Marcela:
Deitei ao lado de Mya. Coloquei minha cabeça sobre seu peito e joguei minha perna em cima das delas. Fiquei ali caladinha sentindo seus dedos fazendo carinho nos meus cabelos. Estava pensando em tudo que ela me disse. Não tinha como negar que eu a desejava muito. Estar ali em contato com seu corpo só deixava mais óbvio isso. Mas não era só isso. A cada dia ao lado dela eu gostava mais dela. Com certeza ela mexia comigo. Eu já não pensava tanto na minha ex. Parei de ficar chorando igual uma idiota pelos cantos e com certeza a maior responsável por isso era Mya.
Meu medo era de não ser capaz de amá-la. Sei dos sentimentos dela por mim. Ela nunca falou, mas sempre deixou isso meio óbvio. Eu sei que ela me quer, só que sei também que ela espera um sinal verde da minha parte. Mya nunca tentaria nada sem saber que eu queria aquilo também. Sei que ela me respeita.
Meu Deus o que eu faço!?!
Eu não consegui dormir. Já fazia muito tempo que eu estava ali com meus dilemas e ainda sentia os dedos de Mya me fazendo carinho. Ela também não dormiu. Provavelmente a cabeça dela estava a mil também.
Levantei um pouco o rosto e a olhei. Consegui ver seus olhos que eram iluminados por uma pequena faixa de luz que vinha da janela. Quando vi aqueles olhos me fintando eu liguei o foda-se. Procurei sua boca com a minha. Amanhã a gente vê o que acontece. Agora eu quero viver como ela falou.
May:
Eu não consegui dormir. Eu só pensava que a mulher que eu mais desejei na vida estava ali comigo, mas eu tinha medo de tentar algo e estragar tudo. Mesmo com o corpo queimando de desejo, me controlei. Fiquei ali fazendo carinho nos seus cabelos. Não conseguia ver seu rosto direito porque estava escuro. A única claridade era da lua que passava por uma fresta da janela do seu quarto. Fiquei ali sentindo que sua respiração estava pesada. Algumas vezes sentia seus braços me apertando mais forte. Sentia seu quadril se mexer de leve como que procurasse ter mais contato com meu corpo. Eu imaginei que ela nem percebia o que fazia. Provavelmente seu corpo estava agindo involuntariamente pelos pensamentos que ela tinha no momento.
Depois de algum tempo ela levantou um pouco a cabeça e me olhou. Ficou me olhando por alguns segundos. Vi seu corpo levantar mais e seus lábios tocarem os meus. O beijo começou calmo. Logo senti sua língua pedindo passagem entre meus lábios e foi explorando cada canto da minha boca. Nossas línguas estavam grudadas em uma dança desesperadora entre nossas bocas. Ela chupava minha língua e voltava a me beijar. Seu corpo já estava todo sobre o meu. Ela começou a beijar meu pescoço. Eu soltei um pequeno gemido. Ela colocou a mão na minha boca e falou que a gente não podia fazer barulho. Eu apenas confirmei que tinha entendido balançando a cabeça. Ela se levantou de cima de mim. Desceu a calça do meu pijama junto com a calcinha. Fez o mesmo com a dela. Deitou do meu lado. Pegou minha mão e levou até a menina dela que já estava muito molhada. Começou a me beijar e falou no meu ouvido.
Marcela: Eu queria muito fazer amor com você de todas as maneiras possíveis. Mas infelizmente não podemos. Mesmo assim quero muito gozar com você, se não eu nem vou conseguir dormir. Por favor me faça gozar nos seus dedos.
Quando ela falou aquilo eu quase gozei sem nem ela me tocar. Comecei a brincar com meu dedos na sua menina. Ela voltou a me beijar. Senti sua mão entre minhas pernas apertando minha menina. Eu me abri mais para facilitar o acesso da sua mão. Levei meus dedos à boca e chupei. Voltei com a mão entre suas pernas e comecei a mexer no seu clitóris. Comecei devagar e fui aumentando a velocidade. Ela gemia baixinho dentro da minha boca. Sua mão fazia movimentos cada vez mais rápidos em cima da minha menina. Senti ela passando o dedo na entrada da minha menina devagar, como se tivesse pedindo permissão para entrar. Só fui no seu ouvido e falei.
Mya: Fode! Ela é toda sua minha delícia.
Marcela:
Depois da permissão da Mya eu coloquei um dedo dentro da sua menina. Fui fazendo movimentos às vezes rápidos, às vezes lentos. Enquanto a palma da minha mão massageava seu clitóris. Eu já senti dois dedos dela me fudendo. Eu mexia os quadris e gemia na sua boca. Nosso beijo já era de desespero. Respiração forte e gemidos abafados. Coloquei mais um dedo dentro dela. Soquei com vontade. Movimentos fortes e rápidos. Senti os espasmo do seu corpo. Ela estava gozando na minha mão. Aquilo foi como jogar gasolina sobre o fogo. Eu senti um calor saindo do meu útero e queimar meu corpo todo. Meu corpo tremia. Eu queria gritar de tanto prazer, mas não podia. Gozei com os dedos dela dentro de mim.
Ficamos ali uma respirando dentro da boca da outra. Procurei seu abraço e fui atendida. Joguei de novo meu corpo em cima do dela. Quando fui beijá-la vi ela chupava seus dedos. Foi uma das cenas mais sexy que já vi na vida. Quando ela terminou de chupar cada dedo limpando meu mel deles eu a beijei. Foi um beijo apaixonado, cheio de amor e desejo.
Depois que nos recuperamos fui ao banheiro e tomei um banho rápido. Ela fez o mesmo. De novo estávamos agarradinhas na cama. Só que dessa vez com um sorriso enorme no rosto. Não queria falar sobre o que tinha acontecido e acho que ela entendeu. Então ficamos ali quietinhas trocando carícias até o sono nos dominar e a gente dormir.
.
.
Continua.
