Das trevas ao amor.
esse é uma romance de ficção misturado com minha realidade.
Capítulo um - primeiro contato de 3 grau.
"tá muito quente, parece que cada verão o Rio de janeiro fica mais quente, bom pelo menos hoje é sábado e não tem tantas pessoas na rua, talvez esse seja uma das poucas coisas boa que a quarentena tem” daniu saia de casa, andando com seus chinelos 44, que levantavam uma pequena poeira por onde ele andava, o chão de terra não via chuva a dias e parece que continuaria assim por um tempo indeterminado. Daniel andava sem pressa, parecia por fim calmo e despreocupado, talvez por causa do tratamento ou da medicação.
chegando perto estrada já asfaltada ele via pouca movimentação de carros, pessoas pareciam quase rara, ônibus vc via quase nunca, essa cena trouxe mais calma ao seu coração, mesmo que por um motivo sombrio e aterrorizante.
O mercado parecia que so tinham 3 ou 4 funcionários, sendo que um deles era o dono, Daniel logo tratou de pegar uma cesta de compras e calmamente foi adentrando ao mercado.
“eu deveria ter escrito o que tinham me pedido pra comprar, agora tenho que ficar tentando lembrar o que era. bom pelo menos eu vou me acostumando a estar de novo sozinho em ambientes” enquanto daniel estava focando em seus pensamentos tentando recordar o que lhe tinham dito, ele começou a sentir alguém aproximar dele, ouvia uma voz baixa, não conseguia entender o que estavam falando, parecia que as palavras não se formam em sua mente. a voz começou a ficar mas nitida e cada vez mais alta, ele olhou para outro lado do corredor e viu o corpo de um homem, por volta de 1,80 de altura, macho, branco com cabelos cacheados escuros, rosto jovem, parecia ter 20 anos, seus olhos se encontraram, mas logo o jovem desviou o olhar e não entrou no mesmo corredor, a voz tinha parado.
Se passaram alguns minutos e Daniel não tinha conseguido recordar de tudo, ele começa a sentir passos e de novo ve o rapaz, que dessa vez não o olha, mas entra no mesmo corredor, que Daniel “droga, pq eu to nervoso ? e so uma pessoa, eu preciso me concentrar, preciso melhorar, eu quero melhorar” Daniel sentia como se o jovem o olhava, mesmo estando longe, ele se sentia observado, Daniel começou a olhar o rapas pra ter certeza se era isso, mas logo o rapaz tratou de sair do corredor.
“era pra ser algo simples e estou saindo agora do mercado, meia hora depois, preciso aprender a escrever as coisas, pelo menos foi bom pra eu começar a me acostumar a lidar com pessoas de novo” o dia continuava claro e quente, sem nem uma nuvem no ceu, o sol brilhava em todo o seu esplendor. daniel andava calmamente, quando alguem passou por ele, rapido com passos firmes, era o rapas do mercado, levando comsigo duas bolsas, ele ja estava um pouco a sua frete, e daniel so o observou. daniel começou a atravessar a avenida, e se distanciar cada vez mas do rapaz, “nunca mais irei velo de novo” pensou daniel, um son alto de buzina começou a aumentar e adentrar cada vez sua cabeça, ele virou para o lado que estava vindo o son e viu um carro…. daniel olhou para o lado e viu o rapaz, e logo o carro passando por eles em alta velocidade fazendo um son alto, ele ficou observando o caro passar e sentindo um calor estranho, ao olhar para o lado procurando o rapaz ele ja estava distante andando, “oque aconteceu ? eu não atravessei ? foi imaginação minha ?” daniel olhava para o corpo do rapaz que cada vez estava mais distante, seu coraçao estava batendo rapido e forte, alguns minutos se passaram, e ele aceitou a ideia que foi sua imaginação, e voltou a olhar para seu percurso, para a avenida e viu que no chao continha uma sacola que estava em sua mão. seu coraçao voltou a bater forte e as duvidas que antes ele tinha aceito como ter cido sua imaginação voltaram, daniel voltou pra casa, entregou deixou as coisas em cima da pensa, passou o álcool, e foi para seu quarto, e a lembrança do que tinha acontecido nao parava de percorrer sua mente
4 dias depois
“eu tenho que fazer algo pra ter mas dinheiro, pelo menos aqui no novo mundo e facil de resolver, eles não sabem o que é magia, eu só não posso ser pego, mais mesmo se eu for eu consigo me livrar…. eu deveria ter apagado a memória daquele cara” pensou Felipe, andava rapido sempre focado em algo, já faziam mas de um mês que não chovia e o clima estava seco, não tinha nuvem, não tinha vento, a única rajada de ar que existia eram dos carros que passavam na rua em alta velocidade, Felipe ouviu uma voz atras dele e virou o rosto pra ver o que era. um homem de 1,90 magro, sem camiseta passava estava logo atras dele, acenava para alguns trabalhadores da prefeitura, usando so uma bermuda e uma mascara negra que cobria sua boca e nariz. de repente seus olhares se encontram “ele” pensou Felipe. felipe virou o rosto para o caminho no qual ele andava e continou seu percurso, ate o mercado, e durante todo o percurso ele sentiu que o rapaz caminhava atras dele, e seus olhos estavam sobre seu corpo, como de uma águia vigiado a presa. dentro do mercado os dois se separam, Felipe sentia que o rapaz estava sempre o rondando, passando pelos corredores o olhando, ou por perto
- spiritus cogitationes - sussurrou felipe, sua mente começou a soar palavras e sentimento, algumas palavras não tinham sentido, Felipe focou na mas forte, o sentimentos que vinham eram de medo, curiosidade, tensão, era desorganizado de mais como.
Felipe andou de vagar pelo mercado com uma garrafa de vinho em mãos, ate encontrar o rapaz. daniel estava olhando uma prateleira, quando sentiu algo chegar perto de mais
- voce tem alguma pergunta ? - disse Felipe. Daniel parecia confuso, parecia que as palavras do rapaz não faziam sentido, se passaram alguns minutos ate que o rapaz saiu de perto, e por fim sumir.
“talvez eu tenha que dar um fim nisso”, felipe saia do mercado, estava com raiva por não obter uma resposta, mas sentia que talvez fosse melhor assim.
- espera, espera ai - dizia Daniel que estava correndo em direção do Felipe, seu cabelos loiro escuro e sua pele brilhava pelo sol, Felipe o admirou mas uma vez, vendo agora que ele tinha algumas tatoos pelo corpo, não pode evitar de sentir um pouco excitado. ao chegar perto pela 1 vez Felipe sentiu um cheiro de suor suave, e se sentiu com mas atração ainda
- vc…. o que vc fez ? naquele dia ?
“direto ele… bom irei ser da mesma forma. quero ver a te onde isso vai. vai ser divertido”
- salvei sua vida.
- como ? eu… eu estava bem longe de vc, eu - Daniel foi cortado
- eu usei magia pra te trazer pro meu lado. por isso vc não morreu sendo atropelado - alguns segundos se passaram.
- e so isso que tem a perguntar ?- Daniel acenou suavemente com sua cabeça dizendo que não. Felipe olhou profundamente seus olhos, em busca de alguma informação, algo, mas so via confusão, “muito embaralhado”.
- ta vendo aquela árvore ali ? - disse Felipe para Daniel, que respondeu com outro aceno de cabeça positivo.
- hoje a meia noite eu estarei em baixo dela, vc tem ate la pra pensar em todas suas perguntas. caso vc não apareça nunca mais irá me ver, e ira achar que o que vc viveu foi so sua imaginação. - disse Felipe, que depois saiu andando sem olhar pra tras, foi em direção a sua casa
No mesmo dia, a meia noite.
capitulo 2 - O pacto com o Diabo