Acordo virado para Camila, que ronrona vestindo apenas uma camiseta larga de algodão (a calcinha ainda jaz no chão, onde a joguei no começo da noite). Levanto um pouco a cabeça para ver o relógio a pilha que repousa sobre o criado mudo: 7h15min. É cedo e meu pau está duro, latejando de tesão.
Mas não é Camila que eu quero agora.
Me viro para o outro lado, onde Luana, minha outra esposa, também dorme, com a camisolinha de cetim roxa deixando descoberta a parte de baixo das nádegas. Diferente de Camila, ela colocou de novo a calcinha para dormir.
Chego mais perto de Luana e me encaixo nela, de conchinha, meu pau quase furando a cueca, e faço uns movimentos com o quadril pra dar bom dia à bundinha que tanto amo.
Ela dá um gemidinho baixo para mostrar que acordou e pressiona a bunda contra o meu pau. Ficamos uns minutos nesse jogo. Eu vou baixando minha cueca e em seguida enfio a mão por dentro da calcinha dela, começando a acariciar a buceta, que logo começa a ficar molhadinha. Afasto a calcinha e entro com meu pau naquela caverna morna e deliciosa, começando, com movimentos ritmados, mais um momento de prazer.
Agradeço aos deuses do amor e da sacanagem por estar na cama com minhas duas mulheres. É maravilhoso ser marido delas.
Hoje, vou começar a contar como nos tornamos um trisal.
Meu casamento com Camila não tinha muitos anos, mas não ia bem. Tínhamos a mesma idade (estamos hoje com 37), éramos ambos o primeiro parceiro um do outro, nossa relação estava sendo destruída por ranços e falta de diálogo. Até o sexo estava ruim e quase inexistente: chegavamos a ficar quase dois meses sem transar.
Foi aí que comecei a ficar mais próximo de uma das amigas dela, a Luana.
Luana era mais nova que a gente (hoje ela tem 32), e tinha vindo aqui para Santa Catarina poucos anos antes, junto com o seu então marido, Cléber. Eles são do Maranhão.
Sempre a achei muito atraente. Morena de pele lisa cor de jambo, o cabelo curto pintado de vermelho, os olhos um pouco puxados, coxas grossas, uma bunda maravilhosa.
Mas, claro, eu mantinha uma distância respeitosa - por motivos óbvios.
Começamos a nos aproximar quando o grupo de amigas da Camila planejou uma festa surpresa de aniversário para ela. E, como era Luana que fazia a frente da organização, começamos a nos falar diariamente por Whatsapp. E descobrimos muita afinidade, principalmente o senso de humor e os gostos parecidos.
A Luana até “pediu permissão” à Camila para falar comigo, meio que: “Mila, tu não te importa que a gente converse no Whats, né?” Ela respondeu que tava tudo bem.
Só que, obviamente, não tava tudo bem: eu comecei a me interessar pela Luana num plano muito além da atração física que ela sempre havia despertado em mim.
Na véspera de um Natal, o baque: Cléber e Luana se separaram. Ele a traiu com uma colega de trabalho, que acabou engravidando dele, e ela descobriu tudo. Ela passou a frequentar a nossa casa muito mais seguidamente. E eu comecei a reparar cada vez mais no cheiro que ela deixava quando passava, em como a melodia do sotaque maranhense dela me deixava louco, em como eu queria comê-la a qualquer custo.
Nossa proximidade no Whatsapp também aumentou. Ela começou a desabafar comigo sobre a situação com o Cléber e eu virei uma espécie de “wingman” dela, incentivando, quando saíamos com o grupo de amigos e amigas, que ela desse a volta por cima e ficasse com outros homens. Até a aconselhei em relação a alguns pretendentes que surgiram, ajudando-a a responder as mensagens deles. Ela ficou com alguns caras, mas não rolou nada sério.
A Camila, que não é burra, percebeu que, pela cumplicidade, eu parecia mais casado com Luana do que com ela, e um dia me perguntou:
- Cláudio, responde com sinceridade: você tá a fim da Luana?
Eu abri o jogo.
Tivemos uma conversa de horas, passando a limpo tudo que estava errado no nosso casamento, a perda da nossa intimidade, as coisas que deixávamos de dizer e iam se acumulando, a perda de sabor e cor da nossa vida sexual, e o modo como a Luana tinha reacendido em mim uma centelha.
Ela respondeu:
- Interessante você dizer isso.
E eu:
- Por quê?
- Porque ela também gosta de você.
E começou a chorar.
Eu a abracei e ela começou a soluçar. Ao mesmo tempo, um fogo queimava dentro do meu peito com a revelação de que Luana gostava de mim, enquanto por outro lado meu coração estava despedaçado pelo fato de que Camila estava chorando e com medo de ser largada.
Eu amava Camila e ainda amo. Não queria terminar meu casamento com ela, e foi isso que eu disse a ela naquele momento.
- Mas e a Luana? - ela perguntou.
- Eu também gosto da Luana.
- Só tesão?
- Não só. Eu acho que também gosto dela.
- É com ela que você quer ficar?
- De verdade? Eu quero ficar com a Luana, mas também quero ficar com você. Tem muita merda acontecendo no nosso casamento, mas quero que isso pare e a gente se acerte.
Fiquei uns dias sem falar com a Luana. Queria dar um tempo, reatar meu casamento, esquecer o que eu sentia por ela e ser feliz com a Camila.
Um dia, a campainha tocou e, antes de terminar de abrir a porta, eu já sabia, pelo perfume, que Luana estava lá. Linda. Usando uma blusinha preta de alcinhas decotada e colada ao corpo, destacando aquele colo, seios e ombros maravilhosos, e uma saia branca de bolinhas pretas bem soltinha, daquelas que ficam levantando em dias de vento.
- Oi, Cláudio, posso entrar? - ela disse.
- Claro! - respondi, e abri passagem.
Nesse momento, Camila saiu do nosso quarto, arrumada, com a bolsa no ombro. Ela cumprimentou Luana com três beijinhos e apertou forte as mãos dela.
Achei que as duas tivessem combinado de sair juntas, mas Camila virou-se para mim e disse:
- Eu volto à noite, tá?
Ela caminhou até mim, me deu um abraço apertado e sussurrou no meu ouvido:
- Aproveita.
Fiquei olhando para a minha esposa, de boca aberta, enquanto ela saía sozinha pela porta. Virei para Luana, que me olhava, meio constrangida, mordendo o lábio inferior e jogando a bolsa no sofá.
Meu pau quase furou a cueca.
[CONTINUA]