Pedido de desculpas
As férias da família Medeiros durou todo o mês de Janeiro na casa de Angra dos Reis. Foram dias felizes, com muita paz e descanso.
Contudo, os negócios não poderiam ficar parados e Júlio retornou revigorado. Lorena já não tinha medo de ser demitida. Já havia levado um sermão no dia seguinte da festa, mesmo alegando que não tinha nada a ver com a atitude de Abner e que fez de tudo para impedi-lo. Júlio cogitou demiti-la para punir Abner, mas foi convencido pelo sogro a não fazer isso.
Mesmo não vendo Abner por todo esse tempo, a raiva já havia passado. Teve dias de sexos quentes com Leandro e isso foi o suficiente para acalma-lo. Contudo, sentia falta do corpo jovem e de sua performance volupituosa. A luxúria de lembrar de Abner o excitava.
Orgulhoso, se sentiu superior demais para procurar o amante.
Lorena entrou em sua sala após receber autorização para isso. Informou sobre os seus compromissos anotados na agenda.
_ Parece que vamos começar o ano atarefados de trabalho, Júlio.
_ Assim que é bom. Quanto mais trabalho, maior é o saldo da minha conta bancária._ respondeu Júlio, olhando para a tela do notebook.
_ Disso eu não duvido. Topa almoçar comigo hoje? Eu conheço um restaurante tailandês maravilhoso. Tenho certeza que você vai gostar da comida de lá.
_ Não sei. Tenho tanta coisa pra fazer que pensei almoçar por aqui mesmo.
Lorena deu a volta, parando atrás do chefe, massageando as suas costas.
_ É só um almoço, Júlio. Você merece relaxar. É por minha conta.
_ Huuuum! Tá querendo me agradar muito, hein Lorena. Posso saber o motivo?
_ Quem sabe rola uma promoção?
_ Vai sonhando.
_ Isso eu já faço há tempos.
Ambos sorriram.
Lorena sentou de costa para a porta do restaurante. Tagarelava sem parar tendo a atenção de Júlio até que um belo jovem entrou.
O rapaz aparentava ter uns vinte anos, tinha a pele morena e traços de um descendente de indígena. Os cabelos muito negros presos num coque com as laterais raspadas. O olho pequeno piscou para o advogado sorrindo.
Júlio perdeu a concentração diante da beleza do rapaz. Percebeu que tinha um belo corpo jovial, com as nádegas arredondadas andando de um jeito rebolativo.
Nada do que Lorena o dizia era ouvido. Só prestava atenção no rapaz, que sentou numa mesa enfrente.
A troca de olhares expressava o desejo que um sentia pelo outro naquele momento.
_ Foi o que ele me disse. Eu fiquei sem reação... você acha que devo falar?
Lorena não obteve resposta. Percebeu que Júlio não prestava atenção em nada do que ela dizia. Olhou para trás para ver o que roubava a atenção do patrão.
_ Júlio! Júlio!
_ Hã!_ Júlio respondeu como se tivesse acordado de um transe.
_ Você não vale nada mesmo?_ Lorena perguntou sorrindo.
Júlio sorriu piscando para ela.
Um garçom se aproximou entregando um papelzinho a Júlio.
Era um número de telefone escrito Lucas embaixo. Júlio olhou para o rapaz que o mandou um beijo.
O advogado guardou o bilhete no bolso. Tinha planos para mais tarde.
Durante a tarde trocaram mensagens picantes com palavras sacanas e nudes. Marcaram um encontro no mesmo motel que Júlio costumava frequentar com Abner.
Por volta das seis da tarde, mandou ligou para Leandro avisando que chegaria mais tarde.
_ É um saco! Logo hoje que estou exausto tenho essas reuniões.
_ Tudo bem, meu amor. É o seu trabalho.
_ A minha vontade era de não ir para porra de reunião nenhuma. Queria chegar em casa te pegar de jeito. Meter muito nesse bundinha gostosa.
_ Tá com fogo hoje?
_ Muito. Você me incendeia, coração.
_ É mesmo? Então, quando você chegar em casa, vou quicar nesse pauzão gostoso.
_ Você tá me deixando em ponto de bala, meu amor.
Júlio alisava o membro, ouvindo as putarias ditas pelo companheiro.
...
Quando Júlio chegou ao motel, o jovem o aguardava no quarto, que estava iluminado apenas por algumas lâmpadas verde neon.
O jovem o recebeu com um beijo acalorado, fazendo o seu corpo se arrepiar por inteiro. Vestia apenas uma cueca boxer preta, deixando o seu delicioso corpo morena encantando os olhos de Júlio. O membro dava sinal de vida, prevendo uma noite maravilhosa.
_ Que delícia você, hein gatinho._ disse Júlio, indo em cheio com as mãos nas nádegas do rapaz.
_ Você também é._Júlio recebeu outro beijo._ Eu tenho uma surpresa pra você.
_ Huuuum! Eu amo surpresas.
O jovem sorriu e piscou o olho.
_Abner!_ gritou olhando para o banheiro.
Júlio ficou espantado ao ver o amante sair do banheiro nu. Sorria daquele jeito que o deixava louco.
_ Surpresaaaaa! Tava com saudades, Júlio?
_ Que porra é essa?!_ Júlio o olhava com os olhos semi fechados e uma expressão que não dava para definir se era espanto ou raiva.
_ Na verdade a surpresa é ele. Resolvi contratar um colega como pedido de desculpas. Olha, Júlio, você não sabe do que este aqui é capaz._ Abner disse dando um tapa na bunda do jovem, que sorriu._ claro que estou incluindo no pacote. Hoje nós dois somos todos seus, Júlio. Fique á vontade para nos usar a seu bel prazer.
Abner se aproximou do amante. Com um sorriso atrevido, pôs a mão no seu sexo antes de beija-lo.
_ Tô desculpado?_ perguntou surrando em seu ouvido, massageando o pau duro de Júlio.
_ Vai depender se você for um bom menino._ Júlio respondeu em transe. Puxou os dois pelas bundas e os beijou.
Foi despido pelos dois, recebendo beijos e leves mordidas pela corpo. Suas roupas foram jogadas pelo chão. Ambos deslizaram a língua pelo seu peito, descendo pelos quadris até chegarem ao pênis, que pulsou naquelas bocas.
Eles alternavam no oral. Abner deslizou a boca, sugando a cabeça rosada, engolindo de uma vez. O jovem aproveitava para chupas mas bolas, colocava as duas de uma vez na boca.
Júlio gemia rouco, empurrava os quadris naquelas deliciosas.
Abner subiu até a sua boca a beijando. Júlio a saboreava, acariciando a nuca do amante e penetrando os dedos entre os cabelos negros.
_ Abner, você me leva á loucura!
O jovem aproveitou para chupar os dois paus. Ambos estavam eretos perto da sua boca. Colocava os dois de uma vez na boca.
_ Huuuum! Que delícia!_ Abner gemia.
_ Fiquem de quatro na cama, putas!_ Júlio ordenou.
Os dois obedeceram sorrindo.
Vendo aquelas duas bundas empinadas e abertas para si o deixou louco. Caiu de boca nas duas. Deslizava a língua na de Abner, enquanto penetrava os dedos na da jovem. Alternava as posições se deliciando com os dois rabos.
O jovem foi posto deitado com o peito na cama, com a bunda muito aberta e empinada para o alto. Júlio ordenou que Abner subisse por cima dele, montando nas costas ficando na mesma posição.
Júlio deslizava a língua de cima para baixo em ambos os cus abertos, que piscavam. Pincelou nas entradas e penetrou em Abner.
Os três se esfregavam gemendo.
Júlio trocava a metida em ambos. Comia os dois de uma vez. Bombava com força.
_ Que delícia, gostoso! Fode as suas duas putinhas! Acabe com esses cus, meu macho! Filho da puta!
As palavras de Abner o deixava ainda mais enlouquecido. Gozou no jovem. Deslizou o pau para cima para jorrar um pouco de porra em Abner.
O michê saiu das costas do colega, virando de frente para o Júlio, o beijando.
_ Agora é a minha vez de comer este rabo!_ disse dando um tapa na bunda do jovem.
Júlio sorriu. Estava excitado só de imaginar Abner comendo o rapaz na sua frente. Nunca viu o amante como ativo e esse possibilidade o excitava e alimentava o seu ego masculino por pensar que comia o rabo de um homem que comia outros.
Sentou no sofá em frente. Olhava sorrindo alisando o pau para Abner metendo no jovem de quatro, puxando os seus longos cabelos.
O michê o olhava sorrindo, beijando a nuca do jovem.
_ Vocês são deliciosos.
_ Vai ficar olhando? Vem participar da festinha. Enquanto eu meto no cuzinho, você mete na boca.
A proposta o agradou. Levantou de imediato e meteu na boca do jovem. Abner o puxou pelo queixo e o beijou.
Os corpos suados e nus, bailavam ao som da luxúria. Entre gemidos, tapas e metidas gozaram loucamente.
_ Tô perdoado? _ Abner perguntou recebendo o esperma de Júlio nas intimidades. Cavalgava, apoiando as mãos no peito de Júlio.
O advogado respirava ofegante, molhado em suor. Estava há horas naquele quarto. O jovem já havia ido embora há algumas horas.
Abner se jogou para o lado, ficando de barriga para cima e a mão no peito.
_ Puta que pariu! Eu não tenho mais estrutura para te aguentar!
Abner virou ficando de bruços.
_ Não sabe brincar não desce pro play, bebê. Eu sou insaciável._ disse beijando Júlio e mordendo o seu queixo.
_ Depois dessa surra de bunda, você tá mais que perdoado.
Júlio sorriu dando tapa na bunda do amante.
_ Que bom! Eu tava com saudades. Ao contrário de você.
_ Não seja injusto. Eu também senti saudades.
_ Ah, deixa de história! Você tava fodendo o seu maridinho gostosinho lá em Angra... aliás, me diga uma coisa: como ele é na cama?
_ Que porra de pergunta é essa, Abner?! Ficou maluco?!_ Júlio arregalou os olhos com raiva com o atrevimento de Abner.
_ Uh, é! É só curiosidade! Quero saber se ele é quentinho, se sabe rebolar gostoso.
_ Eu vou tomar um banho. Você tá passando dos limites e eu não quero perder a paciência contigo.
Júlio levantou furioso, caminhando nu para o banheiro.
_ Oh, Julinho não precisa ficar bravo! É só uma curiosidade boba.
_ Vá tomar no cu, babaca!_ Júlio gritou no banheiro.
Abner gargalhou.
_ Não precisa me dizer. Eu sei a resposta, otário.
_ Se for pra ficar falando merda, é melhor esperar eu acabar de tomar banho._ disse Júlio enquanto passava o sabonete no corpo. Às vezes se admirava com a capacidade que Abner tinha de o dar prazer era da mesma proporção de o irritar.
O moreno o abraçou por trás, mordendo de leve o seu ombro e beijando o seu pescoço.
_ Eu tô de boa. Não vou tocar mais no santo nome do seu maridinho._ Abner aproveitava para roçar o pau na bunda de Júlio. Como ele adoraria comê-lo ali mesmo._ Eu prometo que nem vou mais te cobrar divórcio.
_ Não?
_ Não._ mais beijo no pescoço, se roçava cada vez mais ficando duro._ Eu já entendi que tem espaço pra todo mundo. Tanto pra mim quanto pra ele. E cada um no seu papel. O dele é de marido, o meu é de amante.
Júlio se arrepiou quando a língua de Abner deslizou pela sua nuca. Ergueu a cabeça gemendo.
Aproveitando que Júlio estava excitado, Abner posicionou a cabecinha do pau entre as nádegas de Júlio e se esfregou, tentando empurrar.
Júlio virou-se de frente para Abner o pegando com força pelos punhos. Olhava-o com desejo. Puxou-o para si, deslizando a mão sobre a bunda do michê.
Jogou-o para a sua frente, com as mãos apoiadas na parede e a bunda empinada.
Abner sorriu pelo o que estava preste a fazer. Roçou a bunda provocando o amante.
Quando Júlio estava quase metendo, o empurrou para trás, se afastando.
_ Não vai rolar, bebê._ disse saindo do box.
_ Como assim não vai rolar?
_ Eu tenho que ir. Há um cliente me esperando.
Abner se secava e se vestia apressado. Júlio saiu do box e o pegou pelo braço.
_ Abner, eu não acredito que você está na putaria de novo! A porra do emprego que eu te arrumei não foi o suficiente?
_ Me solta! Não é o suficiente, porque quero bancar a minha família. Não quero que dependam de você. Ou por acaso você esqueceu que quando ficou putinho comigo ameaçou demitir toda a minha família? Eu não quero ficar nas suas mãos.
_ Qual é, Abner, eu tava nervoso! Você sabe que eu não faria isso.
_ Não sei não. Você é capaz de tudo.
_ Se eu tivesse de demitir, já tinha feito isso.
_ Não sei. Não confio nas suas contantes mudanças de humor. Agora eu preciso ir. Sabe como é, né? Cliente odeia puto atrasado._ Abner segurou no queixo de Júlio e o beijou.
Antes que pudesse sair pela porta, Júlio o segurou pelo braço.
_ Eu não quero que você faça programa. Isso ficou bem claro entre nós.
_ Ficou claro quando você me prometeu que largaria a songa monga para ficar comigo.
_ Abner, pelo amor de deus! Lá vem você de novo com essa história!
_ Não! Não! Eu não vou mais te cobrar que se separe do seu digníssimo esposo. Eu não destruir a sua família. Eu sou um homem de palavras, ao contrário de você. Eu não prometi que não te cobraria nada? Então, eu não vou te cobrar nada. Mas, você também não pode me cobrar fidelidade...isso você vai cobrar para o Leandro.
_ Você fala tanto no Leandro que parece que é você quem dorme com ele.
Naquele momento, Abner se conteve para não gargalhar.
_ A conversa tá muito boa, mas preciso ir. Pague a conta do motel, porque não estou nem um pouco a fim de pagar.
Abner saiu às pressas. Enciumado, Júlio correu nu pelo corredor e o puxou de volta para o quarto.
_ Eu cubro o programa do cara.
_ Não é um cara. É uma mulher e ela muita rica. Vai me pagar bem.
_ Eu pago o dobro para você dispensar essa vagabunda e ir para a casa.
_ Hum! A proposta é boa.
Júlio pegou o celular em cima da mesa de jantar.
_ Me diz quanto é que faço um pix.
_ oito mil.
_ O quê?!
_ Eu disse que a mulher era rica! Ela ia me pegar quatro pelo programa. Você quer pagar o dobro. É pegar ou largar._ Abner propôs erguendo a sobrancelha.
_ Feito._ Júlio disse depois de fazer o depósito, mostrando a tela do celular como comprovante.
_ Oferta generosa. Assim você vai garantir um lugarzinho no céu, doutor Júlio.
Júlio o puxou pela cintura e o beijou.
_ Eu te quero amanhã no mesmo horário. Se a minha agenda tiver vazia, eu venho.
Abner deu um tapinha no rosto de Júlio e piscou o olho antes de sair.
...
O relógio de cabeceira marcava três da manhã quando Leandro acordou com a garganta seca.
Somente a luz da lua iluminava o quarto, o que foi o suficiente para notar que o outro lado da cama estava vazio.
Bateu um desespero pensando na possibilidade de Júlio está com outro. Sentiu o coração sairia pela boca. Respirou fundo e foi se acalmando. Afinal, isso não seria o fim do mundo. Não morreria por causa da infidelidade conjugal do marido.
Sentou na cama e ficou olhando a lua cheia por um instante. A noite tinha tons azulados como a noite que esteve com Dimitri pela primeira vez.
Fechou os olhos lembrando do som das ondas do mar e do toque do moreno, acariciava a própria pele feliz por lembrar de Dimitri. Desejou que ele estivesse ali, tocando o seu corpo.
Pegou o celular para ver a fotografia que Dimitri tinha no perfil do WhatsApp. Para a sua surpresa, não havia foto alguma e lamentou por isso.
No perfil do marido havia uma bolinha verde, sinalizando que havia uma mensagem não lida. Abriu e ouviu o áudio.
_ Amorzinho, eu estou indo para a casa agora. A reunião foi um sucesso e saímos para comemorar. Você sabe como é...a gente bebeu um pouco e esqueceu da hora...daqui a pouco estarei aí. Te amo.
Pela primeira vez Leandro percebeu que não se importava mais com as desculpas esfarrapadas de Júlio. Estava indiferente a elas.
Desceu para beber água pensando em Dimitri. Lembrar do jovem o fazia se sentir tão bem.
Júlio chegou sorrateiro para não acordar o marido e evitar interrogatórios.
Escutou um barulho da geladeira sendo aberta na cozinha e foi até lá. Ficou parado na soleira da porta observando o marido de costas, pondo água da jarra para o copo.
Leandro estava encantador ao seus olhos, vestindo uma calça de moletom cinza e uma blusa de algodão azul. Os cabelos negros brilhavam, caídos pelo rosto.
Esfregou o próprio pau olhando para a bunda avolumada do marido. O tesão pulsava dentro das suas calças.
Retirou toda roupa ficando completamente nu. Caminhou até o marido o abraçando por trás, alisando a sua bunda e beijando o seu pescoço.
Devido ao susto, Leandro deixou o copo com água cair no chão.
_ Caralho! Que susto, Júlio!
Júlio sorriu. Olhava-o com carinho, sedento pelo seu corpo.
_ Eu não quis te assustar! Só não resistir te ver todo lindinho aqui na cozinha._ Júlio disse mordendo os lábios.
_ Mas assustou! Não faça mais isso._ Leandro tentava recuperar a compostura, pondo a mão no peito.
_ Huuuum! Pode deixar que não vou mais assustar o meu bebezinho._ Júlio falou com a voz manhosa e fazendo biquinho.
Segurou-o pele queixo e o beijou.
_ Eu te quero agora!
Leandro percebeu que o marido estava nu e os vinte e dois centímetros eretos. Sentiu o corpo se arrepiar com a possibilidade de foder na cozinha. Ao mesmo tempo, teve receio da filha os flagrar.
_ Não! A menina pode acordar.
_ Ela não vai acordar! Você sabe que Vanessa tem sono de sedativo._ Júlio disse beijando o seu pescoço e enfiando a mão por dentro da calça, acariciando a bunda de Leandro._ Eu amo essa bundinha. Só louco por ela.
Sua boca devorou a de Leandro num beijo molhado. Colocou-o no colo segurando pelo bumbum e o pôs sentada de pernas abertas na pia. Ficou entre elas, o beijando na boca e pescoço.
_ Minha putinha gostosa! Eu te amo tanto.
_ Júlio, aqui é muito arriscado.
_ Não é nada! Você não tava me provocando ao telefone? Eu fiquei a noite inteira pensando neste momento._ Júlio surrava no ouvido de Leandro, mordendo de leve e beijando a orelha.
Retirou a blusa beijando o peito e chupando os mamilos. Mordia de leve a barriga, penetrando a língua no umbigo.
Leandro sentiu um tremor entre as pernas. Alegrava-se com a possibilidade de ser chupado.
Ergueu mais os quadris para facilitar na retirada das pantufas, calça e cueca preta.
Contorcia-se gemendo, sentindo os lábios de Júlio beijar as suas ancas. Os beijos desceram pelas coxas. Teve as pernas mais erguidas, ficando com o ânus na direção da boca do marido.
_ Aaaaaaah! Que delícia!_ gemia, mordendo os lábios. A língua de Júlio o invadia, penetrando fundo.
Júlio cuspiu dentro e no próprio pau para facilitar na penetração. Estava excitado demais para subir ao quarto para pegar o lubrificante.
Meteu de uma vez, com muita força, fazendo Leandro gemer de dor. Assustou-se com a brutalidade do marido, arregalando os olhos.
_ Vá devagar!
_ Fica quietinho!_ Júlio ordenou pondo o dedo entre os seus lábios.
Estava com tanta fome pelo corpo de Leandro, que metia com muita força, causando muitas dores.
_ Desse jeito não, Júlio! Tá doendo muito!
Júlio sentiu mais prazer vendo a dor expressa no rosto do marido. Metia com mais força. Era a primeira vez que experimentava a brutalidade com Leandro, era acostumado com os outros e gostava da sensação.
Ao contrário de Leandro, que a dor roubou todo o seu tesão.
_ Para, Júlio! Tá doendo!
_ Quer mesmo que eu pare?! Tá tão bom!
_ Tá doendo!
_ Você não me ama? Não me deseja mais, coração?
_ Amo, mas...
_ Então, aguente só um pouquinho. Prometo que não vai demorar! Porra! É até maldade me pedir para parar agora. O seu cuzinho é tão gostoso!
Leandro não quis estragar o momento. Aceitou calado o desconforto, o abraçando com força para resistir as estocadas.
Sentia uma cólica horrível na barriga e uma dor aguda no ânus. O seu rosto estava vermelho e contraído, devido as dores.
Pôs a boca no ombro de Júlio para não gritar e acordar a filha. Rezava em pensamento para que Júlio gozasse o mais rápido possível.
_ Aaaaah! Você é muito gostoso!
Quando se afastou, Leandro respirou aliviado pensando que já tinha acabado. Mas para a sua decepção, Júlio o pôs de pé, de costa para ele com o peito apoiado sobre a pia.
A bunda branca estava empinada e cuzinho inchado e vermelho, o que aumentou ainda mais o tesão de Júlio. Meteu sem dó, dando tapas na bunda. Empurrava com muita força, puxando o cabelo de Leandro para trás.
_ Cadela do caralho! Puta imunda!
Leandro estava detestando aquela situação. Sentia-se humilhado.
_ Aaaaah! Caralhooooo! Que delícia! Que puta gostosa!_ Júlio gemia alto ejaculando.
_ Fale baixo! Vai acordar a Vanessa!
Leandro não conseguia se mexer, a dor latejava dentro dele.
Júlio o beijou pela nuca e rosto, acariciando o seu cabelo.
_ Você é tão lindo! Tão gostoso!_ dizia dando nos beijos nas costas, descendo pela bunda.
Quis foder mais, no entanto estava muito cansado. Subiu para o quarto sem se importar com as lágrimas do marido.
Leandro ficou pensativo por alguns segundos. Estava enojado da situação humilhante que acabara de passar. Vestiu-se com dificuldade. Queria estar recomposto antes que a filha pudesse chegar na cozinha.
Quando chegou no quarto, Júlio estava adormecido nu, deitado de barriga para cima. Estava tão bêbado que deixou as roupas espalhadas no andar de baixo.
Leandro sentou ao seu lado, abraçando as pernas pelo joelho. Olhava-o com repulsa e incomodo.
_ É nojenta a forma que ele me usa!_ disse baixinho chorando.
Seus planos era fazer amor com o marido, quis gozar assim como fez com Dimitri.
Pensou em Dimitri! Tentava manter a imagem do rapaz em sua mente, como forma de consolo.
Quase nunca gozava com Júlio. O seu corpo era usado para satisfazer o marido e só. Aceitava por amor...ou que achava que era amor.
Antes de Abner, Júlio era o único homem que teve na vida. Por anos, se sentiu privilegiado por ter se casado com o homem, que julgava amar e ser amado.
_ Isso não é amor! Amor tem que ser bom pra ambos!
Provar Dimitri o fez ver que era infeliz no sexo. Estava acostumado com o jeito de Júlio, mas ao provar o outro, percebeu que a sua vida sexual poderia ser muito melhor.
As dores o incomodavam e o ofendiam.
Fixou o olhar na lua. As lágrimas desciam com força, quando percebeu que não gostava de transar com o marido e não queria mais ser tocado por ele.