Ângela: puta casada na praia.
Esses dias Ângela esteve no salão e enquanto fazia suas unhas conversávamos assuntos corriqueiros, quando o papo descambou para suas idas à praia, sua postura e seus biquínis, quando está no modo civil e no modo “putiane”.
Muitos homens pensam que se identifica uma puta na praia somente pelo tamanho do biquíni, mas Ângela me disse que vai além disso. É algo ligado também à expressão corporal e à receptividade aos olhares alheios. Segundo ela, uma puta casada, independente do lugar, mesmo no modo civil, sempre está com o cabelo e as unhas feitas, joias ou bijuterias, postura altiva, além do corpão torneado na academia e nos tratamentos de beleza.
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A troca de olhares é fundamental, diz ela. Uma puta casada observa o tempo todo seu entorno pra identificar eventuais possibilidades. No seu caso, ela diz ser mais receptiva a investidas e propostas quando não está com algum “namorado”. Quando está com marido ou com alguma amiga que não sabe de sua vida paralela, obviamente usando biquínis mais comportados, seu radar nunca está desligado. Ao identificar um bonitão me filmando o tempo todo - diz ela - é pela troca de olhares que a coisa pode ir adiante, ou não. Indicar aonde vc vai, com suaves nuances e gestos, pra ele ir atrás é o mais usual. Aquelas idas ao quiosque pra pegar uma água de coco são estratégicas. É claro que ali não rola nada, mas é o primeiro contato, da troca de telefones e de manifestar intenções. A puta casada é fiel ao "namorado" da vez! No mais, independente do tamanho do biquíni ou da(s) pessoa(s) com quem esteja, sabendo chegar, aquele match sempre pode rolar.
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Já quando está sozinha, com o biquininho atolado no rabo e as virilhas à mostra, reforçando as marquinhas, aí é o modo “tô na pista”. Geralmente perto de alguma rede de vôlei/futevôlei, ou em frente a algum hotel. Obviamente com educação, ela está mais aberta a aproximações e investidas. A expressão corporal é convidativa, o andar rebolativo empinando o bumbum, passar o bronzeador se exibindo calmamente e reparando nos olhares, mexendo no celular dos jobs com aquele sorriso no rosto... Nessas ocasiões a maquininha do cartão está sempre na bolsa. Como diz aquele ditado: pagando bem, que mal tem?!
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