Capítulo 3 - O suspeito número um
Antes de começar eu gostaria de agradecer os comentários de Sant e rtzornsk. Obrigado por me motivarem a continuar escrevendo.
Dito isto, vamos ao capítulo 3.
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— Terra para Lucas. Você ficou a aula toda olhando para esse celular. É um boy novo? — Raquel me pergunta.
Eu e Raquel somos amigos desde o primeiro dia de aula de design. Raquel tem 20 anos, é alta e tem um brilho que me fez gostar dela imediatamente.
— Quero distância dos boys por enquanto. Vamos lanchar, ainda não comi nada hoje desde o café da manhã — Eu falo, tentando desconversar.
Estávamos indo para a lanchonete quando encontramos Gabriel e Pedro. Gabriel é o namorado de Raquel e Pedro é o amigo embuste dele que eu tinha o prazer de conhecer desde o ensino médio. Estudávamos juntos e ele vivia fazendo bullying comigo.
Gabriel tinha um metro e setenta e oito centímetros, era moreno claro, não era musculoso, mas era definido já que, como ele mesmo dizia, ele era um rato de academia.
Odeio admitir isso, mas Pedro também era muito bonito. Ele é loiro e tem os olhos verdes. Ele não era gordo, mas também não era magro. Era um meio termo. Tinha quase um metro e noventa de altura. Ele era gigante e isso fazia eu ter um pouquinho medo dele no ensino médio. Apesar disso, ele nunca me bateu ou fez algo do tipo. Ele só me ofendia verbalmente. Ofendia não, ofende.
Pedro e Gabriel faziam engenharia civil no mesmo prédio que eu e Raquel fazíamos design.
— E aí, bichinha? — Ele dispara pra mim enquanto Gabriel beijava Raquel.
Eu me limito a revirar os olhos. Há muito tempo deixei de responder suas provocações.
— E aí, Pedro. Quando você vai admitir que essa implicância com o Lucas é um amor reprimido — Raquel fala rindo junto com Gabriel.
— Deus é mais. Eu gosto é de buceta — Ele fala, rindo e fazendo o sinal da cruz.
— Eu que digo. Prefiro virar freira do que transar com você — Eu falo e todos riem.
Paro para pensar um instante: será se Pedro era o cara do aplicativo? Eu já li bastante sobre gays enrustidos que atacam outros gays por pura frustração consigo mesmo. Será que este era o caso?
Não, não pode ser. Era muito improvável que fosse Pedro.
Enquanto como meu lanche não paro de teorizar quem seria HanSolo. A curiosidade está me matando e eu preciso descobrir logo quem é esse cara.
— Você está muito pensativo hoje - Raquel nota — Aconteceu alguma coisa?
Eu balanço a cabeça, em sinal de negação.
— Não, ele só tá pensando em como quer mamar meu pau — Pedro fala e eu simulo um vômito.
De repente me vem na cabeça um fato do passado. Um fato que reforça a teoria de que Pedro pode ser o carinha do aplicativo...
14 de Outubro de 2015
Eu e o Carl estávamos namorando há poucos meses e o fogo da adolescência nos consumia. Transávamos em quase todos os lugares. Já tínhamos transado na casa dele, na minha, no banheiro da escola, no carro do pai dele...
Não me surpreendi quando Carl me agarrou por trás no vestiário da escola. Senti a ereção dele na minha bunda e fiquei excitado também.
— Carl, aqui não. É perigoso demais. Alguém pode chegar — Eu falo já gemendo porque ele está beijando meu pescoço e acariciando meu pau por cima da sunga.
— Não vai chegar ninguém. Amanhã não vai ter aula e uma galera resolveu não vir hoje. Além disso, o outro horário está começando agora. O que me diz? Vamos cabular só essa aula pra eu te comer gostoso? Por essa bundinha eu cabularia todas as aulas do ano — Ele fala, dando um tapa na minha bunda. Gemo involuntariamente.
Não perco mais tempo e tiro seu pau da cueca. Percebo que já estava toda babada. Ele estava bem excitado. Comecei a lamber bem devagar a cabeça do seu pau, provando daquele líquido que já saia. Chupo por mais alguns segundos e ele me vira, apertando meu corpo contra um dos armários.
Ele se agaixa em frente as minhas nádegas e as abre, deixando meu cuzinho exposto.
Começo a gemer quando sinto sua língua foder meu cuzinho. Fechei os olhos. Aquilo tava muito bom. Ele sabia muito bem fazer um cunete. Abro meus olhos e vejo ele de longe vendo tudo. Pedro. E o pior é que ele não está somente olhando. Percebo que o safado está com a mão dentro da calça. Isso mesmo, o safado tava se punhetando olhando eu e o Carl nos agarrando.
Não sei dizer o porquê, mas aqui foi um combustível pro meu tesão. Na verdade até sei, cara que me chamava de "bixinha", que vivia com piadinhas homofóbicas estava batendo uma punheta olhando dois homens transando. Achei irônico e só não ri porque o tesão impedia isso.
— Me fode, vai. Eu preciso sentir você dentro de mim — falei, entre gemidos, para Carl.
Não precisei pedir duas vezes. Ele se posicionou atrás de mim e foi metendo lentamente aquele cacete na minha bunda. Gemi quando seu pau entrou todo. Carl tampou minha boca porque meus gemidos estavam muitos altos e começou a bombar aquele cacete no meu cu.
Olho novamente para Pedro e percebi que agora ele abaixou as calças até na metade da coxa e continuava se masturbando. Agora dava pra ver seu pau em meio ao movimento da sua mão. Era bem maior do que eu imaginava, se bem que eu nunca tinha parado para pensar no tamanho do pau dele, mas me choquei de qualquer forma.
— Deixa eu cavalgar no seu pau, vai — Eu quase imploro para Carl. Ele se deita em um daqueles bancos longos. Coloco as minhas duas mãos em seu peito e começo a sentar se seu pau, fazendo ele dar um gemido abafado. Mordo os lábios e começo a cavalgar mais rápido. Ele avisa que está perto de gozar e eu continuo movendo meus quadris para cima e para baixo até sentir sua porra dentro de mim.
Começo a bater uma punheta ainda com seu pau dentro do meu cu e gozo após alguns segundos. Olho para o lado e percebo que Pedro não está mais onde estava.
Deito minha cabeça no peito de Carl. Ainda estamos ofegante. Queria poder ficar assim o resto da tarde. Mas era muito perigoso, afinal estávamos no vestiário da escola.
Nos limpamos e saímos de lá. Eu inventei uma desculpa para Carl e falei que ia em alguns minutos pra sala. Passei pelo lugar onde Pedro estava. Nenhum sinal dele mas um líquido branco e denso no chão denunciavam que ele estava realmente ali se divertindo.
Dou um sorriso de satisfação.
O cara mais homofóbico da minha turma acabou de gozar assistindo meu namorado me foder.
9 de agosto de 2017
Acordo com uma tremenda dor de cabeça e percebo que tenho que banhar e tomar o café da manhã em tempo recorde para não chegar atrasado no trabalho.
Estava terminando de engolir uma torrada quando percebo que alguém está batendo na porta. Só poderia ser meu irmão batendo uma hora dessas. Estou só de cueca e vou abrir a porta do jeito que eu estava.
Péssima ideia. Não era meu irmão que estava batendo. Era Fábio.
— Achava que era meu irmão. Desculpa. Mas, espera aí, como você sabe me endereço?
— Eu vi no registro dos funcionários.
"Droga! Tinha esquecido que ainda tinha esse maldito registro", eu penso com raiva.
— Você mora no caminho para a cafeteria então eu resolvi dar uma carona pra você...
"Que prestativo", eu penso revirando os olhos.
— Vou só me vestir e já volto — eu falo mas ele entra, fecha a porta e me agarra, conduzindo nossos corpos para o sofá.
Ele me beijava vorazmente e suas mãos já estavam posicionadas na minha cueca, tateando meu cu. Ele enfiou lentamente um dedo e eu gemi, fazendo-o mostrar um sorriso safado de satisfação. Seguro seu pau(que já está duro como pedra) por cima da calça.
"Eu tenho que me controlar. Ele é meu chefe", eu penso mas é meio difícil se controlar com um cara que está beijando sutilmente seu pescoço enquanto enfia um dedo em mim.
Escuto outra pessoa bater na porta.
Fodeu, agora é meu irmão! Ele sempre se esquecia das chaves dele.
Eu não gostava de trazer os homens com quem eu ficava em casa por dois motivos:
1° - Não achava conveniente trazer alguém pra minha casa quando eu não queria me apegar. Não dizia nem meu nome verdadeiro, imagina meu endereço.
2° - Meu irmão era um saco. Uma vez levei um carinha pra transar comigo no AP e quando o meu irmão chegou foi logo querendo criar intimidade pra dar uma de cupido logo em seguida. Ele vivia insistindo pra que eu sosegasse e escolhesse uma pessoa só pra ficar.
Respiro fundo, verifico que a ereção foi embora e abro a porta.
Infelizmente não é meu irmão. Dou um passo para trás e tento me equilibrar para não cair.
— Não vai me convidar pra entrar? — Carl fala.
Puta que pariu, estou de frente pro embuste que me traiu no dia do aniversário do nosso namoro.
Continua...