—Só mais um pouquinho, vai…
Lucas se divertia ao me ver encher a cara. Não se contentou com as tantas caipirinhas. Agora me empurrava vodca de procedência duvidosa.
Não sabia que horas eram, mas devia ser bem tarde. Tava com medo de continuar bebendo. Por outro lado, só se vive uma vez. Amanhã seria domingo, eu estava curtindo a noite com meu melhor amigo.
Por quê se esconder da felicidade? Pra quê seguir sendo tão careta?
Virei o copo na boca de uma vez, e tudo desceu rasgando na minha garganta. Fechei os olhos e só a gargalhada de Lucas ecoava na minha cabeça.
Estávamos num bar quase na beira da praia. O álcool fazia cada vez mais efeito e agora minha gargalhada se espalhava pelo lugar.
Um dos garçons se aproximou da gente:
—Eu vou ter que pedir pra vocês se retirarem, desculpa.
Saímos dali com a garrafa de vodca, rindo de tudo aquilo. Eu teria puxado a orelha dele, só que eu tava tão bêbado que nada parecia me incomodar.
Qualquer problema que surgisse seria motivo de risos para nós dois.
—Foi mal, Gui. Eu não…
Cai na areia da praia de braços abertos.
—Besteira cara. Me passa o litro.
Lucas sentou do meu lado. Estava visivelmente mais sóbrio.
Ficou por um bom tempo assim. Olhava o mar, depois sobia a vista para as estrelas que brilhavam.
Os minutos se passavam, minha consciência retornava vagarosamente.
—Luca?… No que está pensando?
O vento estava forte, frio. Ainda não incomodava. As estrelas brilhavam tão forte naquela parte escura da praia.
Lucas suspirou.
—A gente é tão pequeno… Olha o tamanho desse céu…
Ergui meu corpo pra me sentar com certa dificuldade. Ele teve que segurar um dos meus braços.
Os dois sentados admirando toda aquela incerteza. Uma incerteza gigantesca.
—Posso te confessar uma coisa, Gui? Eu tenho um pouco de vergonha de te dizer isso.
Logo Lucas me pedindo para perguntar algo? E ainda dizer que tinha vergonha? Com tantos anos de amizade, tanta cumplicidade, devia ser algo muito íntimo. Algo que ele só guardava pra si.
Não olhei mais para a paisagem. Encarei-o profundamente, olhando nos seus olhos.
—Gui… Eu tenho um pouco de medo… Medo de olhar pro céu… As vezes tenho a impressão que ele vai me engolir…
Começou a rir, com muita vergonha. Aquilo era infantil. Não consegui esconder a frustração do meu rosto, que ele percebeu mesmo naquele escuro.
—Que foi, Gui?
—Não, nada. Eu também… Também tenho alguns medos bobos…
Ele pôs a mão no meu ombro.
—Não vai me dizer?- Balancei a cabeça pra dizer não. - Tá. Mas num precisa ter medo não. Você criou coragem, bebeu comigo e agente se divertiu pra caralho. Se tu num tiver coragem pra algumas coisas, nunca vai ser feliz.
Olhei para o chão. O medo do céu parecia bem mais bobo agora. E o meu medo, tava ali do meu lado.
A incerteza que a gente tava admirando no mar e no céu era pequena, se eu comparasse com a incerteza de roubar um beijo de Lucas.
Como ele reagiria? Se eu fosse pensar, nunca teria coragem. Nunca me arriscaria a ser feliz.
Peguei o litro que tava perto da gente e tomei dois goles. O impulso que precisava.
Quando Lucas virou o olhar pra mim, roubei um beijo. Selando meus lábios nos dele. Sem fazer ideia de como ele reagiria.
Foi rápido, explosivo. Um selinho que eu desejava a anos.
Lucas ficou em silêncio. Comecei a me dar conta de que toda a amizade que construímos poderia acabar ali, num beijo de dois segundos.
—Gui… Você… Por quê você fez isso?
Minha pupila ficou inundada com aquela pergunta.
—Luca… Eu não estou tão bêbado assim, tá. Toda a minha vida, eu desejei esse beijo… Eu não sabia como você ia reagir, mas você acabou de dizer que a gente precisa de coragem… E… Eu já nem sei mais o que dizer…
Olhei para aquele céu imenso. Realmente parecia que iria me engolir.
—Eu quero tentar… Gui, a gente é amigo a tanto tempo… E a tanto tempo eu me pergunto sobre o que eu sinto de verdade… Porque de uns meses pra cá… Eu já me peguei te desejando. Como homem, sabe…
—A gente pode tentar…
Dessa vez, mais devagar. Mais atento a cada piscar de olho que dávamos antes de fechá-los para o beijo. O ar quente que saía do nariz de Lucas, se misturando com a brisa gelada.
Nosso beijo se formou bem devagar. Era uma sensação nova. Beijar a boca de quem eu tanto desejei em segredo.
A boca de Lucas foi ganhando mais vida. Se acostumando aquela nova forma de se sentir prazer. Deitamos ali mesmo na praia. Esfregando o corpo no outro, quase acendendo uma fogueira.
A língua dele entrava cada vez mais dentro de mim. Ele chegava a sorrir no meio de tudo aquilo.
—Eu esperei tanto por isso… - Confessei no meio dos respiros.
Nossas mãos percorriam cada pedacinho nosso. E tiravam algumas peças de roupas lentamente.
—Gui… Eu nunca fiz isso antes… Com outro cara…
—Não quero deixar de ser seu amigo… Pode confiar em mim… Seja sincero… Você quer mesmo isso?
Lucas pegou na minha mão, deu um beijo em seu dorso e depois a colocou em cima do pau dele. Estava duraço.
Não seguramos a gargalhada.
—Besta…
O beijo retomou. E foi se espalhando pelo pescoço, ombros, mamilos.
—Quer tentar um meia nove?
—Tô começando a suspeitar que você já fez com outros caras.
Colocamos o pau um do outro na boca. Lucas chupava um pouco inexperiente, as vezes o dente encostava. Mas cada errinho era humano e me fazia adorá-lo ainda mais.
—Eu cheguei a ser chupado… Só…
Lentamente comecei a foder a boca dele. Movimentando meu quadril pra frente.
—E está gostando de chupar, dessa vez?
Ele fez um “hunrum’ com a boca e não tirava minha rola dela.
Eu também deveria dá-lo prazer. Abocanhei minha parte preferida dele e chupei com força. Deliciando da cabeça ao saco. Como um bezerro, mamei intensamente todo aquele pau.
Intercalei com beijinhos e com chupadas profundas. Fazendo Lucas delirar na areia da praia. Ele nem me chupava mais. Se contorcia de olhos fechadinhos.
—Gui… Porra…
Ele estava perto do fim, e eu com tanto tesão acumulado. Parei e Lucas ficou deitado de barriga pra cima. Sentei em seu colo e desci para beijá-lo, esfregando com força minha bunda nele.
Lucas segurava minha cabeça com as duas mãos. Havia tanta entrega ali. Tudo tão mágico.
As poucas vezes que o via abrir os olhos, eu podia ver as estrelas que se escondiam dentro dele.
—Tudo certo? Está gostando, Luca?
Ele me deu um beijo, e sorriu.
—Esse dia será um dos mais especiais da minha vida. Independente se a gente não conseguir transar aqui.
Nossos shorts largados na areia. O litrão derramando todo. Dois corpos, duas almas, entregues em tanta paixão.
Minha bunda pressionava contra o pau dele. As mãos de luca levantaram um pouco a parte da minha camisa. Os dedos molhados de saliva banharam meu bumbum.
—Posso, Gui?
Fiz que sim com a cabeça e deitei no peito dele com meus olhos fechados.
Seu pau foi forçando a entrada, trazendo uma dor que me fazia agarrar Lucas.
—Pode pedir pra parar, tá? Vou meter com mais força.
Entrou de um jeito que me fez gemer alto. Agarrei os cabelos dele.
—Chiu… entrou… aahhh… Só mais um pouquinho…
Depois de um tempo, Comecei a movimentar meu bumbum. Já podia olhar nos olhos dele. Tínhamos tanto desejo, tanta entrega e cumplicidade.
Acostumei com o pau dele, e já rebolava minha bunda naquela piroca grossa e saborosa.
Subia meu bumbum e descia com força, fazendo lucas delirar. Suas pernas esticadas e os dedos se contorcendo na brisa.
No revirar de olhos dele, me puxou num abraço, dobrou um pouco as pernas e me fodeu movimentando seu quadril com velocidade.
Tentei segurar meus gemidos, mas o pau de Lucas me acertava la dentro. A velocidade era tanta, melhor que a encomenda. Agora, eu que revirara os olhos.
De um jeito que não havia controle. Eu iria gozar… Gozar sem que precisasse se quer me tocar. A cabeça do meu pau esfregava sua ponta na barriga de Lucas, e ele não parava de meter com força.
Gemi alto, gritando, espalhando gala por toda aquela barriga.
Lucas puxou minha boca para um beijo quente, e metia com mais rapidez. Até que sua cintura travou numa última estocada.
—Aaaahh… Gui…
Relaxamos na areia… Seu pau saiu de mim, escorrendo todo o branco pelos nossos corpos.
—Foi incrível, Gui… Não quero que esta noite acabe. Nunca…