aguardando a continuação
Traição não tem perdão, tem vingança (Início)
Quando você acha que sua vida vai bem, que está seguindo um caminho dos sonhos — com um bom emprego, saúde e noivo da mulher da sua vida, algo acontece, muda o rumo que você seguia e tudo aquilo que você achava que tinha, você percebe que não passava de uma grande mentira. No meu caso, uma mísera conversa fez ruir parte dos meus alicerces. Para ser mais exato, uma conversa de whatsapp com Morgana (46 anos), a tia de Mirella (24 anos), minha noiva.
— Morgana: Bom dia, Lu (me chamo Luciano, 31 anos), querido. Tudo bem?
— Morgana: Lu, é o seguinte, queria ter uma conversa com você.
— Luciano: Bom dia! Tudo bem sim. E com você? Conversar comigo? Tranquilo. O que foi?
— Morgana: Gostaria que comigo estivesse bem. É algo sério, meu amor. Mas não dá pra ser pelo zap não. Tem que ser pessoalmente.
— Luciano: Ok! Podemos nos encontrar no centro.
— Morgana: No centro não! Nada lugar público, em que ser a sós. Acho melhor que seja na sua casa. Posso passar aí mais tarde?
Concordei e marcamos o horário. Ficou combinado que lá pelas 18h ela chegaria. Achei estranho, ela nunca tinha feito isso. Conversar pessoalmente? A gente mal conversava pelo whatsapp, só mensagem de bom dia e convites para churrascos que ela organizava. Claro que nas festinhas a gente sempre trocava ideia, ela é uma mulher simpática, sabe manter uma boa conversa, engraçada e quando bebe (às vezes nem precisa da bebida), começa a falar cada putaria. Mas sempre foi algo social, com toda a família e amigos reunidos, não algo entre nós. O que teria acontecido para ela agir assim? Isso me preocupou o dia todo, tava de folga e mal consegui aproveitá-la. Na minha cabeça imaginava que não seria nada de mais, mas ela não faria algo assim se não fosse realmente sério. Mil coisas passavam pela minha cabeça e quanto mais pensava, pior ficava. Saí de um “não é nada sério” para um "a mãe de Mirella deve estar com uma doença terminal”.
Chegada a hora, pontual como sempre, Morgana aparece. Nos cumprimentamos, aquele beijinho básico na bochecha, peço para que ela entre, ofereço uma bebida, ela recusa e se recolhe no sofá. Faço o mesmo, começamos a conversar, falar da família, de Mirella, de Lurdinha (mãe de Mirella, 50 anos, separada), ela fala do Marido (Matias, 56 anos), falamos um monte de coisas durante um tempinho e percebi que não partiria dela dar início ao que deveria ser tratado naquele momento.
— Luciano: A conversa tá boa, mas creio que você não veio até aqui para ficar de papo furado.
Um rosto abatido quase lacrimejando surge no lugar daquele semblante sorridente de minutos atrás.
— Morgana: Acho que vou aceitar sua oferta, pega uma cerveja pra mim, por favor, querido.
Fiz o que ela pediu, numa golada ela quase toma metade.
— Morgana: Eu… nem sei por onde começar, sabe. É algo que não tenho palavras para descrever, nem sei como você irá reagir.
— Luciano: Você está me assustando. Que houve?
Meu coração começa a palpitar mais rápido, minha respiração acelera. Morgana começa a mexer no celular, fiquei aflito. O que ela estava procurando? Iria me mostrar algo?
— Morgana: Lu, eu estou aqui porque acho que é justo você saber. Eu… nem consigo falar, minha garganta trava, sabe? É algo tão nojento, tão revoltante, que se eu te contasse, você não acreditaria em mim. Então… prefiro te mostrar.
Ela me entrega o celular com a mão trêmula. Olho e vejo uma foto de uma linda mulher vestindo uma lingerie vermelha, o rosto não aparecia. Não entendo, o que ela quer que eu veja? Percebendo minha confusão, ela pede para ir passando. Mais uma foto da mesma mulher, um close em seus seios, um lindo par,devo admitir. Outra foto, agora de quatro, um enquadro em uma belíssima bunda, mas algo me parece familiar. Próxima foto: uma vulva mostrando lábios carnudos através de um tecido semi-transparente. Minha ficha começou a cair, reconheço aquela mulher, é a Mirella!
— Luciano: essas fotos, é a Mirella. Como é que você as têm? E por quê?
Morgana nada falava, deu mais um gole na cerveja, dessa vez não sobrou mais nada. Continuou calada, nada me respondia, só tremia, segurava o choro.
— Luciano: Morgana? Me explica, como você conseguiu essas fotos? O que que tá acontecendo?
Desabando em lágrimas, ela finalmente fala.
— Morgana: estavam no celular do Matias.
Nota: fim da primeira parte, pessoal. Espero que tenham gostado, comentem e votem, por favor, se gostaram, é claro. Se estiver muito longo, com muitos detalhes, comentem tb pois serve de incentivo para quem está escrevendo continuar com o trabalho e ver onde pode melhorar. Se tiver um bom retorno de vcs, trabalho na continuação. Obrigado a quem leu, ou comentou ou votou!!!
Comentários
Aguardo continuação, continua!
Aguardando continuação
Começou bem... desistiu???
cade o restante????
Inicio????.... e o restante. Cadê?
Cara começou bem, mais o conto foi muito curto.
Bom início, poderia ser mais longo, fora isso está de parabéns.
Querido adorei,com suspense, agora vou esperar o compreender o rumo da sua história, parabéns,bjs não demore
História com bastante potencial, mas achei muito curta. Continue, esse estilo de cinto com vingança agrada bastante um público específico.
Muito bom, pode colocar detalhes desenvolva os conflitos. Continua com calma.
Demais amigo continua ok nota mil
Ótimo início. Muito bom. Sabe narrar uma história
Começou bem!!! Para a introdução da história tá legal...aos poucos vai entrando com mais detalhes e aprofunde mais,explore mais as situações...😉 Muito bom!!! 👏👏👏
Já acabou o capítulo? Muito curto, curtíssimo.
Um feedback de quem também escreve:
História muito interessante. Porém, o capítulo é muito curto. Até para mim que escrevo partes pequenas.
Detalhes nunca são demais, assim eu aprendi.
3 estrelas merecidas.
Ah! Se quiser trocar uma ideia,
Caraca que conto ótimo ! Rapaz continue essa história que ao meu ver será muito boa. Sucesso!