Falar do passado com nostalgia é bem comum com o passar do tempo. Ainda mais quando se tem boa recordações. Acontece muito comigo também. Essa garota estranha deve ter sido marcante em tua vida. Se gostava tanto de fazer oral, o esquisito é não aceitar retribuição, o que para mim é imprescindível. Enfim, cada um com seus gostos. Gostei de ler este. Bjs, Val.
Garota estranha - Capítulo único
Os principais sintomas de que você está ficando idoso é quando começa a falar do passado com aquela nostalgia. Hoje me lembrei da Laura (nome fictício), minha namorada na juventude.
Era fim dos anos 80, eu tinha 18 anos e estava no último ano do que hoje chamamos de ensino médio. Estávamos naquela expectativa de prestar vestibular. Eu me encantei com a Laura, uma moça muito tímida, alta, magérrima, cabelo liso curto. Ela era diferente das outras meninas. Quando se falava em futuro, ela não tinha dúvidas. Faria Eletrônica, para consertar ou desenvolver aparelhos, algo incomum para garotas naquela época. Estava uma explosão das bandas de rock nacional, mas Laura só gostava de punk rock internacional, do fim dos anos 70, a única coisa em comum que fez ela se aproximar de mim.
Ela não olhava diretamente nos olhos, não sorria e nem demonstrava com clareza seus sentimentos. Namorar aquela moça era um desafio constante, pois eu tinha que tomar minhas atitudes e ver no que ia dar, sem saber se ia agradar ou não. Ela era excêntrica e imprevisível em suas reações.
No sexo ela tinha uma peculiaridade. Ela só fazia oral. E também não aceitava ser chupada como retribuição. Em oito meses que eu a namorei, eu nunca a vi nua.
Toda vez que ela queria mamar meu cacete, ela tinha um sinal. Dava duas coçadinhas na minha região lombar. E isso acontecia nos locais mais inusitados possíveis.
O boquete que ela fazia era muito diferente de tudo que já vi, mas delicioso. Ela pedia para que eu não olhasse pra baixo. Assim, eu sempre fechava os olhos e curtia. Ela tomava o controle da situação, alternando movimentos fortes e suaves para evitar um gozo precoce. Não deixava vazar nada e ainda dava uma sugada no final para garantir.
Uma vez, era fim de tarde, meus pais saíram para fazer compras e meu irmão estava trabalhando, só chegaria em casa as 23:00. Estávamos assistindo "Armação Ilimitada" e ela estava impaciente, parecendo estar entediada. Eu nem pensava em tentar fazer nada porque ela era muito restritiva a toque mais ousado, ela nunca explicou o motivo. Aí ela me perguntou pelo menos umas três vezes se estávamos mesmo sozinhos. Eu disse que sim, mas nem estranhei. Eu levantei para pegar um refrigerante na geladeira. Quando voltei para a sala, ela me abraçou por trás, rapidamente tirou meu pau de dentro da bermuda, nem deu tempo para eu reagir. Ela começou a me punhetar, de leve e aumentando a intensidade gradativamente. Na mesma posição ela parou de usar as mãos e me chupou começando pela base e bolas, com movimentos lentos, no ritmo dela e quando chegava na cabeça, sugava com força. De tão nervoso e inesperado que foi que eu não gozava por quase uma hora. Ela intensificou os movimentos com as mãos e quando percebeu que finalmente ia sair o fluxo, ela abocanhou com aquela boca pequena, mas que expandia de um jeito incrível e não deixou uma gota sequer manchar o carpete. Nunca vi até hoje, nem em filmes pornô, alguém chupar naquela posição estranha e desconfortável. Ao final, ela pegou um copo, pôs um pouco de refrigerante e voltou a assistir TV como se nada tivesse acontecido.
Outra vez foi no carro. Eu estava dirigindo o único carro da família. A gente ia para a biblioteca, procurar uns livros indicados ao vestibular. Era dia. Ela tinha colocado umas fitas K7 para tocar porque detestava rádio, pois nenhuma tocava as músicas que ela gostava. Ela estava de olhos fechados, com a cabeça apoiada no encosto do banco como se estivesse concentrada no som. De repente, ela me dá aquela coçada nas minhas costas. Rapidamente procurei um lugar para parar o carro e ela fez que não precisava. Desceu sua boca no meu pau e chupava que nem uma louca enquanto eu dirigia. Ficava alternando movimentos leves que me deixavam relaxado e quando eu menos esperava ela sugava com força. Num desses movimentos eu perdi o controle do carro e bati em um muro. Não nos machucamos, mas o conserto não ficou nada barato. Para não contar ao pai a causa real da batida, eu inventei que os freios falharam na curva e sobrou para o meu irmão. 'Já falei pro pão duro do seu irmão pagar um mecânico para fazer um serviço seguro e ele prefere fazer gambiarras que quase matou você e sua namorada'.- esbravejou meu pai.
Era uma noite de sexta-feira. Fomos a um festival de bandas independentes. Era uma casa barata, com bandas punk que tocavam covers de bandas americanas e britânicas dos anos 70 e 80, como ela gostava. Por volta de meia noite, quando terminou o show de uma banda e o palco ficou vazio por alguns minutos, eis que ela me dá aquela bendita coçadinha nas costas. Eu olhei como quem pergunta se é aquilo mesmo que ela queria e ela balançou a cabeça afirmativamente. Olhei para todos os lados procurando um canto escuro e sem testemunhas, mas parece que muitos casais já tiveram a mesma ideia antes de nós. Pensei em sairmos do recinto, mas se isso ocorresse, não poderíamos mais voltar para o show sem pagar ingresso novamente. Passamos diante do banheiro masculino, mas já descartei a possibilidade porque uma mulher entrando no banheiro de homens, os seguranças apareceriam em poucos minutos e nos expulsariam da boate. Aí ela falou, 'espera aí'. Ela se dirigiu a um rapaz, conversou rapidamente, pôs algo na mão dele e saiu com sua touca preta. Ela procurou um canto escuro na parede, pôs a touca ocultando seus cabelos e disse 'vamos'. Ela ficou parecendo um homem, pois ela não tinha curvas, vestia calça jeans e camiseta preta nada femininas. Lá dentro procuramos entrar em uma das cabines com divisória e ela sentou na privada e baixou minha calça com pressa. Aquela chupada foi como de costume, mas pareceu muito mais excitante pelo ingrediente a mais que era a tensão pelo medo de sermos descobertos. Ela sugava minha cabeça com força para que eu gozasse logo, e demorou para aquele jorro descer. Saímos um de cada vez, e continuamos a curtir os shows até 4 da manhã.
Ela mantinha uma influência estranha sobre mim, pois por mais bizarra que aquela relação fosse, eu não tinha vontade de largar e voltar a ter uma namorada 'normal'. Aconteceu que com oito meses de namoro ela me chamou na porta de casa, sem motivo aparente e simplesmente disse 'eu estou terminando com você, seja feliz'. Eu pela primeira e única vez chorei por causa de uma mulher e fiquei meses triste, emagreci até.
Eu a vi casualmente por algumas vezes, ela formou-se e conseguiu um trabalho do jeito que ela gostava. Com pouca interação com pessoas. Algumas vezes conversamos amigavelmente sem falar de nossas aventuras, apenas como bons amigos. Durante todo o tempo eu ouvia comentários maldosos da vizinhança insinuando que ela fosse lésbica. Na verdade, ela nunca era vista com homens, nem mulheres. Ninguém conseguia compreender o que ela era realmente.
A única verdade é que sua passagem na minha vida foi breve, mas inesquecível.
Comentários
Bem estranha mesmo essa mina, brother! Tem gatas que gostam de mamar. Preferem fazer um boquete do que até mesmo transar. Sei lá porque, mas que tem, isso tem. Valeu!