CAMINHOS DA VINGANÇA - A CARTA

Um conto erótico de Ferraz
Categoria: Gay
Contém 939 palavras
Data: 27/06/2020 20:02:22

O ano é 1940, sou filho único de um viúvo convicto, uma carga muito pesada quando se tem um família tradicional, ter o dever de seguir adiante com a linhagem, o sangue, o nome. Cresci em uma casa cheia, porém vazia, meu pai é o terceiro filho homem entre sete barrigas que minha avó teve, 4 homens e 3 mulheres, e desses somente 3 vivem, Tio Sebastião, o mais velho, com 18 anos sofreu a mais terrível das punições ao tirar a virgindade da filha do delegado da cidade, foi capado, como dizem os mais velhos, hoje em dia meu tio é um homem amargo e frio,Tia Esmeralda, ela nunca sequer namorou, dedica sua vida a família e a igreja, Tio César, raramente se ouve o som de sua voz, de certo sabemos que ele só obedece as ordens de meu vô, como se fosse um cão adestrado, é casado com Clara, uma mulher igualmente silenciosa, está grávida de 8 meses, não me lembro ao certo quando ela chegou em nossas vidas, mas desde sempre ela está presente em minhas lembranças, esse filho que espera é o primeiro que ela consegue segurar entre 4 gravidezes. Meus avós nunca foram um exemplo de amor, sempre limitando- se ao cumprimento de bênção após acordar e antes de dormir, sempre corrigindo qualquer erro, e prezando pela família tradicional, minha mãe faleceu em meu nascimento e desde então meu pai se mantém viúvo, ele tenta ser amoroso, eu noto, mas não é fácil transmitir o que nunca se aprendeu. Assim é meu lar, mas tudo passou a mudar em uma tarde qualquer de um dia ensolarado como tantos outros, quando um até então desconhecido, chegou em nossas vidas.

Todos os dias tenho minhas aulas matinais com minha tia Esmeralda, a única da casa além de meu pai que pôde frequentar um colégio, sempre no mesmo horário após o desjejum, não me é permitido sair da fazenda desacompanhado, apesar de meus quase 18 anos, então tudo que aprendi relacionado aos estudos foi me passado por ela, meu pai quase não tem tempo para mim, sempre que possível ganho um tapa nas costas e um "nossa, já está um rapagão", sei que ele se esforça para ser um bom pai, e me tenho por satisfeito. Aqui na fazenda todos tem sua função, tio Sebastião cuida das plantações , tio César dos animais, tia Esmeralda de mim e da organização da casa, meu pai lida com a parte administrativa, muitas vezes tendo que viajar e passar semanas fora, meu avô comanda os empregados da fazenda, sempre supervisionando tudo e todos, e minha avó cozinha, apesar de idosa não abre mão de fazer todas as refeições do dia, e assim a fazenda anda, sem tribulações.

Certo dia, um dia meio nublado, com nuvens irritadas como diria meu avô, o carteiro atravessou a porteira de nossa fazenda, um velho baixo com barba rala, magro como um graveto, veio pedalando em sua magricela rumo a varanda de nossa casa, ele vinha cambaleando de um lado ao outro sendo levado na direção do vento que soprava e levantava as folhas do chão, ele chegou a beira da varanda e gritou

- Siô Leonel, ó de casa, siô Leonel - apesar de eu estar em pé no alto da escadaria, ele fazia questão de me ignorar por completo, e eu retribui em qualidade e estilo

Meu avô saiu e veio andando no mais absoluto silêncio, sua altura formidável lhe resultou em uma coluna podre, como ele mesmo dizia, anda um pouco curvada para frente, se apoiando com uma bengala banhada em ouro, sempre elegante com sua camisa social branca e calça azul clara, nunca o vi com outra, seu armário é composto somente por essa combinação, raras as ocasiões que punha um terno de mesma cor da calça, e sempre com uma boina na cabeça, essa variava de preta para azul escuro. Ao receber a carta entrou para dentro sem trocar um único olhar comigo, eu me tornava invisível perante os olhos de todos, principalmente quando alguém de fora aparecia, minha presença era simplesmente ignorada.

A carta foi lida no quarto principal da casa, sem que eu pudesse ao menos ouvir ruídos do que se tratava, era sempre assim, qualquer notícia ou vestígio de novidade era antes discutido dentro do quarto entre meus avós e eles então decidiam se diriam ou não ao resto da casa. Meio dia o almoço é servido sem atrasos, assim como o café as 6:00, e o lanche as 9:00, após o almoço temos o lanche das 15:00 e o jantar sempre as18:00, às 20:00 todos deitados, e as 5:00 todos acordados. Aquele dia em questão, antes do almoço, quando todos ja estavam em seus devidos lugares sentados, calados e limpos, exigência essa de minha avó, um banho antes das refeições principais, meu avô levantou-se e falou em voz alta

- Amanhã, Lúcio chega, e trará com ele um comprador de gados - logo então voltou ao seu lugar e agradeceu pelo alimento do dia

Não seria a primeira vez que um comprador viria a fazenda, não dei importância. Tive curiosidade apenas em saber se meu pai havia feito alguma menção a meu respeito, mas contive qualquer pergunta, nunca dirijo a palavra a ninguém, apenas quando sou solicitado. Eu não trabalhava com serviços braçais, era impedido, minhas únicas responsabilidades eram com meus estudos, exigência de meu pai, nas raras vezes que conversava comigo dizia que eu teria um futuro direrente do que se colocou em seu caminho, mas no fim das contas eu até então só tinha uma vida solitária e fria, sem amigos.


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