Estou sem palavras... 3 estrelas.
Obrigado Dani!
Eu costumava até ser bem comportada.
Contudo, existem momentos únicos em que a realidade nos agarra com tanta força que as marcas de suas unhas permanecem em stpadas em nossa carne por toda a vida.
Comigo esta ocasião chegou cedo, quando ainda era uma adolescente magricela, de peitinhos imberbes e poucos atrativos corpóreos.
Nesta idade, abandonei os sonhos dourados junto a galãs de cinema e cantores de sertanejo por algo um tanto mais prático e tangível: os rapazes do cursinho.
Garotas falam entre si. Minhas colegas eram mais experientes que eu e viviam comentando de suas aventuras. Isso foi progressivamente me arrancando do mundo de fantasias e me trazendo para crua realidade que, no caso, consistia num barracão abandonado atrás da quadra de esportes.
Se as paredes daquele casebre de madeira e estrutura comprometida falassem, seguramente diriam: “Lá vem o projeto de galinha, de novo.”
O fato é que minhas colegas exageravam nos seus relatos, mas eu nem sequer desconfiava. Assim, por mais que minha mãe me advertisse sobre os riscos de relações mais “quentes” com o sexo oposto, sempre alertando que “isso é coisa de garota mal criada, é coisa de galinha”, eu carregava um corpo com hormônios em ebulição e uma mente repleta de revolta contra a autoridade paternal.
Logo, eu simplesmente concluía que minhas amigas do cursinho estavam certas e minha mãe, obviamente, não sabia de nada e estava errada.
E assim eu fui parar no tal barracão atrás da quadra de esportes durante um dos intervalos naquela tarde calorenta de agosto.
Na minha ingenuidade, eu realmente acreditei que Carlos Maurício, o objeto de desejo de todas as garotas do segundão, estava realmente interessado em namorar comigo.
Lembro-me bem de suas palavras doces e enganosas, enquanto caminhávamos em direção ao que eu nem desconfiava, mas os garotos do cursinho chamavam de “abatedouro”.
Do alto de minha pouca experiência, fui efetivamente convencida pelo Mau de que a “prova de amor” exigida seria apenas um pequeno passo necessário para que ele me aceitasse oficialmente como sua namorada e que nos levaria a passear no shopping de mãozinhas dadas.
Meu coração estava em disparada, eu tinha vertigens só em pensar que me permitiria desfrutar daquela coisa que ele carregava entre as pernas e que eu nunca tinha visto.
Sim, é verdade: eu nunca havia me encontrado com um pau “ao vivo e a cores.”
No início tudo corria bem, nos beijávamos ardentemente, sua língua explorava minha boca de um jeito que provocava arrepios correrendo por minha coluna vertebal, do cérebro até meu sexo.
Eu sentia calafrios de excitação e minha pequena amiga começava a escorrer mel na calcinha, pronta e desejando algo mais intenso e carnal.
Minhas pernas fraquejavam e eu me via envolta em delírios desejosos que nem imaginei ser capaz de conceber.
Neste momento, o Mau era o cara certo para aquela tarefa e eu estava segura disso.
Delicadamente com suas mãos em meus ombros ele foi fazendo com que me ajoelhasse e eu sabia exatamente o que ele queria de mim, era como um instinto, um reflexo involuntário de fazer de seu desejo o meu desejo, de conseguir ter prazer apenas oferecendo a ele o prazer que buscava obter de mim.
Mal abri sua calça e um membro já ereto e de veias escuras saltou diante dos meus olhos. Achei aquele pedaço de carne pequeno e latejante meio feinho.
Mau tinha os olhos fechados enquanto eu finalmente provava seu sabor em pequenas lambidas timidas. Pude ouvir seu suspiro quando senti a delícia de ter seu pauzinho duro entrando e saindo de minha boca.
Eu tinha vontade de morder aquela pica, de comer cada pedacinho dela, mas ao mesmo tempo sentia receio de machucá-la, era algo delicado e frágil, na minha opinião.
Sim, naquele barracão velho eu me ajoelhei e chupei o caralhinho do Mau com vontade.
À medida que ganhava confiança, acelerava os movimentos, chupava e lambia das bolas até a cabeça inchada, senti suas estocadas por dentro de minhas bochechas, engasguei e babei polindo o pauzinho, enquanto olhava para a expressão de prazer do rapaz.
Minha pequena amiga estava toda molhadinha, eu queria que aquele pauzinho me invadisse, que arrancasse minha virgindade, que me preenchesse e fizesse de mim sua posse, que me marcasse para ser sua, só sua e de mais ninguém!
Enfim, eu queria dar tudo para o Mau fazer do meu corpo o que quisesse e bem entendesse - e esse foi o meu maior erro.
Quando senti as mãos de Mau agarrando minha nuca e suas estocadas em minha boca se acentuaram com ímpeto e força, instintivamente eu sabia, ele iria gozar e eu receberia sua porra quente em minha língua.
Me recordo da sensação, da expectativa por provar como seria o gosto de ter um pau ejaculando uma gosma quente e ácida ali.
Eu queria, desejava muito saber como era sentir aquilo, estava determinada.
Ele tinha que esporrar na minha boca e eu beberia tudo, sim, eu engoliria até a última gota de suquinho do Maurício, ele era meu, só meu, e eu teria enfim um namorado com um pau para chupar quando eu quisesse.
Só quando eu provei a porra adocicada do Mau dentro da minha garganta e escorrendo pelos cantos da minha boca, somente quando eu soube o que era levar jatos e mais jatos de gala na boca, foi quando percebi que não estávamos a sós no maldito barracão.
Meu susto beirou o pânico e eu queria cair durinha ali mesmo de vergonha.
O Pereba e o Fedido, os dois amiguinhos do Mau, haviam sorrateiramente entrado ali em algum momento sem que eu percebesse. Eu quis dar um pulo e sair correndo, mas o Mau me reteve pelo rabo de cavalo, comigo ainda ajoelhada no chão.
Com um tom de voz ao mesmo tempo carinhoso e decidido que faria qualquer garota derreter-se, ordenou: “Amorzinho, essa é a prova que desejo. Se você me ama de verdade, vai pagar um boquete no grau para meus amigos também, afinal, eu e eles somos como um só!”
Eu sei, eu fui uma idiota e me deixei levar pela conversa mole do Mau, nunca deveria tê-lo feito, mas o fato é que eu acabei chupando a rola do Pereba e a do Fedido só para agradar o Mau, tendo na mente a voz da minha mãe ecoando incessantemente: “Coisa de galinha! Coisa de galinha ! Coisa de galinha!”
Quando o Pereba gozou na minha boca eu quis cuspir, mas o Mau estava me olhando com uma mirada desafiadora, como que mandando eu engolir tudo, então eu obedeci mesmo sem ele ter pronunciado uma palavra e sorvi toda a baba ejaculada em minha garganta pelo Pereba.
O Fedido foi um pouco mais difícil, ele não tinha esse apelido à toa e seu pau cheirava a queijo estragado.
Mesmo assim, deixei ele foder minha boca - isso mesmo, eu não chupei, ele simplesmente bombou com a piroca usando minha boca como uma máquina de punheta até conseguir gozar.
Ainda assim, eu suguei tudo o que pulou em jatos quentes dali, escutando ele me chamar de “Galinha da boca gostosa.”
No final do recreio, os três saíram rindo satisfeitos, eu já não era tão inocente como meia hora antes e me sentia de fato uma galinha.
Contudo, eu não me arrependia: havia cumprido minha parte no acordo, tinha ido até mesmo além do razoável, e por isso o Mau agora seria só meu, mesmo que eventualmente tivesse que voltar a mamar nas pirocas do Pereba e do Fedido.
É claro que eu não podia estar mais enganada.
A dura realidade só caiu com tudo no dia seguinte, quando procurei o Mau e ele me dispensou como quem rejeita uma cadela sarnenta, rindo e dizendo que ele jamais namoraria uma galinha boqueteira.
Ao longo daquela tarde, dei-me conta dos olhares e risinhos à minha volta e, ao final do dia, enquanto eu colecionava bilhetinhos me chamando para pagar boquetes no barracão, dei-me conta de que a fofoca já era conhecida por todos os alunos da sala.
A partir daí, minha vida virou um inferno: Os meninos me tratavam como uma vagabunda e as meninas me rejeitavam como se eu fosse um saco de merda.
A fofoca se expandiu e esparramou pelo supletivo, todo mundo acreditava que eu havia dado o cú para cinco caras no barracão e até surgiram algumas pichações no banheiro masculino bem obscenas envolvendo meu nome.
Não demorou muito até eu ser chamada na diretoria para conversar com a orientadora educacional, uma psicóloga loirinha que parecia ser mais nova do que eu.
Contudo, ela mostrou-se tão receptiva e solidária a ponto de me convencer a contar toda a verdade. Desfazendo-me em lágrimas, relatei todo o ocorrido, minha inexperiência, o amor pelo Mau, a chupação no barraco e os boquetes que acabei aceitando pagar para os dois comparsas dele.
Eu queria vingança.
Isso mesmo, eu desejava que os pais deles soubessem o que fizeram comigo e que eles fossem suspensos, ou até mesmo expulsos. Quem sabe assim a fofoca morreria e eu poderia voltar a viver em paz?
Mas não foi isso o que ocorreu, não foi mesmo.
A filha da puta da orientadora se limitou a pegar o telefone e avisar à minha mãe que eu estava suspensa por quinze dias por fazer sexo oral nas instalações do supletivo.
Pior ainda, advertiu meus pais de que era melhor eu me enquadrar, porque aquilo ali não era uma escola da putaria.
Eu nem preciso comentar o quanto eu escutei em casa por conta dos malditos boquetes no barracão.
Minha mãe gritava “galinha” infinitas vezes e meu pai queria me dar uma surra de cinto. Eu pedi chorando que eles me mudassem de escola, mas os dois foram taxativos em que, se eu tinha sido safada o suficiente para chupar sei lá quantos caras, haveria de dar um jeito e superar a merda em que me coloquei.
Confesso que durante os quinze dias de suspensão, período em que fui proibida até de peidar no castigo imposto pelos meus pais, tive muito tempo para refletir sobre o ocorrido.
Foi neste período que cheguei a algumas conclusões importantes, as quais mudariam terminantemente minha juventude recém iniciada.
Em primeiro lugar, eu agora era a galinha oficial do cursinho e nada mudaria isso.
Se dali a cinquenta anos um dos alunos me visse na rua, fatalmente iria comentar: “Olha lá aquela garota! Ela era a maior penosa do supletivo, dava o cú num barraco velho atrás da quadra de esportes!”
Não adianta chorar, as coisas são como são e esse tipo de fofoca nunca vai embora, nunca mesmo.
Em segundo lugar, sinceramente, eu adorei chupar rola, tomar ejaculada na boca, sentir a textura, o calor e o gosto da porra, ser usada como o ralo de baba dos garotos.
Por mim, eu agora chuparia pica até fazer o pau de qualquer cara cair.
É mais, comecei a imaginar como seria chupar meus professores, os bedéis e os outros moleques. Sério, já que a fama de galinha já havia se instalado, o que mais eu tinha a perder?
Terceiro, chupar pica me deixou excitada, com a calcinha ensopada de tanto tesão que senti. Mas, em seguida, eu caí nesse isolamento completo, longe de tudo e de todos.
Então, quando voltasse à escola, eu ia dar pela primeira vez e não seria para o pauzinho do Mau, nem para o Pereba, muito menos para o Fedido e sua rola cheirando a queijinho.
Concluí por fim ser machista, injusto e antiquado, além de hipócrita, isso de pregarem que uma garota não poderia sair por aí fodendo quem quisesse.
Se os carinhas podiam, eu também poderia.
Foda-se a turma do cursinho, fodam-se os meus pais e, principalmente, foda-se a bruxa da orientadora educacional e sua moral de merda!
Não estava mais nem aí se me xingassem de galinha!
Eu iria escolher o felizardo que inauguraria minha pequena amiga. Eu diria quando e como queria ser comida.
A única coisa que eu sabia de antemão era o lugar onde tudo se daria: com certeza, seria no barracão atrás da quadra - afinal, perder a virgindade naquele lugar lúgubre seria, realmente, uma coisa de galinha!
Nota: A minissérie “Escola de Escândalos” é um spin-off da 1ª temporada da “Saga Zóio”. Confira os capítulos ilustrados de todos os contos em />
Estou sem palavras... 3 estrelas.
Obrigado Dani!
Excelente conto. Me lembrou um pouco até da temática do filme "A Mentira", com a Emma Stone.
Uma “tragédia” romântica, hahaha
Uau delícia gostei
Obrigado!
Crlho eu não li essa primeira saga pq achei q era uma saga cm temática gay, não tenho ctz agora, mais achei esse primeiro capítulo extremamente excitante q vou ler a primeira saga enquanto aguardo a continuação dessa! Muito foda! Nota 10
Hahaha, fiquei curioso… Porque achou que era gay? Algo em específico?
Cara eu não lembro direito, mais se não me engano eu vi a TAG de algum dos capítulos aleatoriamente e eu acho q vi Gay na TAG e deduzi q era a temática dos contos, mais posso ter passado rápido e me enganado kkkk é q seu título é meio engraçado né, aí só bati o olho e nem li, mais agora já comecei a ler kkk
Isso passa comigo também, rs. Enfim, espero que goste!
Interessante e bem escrito
Obrigado Kabeça!
Excelente conto Bayoux. Nossa pequena protagonista anônima vivendo uma experiência pela qual certamente muitas garotas passaram nessa vida. O complicado equilíbrio entre atender seus próprios desejos e o limite do hipocritamente aceito pela dita moralidade. ⭐️⭐️⭐️
Obrigado, Buko! Essa série é curtinha e vai mexer com isso o tempo inteiro.
Espero q não tão curta, pq é muito boa; Tá faltando mais disso nesse site, séries voltadas exclusivamente para a excitaçao sem necessamente ficar presa nos dramas!
Obrigado! Tenho umas doze histórias, posto agora em maio, aos poucos.