguntando se eram notas de dinheiro. Sério, com o coração a mil, a instruí a abrir.

O clima de início leve se transformou em tensão quando Rose retirou as fotos comprometedoras do envelope. Ela arregalou os olhos de um modo assustador, um olhar de menina sapeca, daquelas que não obedece, os pais. Rose ficou em pânico, olhando para mim, assustada com a mão na boca, questionando a origem das imagens.

Ela, com todas as fotos em mãos, sentou-se no sofá, não tirava os olhos das imagens. Em um pensamento rápido, eu, imediatamente admiti que a havia seguido e tirado as fotos.

Se eu fosse idoso em 1999, certo que enfartaria, meus batimentos cardíacos estavam acelerados, fora a tensão, o momento em si, a Rose, tudo, uma mistura de todos os sentimentos, com tensão.

Rose, desesperada, começou a choramingar, tentando justificar o injustificável. Contudo, mesmo com nervosismo, relatei a pequena, cada flagra, cada momento que testemunhei sua traição, começando pelo Leonel, o filho do dono da mercearia do bairro.

Rose, que não tirava os olhos das imagens, foleava as fotos, uma a uma, indo e voltando, conteúdo que a mostravam com outro homem, o clima pesou ainda mais. Em um ato impulsivo de ciúmes, inclinei meu corpo, peguei duas fotos e, as joguei em sua direção. Hoje, não sei porque eu fiz àquilo com ela, porém, todo mundo faz merda na vida, estou errado?

A tensão atingiu o ápice quando, eu ansioso em pé ao lado dela, podia escutar meu coração bater no peito, tamanha adrenalina. Rose, em pânico, perguntou quanto em espécie (dinheiro), eu queria em troca das fotos e do silêncio? Fui canalha? Sim! Revelando, que queria ser um dos seus amantes. E no final da fala, peguei no braço dela, na altura do cotovelo, revelando que não queria o dinheiro em troca das fotos comprometedoras e do silêncio, soltei o verbo, falei tudo que eu sempre desejei falar, gaguejei falando, que pensava nela noite e dia, e que a amava desde a primeira vez que a vi na vida.

Rose, ainda em choque, pediu para que eu tomasse vergonha, que eu tivesse juízo e que a respeitasse ela pôr ser casada. Tomado pela fúria, não hesitei em gritar em seu rosto três vezes as palavras: “Toma vergonha você! ”, “Toma vergonha você! ”, “Toma vergonha você! ”. Lançando outras fotos em sua direção. Ela mandou eu falar baixo e respeitá-la com medo que os vizinhos ouvissem a discussão. O impacto visível nas expressões dela se transformou em um silêncio tenso que durou alguns segundos.

Até então ativa e espantada, Rose abaixou a cabeça e, em um suspiro profundo buscando o ar, sussurrou em tom baixo, falando que precisava contar uma coisa, um segredo, a motivação que a fez começar a trair seu marido, o Gustavo.

Um silêncio pesado preencheu a sala, dava para ouvir o tic-taca do relógio na parede, enquanto eu, ainda de pé, olhando minha musa, sentei ao seu lado, a tocando no ombro, Rose, olhou tristonha nos meus olhos e depois desviou o olhar para baixo no chão, e, eu aguardando as confissões que ela estava prestes a confessar.

Foi nesse momento que Rose, aparentemente resignada, levantou a cabeça, suspirou com lágrimas nos olhos, se afastando de mim, começou a falar em tom baixo, com voz emocionada, intimidades de sua vida, expondo verdades que eu nunca imaginei ouvir.

“Confessou que, saía de casa e se envolvia com homens na sua maioria desconhecidos pelas ruas, uma busca por algo, vingança talvez, alguma coisa que faltava em seu casamento com Gustavo.

Ela, Rose, disse que, “Gustavo forçou uma situação na lua de mel, no dia, Rose estava menstruada e não queria transar. ” E mesmo assim, Gustavo, seu marido, fez o que fez. ” — Ouvir aquilo dela, foi pesado, não foi fácil, ela se emocionou de verdade:

“Rose contou que a sua escolha de parceiro era simples: o primeiro homem que a interessasse, desde que fosse bonito, de maior, e que tivesse automóvel. ” — Foi aí, que lembrei das suas palavras no metrô, meses atrás, quando a encoxei na lotação.

A mulher parecia um Iceberg, fria, calculista. Rose contou sobre o rapaz das fotos, Aluísio seu nome, o homem do Gol bolinha, revelando que o conheceu na estação do Metrô Belém, quando ia à casa de sua amiga, a Cidinha, na zona leste de São Paulo.

Eu, sentado no sofá, com mãos na cabeça, absorvia cada palavra, cada confissão que desmoronava as ilusões que eu construíra sobre Rose. Curioso, perguntei, com quantos ela tinha saído? Rose olhou nos meus olhos, revelou que não sabia a quantidade exata, dando um número qualquer: “Sei lá, talvez dez ou onze”. — Depois em casa, fiz os cálculos, chegando a um encontro por mês. “Ela completou, que havia começado com as traições, dois meses, após a trágica lua de mel. ” — se não falhar a memória ou estiver enganado, eles passaram a lua de mel no Rio de Janeiro.

Após confessar sobre o rapaz do supermercado, e a trágica lua de mel, ela, Rose, empolgada, se abriu mais comigo, revelando, como foi sua primeira traição, ela antecipou, que foi por vingança.

Rose descreveu o cenário: “Como, ao sair do trabalho, às dezoito e pouquinho da noite, encontrou-se em um ônibus não tão cheio, dentro do Terminal Santana. À medida que a viagem prosseguia, seus olhares encontraram os de um porteiro”. Fiz a pergunta em pânico e surpreso: Um porteiro? — Rose, na sua maneira direta de falar, confirmou: “Sim, um porteiro, Eduardo! ”

“Segundo Rose, o porteiro era bonito, e a tentação cresceu, e, duas paradas depois, ela tomou a iniciativa de cutucá-lo na coxa, um pouco acima dos joelhos, sugerindo que descessem juntos. ”

A vizinha confirmou que saltaram do ônibus e decidiram adentrar em um motel de quinta categoria, chamado: “Flor de Santana” em Santana mesmo, próximo ao terminal. Lá, entregaram-se às tentações, explorando a intimidade durante uma hora intensa de sexo, e que depois, vestiram as roupas, cada um seguiu seu destino.

O que começou como um confronto de paixões não correspondidas se transformou em um desmoronamento de máscaras, revelando verdades que abalaram as estruturas da minha admiração por Rose.

Eu estava completamente louco, apaixonado, pirado na mulher do vizinho, o Gustavo. A sala testemunhou confissões pungentes, e eu, agora ciente dos fatos, enfrentava o desafio de aceitar a realidade, sabendo que Rose, era mulher de vários amantes!

A conversa entre nós continuou, com Rose em pânico, acusando-me de insanidade por tirar as fotos e tentar chantageá-la em troca de ser seu amante. No entanto, ao invés de recuar diante das acusações, uma risada escapou de meus lábios.

Eu me ergui do sofá e, agarrando os braços de Rose, a trazendo comigo para cima. Aproximei meu rosto no dela. Mas, em vez de beijá-la, surpreendi-a com palavras, falando, que não iria mostrar as fotos comprometedoras ao marido dela e a ninguém, pôr gostar demais da vizinha, apesar das traições, completando que a amava.

Ela, surpreendentemente, abraçou-me, agradecendo pela amizade, segurando nos meus punhos, só que uma coisa aconteceu bem na hora, o meu pau, é, o bendito do meu pau cresceu e endureceu nas calças, e ela percebeu o caralho da situação; pedindo para que eu me controlasse, porque estávamos na casa dela.

(Eu, com 17 anos, diante da musa das minhas punhetas, na casa dela, não consegui controlar o “bichinho”. Hoje, eu brinco, riu, mas, na época, em 1999, foi situação constrangedora).

Rose, perguntou se eu queria água gelada para acalmar, o que neguei. Surpreendentemente, Rose propôs uma situação, uma troca: “se eu entregasse as fotos comprometedoras e mantivesse silêncio, ela estaria disposta a ceder o que eu tanto ansiava”. Contudo, ela impôs condições: o encontro não poderia ocorrer na casa dela, mas, sim, em um local distante, longe de olhares indiscretos de conhecidos. Ela me propôs, após o expediente, ainda naquele dia!

— O que eu pensava que não ia dar em nada, apesar de todo esforço, das horas em pé, da chuva, dos três dias que fiquei plantado na frente empresa onde ela trabalhava, deu frutos, claro, eu aceitei o caralho da porra da oferta, era tudo que eu queria na época.

Diante dos meus olhos, vi, uma Rose, dupla face, ousada, sugerindo um motelzinho de quinta categoria que já havia frequentado antes com outro amante, na região entre o Brás, e o centro da cidade, próximo à Avenida Tiradentes, explicando que o local dispensava a necessidade de apresentação de documentos de identidade.

Perfeito minha gente, a negociação incluiu coordenadas precisas, para garantir o sigilo total do encontro. A conversa instigante culminou em uma certeza da realização de um sonho.

Eu, Eduardo, na época jovem, consumido pelo tesão, pela paixão, cedi à impulsividade, a beijando intensamente nos lábios. No entanto, Rose, colocou as mãos no meu peito e, me empurrou, desceu as mãos, beliscando meus braços, pedindo calma e paciência, falando que não transaria comigo em hipótese alguma na casa dela.

Após esse breve momento de descontrole da minha parte, Rose, se sentou no sofá, recolheu as fotos que estavam na mesinha e outras imagens que haviam caído ao chão, e as colocou no envelope da Kodak e, pediu a mim, deixasse a casa, que ela estava atrasada e que precisava preparar para ir trabalhar.

E antes de eu sair da casa dela, Rose saiu primeiro no quintal, caminhou até o portão para verificar se algum vizinho estava na janela bisbilhotando, e quando se certificou que não, me chamou para sair. Quando, eu estava do lado de fora, cheguei a dizer a ela: até mais tarde, Rose. — Ela respondeu em voz baixa, quase sussurrando com medo que alguém a escutasse: até, Eduardo.

Pessoal, ao chegar em casa, após o intrigante acordo com Rose, meu quarto se tornou em um lugar de pulos de felicidades, misturados com a ansiedade e nervosismo. O êxito gerou emoções em mim, e a incerteza do encontro marcado, acrescentava uma dose de preocupação. Mergulhei em dúvidas inquietantes. Será que ela compareceria no local escolhido? E se algo desse errado? Essas questões pairavam como sombras na minha mente, contrastando com a intensidade da realização do que estava por vir.

Não sei explicar o que sentia, se era tesão, a mente fervilhava com decisões a serem tomadas. Será que compraria uma bebida, talvez um vinho, ou optaria por bombons para oferecer a Rose durante nosso encontro no motel? A escolha desses detalhes parecia crucial diante da importância do momento.

A ansiedade me envolvia, e eu, incapaz de ficar parado, pensava sobre a responsabilidade que assumia. E o medo de falhar na hora H? — Era uma sombra constante, uma nuvem que pairava sobre a antecipação da paixão.

Decidi monitorar discretamente Rose enquanto ela se dirigia à parada de ônibus, observando principalmente sua roupa. Quando a lotação surgiu, e, ela subiu e foi embora.

Dirigindo-me a uma loja do bairro. Minha missão era escolher um presente especial para minha musa, um gesto de carinho, que poderia tornar nosso encontro ainda mais especial. Em relação ao vinho, comprei no boteco, porque no supermercado, tinha que apresentar o documento de identidade.

Ao retornar para casa com um perfume e o vinho cuidadosamente escolhido, minha mãe, perspicaz como sempre, questionou se o vinho e o presente era para ela. Respondi prontamente que era para Débora, minha namorada oficial da época. No entanto, a verdade se escondia nas entrelinhas: aquele perfume era destinado à vizinha que ocupava meus pensamentos e, minhas masturbações diárias.

Após revelar à minha mãe sobre o perfume e o vinho destinado a Débora, (o que era mentira), mergulhei na privacidade do meu quarto. Trancando a porta, deitei-me na cama, entregando-me a ansiedade e expectativa. Cada segundo parecia uma eternidade, e eu rezava para as horas voarem e o encontro com Rose se concretizasse.

A ansiedade me consumia, e a possibilidade de algo desse errado, pairava como uma sombra incômoda. O pensamento de não me perdoar caso as coisas desandassem surgia na minha mente, aumentando a pressão que sentia.

Com a proximidade do momento crucial, iniciei os preparativos meticulosos. Um bom banho, escolha minuciosa da roupa. Cada detalhe era essencial e perfeito para o encontro que se desenhava.

Estava pronto três horas antes do combinado. Escovei os dentes obsessivamente, repetindo o gesto cinco vezes na tentativa de alcançar uma perfeição que, talvez, só existisse na minha mente ansiosa, pensei em me masturbar, para sossegar, mas fiquei com medo de não ter energia na hora com Rose.

Próximo do horário marcado, rompi com a concentração intensa dos preparativos para me alimentar rapidamente. Comia depressa, misturado com a ansiedade, mas era preciso nutrir o corpo para o que estava por vir. Escovei os dentes mais três vezes, fora a bala Halls, que levei comigo no bolso.

Quando finalmente chegou o horário, peguei o perfume cuidadosamente embalado na sacolinha da perfumaria, e o vinho, peguei a carteira e uma blusa de frio, saí de casa determinado a enfrentar o desconhecido. “Minha mãe pensou que eu estava indo encontrar com a Débora, mas não, nos dias atuais, mamãe, nem sonha, que um dia, transei com a amiga dela”.

Minha jornada rumo ao encontro com Rose incluiu uma parada estratégica na farmácia do bairro, onde adquiri três preservativos. Com os itens essenciais em mãos, guardados no bolso da calça, embarquei no ônibus que me levaria a um destino ainda incerto.

Entrei na estação do metrô e desembarquei na estação Tiradentes. A proximidade do local marcado gerava uma ansiedade crescente, uma mistura de nervosismo e excitação que pulsava em minhas veias.

Andei 400 metros, chegando em frente do motel (quarenta minutos antes do horário combinado). Parecia que as horas não seguiam, criando uma espera angustiante, alimentada pela incerteza do que aconteceria. Ali parado, ficava pensando: “Será que ela, vem? ” — “Será que a pequena vai me dar bolo? ” — Muitos pensamentos; surgiram em minha mente naquele dia.

Quando às seis e pouco da noite, ela foi pessoal, ao avistar Rose se aproximando, uma onda de emoções me atingiu. Minhas pernas tremiam, o coração acelerava, com intensidade e antecipação. Ela foi com roupa diferente de quando a vi saindo horas antes, deixando-me ainda mais intrigado, mas não falei nada, fiquei na minha.

Minuciosamente, ainda lembro e descrevo cada detalhe dos seus trajes: camiseta preta, blusa rosa de frio com touca, calça jeans clara e apertada, botas pretas, e, é claro, sua tradicional bolsa.

Rose exibia uma aparência séria, parecia estar preocupada com algo, com a touca da blusa na cabeça, se escondendo de todos, de tudo, mas também pudera, a pequena estava a preste entrar no motel com seu vizinho, eu, Eduardo, o Edu, o safado.

Ao se aproximar, seu rosto tomava uma expressão de emoção com preocupada. Rose tinha uma nudez no rosto, um sorriso leve, de menina levada. Enquanto eu, tinha um rosto excitado, atormentado e, sobretudo, um olhar viril, intenso, de moleque atrevido.

Rose agarrou um dos meus pulsos, deixando claro sua preocupação. Ela pediu que entrássemos rápido no motel. Segurei sua mão e, com a outra, segurava a sacolinha de plástico do vinho. E juntos, atravessamos a entrada do estabelecimento.

Não era um motel cinco estrelas, longe disso, mas era o único da região que não pedia documentos. Lá, iam todo tipo de pessoas, como: prostitutas, cafetões, visitantes da cidade, etc...

Na recepção, uma senhora baixinha, de cabelos curtos, usava óculos, tomava café no copinho de plástico-branco, a sua direita, alguns papéis em brancos, formulários, canetas, garrafa de café, e uma televisão pequena, sintonizada da TV Record.

A transação foi breve, essa senhora ficava nos olhando sem parar, parecia querer nos reconhecer. Fiquei de boas, porém, Rose, não, ela ficou corada, tentando se esconder atrás de mim, baixando a cabeça. Paguei R$ 40 reais pelo quarto, em 1999, era uma boa quantia, garantindo uma hora de privacidade e diversão com a esposa do meu vizinho, o corno do Gustavo.

Após o pagamento, a senhora entregou a mim, a chave amarrada em um cordão de barbante e no final dela, tinha uma madeirinha redonda indicando o número do quarto. Peguei a chave e dois copos de plástico da bancada, abraçando minha amante pela cintura, dando um beijo em sua testa. — “Lembro-me, que ela não tirou minha mão da cintura dela, olhando para mim com uma feição vibrante, sorrindo tímida, como se concordasse, que estava a preste a fazer coisa errada naquele estabelecimento”.

Juntos, demos as mãos, subimos um lance de degraus encardidos que nos conduziu ao andar de cima do motel. Quando terminamos de subir os degraus, um casal saía do quarto ao lado do nosso, um homem alto e uma mulher preta, baixinha. Era um corredorzinho pequeno, com algumas portas de madeiras descascadas e numerações no meio das portas.

Nesse curto caminho, a gente deu o primeiro beijo, um beijo diferente, úmido, erótico, a garrafa dentro da sacolinha de plástico, bateu na parede, rente à porta do “nosso quarto”. Minha cabeça estava uma confusão dos diabos, e meu pau durão, passei a mão na bunda dela, Rose soltou um: “Shhhh, safado”. — E completou a fala, que lembro até hoje. Sorrindo, ela: “Menino, menino. Você vai sofrer muito! — No qual, entreguei a resposta sorrindo: Se eu sofrer, sofro feliz. Rimos, e de novo, apertei sua bunda. Era como, se estivesse indo (pra) forca, falecer feliz da vida.

Ao abrir a porta, pedi a ela que entrasse primeiro, Rose esboçou um sorriso, soltou minha mão, e entrou olhando para o quarto, tirando a fivela da bolsa do ombro. Depois eu entrei, e então, fechei a porta.

Ali, no quarto e interior do motel, com a musa da minha juventude, com a esposa do vizinho, falarei no próximo e último capítulo.


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Comentários

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Sua narração, é quase poético, EduBe. Pelo andar da carruagem vocês transaram no motel, você citou ser o último capítulo, fico triste, porque é legal ler algo real. Desejo que escreva mais, sobre outras experiências. Nota mil.

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Postei a última parte Dona Tati Mirian. Leia lá?

Obrigado.

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