Ser um garoto gay em uma cidade de interior pequena era um inferno. Eu não podia ficar com ninguém, transar então era mais difícil ainda, qualquer coisa que eu quisesse fazer tinha que ser no maior sigilo, nos piores lugares possíveis pra fofoca não sair correndo solta naquela cidade de merda e chegar aos ouvidos dos meus pais. Mas finalmente eu estava saindo de casa, porque eu agora eu ia fazer faculdade na capital, a liberdade que eu precisava pra finalmente ser eu, bem veado, bem puta, havia chegado e agora eu poderia fazer tudo que eu quisesse sem ficar com o cu na mão com como isso poderia me afetar em casa. Na minha cidade era realmente um risco enorme pra eu ficar com alguém, já que minha família, mesmo não sendo a mais rica, era uma família influente na política, por causa do meu pai que sempre era o braço direito de quase todos os prefeitos desde que eu me entendo por gente, e na sociedade, já que naquele buraco tudo acontecia em volta da Igreja Matriz e parecia que minha mãe nunca saía daquele lugar.
Mas agora, na capital eu sabia que tudo seria diferente. Eu havia me mudado para uma república com dois outros garotos. O dono da casa, que tinha um quarto só para ele com cama de casal era um cara que fazia Ciências do Estado, tinha 21 anos, era gay, deveria ter algo por volta de 1,78 metros de altura, com cabelos castanhos e olhos verdes e não mantinha barba em seu rosto de pele clara, seu nome era Heitor. Já o meu companheiro de quarto, o André, era um pouco mais novo, tinha a mesma idade que eu, 19 anos, fazia alguma engenharia, porque eu sempre o via fazendo vários cálculos no computador que ele tinha no nosso quarto, era alto, tinha mais ou menos 1,82 metros, algo que ficava muito evidente uma vez que ele era muito magro, quase sem nenhum músculo aparente, apenas pele e osso. Era um homem negro, com o cabelo crespo bem grande, que ele na maioria das vezes arrumava em um coque alto, principalmente porque ele deixava os lados raspados em degradê com desenhos além de usar baby hair emoldurando a parte superior da parte cima do seu rosto quadrado, de maxilar bem marcado. Eu já era o oposto de André em vários aspectos, enquanto ele era o mais alto da casa eu ocupava o local oposto, ostentando meus 1,71, o cabelo loiro bem claro e liso, que eu usava curto e com franja, meu corpo era bem definidinho, devido a anos de natação que também me deixaram com uma pele bonita de tom bronzeado-dourado. Era impossível negar que, desde que eu havia mudado para aquele apartamento, André era o alvo do meu desejo.
Nós três tínhamos muito tempo livre, pois todos fazíamos cursos considerados tranquilos. Enquanto Heitor aproveitava seu tempo livre na rua eu acabava gastando esses momentos em casa, porque eu ainda não tinha feito muitos amigos e era difícil ter coisas para se fazer nos finais de semana e principalmente durante ela, e André também passava muito do seu tempo ocioso em casa e na maioria desses momentos ele estava sem camisa, me deixando louco com aquelas entradas que ele ostentava sob o short, a barriga lisinha e dura que eu ficava sempre doido para lamber. Desde o primeiro dia em que eu havia passado a morar com ele, André sempre estava assim dentro de casa, sem camisa, usando shorts, descalço, largado como se fosse dono de todo o ambiente e passando a maior parte do tempo sentado em frente ao seu computador fazendo as mais diversas coisas, e desde esse mesmo primeiro dia, uma semana antes de as aulas terem começado, eu sempre me imaginava quicando nele enquanto ele fazia qualquer coisa encarando aquela tela. Mal sabia eu o quanto isso e outras coisas semelhantes estavam próximas.
Eu passei um mês dividindo o quarto com ele, me deitando na cama do outro lado do quarto e vendo com frequência ele dormindo só de cueca com um lençol fino e acordando com aquele pau duro me deixando babando logo cedo e me obrigando a correr para o banheiro, que eu também dividia com André, bater uma punheta pra começar o dia sem ficar o dia inteiro agoniado. Mas no começo de fevereiro, algo diferente aconteceu. Assim que eu entrei no banheiro eu percebi que o ambiente sempre organizado que deixávamos pra não incomodar um ao outro estava mudado, jogada no chão tinha uma cueca preta boxer perto do chuveiro, que eu sabia que não era minha, e então eu lembrei que ontem, antes de ir pro quarto dormir, André havia tomado banho e ele provavelmente deveria ter esquecido a cueca ali. Eu fiquei olhando para ela alguns segundos decidindo se eu deveria fazer o que eu estava pensando ou não, mas acabei cedendo e enquanto tirava os shorts que eu usava pra dormir junto com minha cueca eu peguei a roupa íntima do meu companheiro de quarto, sentei no vaso e comecei a bater uma punheta sentindo o cheiro inebriante de macho que estava aquela cueca usada depois de um dia quente inteiro.
O quê eu não esperava era que eu tivesse esquecido de trancar a porta, então, enquanto eu estava no meio do ato, não era para o André ter me visto com a cueca dele enfiada na minha cara, batendo uma punhetona gostosa com meu pau mais duro que uma pedra. Eu travei totalmente quando o vi entrando no banheiro e me pegando literalmente com a calça nas mãos, que não fui capaz de reagir até depois de ele me deixar sozinho de novo. Na correria de tentar arrumar a situação eu vesti rápido minhas roupas e saí correndo do banheiro para tentar explicar as coisas para o André, mas eu sequer o achei dentro de casa. Ele simplesmente havia ido embora e eu nem havia tido a chance de ou explicar ou inventar uma mentira pra ele. Com toda essa situação meu tesão havia morrido então eu me vesti, com a cabeça cheia, para ir pra faculdade.
Metade do dia havia passado, e eu estava quase pronto para voltar pra casa quando eu precisei ir no banheiro, e ali, quando eu fui mijar, eu percebi que de manhã, naquela loucura e correria eu havia acabado vestido a cueca do André e não a minha. Ali na hora meu pau ficou incontestavelmente duro e eu precisei entrar em um dos reservados pra bater uma e resolver isso, sentado ali dentro eu tirei a cueca e fiquei a cheirando até quase chegar a gozar. Quando eu tava perto do orgasmo eu coloquei a cueca na frente do meu pau e deixei minha porra espalhar naquela linda cueca preta. Ainda sob o efeito da excitação eu lambi toda minha porra levemente amarga antes de recolocar a cueca, com o planejamento de colocar ela de volta no banheiro já que eu chegaria antes de André em casa e eu não precisava piorar toda essa situação. Mas quando eu cheguei de volta àquele banheiro, no início da tarde, minha cueca não estava mais lá mesmo que eu estivesse sozinho em casa, mesmo assim eu deixei de volta a cueca do André lá e ignorei o sumiço da minha. Agora era ver como as coisas iriam desembolar, só ignorando tudo ou se algo iria mudar.