Jessica - Minha primeira travesti

Em outras histórias, eu já me apresentei, mas vale sempre a pena lembrar que me considero pansexual, que tenho o prazer vindo do relacionamento com pessoas, independente de sexo e gênero. Comecei a me entender cedo, como vocês poderão ler nos meus outros contos. A princípio eu me entendia como um homem bissexual, alguém que gostava de garotos e garotas. Mais tarde, conforme meu universo foi se abrindo, conforme eu frequentava mais a noite e os ambientes onde o sexo rola solto, percebi também que tinha outros tipos de afinidade.

Uma dessas afinidades era por travestis. Me fascinava aquela figura mista, em que ao mesmo tempo coexistiam a feminilidade e a masculinidade, um corpo de mulher com um atributo masculino. Travestis não são mulheres. Travestis não são homens. São... Travestis.

Logo aprendi a diferença entre travestis, transformistas e crossdressers. A travesti se sente mulher, tem alma de mulher, se expressa como uma mulher. Algumas necessitam de uma readequação completa, a famosa “cirurgia.” Mas outras encaram a sexualidade de outra forma e conseguem acomodar a sua feminilidade com a existência de um pênis que pode lhes dar prazer.

Frequentando boates da Boca do Luxo em São Paulo, eu comecei a prestar atenção naquele tipo de exótica beleza e sensualidade. Mas nunca consegui a motivação necessária para abordar uma delas, embora isso fosse relativamente simples, já que a grande maioria se dedicava à prostituição.

Aqui eu abro um parêntese. Nunca tive e nem tenho qualquer restrição à prostituição. Ao contrário, tenho profundo respeito por prostitutas e prostitutos. Não sou daqueles que batem no peito e dizem “nunca paguei por sexo.” Geralmente isso não é verdade. Faz parte da hipocrisia da cultura judaico-cristã.

Voltando ao tema dessa história. Sempre fui fascinado pelas travestis. E meu desejo de possuir uma foi realizado assim que eu entrei na Universidade. Passei primeiro no vestibular para a Escola Politécnica da USP e, no ano seguinte, para o curso noturno de Economia, também na USP. Assim, passava o dia inteiro no campus da Cidade Universitária.

Não sei se hoje ainda é assim. Mas naquela época, final dos anos 70, a avenida Cidade Jardim e a entrada da Cidade Universitária eram locais de ponto para as travestis mais lindas da cidade. Dezenas delas iam chegando quando a noite começava a cair e ficavam por lá até o começo da madrugada. Pelas ruas e avenidas ao redor circulavam carrões conduzidos pelos nobres homens das famílias de bem, por aqueles machões de manual, que deserdam um filho gay, ou uma filha lésbica, mas não abrem mão de tomar um pau no cu de vez em quando, escondidos nesses seus carrões nos escuros estacionamentos da USP, ou nas outras vielas das grandes e pequenas cidades.

Bem, de volta ao assunto novamente. Certo dia, depois de muito observar as meninas passeando pelas ruas, decidi caçar. Munido de alguma grana no bolso – na época eu já tinha um belo emprego em uma multinacional – comecei a rodar pela região.

Morenas, loiras, ruivas, brancas, negras, até uma japonesa estavam à disposição para um programa. Ao entrar em uma rua lateral, minha atenção foi presa por uma morena, cabelo longo, pele branca, ligeiramente acobreada, que usava uma roupa translúcida revelando seu corpo. Corpo, aliás, escultural. Seios não muito grandes, firmes, que não pareciam ter sido adquiridos por meio de prótese. Cintura fina e um belo quadril, com uma bunda fantástica, o que talvez evidenciasse que sua mudança corporal havia sido conseguida a custa de hormônios.

Parei o carro diante dela. Abri a janela da porta do passageiro. “E aí, gato? A fim de um programa?” Pergunta simples que todas usam para iniciar a negociação. “Quanto?” Eu perguntei.

“Boquete vinte, completo cinquenta.” Era a tabela da praça.

“Aonde?”

“Por aqui mesmo, em algum estacionamento.”

“Eu pensei em alguma coisa diferente,” eu disse sem tirar os olhos daquela figura fascinante. “Que tal irmos para um motel daqueles na Raposo Tavares, um bem legal, onde a gente pode tomar um bom banho de banheira, ou até de piscina, dependendo da suíte que a gente escolher, passar um tempo legal, sem pressa?”

Ela olhou de forma estranha para mim. Pensou por algum momento, depois abanou a cabeça. “Não sei. Aí teria que ser mais caro. Vai tomar muito do meu tempo. Vou perder muito programa.”

“Como é seu nome?” Eu perguntei.

“Jéssica,” ela disse.

“Olha, Jéssica. Eu não me importo muito com a grana. É só você não pedir algo exorbitante. Eu vou dizer se posso ou não pagar. O que eu não quero é transar que nem animal, dar uma chupadinha, uma ou duas bombadas e gozar sem prazer. Você consegue entender isso?”

Ela assentiu com a cabeça. “Tudo bem. Deixa ver... Você me paga duzentos paus?”

Eu ri. “Duzentos paus está legal. E digo mais. Jantarzinho e um bom vinho também.”

“Eu não vou bancar a namorada, tá?” Ela disse com um meio sorriso.

“Nem eu quero isso. Eu quero uma puta safada na cama.” E me estiquei para abrir a porta para ela. Ela entrou no carro e seguimos, então, para a chamada ‘rodovia dos motéis.’

No caminho conversamos um pouco. Ela logo observou. “Engraçado, você é tão novinho. Não é muito comum garotos novos fazerem programa com a gente.”

Eu apenas sorri.

“Você estuda na universidade?”

“Sim. E quanto a ser novo... Bem, tenho vinte anos. Não é tão pouco assim. Nem em idade e nem em experiência,” eu ri. “Comecei cedo.”

“Você é gay?” Ela perguntou.

“Bom, eu gosto de garotos e garotas. E de travestis também.” Não queria dizer a ela que ela seria minha primeira experiência trans.

Ela levou a mão na direção do meu pênis. Obviamente, ele já estava duro. E assim ficamos até chegar ao motel, um motel que existe até hoje, chamado Bariloche. Pedi uma suíte com piscina. A garota da recepção olhou enviesada para Jéssica. Na hora eu cravei, “algum problema?” A moça desviou o olhar. Eu insisti. “Sim. Ela é uma travesti. Algum problema em aceitá-la aqui?” O motel não estava cheio, mas havia alguns carros na fila. “Meu dinheiro é tão bom quanto de qualquer uma dessas outras pessoas.”

A moça pediu nossos documentos e eu dei apenas o meu. “E o dele?” Ela perguntou. “Dele, não. Dela. Não há necessidade. Nitidamente você percebe que ela é maior de idade.” A moça parecia não querer criar confusão, embora chocada com a presença de uma travesti acompanhando um garotão tão jovem quanto eu. Posso garantir que eu não era e nem seria o último a entrar com uma travesti naquele motel. Ela estendeu a mão, me entregando a chave e me informou o número do quarto.

Enquanto eu fechava a garagem, Jéssica subiu na frente. Quando entrei na suíte ela já havia começado a tirar a roupa, coisa de profissional. “Calma, garota,” eu sorri. “Está com pressa?” Ela me olhou como se não estivesse entendendo. “Calma, Jéssica. Temos muito tempo. Se você quiser, a noite inteira. Paguei pelo pernoite aqui no motel.”

Ela sorriu. “Ah, baby... Por duzentos paus, você acha que eu vou ficar a noite inteira com você?”

“Eu acho.” Caminhei na direção dela, tomei-a nos braços e forcei um beijo. Para minha surpresa, ela correspondeu. Essa história de que puta não beija é lenda urbana. Putas e travestis em geral beijam. E fazem isso muito bem. Envolvida em meus braços, ela abriu a boca e deixou que minha língua a explorasse por dentro. Ela não era alta. Poderia ser até considerada meio baixinha. Acho que 1:60, ou coisa assim. Os seios dela estavam pressionados contra o meu peito. Minha mão procurou algo entre as pernas dela. Minha mão achou o que queria. Debaixo daquela roupa translúcida, guardada por uma calcinha mínima, cuidadosamente arrumada, estaria uma das picas mais lindas que eu já vi.

Acariciei o pau dela enquanto a beijava e então perguntei, “essa coisa linda fica dura?” Ela mordeu de leve o meu lábio. “Lógico. Por quê? Você gosta?” Com a voz excitada eu respondi, “sim, muito.” E continuei a beijá-la e acariciá-la, enquanto eu a conduzia para a enorme cama do motel.

Eu me livrei rapidamente das roupas e ordenei para que ela tirasse as dela também. Nus, um de frente para o outro, de joelhos, começamos uma gostosa punheta a dois. Minha mão agarrava aquela pica gostosa, não muito grande, comparável à minha. A mão dela parecia um pedaço de veludo a massagear o meu caralho, já duro como uma pedra. Aos poucos a ferramenta dela também começou a enrijecer. Quando vi que ela já estava dura, me abaixei e coloquei aquele mastro na boca, começando por passar a língua lentamente ao redor da cabecinha, dando leves toques no buraquinho, e então me lançando por inteiro naquela maravilha, chupando como se não existisse amanhã.

Eu fazia com que minha língua deslizasse por aquele pau gostoso, indo de uma ponta à outra, brincando com as bolas dela, então engolindo e sugando. Em dado momento, o pau dela foi fundo na minha garganta e eu me engasguei. Não obstante, não parei de chupá-la nem um momento. Aos poucos fui virando o corpo e, deitando na cama, indicando a ela que eu gostaria que ela me chupasse também. Entramos em um gostoso sessenta e nove, a boca daquela deusa do prazer engolindo meu caralho. Dizem que a prática traz a perfeição. Aquela belezinha devia praticar muito. Ossos do ofício, eu ri comigo mesmo.

Ao mesmo tempo em que eu chupava o pau dela, comecei a brincar com meu dedinho na borda de seu anel. Fazia voltinhas ali, preparando para enfiar o dedo dentro dela. Enfiei. Pela primeira vez naquela noite ela gemeu. E não era um gemido de dor. A putinha gostava daquilo. E eu também. Porque assim que eu enfiei o dedo nela, ela fez o mesmo em mim. E eu também gemi.

Ficamos nessa posição, brincando um com o outro, por algum tempo. Então meu tesão havia chegado às alturas. Virei-me para o lado da cama onde estavam os preservativos e peguei um. Ao me ver fazendo isso, Jéssica foi logo se colocando de quatro. “Assim não,” eu disse. “De quatro. Eu quero meter em você olhando para esse cacete gostoso.” Obviamente, a minha intenção não era só olhar.

Ela se deitou de costas, abriu bem as pernas e pegou uma das almofadas da cama para ajudar a erguer as ancas. Eu me aproximei de joelhos, camisinha já posta, cuspi na mão e passei pelo pau e logo estava com a minha glande na portinha da caverna dela. A cabeça entrou com certa facilidade. O cuzinho dela piscou, reação involuntária para expulsar o invasor. Parei um pouco, para controlar meu tesão. Ainda não era hora de gozar. Respirei fundo e continuei a enfiar, centímetro por centímetro, até estar dentro dela.

Que cuzinho delicioso tinha Jéssica. Conforme eu me movia para dentro e para fora, ele piscava, agora não mais querendo expulsar, mas sim querendo manter o invasor do lado de dentro da muralha. Eu metia nela com sofreguidão. O pau dela não tinha encolhido um milímetro. Ao contrário, estava ali na minha frente duro, ereto, pulsante. Com uma das mãos agarrei aquela coisa bonita e comecei uma masturbação. Jéssica começou a gemer novamente. Definitivamente, a putinha gostava daquilo.

A escalada do tesão foi aumentando, aumentando. Agora eu bombava freneticamente o cu de Jéssica e a punhetava intensamente, enquanto ela se remexia, rebolava, arfava gemia.

Não demorou muito que eu gozasse, só não enchendo o cu dela com a minha porra porque a camisinha havia segurado. Logo em seguida, eu ainda tensionado pelo gozo, Jéssica também atingiu o clímax, espalhando porra em toda a sua barriga.

Deixei que meu corpo relaxasse e sai de cima dela. Acendi um cigarro. “Quer um?”

Ela fez que sim com a cabeça. Acendi um cigarro e passei para ela. Ela deu uma longa tragada e soltou a fumaça na minha cara. “Puxa, garoto. Você é danado de bom nisso.”

Só agora que eu percebia como a voz dela era bonita, feminina demais, quase sem indício da gravidade da voz de um homem. “Bom,” eu sorri com a observação, “dizem que sou mesmo.” Coloquei minha mão sobre o pau dela, agora flácido, e comecei a brincar com ele entre meus dedos.

“Só tem uma coisa.” Ela disse.

“O que?”

“Você disse que gosta dele e mal o experimentou.”

“Calma, Jéssica. Ainda temos muito tempo.

Continua ...


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