Gatinha e Cavala - Conquistando as duas irmãs - Parte 2

Um conto erótico de PPLS
Categoria: Heterossexual
Contém 2375 palavras
Data: 16/12/2022 01:49:17
Última revisão: 26/12/2022 17:05:47

Parte 2

Gatinha e Cavala - Conquistando as duas irmãs

Suor escorria pelo meu peito, o coração a mil por hora parecia que ia sair pela garganta, mesmo assim eu não parava. Ana respirava em longas arfadas, pequenos gemidos de dor escapavam de seus lábios úmidos, mesmo cansada ela mantinha o ritmo. Todos os músculos de nossos corpos ardiam, mas nenhum dos dois queria ser o primeiro a parar. Quinze minutos depois a moça jogou a toalha.

“Desisto, você ganhou” disse Ana se sentando exausta no banco da praça.

“Mas já? Ainda temos mais 2 quilômetros de corrida pela frente” falei ao lhe passar a garrafa de água.

“Você tá maluco, não consigo correr nem mais 2 metros, acho que você vai ter de me carregar nas costas, você passa por isso todo dia só pra comer buceta?” perguntou ela, horrorizada com a ideia.

“Funcionou com você, não? Acho um preço bem pequeno” respondi com um sorriso safado, fitando seus seios apertados no top.

“HAHA, graças a Deus nasci mulher” ela riu.

Sentei ao seu lado, esperando ela recuperar as energias pra continuarmos. Pelo aspecto dela demoraria um tempo.

“Não quero te desanimar mas isso é só o aquecimento, quer ficar gordinha? Se bem que não seria má ideia ganhar uns quilinhos, você ia ser uma gordelicia de primeira” fiz piada.

Não curtindo a ideia Ana me deu um olhar maldoso acompanhado de um soco no braço.

“Homem é bicho ruim mesmo, só pensa em sexo o tempo todo, o cérebro devia ficar na cabeça de baixo em vez de na de cima” falou ela, fingindo estar brava.

Com o fim do Verão, o friozinho típico do Outono chegava, uma brisa gelada esvoaçou os longos cabelos loiros dela, fazendo a parecer uma modelo de comercial de shampoo.

Um mês já tinha se passado desde que as irmãs tinham se mudado pra casa ao lado. Após nossa primeira transa, religiosamente eu pulava o muro todo santo dia pra repetir a dose. Trabalhando em casa como web designer, virou habito seus projetos atrasarem por ela perder a noção do tempo e gastar a tarde inteira na sacanagem. Pra compensar ela fazia horas extras e varava a madrugada sentada na cadeira do computador. Com essa rotina sedentária, não era de se espantar ela ficar tao cansada com uma corridinha.

Trocando provocações e piadas, ficamos no banco de madeira por alguns minutos, nuvens negras se acumulavam no céu, resolvi que era hora de ir embora.

“Vamos pra casa? Vai chover” perguntei pra ela, me levantando.

“Ta tudo doendo Davi, pareço até uma velha” falou ela com uma voz manhosa.

“Vem de cavalinho, eu te carrego” falei pra ela, parte por não querer ficar molhado, parte por querer sentir seu corpo.

Como uma criança sapeca, ela levantou e pulou na garupa, os seios pressionados contra minhas costas, as mãos brincando com meu cabelo. Segurando suas coxas com firmeza pra ela não cair, partimos rumo ao lar.

-- CHEGANDO EM CASA --

Estacionei em frente ao portão como um táxi deixa um passageiro. Rindo muito ela deu um pulinho e se soltou.

“Que doideira, pelo jeito esses músculos não são só de enfeite” falou ela, ainda incrédula.

Ouvindo a algazarra do lado de fora, Mariana apareceu a janela, curiosa sobre o motivo.

“Oi Mariana, o Uber Davi chegou pra entregar sua irmã” fiz piada, arrancando gargalhadas de Ana e deixando Mariana com um olhar confuso.

Mesmo frequentando a casa delas diariamente, meu progresso com a moça era lento, como um animal assustado ela se escondia toda vez que eu chegava perto.

Meus sentimentos sobre Ana eram puramente carnais, não que eu não apreciasse suas outras qualidades, mas tínhamos uma relação mais visceral, pura, crua, sem fingimentos. Uma espécie de ansiá pelo corpo do outro, a fome de trocar prazeres e gozar.

Com Mariana era diferente, um delicado e curioso afeto começou a surgir diante de sua timidez, como se ela fosse um frágil cristal que eu deveria ter todo cuidado do mundo pra não quebrar. A ideia de lhe possuir com força igual eu fazia com a irmã me causava repulsa, como um broto de rosa eu venerava sua beleza, sem me atrever a macular sua pureza com minhas mãos feitas pro pecado.

Com um tchauzinho rápido ela voltou correndo pra dentro de casa, igualzinho uma gatinha assustada.

“Tava quase me esquecendo, preciso de um favor” falou Ana, finalmente parando de rir, ignorando a irmã.

“Como esse servo pode lhe servir?” respondi, fazendo uma reverência.

“Para pô, parece até que eu abuso da tua boa vontade! Bom, vou ter de viajar a trabalho por alguns dias, meu voo sai hoje a noite” falou Ana.

“Legal, e onde eu entro nessa história?” perguntei sem entender.

“Deixa eu terminar de falar! Como eu ia dizendo, vou ter de viajar por alguns dias, teria como você conferir de vez em quando se a Mariana está bem? Ela é bicho do mato, parece que tem medo de gente. Se eu deixar ela por muito tempo sozinha é capaz de morrer de fome” ela me pediu.

“Cozinhar não é meu forte, ela vai ter de comer ovo frito e arroz” respondi, expondo minha fraqueza.

“Não vai precisar, já preparei comida pra um mês inteiro, só quero que você apareça de vez em quando pra dar uma conferida, mesmo falando que não tem medo, eu sei que ela vai ficar assustada em passar a noite sozinha” ela me explicou.

“Sem problemas, deixa comigo” falei confiante, dando uma piscadinha.

“Que tesouro que você é, desse jeito vou acabar apaixonada, prometo que na volta eu te recompenso” concluiu ela, me abraçando e beijando a bochecha.

-- NO DIA SEGUINTE --

Meu pai lavava a calçada quando sai pela porta da frente.

“Bom dia pai” saudei o velho.

“Dia filho, vai sair?” ele perguntou.

“Vou dar um pulo ali na casa da vizinha, vai ser jogo rápido” expliquei.

Abrindo um sorriso malandro que só aquele velho safado tem, ele provocou.

“Ta comendo qual? Conta pro pai, a baixinha ou a alta?” ele perguntou, sempre disposto a falar de sacanagem.

“Que isso pai, não como ninguém” dei uma piscadinha sacana pra ele e pulei o muro.

Rindo com gosto ele continuou sua tarefa.

Diferente do habitual, a casa das vizinhas estava com todas as portas e janelas fechadas. Bati à porta e esperei. Segundos depois escutei passinhos descalços no piso.

A cara que Mariana fez quando me viu renderia uma pintura. Tendo acabado de acordar ela ainda vestia um pijama rosa com pequenos corações estampados, seu longo cabelo tão louro que pareciam prateados numa bagunça caótica, os dois grandes olhos azuis esbugalhados. Tão fofinha ela estava que me segurei com todas as forças pra não apertar suas bochechas e dar um beijo no nariz.

“Oi, aconteceu alguma coisa?” ela perguntou, confusa pela minha visita tão cedo.

Acostumado a levantar cedo nem notei que ainda eram 9 da manhã. Percebi meu erro tarde demais.

“Putz, te acordei né, não foi por mal. Tua irmã me pediu pra dar uma passada enquanto tá fora, pra ver se você precisa de algo, tá tudo certo?” perguntei.

“Ta….Bom, acho que o gás tá vazando, mas fora isso tá tudo bem” ela respondeu.

Dessa vez foram meus olhos que se esbugalharam, sem pedir licença corri pra dentro em direção a cozinha. Graças a Deus foi um alarme falso, era só o mecanismo da geladeira que fazia um barulho agudo.

“Nossa Mariana, assim você me mata de susto, como você passou a noite inteira achando que o gás tava vazando e não fez nada?” perguntei perplexo pra ela.

“A Ana foi viajar e não tinha o que eu fazer” ela respondeu envergonhada, olhando pro chão.

Ainda com o coração na boca peguei ela pelos ombros, talvez um pouco mais agressivo do que pretendia.

“Olha pra mim, se alguma coisa assim acontecer de novo, você sai correndo e bate na minha porta, não importa a hora, sai gritando igual louca se precisar, eu vou te ajudar, entendeu?” falei olhando ela nos olhos, pra mostrar que não estava brincando.

“Entendi” ela respondeu timidamente, como uma criança que toma uma bronca.

“Promete? Fala pra mim que promete” insisti.

“Prometo” ela respondeu da mesma forma de antes.

Acho que acabei lhe assustando, mal soltei seus ombros ela deu dois passos pra trás. De coração partido passei a mão em sua cabeça antes de sair, reparei que suas bochechas estavam coradas.

“Mais tarde eu volto, não se esquece do que prometeu” relembrei, partindo pra minha corrida matinal.

-- TRÊS HORAS DEPOIS --

O relógio já marcava meio dia quando terminei a corrida, na casa ao lado as janelas continuavam fechadas, pelo jeito Ana que fazia questão de abri-las, era bem típico da personalidade dela. Ao entrar em casa me deparei com o almoço servido a mesa.

“Se a vizinha bater à porta, me chama” avisei pra minha mãe enquanto comia.

“Ta de namorico?” ela perguntou, interessada em ter um neto o quanto antes.

“Não, uma das vizinhas foi viajar e a irmã tá sozinha, fiquei responsável de cuidar dela caso algo aconteça” expliquei.

“A alta ou a baixinha?” ela perguntou.

“A alta saiu, a baixinha ficou” respondi de boca cheia.

“Entendi, nesse tempo todo que elas moram nunca falei com ela, ela mora mesmo ali ou só vem visitar?”

“Mora mesmo, só é meio tímida” respondi enquanto enfiava o garfo na panela com carne.

“Convida ela pra visitar qualquer hora, ela é tao bonitinha, parece uma bonequinha” falou minha mãe, que compartilhava vontade de apertar as bochechas da moça.

“Posso falar, mas não tenha muitas esperanças” respondi, pensando em como Mariana ficaria horrorizada com a ideia.

“Não custa tentar né! E a outra, a alta? Essa você tá de rolo né? Te vejo todo dia pulando o muro”

Sem responder, apenas dei a mesma piscada sacana que tinha dado ao meu pai mais cedo.

“HAHA, você é mesmo filho do teu pai! Só quero que você saiba que caso aconteça um acidente eu não vou ficar brava em ter um neto” completou ela, imitando minha piscada.

Passei o resto da tarde morrendo de tédio no quarto, lendo e escutando música. Quando notei que já eram quase seis horas parti pra segunda visita do dia.

Repetindo o que tinha feito de manhã, bati à porta. Dessa vez Mariana estava mais arrumada quando atendeu, usando roupas simples de ficar em casa e com os cabelos penteados, a novidade era um par de óculos redondos com a armação preta que davam a ela um aspecto de moça estudiosa.

“Não sabia que você usava óculos” admirei.

Como se tivesse sido pega no flagra ela rapidamente tirou e botou no bolso.

“São pra leitura, geralmente não uso” ela respondeu.

“Ficam bem em você, devia usar mais” elogiei.

Sem me responder ela ficou corada.

“Então, alguma emergência? O fogão tá pegando fogo? A TV explodiu? Alguma coisa pequena assim?” fiz piada.

Pela primeira vez desde que a conheci, ela riu, revelando belos dentes brancos e perfeitos, um riso tímido assim como a dona, mas, ainda assim, um riso.

“Não, tá tudo bem” ela respondeu, sempre curta no papo.

“Beleza! O que você tava lendo?” aproveitei a chance, essa tinha sido nossa conversa mais longa por uma boa margem.

“Nada demais, um livro que achei perdido numa caixa” ela respondeu.

“De romance? Aquele dos vampiros? Ou talvez você goste dos clássicos? Romeu e Julieta, aposto.” provoquei ela.

“Não, não, nada a ver com isso. O nome é 1984, até tem um pouco de romance mas não é só isso, é difícil explicar” ela desistiu antes de começar.

Orwell, ela tinha bom gosto pra literatura. Pro causa do meu físico era normal as pessoas assumirem que eu era só um idiota marombado. Na verdade ler é um dos meus principais prazeres depois de malhar e transar. O livro que ela citou por coincidência era um dos meus favoritos, ocupando um lugar especial na cabeceira da cama.

“Já te convenceram que 2 + 2 é 5?” perguntei pra ela, um dilema que o personagem do livro tem de superar.

Surpresa por eu saber do que se tratava, como uma flor desabrochando ela se abriu.

“Ainda não, to na metade ainda, na parte que o Winston e Julia alugam um quartinho escondido de um tiozinho gente boa” ela explicou.

Mal sabia ela o que viria depois, pra não estragar a história omiti detalhes.

“Saquei, muita água ainda vai rolar embaixo dessa ponte, depois me conta o que achou do final” falei.

“Tá!” ela respondeu, empolgada por achar alguém com que compartilhasse o hobby.

“Se tá tudo bem vou te deixar em paz, só mais uma coisa: Esqueci de falar mais cedo, pega o número do meu celular. Me liga ou manda mensagem caso algo aconteça, eu chego em um pulo, literalmente” fiz brincadeira com o muro.

Com suas perninhas curtas e pés descalços ela correu até o quarto buscar o telefone, salvando meu número na lista de contatos ao voltar.

“Pronto” ela falou quando terminou.

“Vou indo então, se cuida pro partido não te pegar” fui embora, deixando mais uma piadinha.

Sentado em minha cama eu olhei pela janela, a cortina do quarto de Mariana estava fechada como sempre, desde que a moça me viu de cueca um dia depois da mudança ela nunca mais tinha sido aberta. Com dor nos olhos, fechei o livro que contava a história de uma rebelião de animais em uma fazenda e me deitei. A lua brilhava cheia no céu e um ventinho gelado, daqueles que é bom pra dormir, balançava os galhos da árvore na rua.

Apaguei o abajur e me cobri, já passava de meia-noite. Quase pegando no sono o brilho do celular me acordou, uma mensagem de Mariana.

“Que final triste, você podia ter me poupado dessa” ela me culpava pelo fim do livro.

“Se quer final feliz vai ter de ler Harry Potter” respondi.

“Bobo” ela respondeu.

Fiquei apreciando aquela última mensagem. Confortável sob as cobertas, me senti estranhamente feliz, finalmente eu tinha feito uma rachadura na casca dura, que Mariana se fechou. Ansioso pelo amanhecer, peguei no sono, o telefone ao lado da cabeça.

CONTINUA

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Comentários

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Seus contos são muitos encitante, não esquece esse aqui por favor

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Nota10, aguardando a continuação!

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Quase todos nós dias entro a espera da continuação. Perfeito 👏👏👏👏👏👏👏

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Agradeço pelo elogio. Tenho algumas ideias pra continuação(algumas boas, outras nem tanto), mas esta faltando inspiração pra juntar as palavras certas nesses últimos dias.

Peço desculpas pela demora, em algum momento o capitulo vai sair! A questão é só o quando.

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Espero que essa bloqueio saia e volte a nós agracia com essa obra

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Pensei que com a viagem da irmã mais velha,iria conseguir pelo menos dar uns beijinhos na mais nova,talvez até uns amassos.

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Ela ainda vai passar mais alguns dias fora.... Tudo pode acontecer.

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Essa tem que ser conquistada não pode ir com muita sede ao pote

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Listas em que este conto está presente

Gatinha e Cavala - Conquistando as duas irmãs
Conheça a historia de Davi, um jovem rapaz que a sorte abençoou com duas lindas vizinhas. A energética e sociável Ana Clara, e sua irmã mais nova, a tímida e frágil Mariana. Sentimentos mais puros do que apenas desejo despertam quando o relacionamento entre os três se torna mais intimo.


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