Esposa amorosa, casamento feliz - Parte III

Um conto erótico de Alexandre
Categoria: Heterossexual
Data: 16/08/2022 10:47:49
Última revisão: 19/11/2022 10:57:52

Depois de algum tempo tomando banho e se arrumando, a Fernanda sai do quarto e vem até a sala onde a esperava, remoendo ainda o que fazer, sem ainda saber como encarar isso tudo.

- E ai amor, como vc acha que estou? Gostou?

E ela fala isso dando uma volta e posando para mim. Que droga, como ela está linda e gostosa: um calça social bege que só realça mais a bunda carnuda, empinada por estar de saltinho, e com a marca da calcinha cavada atrás. Uma blusa florida decotada curta de tecido transparente deixa antever o sutiã meia taça de renda, revelando uma boa parte dos seios cheios dela.

- Você não acha que essa roupa está mostrando um pouco demais não?

- Ah, deixa de ser chato. Lá só tem nossos amigos, e depois do final de ano na praia acho que todo mundo já viu muito mais do que isso lá na areia, concorda?

É, isso é verdade. Passamos uma semana com quase todos juntos entre Natal e Ano Novo, rachando o aluguel de 2 apartamentos. E foi um desfilar de maiôs e biquinis entre as mulheres, parece que competindo e querendo uma provocar mais que a outra.

- Sabe a que horas o Júnior e a Duda chegam?

- Eles não vão dormir em casa hoje. O Júnior emendou para acampar com a namorada e os amigos. E a Dudinha vai dormir no apto da Melissa, aqui no prédio mesmo.

Nessa altura do campeonato nem sei se é uma boa ficar sozinho com ela. Não sei realmente se vou me controlar, ou se vou acabar jogando na cara dela o que vi. Duro é que vai ser minha palavra contra a dela, e virar um bate-boca sem fim. Queria ter provas para ela ficar sem ter como negar. Descobrir quem está comendo minha mulher. Mas nem sei por onde começar… colegas de trabalho, os malhados da academia, algum vizinho sedutor, um ex-colega de faculdade, algum conhecido ou amigo nosso, um aleatório que ela conheceu por ai… que porra, tantas chances que as mulheres têm de nos trair sem sabermos… agora percebo o que muitos já sentiram ou nem sabem que acontece bem debaixo dos olhos deles.

Vamos para a festa, a Fernanda tagarelando e animada com tudo. Respondo a tudo de forma curta, sem grosseria, mas não esticando muito o papo. Isso parece não a incomodar, e ela diz que devo estar cansado, mas que vai ser bom mesmo assim, vermos novamente os amigos reunidos. Fica enumerando quem vai, quem não pode ir. Conta fofocas que em outros momentos até me interessariam, mas estou com a cabeça em outro mundo. Quando o carro para no semáforo e a vejo falando e falando, não escuto nada, só imagino essa boca chupando uma pica grossa e cheia de veias (acho que todo traído acaba só vendo machos dotados fodendo suas mulheres…), sentindo o gosto, lambendo e engolindo a porra do outro. Meu estômago revira e tento pensar em outra coisa, olhando para o trânsito.

- Só espero que aquela convencida da Lais não esteja lá. Não suporto o jeitinho e o narizinho empinado daquela japinha magrela. Bem que vc me avisou que ela não era flor que se cheire.

De repente sou tragado do mundo paralelo zumbi em que estava ao ouvir ela dizendo isso. Uma luz se acende nesse túnel sem fim. Ok que é um tiro no escuro, verdade, mas pode ser um começo: quem sabe à Lais possa saber de algo da Fernanda, dar alguma pista. Pois até alguns meses atrás, ela, a Fernanda e a Cristina não se desgrudavam. Não gostava muito disso por causa da fama da Laís. Longe do Ricardo, marido dela, se falava que ela era uma verdadeira putinha, que vivia traindo o coitado, que saia com garotões, que teve caso com o médico dela, com o professor do filho, e por ai vai. Tentei convencer a Fernanda a ficar longe dela, mas não teve como, ela sempre negava, dizia que era preconceito meu, e etc… E, do nada, elas romperam e não mais se falaram. Só o essencial, cumprimentos formais, mas nada se ficarem de papo, saírem juntas ou outra coisa. Perderam a amizade, algo aconteceu entre as duas, apesar da Cristina continuar amiga das duas. Achei no final que a Fernanda havia aberto os olhos e aceitado meu discurso.

Além disso, por volta dessa época ou um pouco antes, não sei direito, num jantar num restaurante por conta do aniversário da Cristina, quando o assunto chegou como sempre no sexo, começam as provocações e gozações. E, em determinado momento a Lais se virou para mim e deu a entender que eu devia ser mesmo muito devagar, que não daria conta do recado, que não tinha pegada com esse meu jeito todo romântico. Pessoal rindo, e a conversa com mais zoação no geral, mas fiquei meio puto com ela me olhando fixamente, enigmática, séria, e meio que me desafiando. A conversa mudou, não dirigi mais a palavra a ela. Mas algo que me doeu um pouco na época foi que a Fernanda não falou nada naquela hora, ficando caladinha e não fazendo nada para contrariar e defender o maridinho aqui. Acabei colocando aquilo tudo na conta da cerveja, e segui tratando a Lais com respeito, mas nada de intimidade ou muito papo, por mais que às vezes ela parecesse querer puxar assunto comigo em outras ocasiões. Mas a pulga agora está atrás da minha orelha e tenho que dar um jeito de abordar ela essa noite.

A casa da Cris e do Tiago, é bem confortável e ampla. Mas o que mais atrai a todos ali para os encontros é a parte de trás, onde tem uma área coberta com espaço para mesas, preparar comidas, churrascos e tudo mais. E fatalmente terminamos ali até altas horas bebendo, rindo e falando muita besteira. Essa noite pelo jeito vai ser legal, com a casa cheia e geladeira abastecida. E com um DJ encarregado das músicas, como a Fernanda já havia adiantado no carro. Ao todo estamos ali em umas 20 pessoas, na faixa dos 30 aos 50, quase todos casais casados e uns enrolados, e umas amigas divorciadas e sozinhas: em resumo, elas estão em maioria nessa noite.

Entramos e a Fernanda some com a Cristina, indo ajudar em algo e conversar na rodinha das mulheres. Procuro um canto para sentar, e esfriar a cabeça bebendo uma cerveja e prestando atenção no papo dos amigos. Meio calado, fico procurando o Ricardo ou A Laís, mas nada de ver os dois. Merda, nada para ajudar. Sou cagado mesmo.

Nisso o DJ começa a agitar as músicas, pedindo para o povo ir para a pista improvisada, onde algumas mulheres e uns caras mais corajosos já estavam dançando. Nisso a Cris resolve animar a coisa toda, pegando o microfone:

- Gente, hoje a noite aqui vai ser diferente. Todo mundo, pegue seu par e vá para a pista, sem desculpa! Proibido ficar parado!

Putz, ainda mais isso agora. Nesse humor que estou, a última coisa que queria era ter ficar dançando com a Fernanda a noite toda. Ela me puxa e me leva para a pista, e a quando já a pego pela cintura a Cris ataca novamente:

- Só tem mais uma coisa, para ficar mais animado: hoje… só hoje… não vale dançar com seu marido! Só vale bater as coxas com outro! Solta a música DJ! Uhuuuu

E a coisa vira uma gritaria e correria só.

A Fernanda olha para mim sorrindo, me dá um selinho e diz meu ouvido:

- Divirta-se amorzinho!

E sai pela pista soltando minha mão. Os casais vão se formando e quando vejo estou do lado da Verônica, que brincamos ser a "mulher-troféu" do Felipe. Loira, corpo trabalhado na academia, peitos siliconados, e mesmo depois de 2 filhas ela aparenta ainda ter menos de 30. Ela até é bacana, mas claramente se sente mais a vontade quando cercada do luxo que o marido lhe proporciona.

- Bom, acho que sobramos né? Vamos dançar?

Ela sorri e aceita que a pegue na pista quando começar a tocar uma salsa ou coisa assim. Com a mão na cintura dela, eu e ela tentamos manter o mínimo de distância, mas que não impede de sentir aquelas coxas grossas batendo nas minhas, ela de saia curta e justa. Minha mão toca a pele nua nas costa dela, sinto o perfume suave, mas é claro o desconforto dela. Não tem o mínimo que combinar ali, o que não me deixa de aproveitar um pouco desse momento ao longo de algumas músicas.

- Desculpa Verônica, mas agora é a minha vez de pegar esse gostosão aqui!

Surpreso de ouvir isso, eu me viro e encaro a Bia me olhando e sorrindo.

- Uia menina, pode usar e abusar dele! Fui! - e a Verônica sai rapidinho, provavelmente aliviada e atrás de alguém bem mais interessante para ela.

A Bia deixa o copo de caipirinha numa mesinha ali perto, passa os braços em volta do meu pescoço e diz sorrindo para mim:

- Pode me agradecer agora por ter te salvado daquele loirinha aguada!.

Eu dou risada:

- Olha, acho que ela foi a que ficou mais agradecida aqui, não via a hora de dispensar o coroa aqui.

- Ah, discordo totalmente. Ela que não sabe apreciar o que realmente é bom!.

Deve estar boa essa caipirinha, pois nunca vi a Bia agindo assim.

Dou uma descontraída com a situação. A Bia é uma grande amiga mesmo, daqueles que gostamos de ficar conversando sobre tudo. Nos conhecemos há uns 10 anos, ela trabalhando na mesma empresa que a Fernanda durante um tempo antes de sair. Nesse meio tempo ela se casou, mas foi um casamento dolorido cheio de sofrimento para os dois. Acabaram se divorciando depois de 5 anos, e foi nítido como a separação fez bem para ela. Morena e baixinha, ela é o tipo da mulher cheinha, com as curvinhas nos lugares certos. Coxas grossas, uma bunda grande e gostosa, seios médios... sim, mesmo amigo dela, nunca deixei de reparar em como ela é gostosa. E muito bonita também, um olhar doce, sorriso fácil, ela é encantadora. Ainda mais agora com os cabelos aloirados, imagino como deve ser assediada por aí, e como deve estar aproveitando a vida de solteira novamente.

- Acho que nunca dançamos juntos, né Beto? Mas hoje vou tirar o atraso e essa vontade toda!

Estava visível que ela estava meio alegrinha pelo álcool, o que não me impedia de sentir como ela se agarrava a mim, me fazendo sentir seu corpo gostoso roçando no meu. Pela blusinha semiaberta eu via o tecido do sutiã e parte dos seios médios dela, que volta e meia tocavam meu peito e meus braços no agito da música. O DJ troca para uma música disco, pessoal aplaude e se agita, e a Bia se vira de costas para mim, puxando minhas mãos para abraçá-la juntinho do corpo. A calça justa dela não impede de sentir a bunda dela rebolando e se empinando contra o meu corpo, e a ereção vem forte. Nem tento me afastar, e ela sente

- Hum... alguém está bem animadinho hoje, hein? Que gostoso...

Minha moral conservadora aparece e falo para ela

- Desculpa Bia, mas está difícil resistir...

- Deixa de ser bobo Beto, hoje está tudo liberado, e chumbo-trocado não dói. Olha lá como a Fernanda está se divertindo também...

Por todo aquele tempo havia me esquecido da Fernanda, mas então olho para o canto da pista e vejo ela nos braços do troglodita do Marcelo. Casado com a Dorinha, é o tipo do sujeito oposto a mim. Safado mesmo, não esconde de ninguém, malhado, bruto e meio arrogante. E nesse exato momento está com as mãos bobas já quase tocando a bunda da minha mulher, a acariciando e puxando para ele com a desculpa da música. Ela toda entregue, um botão a mais aberto da blusa mostrando parcialmente os seios cobertos pelo sutiã. Ela não esconde no sorriso de satisfação do momento, quando ele sussurra algo no ouvido dela, que ri e concorda com carinha de safada... Meu sangue ferve de raiva, e a vontade é de ir lá, dar um esculacho nela e acabar com tudo isso.

- Ei, olha para mim! Estou aqui e essa dança é minha, viu?

A Bia se vira para mim novamente, me faz rodar e não ver mais aqueles dois na pista. Ela me acaricia o rosto, e sussurra no meu ouvido:

- Pode se aproveitar de mim também... eu deixo! Na verdade, eu quero muito! - e falando isso ela puxa minhas mãos também para os quadris dela.

Aquilo me pega de jeito, e eu a agarro com gosto, sentindo e acariciando a bunda gostosa da Bia por inteiro, escondidos que estamos na penumbra de um canto do salão. Os dedos passeiam, exploram, sentindo a calça socada no reguinho dela, imaginando como o bumbum dela está mordendo e engolindo a calcinha pequena. Ela com as pernas afastadas, sente o volume do meu pau, que dói dentro da calça, encaixado bem na porta da bucetinha. A música já nem faz diferença, só o tesão naquela meia-luz que esconde esse momento.

- Hum Beto... que gostoso... o Betinho está deixando a Biazinha toda molhada sabia?

- Bia... cuidado com o que você diz...

- Relaxa Beto, aproveita. Amanhã vai todo mundo rir e esquecer dessa noite!

As músicas se sucedem e perco um pouco a noção do tempo. Mas com certeza uma boa meia-hora se passa nessa provocação toda com ela, ora nós dois rindo, ora mais sérios, foi até aquela hora o único momento bom desse dia terrível na minha vida.

- Bia querida! Hora de você ir ciscar em outro galinheiro. Minha vez de ver se esse cinquentão ainda tem algo para dar.

Nesse momento saio do transe em que estava com a Bia, e sou puxado de volta para a Terra.

- Ah Laís, não brinca vai! Deixa eu curtir mais um pouco....

Tomo um susto ao me virar e dar de cara com a Laís, me olhando fixamente e determinada, como é o jeito dela. Sem parar de me encarar ela faz um sinal de desprezo com a mão, indicando para a Bia sair dali:

- Vamos, vamos! Regras são regras, e já passou do seu tempo, hora de ir embora

A Bia se volta para mim, me dando um selinho rápido e sussurrando para mim:

- Adorei cada dança Roberto, de verdade viu? - e sai sem olhar para trás.

Jogando os braços em volta do meu pescoço, a Lais sorri e diz

- Hum que garanhão! Acho que te subestimei Betinho!

Fico vermelho com certeza, e desconverso:

- Deixa disso Laís, a Bia é só amizade, você sabe disso. E depois que passar o efeito das caipirinhas que ela bebeu nem vai se lembrar do que rolou aqui.

- Sei, sei... Ah Beto, como você é tonto mesmo, não muda nunca!

Se não fosse por nosso passado, e os muros que minha moral construiu contra a Laís, adoraria ter o prazer de estar aqui com ela. É uma mulher linda, descendentes de japoneses, com traços mestiços, olhos castanhos, pele morena sempre bronzeada, e um corpo de modelo: alta, quase da minha altura, magra, pernas longas e finas, uma bundinha pequena, mas perfeita de tão redondinha que é, e que guardamos bem na memória lembrando dos biquinis cavados que usou em todos os dias na praia no final do ano. Um par de seios siliconados, durinhos e sem exageros, do tamanho perfeito para dar aquele porte de rainha dela. E isso tudo completado por cabelos longos e ondulados, num castanho claro com algumas mechas loiras e cuidados semanalmente no cabeleireiro. Hoje o vestido comprido e com fendas enormes não deixa de valorizar tudo isso. E... bom, posso estar enganado, mas não vi nenhum sutiã... Meu Deus isso não vai prestar!

- Estava mesmo te procurando Laís, queria conversar algo com você - já vou direto ao ponto.

- Depois de um bom tempo me ignorando, a que devo essa honra?

- Desculpa Laís, mas quando você e a Fernanda se afastaram, ficou uma situação meio chata

- É, eu sei. Não gostei como as coisas aconteceram, mas enfim, cada um é dono do seu nariz, não é mesmo Roberto?

È meio constrangedor ouvir isso dela, meias palavras, e algum segundo sentido em tudo, o que só me deixa mais determinado ainda.

- Então Laís... era exatamente sobre esse desentendimento que queria conversar com vc. Saber o que aconteceu, pois vocês eram tão amigas, as coisas mudaram em todos os sentidos e...

Ela nem me deixa concluir e já interrompe:

- Ok Beto, podemos conversar sim se você quiser. Mas não vai ser agora e nem aqui. Não sou toda certinha como você e estou aqui para curtir muito essa noite. Só deixa rolar e aproveita... como você estava aproveitando com sua amiguinha querida!

Rimos juntos...

- Ok Lais, você que manda. Se quer curtir um quase cinquentão, sou seu pelas próximas danças!

- Assim que gosto, Betinho! Quem sabe você ainda tenha conserto?

E nisso as danças vão ficando mais lentas, o DJ meio criando o clima de final de balada, rolando uns anos 80. Já não vejo mais a Fernanda direito. Dançou com mais 2 ou 3 e agora estava sozinha e indo puxar o Serginho para dançar. De relance vejo os dois juntos, ele mais comportado com a mão na cintura dela enquanto ela pousa o rosto nos ombros dele. Concentro minhas atenções na Laís, minhas mãos descendo também para a cinturinha fina dela, uma sensação gostosa de controle, imaginando como seria sentir isso mesmo com ela na cama, ela sobre mim com esse corpo esguio, controlando, mas sendo comida com gosto. Enquanto viajo na fantasia, ela sente como me excito, está escrito no meu rosto. O olhar dela parece que penetra minha alma, me lendo por dentro. Esses últimos momentos são estranhos, sentindo o suave rebolado do corpo dela contra o meu no ritmo da música, os bicos dos seios pronunciados furando claramente o tecido do vestido. Com poucos casais ainda na pista, concordamos em parar também. Mas antes disso, ela diz para mim que amanhã não pode falar comigo, mas para eu passar no domingo de manhã na casa deles, que o Ricardo vai estar ocupado limpando a piscina e assim podemos conversar tranquilos na sala. Concordo, trocamos beijinhos carinhosos no rosto e vamos cada um para um lado. Bom, não posso reclamar da noite nesse aspecto, que ergueram um pouco a minha autoestima que estava enterrada no chão.

Desse momento em diante, o pessoal vai aos poucos sentando espalhados nas cadeiras e sofás da casa, em pequenos grupos, comentando e rindo das situações. No fundo acho que todos ali vão levar alguma lembrança mais quente para casa, talvez até uma faísca a mais para o final da noite, depois de tantas provocações. Mas certamente garanto que a maioria dos homens aqui vão estar transando com suas mulheres pensando em outras amigas e conhecidas. O que não vai ser diferente com elas abrindo as pernas e fechando os olhos gozando no pau de um mas sentindo por dentro o de outro... ou outros, vai saber. É inevitável isso... mas muito diferente de dar o passo adiante e tornar realidade. Tem um limite, uma fronteira perigosa que não podemos ultrapassar. E eu agora via a minha esposa do outro lado dessa linha.

Por volta de 1h00 da manhã a Fernanda me procura pedindo para ir embora. E pergunta se podemos dar carona para a Katia e o Lucas, que moram perto de nós, e eles vieram sem carro. Sem problemas, nos despedimos dos que ainda iam esticar mais a festinha, e vamos embora. No carro, todos cansados, mas relaxados conversamos amenidades, enquanto manobro e saio com o carro. E depois de uns 200m, o choque... a mesma SUV preta parada entre outros carros na rua. Devo ter ficado branco, e até meio zonzo vendo aquilo. Controlo os instintos ao lembrar dos amigos no carro, mas depois de ver pela segunda vez aquele maldito carro no mesmo dia, fica difícil pensar claramente. Os fantasmas voltam a povoar minha cabeça, a galhada pesando na testa. Passo devagar e reparo num adesivo colado na traseira, o mesmo que vi de manhã e que me dá a certeza de pelo menos uma coisa: a puta da minha mulher está tendo um caso com algum amigo (se é que posso chamar assim agora...) casado da turma. PQP, respiro fundo, apertando as mãos no volante quase a ponto de doer, evitando olhar para ela que descansa encostada no vidro do carro, mexendo no cabelo, leve sorriso no rosto, e o olhar perdido na noite da cidade. Um olhar que esconde uma plenitude e satisfação, de controle e realização. Ela está feliz, ela é feliz... como pode ser? Quem é realmente essa mulher com quem vivi esses anos todos?


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Comentários

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Muito bom capítulo!!! Adorando a sequência, dosando tudo na medida certa... ;-) Está indo bem!!! Parabéns!!! ***

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Hummm...está ficando bom...

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Xará essa parte do conto ainda está sobre o olhar do ex com certeza, mais vamos ver o desenrolar nos próximos capítulos parabéns.

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Obrigado Bukowski, sim. Uma boa garota para esquecer o passado perdido eu ia ter que ler todos p encontrar a Bia rsrsrs

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Lendo a terceira parte hoje. Gosto da história. Confesso que acho meio improvável o lance das danças com os casais trocados. Não são swingers, são casais amigos de longa data, esse clima de sedução entre eles ficou um pouco forçado ao meu ver. Acaba sendo uma visão de que todo mundo azara todo mundo, e poucos respeitam os casais amigos. Isso revela uma visão do autor. "No fundo só tem filho da puta". Cuidado. Não teve tempo na história da gente conhecer a história pregressa dos casais então é mais difícil ainda de entender. E tudo podia ser mais discreto, as conversas aconteceriam na mesma, e as revelações também. Mas é a sua história e está indo bem. No meu caso acho que essa parte da festa ficou meio fantasiosa, mas vale. 3 estrelas.

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Ótima história! A cada capítulo o suspense aumenta na mesma proporção da tensão . Da pra sentir a raiva do Roberto ao ver a SUV.

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Caraca vc e bem voado mesmo,ela estava dançando com um bombado na festa,se reparar nos detalhes e vai saber de quem e o carro e do próprio,fica de olho querido eles estão rindo da tua cara, agora muda este comportamento e vai a luta,nunca traiu,traia também mais estou gostando do conto,bjd

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É o tipo de romance que faz o leitor criar um milhão de teorias hahahahahaha. Ansiosa pelo desenrolar disso.

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Parabéns Alexandre, meu xará!!!!! Estou gostando da forma como vc está escrevendo e tb da forma como está interagindo com os leitores que comentam. Quanto aos rumos da história, não tenho uma opinião formada ainda, prefiro deixar vc desenvolver mais um pouco o que tem preparado. Apenas ratificando alguns comentários no capítulo passado:

Realmente, em algumas passagens, ficou um pouco monótono e cansativo a descrição do passado do casal e as lamentações do marido. Achei importante essa reflexão dele, mas ficou um pouco logo para o meu ponto de vista.

Outra situação, entendo que ele está em choque e é perfeitamente compreensível tal estado de reflexão, mas, falando por mim, eu não conseguiria esconder a minha tristeza. E digo mais, a minha mulher, em pouco tempo, sacaria que alguma coisa não está certa... não digo que ele ficasse agressivo, mas não teria clima para beijar e abraçar. No mínimo ele poderia ironizar algumas afirmações dela: "passei a manhã pensando e torcendo por vc". Resposta: que bom que vc sai para caminhar e fica pensando em mim, como excelente, carinhosa e confiável esposa que é ". Ela iria ficar com a pulga atrás da orelha.

Outra situação, por mais que ela confie no.marido e estivesse curtindo aquela.troca de casais, uma mulher nunca deixaria de notar o seu homem dançado afareadinho e sorrindo com outra mulher que é "desafeto" dela.

Enfim, vamos aguardar, mas espero que ele não se torne um corno humilhado e conformado, pois se vc que escrever algo diferente... procure sair do padrão "corno conformado". Aquele que não é bom suficiente para manter um "mulherão ".

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Eu concordo com os pontos que vc levantou, mas eu acho que ela não se importou com o marido dançando com a Bia e a Lais pq ela sabe que ele nunca vai trai-la, ela tem uma confiança gigante nisso.

Agora eu realmente espero que ele apenas jogue com o ela o suficiente pra conseguir as provas da traição e depois jogar no ventilador. E a sua ideia de jogar no psicológico dela é muito boa

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Pois é, pensei nisso, jogar com o psicológico. Dar uma alfinetada como se soubesse de algo, mas sempre recuando e desconversando... Talvez ela realmente tenho muita confiança no taco dela, porque ele nunca deu motivo, mas mulher é tanto ou mais possessiva do que o homem. Digo mais, algumas mulheres tem tanto sentimento de posse, que podem estar desprezando um homem, mas quando veem outra tentar pegar, ficam loucas e enciumadas, pois entendem estar perdendo algo que é seu por direito. Se ele souber jogar com o psicológico dela e ao mesmo tempo dando mole para outras, principalmente a desafeto dela, ela vai ficar encucada... por exemplo, chegar em casa e não querer transar com ela, dando uma desculpa qualquer... dizendi que está

cansado, porque o dia foi péssimo pra ele, arrematando que ela tb precisa descansar porque essas longas caminhadas dela podem estar tirando muita energia dela... kkkkkk. Ela vai ficar bolada. Começar a dar umas indiretas, tipo "confiança é a base de um casamento"; alertando para o tempo de casamento, filhos criados e respeito ao companheiro; e por aí vai... tirar ela dessa zona de conforto. Ela tá se achando, mas é claro que ele tem seus encantos, não é a toa que ela está com ele até hoje e com certeza outras mulheres tb já tiveram vontade de estar com ele. Talvez assim ela abra os olhos. Outra, essa história de troca de casais... até aí tudo bem, mas me desculpe, tenho muitos casais amigos nossos e adoramos dançar, inclusive já dançamos de casais trocados, mas pegar em público na bunda da mulher alheia... achei meio fora da casinha, mesmo com um pouco de bebida na cabeça. Na real, qualquer homem teria acabado com a brincadeira na hora.

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Obrigado pelos comentários e observações! É legal poder ter essa referência de que está lendo e acompanhando a história. Como já disse, é me primeiro conto, e quando releio e vejo os comentários percebo como não é fácil, e que errei em algum ponto ou exagerei em outro. Outra coisa: vários comentários tentando adivinhar o que vai acontecer, e alguns acertam e outros passam longe. Vou manter o roteiro, final já definido, e ver se consigo manter o interesse da galera e alimentando a fantasia de muitos. Valeu!

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Perfeito irmão. Seu conto está ótimo. Vc deve manter o que pensou para seu conto. Alguns leitores, como eu, se envolvem na trama, mas apenas para prestigiar o conto.

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Excelente!!!!! Continue!!!!

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Essa é a pergunta do século

Quem é vc ?

A verdade é ninguém conhece ninguém .

E muitas vezes quando isso muda a surpresa e gigante e negativa na mesma proporção.

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É meu amigo, fui obrigado a te dar três estrelas. Mas estar casado e não conhecer a pessoa é foda mesmo. Não demore!

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Tá ficando interessante e com vários personagens que no futuro com certeza suas histórias vão se entrelaçar.

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...que conto foda véi...percebo um jeito diferente de contar esta história...agora , quanto ao resultado final eu espero algo factível, dentro da realidade de quem é surpreendido nestes turbilhão de emoções e acontecimentos...por enquanto esta massa !! 🤘👁🤘

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Foi melhor que o anterior, mas senti falta de ação.

Está bom conto, parabéns.

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conto legal, se a historia for inventada poderia escrever mais sobre a bia, porém parece que o conto segue o mesmo modelo dos contos de traição da maioria dos sites, e seria bom ir mais direto ao ponto pois no segundo vc enrolou demais com pensamento do personagem.

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Já que não lançou nada ontem, poderia lançar outro ainda hoje.

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Até que enfim, agora a trama ficou excelente, muito mais interessante e tesuda, meus Parabéns!!! Continue escrevendo nessa toada!!!

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Xará adoreadorei amigo ótima continuação, não ligue para as críticas negativas ok, basicamente o contexto e o mesmo mais em situações diferentes e pessoas diferentes, me parece que essas pessoas querem coisas surreais mais a vida basicamente e mesma as pessoas que mudam, fora isso o que se torna mais novo na história são as tecnologias empregadas e só isso kkkkk percebe.

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meu Deus mais um Corno da Mery kkkkkk

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