A diarista - Parte 1

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Heterossexual
Contém 1133 palavras
Data: 29/01/2021 00:31:03

Tenho 30 anos, solteiro, moro sozinho, trabalho na área de TI.

Pode-se dizer que eu sei aproveitar minha liberdade. Tenho uma vida sexual ativa, raramente passo mais de uma semana sem uma parceira. Tive poucas namoradas, porque eu valorizo muito minha autonomia e poucas mulheres aceitam minhas condições e toda vez que começam as cobranças para casar e ter filhos, eu encerro a relação.

Eu sou bonito, pelo menos é o que eu ouço dos cochichos das mulheres pelos corredores. Sou branco, alto, em forma, mas não sou do tipo musculoso. Eu tenho preferências difíceis de explicar. Por isso raramente falo de sexo com amigos porque eles não entendem. Eu gosto de mulheres fora do padrão. Adoro gordas, mulheres mais velhas e algumas que a maioria dos amigos consideram 'feias'. Com mulheres de beleza 'padrão' eu fico extremamente tímido. A verdade é que eu dou mais valor as atitudes no sexo do que a beleza em si.

Devido a um novo cargo que eu assumi na empresa onde trabalho, percebi que meu tempo tornaria-se escasso e eu precisaria de uma diarista para as tarefas domésticas. Pensei que seria fácil conseguir, que a oferta fosse farta, mas a verdade é que não foi bem assim. As candidatas ora recusavam por ser longe de onde elas moravam, ora pelo valor da diária ser baixo, até que eu encontrei a Sueli (nome fictício). Ela já fazia diárias duas vezes por semana em um prédio vizinho e pra ela era mais fácil pegar mais um serviço na mesma região, para evitar deslocamentos maiores.

Sueli era casada, branca, baixinha, 1,60m, uma discreta barriguinha, semblante jovem onde somente os pés de galinha em volta dos olhos denunciavam sua idade próxima aos 50 anos. Ela, apesar de ter escolaridade de nível fundamental, tinha uma postura elegante e falava de diversos assuntos com desenvoltura, seja atualidades, artes, decoração, graças a sua longa experiência em trabalhar para patrões ricos. Combinamos o valor, os serviços e que seriam uma diária por semana.

Nas primeiras semanas nossa comunicação foi por bilhetes ou mensagens de celular, pois eu saía mais cedo e chegava mais tarde. Ela era bastante responsável, fazia o acordado e com qualidade. Ambos estávamos nos respeitando bastante, com muita formalidade, pois nos conhecíamos a pouco tempo.

Depois de um tempo, passando aquele início tumultuado na minha nova função, passei a fazer parte de minhas atividades como home office. Assim, alguns dias eu fazia meus serviços pela internet e só ia para a empresa à tarde. Em outros dias, invertida ou até mesmo nem precisaria ir ao escritório. No primeiro dia nesse regime eu não avisei a Sueli que eu estaria em casa. Quando eu vi que estava na hora dela chegar, deixei um bilhete com as tarefas do dia como de costume, desliguei meu PC e me escondi no meu quarto.

Ela chegou com um short curtíssimo, tirou a blusa ficando de sutiã e começou a trabalhar cantarolando. Fiquei vendo aquela cena por uma fresta da porta já batendo uma punheta por uns dez minutos. Para não deixá-la sem graça, fiz barulho no quarto e ela se assustou e correu para vestir a blusa novamente. Nem me passava pela cabeça que aquela coroa fosse tão gostosa. Apesar de meu tesão, decidi que eu não ia tentar nada com ela, pois ela era minha funcionária, e eu morria de medo de tomar um processo por assédio sexual e perturbar uma vida tão boa. Agora, se a iniciativa partisse dela, eu não iria rejeitar.

Ela ficou surpresa com a minha presença. Eu expliquei que seria normal me encontrar em casa daquele momento em diante.

Ela falou mais sobre a sua vida. Disse que ela e seu companheiro vieram de relacionamentos anteriores, ambos eram viúvos e tinham filhos já adultos e independentes. Ele era bem mais velho que ela, aposentado há muitos anos e era muito doente. Ela preferia trabalhar como diarista porque precisava de mais liberdade para fazer sua agenda, pois tinha que ter tempo para acompanhar seu companheiro aos tratamentos de saúde.

Eu estranhava a falta de empolgação ao falar do 'companheiro'. Não chamava-o de 'marido' em nenhum momento.

Ela disse que ele quase não tinha vida social, vivia cuidando de passarinhos e do jardim. Alguns dias ficava calado alheio a tudo. Outros dias estava amargo. Um dos efeitos colaterais dos remédios que ele tomava era a perda da libido. Assim a vida sexual dela era nula.

- Há quanto tempo você não transa? - Perguntei.

Ela fez envergonhada um sinal de "dois" com os dedos.

- Dois meses!? - Fiquei apavorado. Eu não aguentaria nem duas semanas.

- Meses, não. Anos, dois anos. - Sueli esclareceu.

- E você sente falta, não? Perguntei.

- Muita. Há muito tempo atrás, quando eu ainda 'dava um caldo' eu tive a oportunidade de transar com um cara. Mas aí fiquei com peso na consciência de trair meu companheiro e desisti. Hoje eu penso diferente. É uma necessidade do corpo e eu talvez faria e não abandonaria meu companheiro por causa disso, mas agora, quem vai querer uma velha como eu?

- E você tem certeza que ninguém mesmo se interessa por você? - Perguntei lançando um olhar sugestivo para ela.

- Sim, vocês jovens só querem saber de garotas para curtir as baladas e os coroas da minha idade também para se sentirem mais viris. - ela respondeu, com uma cara de desânimo. Em seguida, procurou mudar de assunto, incomodada com os rumos daquela conversa.

As semanas foram passando e eu percebi algumas mudanças da parte dela. Quando a gente não se via, ela mandava mensagem no horário que ela terminava o serviço e ia embora. E nunca passava do meio dia. Agora, ela estava ficando muito mais tempo, inventando coisas para fazer. Eu adorava, porque enquanto eu trabalhava no computador, a gente ia conversando, um papo meio na brincadeira com troca de provocações entre ambos, que ela as vezes desconversava, quando a coisa ia ficando muito íntima.

Todo dia de manhã eu fazia ginástica na sala e ela parava qualquer tarefa e começava a varrer, discretamente me olhando. Ela começou a ter ciúmes das mulheres que eu levava pra casa. Ficava com raiva e pondo defeito em todas. Ela nem sempre as via, porque quando o dia começava a clarear, elas já não estavam lá. Apenas seus vestígios, como um brinco, uma peça íntima ou o cheiro de seu perfume. Certa vez ela pegou a casa toda revirada, sinal de que a noite foi quente, pegou a calcinha que ficou esquecida no sofá e suspirou 'ah, se eu fosse mais jovem'.

- O que você disse? - Perguntei.

Ela ficou vermelha e disse 'nada não' e foi limpar a cozinha.

Juntei os pontos e entendi que ali podia rolar algo muito especial entre nós e estava passando da hora de eu agir e seria em grande estilo.


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Comentários

Foto de perfil de Cavaleiro do Oeste (SP)

Caro Anjo Negro, que escrita impecável! O amigo escreve muito bem...

Achei interessante esse negócio de gostar de mulheres que fogem do "padrão"!

Falo por mim, que tive muitas nesse modelo, só por conta do fogo no olhar e o cheiro de fêmea!!!!

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Adorei o seu conto vc esta perdendo muito tempo já era para estar comendo ela a muito tempo manda umas fotos dela pelada para mim obrigado sua nota 10 mais três estrelas aguardo respostas ansioso pelas fotos e vídeos

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