O Inconveniente, a Ruiva e o Manso - Parte I

(Se puder antes de ler o conto, me chame no e-mail : "" que pro deixar deu prazer maior, vou lhe apresentar visualmente como estava no dia em questão, caso contrário espero que apreciem as descrições e se quiserem matar a curiosidade se eu estava como imaginaram, eu mandarei mesmo assim)

Era um sábado de muito Sol, eu de férias do trabalho e meu noivo com o dia de folga ganho, fomos passear para comemorar o aniversário dele. Optamos por ir passear pelo parque ecológico da cidade. Eu estava com meus cabelos ruivos curtos soltos, uma blusa frente única camuflada e de calças pretas bem apertadas, sou um pouco gordinha, só que tenho bumbum e coxas enormes então minha calça realçou demais isso no meu corpo, e pra completar meus tênis de passeio brancos. Meu noivo estava casualmente vestido de sapatenis, com una pólo e bermuda jeans.

Começamos a andar pelo parque vendo as famílias juntas, os quiosques apenas entregando as comidas, sem alimentação no local, e caminhamos por um tempo de mãos dadas, foi quando percebi um moço, de estatutura média, moreno, aparentava muita barba (estava de máscara, por isso não vi melhor). Estava sentado em um dos bancos na praça sozinho, apenas no celular, e sempre que passávamos parecia que ele nos seguia, começei a ficar preocupada com a situação e contei para meu noivo que desconversou e fez a gente seguir o passeio. Depois de mais algumas voltas pelo mesmo lugar no parque, prestando mais atenção percebi que os olhos do moço estavam vindo a mim e cutuquei meu noivo pra dizer:

- Amor, acho que o doido ali, tá olhando pra gente, pra mim, pra ser exata (sabia que o moço estava olhando pra minha bunda, mas poupei de dizer aquilo na frente do meu noivo).

Ele olhou pra mim, parou de caminhar e perguntou :

- E você o conhece ? É seu amigo ? Ex namorado ? Ex ficante ? Um apaixonado iludido ?

Eu disse que não, nunca tinha visto aquele homem, ele então desconversou outra vez

- Eu vou buscar um lanche pra gente no quiosque e a gente vai embora então, tudo bem pra você - perguntou ele pra mim

Eu aceitei, e enquanto ele foi pegar o lanche eu fiquei ao lado de uma lixeira, esperando. Quando foi surpreendida por alguém atrás da mim dizendo :

- É ruiva, que rabona, hein, meu Deus do céu, abençoadissima você viu. - disse o cara dando uma risadinha no final

O parque estava cheio, o barulho enorme de pessoas falando ao mesmo tempo, apenas eu havia escutado aquilo, e no meio de tanta gente eu e ele erámos só mais duas pessoas conversando. Então eu fui me afastando com o celular na mão, eu sabia bem que uma mensagem ou uma ligação pro meu noivo naquela hora, acabaria com aquilo rapidamente, porém pela curiosidade esperei pra ver oque aconteceria, e o moço continuou me seguindo. Eu parei em outra lixeira e ele continuou a dizer :

- Vem sempre aqui ruivinha ? Trás seu irmão pra passear ? Ou foi ele que te puxou pra cá hoje ?

Nessa hora, eu disse ainda um pouco nervosa :

- Aquele é meu noivo, então se afasta de mim, por favor

- Noivo ? 1h e meia de passeio, voltas e voltas, não vi esse cara, te dar um beijo, nenhum tapinha, nenhuma agarrada nessa raba, só de mãozinha dada. Cê tá ruim de noivo, viu ruivinha.

Eu fingi não ouvir nada do que ele disse e me virei pra agora sim mandar mensagem para o meu noivo, foi quando fui surpreendida com um tapa na bunda forte, porém discreto no meio do público e logo em seguida outro tapa, vindo de uma apertada forte :

- Já tinha sentido um assim, ruiva, desse jeito no meio das pessoas. Esse tempo todo que você tá dando voltas com esse boyzinho essa raba devia ter recebido uns 9 desses, um a cada 10 minutos no mínimo, não ficar nesse passeio, mamãe e filhinho. - disse ele bem ao meu ouvido

Eu estava paralisada, tinha escrito metade da mensagem pro meu noivo, e após alguns segundos quando retornei a mim, apaguei. Ele sussurrou alguns números que eu digitei em meu celular depois disse :

- Me chama qualquer hora, pra gente terminar o papo, vou agora te mostrar que você tá muito errada com seu noivo aí.

Ele saiu e foi se sentar pra longe de onde eu estava, foi quando meu noivo chegou com as coisas pra gente levar pra comer em casa.

- Foi bem rápido, apesar da fila enorme, e o nosso moço misterioso, propício a sequestrador de moças, sumiu ? - perguntou ele sarcasticamente a mim.

Eu olhei a frente vi ele sentado no banco a nossa frente só que mais recolhido, e sem dizer nada dos acontecimentos respondi :

- Não o vi mais, acho que você o espantou meu amor, agora vamos pra casa.

Quando passamos em frente ao banco que estava o moço, passei ao seu lado ele se estendeu pra frente do banco, e dei outro leve tapa em minha bunda que fez um bom barulho.

- Oque foi isso ? - perguntou meu noivo

- Acho que foram as crianças ali atrás que derrubaram algo. - disse a ele, que de fato acreditou.

A parte II, agora vai depender da opinião de vocês, e do que pode melhorar no texto.